Fanfics de Penny Dreadful com o gênero Musical (Songfic)

Na tão esperada noite do Baile de formatura da Riverdale High os segredos sombrios da cidade arrastam Jughead Jones para uma noite nefasta. A brutal morte de seu pai e um assassinato a sangue frio acabam despertando a fera que nele habita. Assim como sua namorada Betty Cooper e alguns de seus amigos, ele carrega um segredo que atravessa as gerações das tradicionais famílias fundadoras de Riverdale. Depois de oito anos fugindo do que aconteceu naquela fatídica noite e lutando contra quem ele é, Jughead está de volta com sede de vingança e pronto para caçar a qualquer custo um inimigo mortal que esta aterrorizando e tirando a paz da não tão pacata e inocente cidade. Obstinado a dete-lo, ele vai ter que encarar de frente o seu legado confrontando poderosas forças sobrenaturais e perigosas criaturas. Além de ter que lidar com algumas questões mal resolvidas e arriscadas do seu romance proibido com Betty.

— Annie... – alguém sussurra entre a fresta na porta de meu quarto – Petit, petit.. Annie... – não era um sonho, ela estava me chamando. A porta se abriu um pouco mais. Foi como se a escuridão tomasse conta do quarto. Escondi-me sob as cobertas e ouvi alguns passos, foram poucos até cessar em instantes.
— Q-Quem...? – fora a única palavra que saíra forçadamente de minhas cordas vocais e tremera ao chegar em lábios. Meu coração estava tão acelerado que talvez pudesse se ouvir do corredor.
Estava mais frio que minutos atrás, mesmo com aquela terrível tempestade de raios. Quando pensei em desistir e ignorar, para o meu desespero, um peso é exercido sobre a cama, bem ao meu lado. Por reflexo, minhas pequenas mão foram até a boca, me impedindo de gritar - não que houvesse chances de sair algum som por ali. Instintivamente, percebi que algo vinha em minha direção. Me encolhi e apertei os olhos...
— Annie! – meu cobertor é puxado para longe e enfim consegui abrir os olhos, não apenas com o espanto, mas por notar à quem pertencia aquela voz.
— Ciel...?
— Annie, vamos jogar um jogo? – não entendo. O que é aquele sorriso em seus lábios? Nunca vi igual. Me assusta, dá arrepios profundos na espinha..

"Ciel, é mesmo você...?"