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História But it's as they say, hatred leads to love - A raridade de uma ômega


Escrita por: MinMidnight

Notas do Autor


Só tô fazendo hoje por causa da Chiye
Te amo Chiye ♥
"MAS ESSE CAP TÁ CONFUSO"
Descurpe :'v
Eu percebi que eu to focando demais nos protagonistas então resolvi fugir um pouco. E também eu tenho andado sem inspiração então tá um cu escrever os rascunho
Ainda to preparando o próximo capitulo que aliás se não me engano vai ter lemon TomTord
Mas ainda não me decidi :v
Ultimamente eu tenho escrito só na minha visão então meh
Essa primeira parte da Nicole aconteceu UM DIA ANTES dela ir lá e maltratar de Paul e Paty, vocês vão entender melhor lendo :'v

Capítulo 11 - A raridade de uma ômega


Fanfic / Fanfiction But it's as they say, hatred leads to love - A raridade de uma ômega

— ARG QUE TÉDIO! Daqui a pouco chega meu cio...— A garota reclamava sentada na beirada da piscina,— que além de ser térmica ficava dentro da enorme mansão — balançando as pernas dentro da água.

— Nem me fale, essa época é bastante dolorosa...— A bela garota falava calmamente surgindo no corredor, ela era baixa, mas nem tanto, seus olhos se mantinham fechados a todo momento, uma pele clara quase branca, cabelos negros em um tom azulado e curtos, com rosas brancas como enfeite, usava uma roupa oriental e continha um sorriso fraco no rosto.

— Ume! Você veio nadar comigo dessa vez?!— Dizia a garota virando e olhando a outra com um tom animado na voz, afinal ela era sua melhor amiga e nunca haviam passado um tempo de diversão juntas.

— Na verdade não, vim aqui as ordens do mestre, ele me mandou para "satisfazer seus desejos".— Ela dizia sentando-se em uma cadeira alheia que ali havia, ajeitando suas vestes.

— Ugh, meu pai ainda lhe trata assim?

— Sempre foi assim e sempre será, sabe que aos olhos de teu pai sou uma mera ômega.— Ela finalizou suspirando, as palavras saíam tão facilmente que ela nem se importava mais, até mesmo ela se rebaixava sem perceber.

— Para com isso Ume! Você não é um objeto! E muito menos uma escrava! Sabe que ele não tem jeito, mas pra mim você é única entendeu?— Ela aumentou o tom de voz um pouco irritada pelo fato da amiga se sentir assim, se levantou da beirada da piscina e andou em direção a ômega estendendo a mão a mesma.— Por que não vem nadar um pouco comigo?

— Você sabe que não sei nadar.— Ela murmurou se levantando ficando de frente a outra que riu da ação da ômega. 

— Tá tudo bem! Eu te ajudo! E se não der certo, você fica no raso!

— Não sou uma criança Nicole, sou só... Cega.

Sim, a bela ômega era cega. Mas ela nem sempre foi assim, triste e deprimida, ela era alegre e sonhadora, seus olhos castanhos enxergavam tudo com bastante clareza, mas agora foram substituídos pelos odiados olhos cinzas sem vida. Esse foi o "defeito" na qual ela teve depois de ter sido transformada, mas mesmo sendo uma ômega, ela não é capaz de engravidar, ela era como é, uma garota estéril. É claro que o pai de Nicole não perderia tal chance, era raro isso acontecer, ainda mais com uma 'fêmea' por isso ele a designou como uma 'substituta' de Tord, manteve suas informações em sigilo para não correr riscos dela ser procurada por outros cientistas e coisas parecidas. Nicole odiava os atos de seu pai sobre ela, afinal ela era sua única amiga, mas ainda sim era obrigada feri-lá em todo ato sexual que tenha com ela.  

— Além de que seria contra as ordens  de seu pai, e francamente, eu não quero ser castig-

— PARE DE FALAR ASSIM!— Ela gritou usando sua voz alfa, fazendo a ômega obedecer na hora, seu corpo estremeceu por completo, ela colocou as mãos sobre as orelhas a fim de amenizar a dor, mas em vão, isso doía muito, a dor era agonizante, mas Nicole não conseguia controlar, as vezes saia sem permissão e acabava por machucar a ômega.— OH NÃO! D-DESCULPA! Eu fiz de novo não foi? Me perdoe Ume!

— Não t-tem problema,  e-eu já d-devia estar acostumada.— Ela falou com a voz baixa tentando esquecer a dor que sumia ao poucos, logo suspirando e caindo a cabeça pro lado com uma expressão entristecida.— Não devo lhe incomodar mais, senhorita...— Ela deu uma pausa recompondo sua postura de 'serva' e virando de costas a alfa que ficou confusa.— É melhor eu ir, antes que o Mestre Nicolau estranhe a minha demora mais uma vez.

— Ah, mas hoje não!— Ela abraçou a ômega por trás a erguendo do chão, logo a pegando no estilo noiva, sorrindo brincalhona a carregando em direção a piscina. 

— N-NICOLE! E-Eu não posso! Sabes disso! Não me faça fazer uma greve!— Ela dizia rapidamente a fim de fazer a alfa parar mas nada adiantava.— Eu to falando sério! 

— Hoje você vai se divertir! E não há escapatória!— A garota retirou o enorme sorriso do rosto e devolveu outro menor, abaixando a voz e olhando para Ume que corou ao senti-lá olhar para si.— E não vou deixar o papai ao menos tocar em você, okay?

— Não há motivos pra você me tratar assim! Por que está fazendo isso!?— Ela dizia questionando o comportamento amável que a alfa só dava a ela a permissão de ver esse seu lado.

— Porque você é...— Ela parou de falar, semi-cerrando os olhos aproximando o rosto ao da ômega que corava ainda mais ao senti-la mais perto.— Minha melhor amiga!

— Uhm... Era de se esperar...— A ômega falou derrotada, Nicole nunca a veria como uma amante e isso acabava com Ume, pois tinha sentimentos pela outra desde que eram pequenas. 

— Agora anda! Tira esse seu vestido!— Ela dizia bastante animada.

— É um yukata! E eu não tenho roupa para nadar! 

— Sua chata...— Ela colocou a garota no chão devagar fazendo bico e uma cara emburrada, resmungando algo em um timbre triste, o que foi o suficiente para dar uma faca no coração da ômega. 

— Tá bom... Se prometer não olhar...— Ela falava suspirando em derrota mais uma vez fazendo um sinal para a outra se afastar.

— Sério?! Prometo!— Ela sorriu alegremente  indo para a piscina, entrando na mesma e indo para a outra parte, ficando de costas para a outra se despir.

Nicole é bastante confusa se você for parar pra pensar e tentar entende-la, a garota foi criada apenas pelo seu pai desde de cedo e como ele é um assassino dono da máfia toda, ela acabou seguindo cada passo, pisando onde ele pisava, ela e Ume se conheceram quando a alfa foi a uma viagem ao Japão com seu pai, ele foi com um propósito de matar os 'senhores do templo' nos quais eram pais de Ume, e é claro que teria que acabar com a vida de Ume e sua irmã mais velha. Mas Nicole era tão amigada com ela que seu pai permitiu que a princesa continuasse viva. Há pouco tempo com seus 14 anos Nicole já havia cometido muitos assassinatos e sempre quando voltava ferida para casa era recebida de braços abertos pela Ume que aceitou esse lado da amiga, pois não sabia mais distinguir o que era errado e o certo no atual mundo em que vivia. Nicole sempre quis ser forte e destruidora, por isso aceitou servir de experimento e é claro que implorou para Ume participar também. A garota é uma assassina e mesmo assim tem aquele lado carinhoso, amável e inocente, na qual ela só permitia Ume e Tord verem. Ela sabe que o que sente pelo Tord não é amor, está longe disso, ela só quer proteger o pequeno de tudo, uma obsessão inexplicável, mas o que sente pela Ume é diferente, ah sim, ela sabe que ama a ômega mas tenta não demonstrar nada, tinha medo. Mas voltando ao momento....

— Pronto...— Ela informou a outra, somente com suas peças íntimas, que não passavam de uma 'boxer feminina' e um topper.

— Já posso me virar, certo?

— Não! Só quando eu permitir!

— Pff... Ume, seu corpo é lindo! Não deveria ter vergonha dele!— Ela falava rindo um pouco de como a outra agia em sua presença,  já havia visto aquele corpo várias vezes, mas parece que a timidez da outra simplesmente insistia em não sumir.

— Ata, conta outra.— Ela dizia aproximando-se da beirada, agachando e tateando o chão a procura da escada.

"Não é tão belo quanto à opinião que  você tinha do corpo do pequenino." Pensou a ômega logo achando a escada, tendo cuidado ao desce-lá aproveitando a água quente que chocava com sua pele até entrar por inteiro na piscina. 

Elas ficaram lá um bom tempo conversando sobre coisas aleatórias, aproveitando o tempo que passavam juntas como amigas.

Ou talvez mais que isso?

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Um dia depois, mais tarde naquele hotel. (Autora: Essa parte ocorre depois do fim do Flashback do capítulo anterior)

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Tom estava arrumando sua mala, procurando o seu celular que aliás desapareceu em meio aquele tanto de roupa, ele havia saído mais cedo para comprar algumas coisas mas não ficou na cidade por muito tempo, como já estava de noite as mulheres ficaram dando em cima dele,"pareciam mais prostitutas bêbadas implorando por sexo" como ele pensou aquela hora, elas passaram o número delas e como ela disseram, deram alguns 'brindes' nos quais Tom tinha certeza que não deixaria naquele quarto, vai que uma mulher da faxina via lá e pensava coisa errada?. Quando finalmente havia achado seu celular e desbloqueado a tela do mesmo se deparou 7 ligações e 43 mensagens, todas de Edward Gould, riu em pensar do desespero do outro mas resolveu ligar para ele de novo, sendo atendido na hora.

Ligação on

Edd: ALÔ?TOM! VOCÊ TÁ BEM NÃO É?PORQUE NÃO ME ATENDEU TEU ARROMBADO! FIQUEI MUITO PREOUCUPADO!

Tom: Edd você me deixou aqui somente a 1 hora...Meu celular tava no silencioso, desculpa ai.

Edd: Que alívio...- Ele suspirou logo dando pra ouvir Matt falando algo no fundo da ligação.- Matt tá falando pra eu ir dormir e deixar você em paz...Mas tá tudo bem aí ne?

Tom: Sim tá ótimo, tirando o fato das mulheres de sempre....

Edd: Nunca é uma surpresa, haha...Tá Matt eu já to indo! Vou indo, boa noite!

Ligação off

Tom despediu-se de Edd logo desligando o celular e o colocando dentro da mala novanente, pegando uma sacola com algumas comidas e bebidas e saindo de seu quarto andando em passos rápidos em diret ao elevador, ele não iria se transformar ali, não iria destruir nada dessa vez, ainda mais aqui onde todos o trataram bem e com tantas pessoas inocentes, ele saiu do elevador avisando a recepcionista que daria uma volta muito demorada, estava perto

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Muito perto...

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Doce!!!

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★(Autora:Essa parte ocorreu minutos antes da ligação de Edd.)

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Tord: Acho melhor eu dar uma checada em meus soldados, talvez estejam precisando de minha ajuda? - Ele pensou alto, estava bastante preocupado, do jeito que escutou Paul dizer, eles estavam bastante feridos.

Matt: Deixa isso pra amanhã! Já está tarde não? Você precisa de descanso, eles estão bem...-Insistiu Matt tentando passar pensamentos positivos pra o menor que devolveu um sorriso.

Tord: Se você acha...Na real eu to com fome.- Dizia pela não sei que vez, Matt se perguntava de onde vinha tanta fome assim e quantas vezes Tord já tinha dito somente hoje.

Matt: Que fome que nada, você comeu brigadeiro a poucos minutos! Vai dormir vai! - Ele dizia brincalhão, indo ao quarto para finalmente dormir,vendo Edd conversando no telefone, o chamando para dormir junto a ele,já estava muito tarde e se ele fosse dormir tarde demais iria acordar mal humorado amanhã.

Tord riu das palavras do amigo e foi em direção ao quarto arruma-lo para dormir encontrando uma carta bem fofinha sobre o seu lado da cama.Ela era vermelha e tinha um clipe em forma de coração de cor branco, Tord a pegou olhando receoso abrindo em seguida, dando de cara com um lindo poema feito por Tom, ele sorriu bobamente pra aquela carta lendo cada palavra devagar.

"De onde é que vem esses olhos tão tristes?

 Vem da campina onde o sol se deita. 

Do regalo de terra que teu dorso ajeita. 

E dorme serena, no sereno e sonha. 

De onde é que salta essa voz tão risonha? 

Da chuva que teima, mas o céu rejeita. 

Do mato, do medo, da perda tristonha. 

Mas, que o sol resgata, arde e deleita.

 Há uma estrada de pedra que passa na fazenda. 

É teu destino, é tua senda. Onde nascem tuas canções. 

As tempestades do tempo que marcam tua história

 Fogo que queima na memória 

E acende os corações. 

Sim, dos teus pés na terra nascem flores. 

A tua voz macia aplaca as dores

 E espalha cores vivas pelo ar. 

Sim, dos teus olhos saem cachoeiras. 

Sete lagoas, mel e brincadeiras. 

Espumas, ondas, águas do teu mar.

- Então, lá vai, eu nunca havia te dito isso mas, desde de sempre eu te amava, mas não tive coragem de falar, você resolveu ir embora do nada e por isso eu comecei a te odiar mas eu realmente te amava então o ódio era a toa, tentei fazer algo romântico mas saiu isso mesmo, espero que tenha gostado.

Só queria te dizer....

Que eu te amo, e nunca vou te esquecer, é uma promessa. 

- Thomas Ridgewell."

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Tord: Eu também te amo seu abacaxi idiota! 


Notas Finais


Só saiu agora porque fui fazer bolo com minha mãe ♥
*Ume: Significado para 'Flores de Ameixeira' ou 'Belo pé de ameixeira'.
EU FALEI PRA MIM MESMA QUE SE EU FOSSE POSTAR SOMENTE O QUE TAVA NO RASCUNHO SAIRIA MUITO CURTO
DAI EU INVENTO AUMENTAR UMAS BAGAÇAS E SAI ESSA MARAVILHA
ALGUEM ME ABRAÇA!


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