Tord on
ㅡ Tom... Onde estamos indo? ㅡ Falei meio cansado, havíamos caminhado bastante, não que não seja acostumado, mas era estranho até, o fato de minhas pernas doerem um pouco.
ㅡ Estamos quase lá meu baixinho. É uma surpresa, por isso seja paciente...ㅡ Ele me deu um beijo suave em minha testa e eu sorri meigamente pra ele que retribuía o sorriso logo puxando um pouco minha mão nos guiando para a tal surpresa. Andamos por mais um tempo, percebi logo após que estávamos em meio ao nada, estranhei logo soltando a mão de Tom que continuou andando como se não percebesse que estávamos no meio ao mais puro branco.
ㅡ Tom, sério, onde estamos indo? ㅡ Ele parou e ainda sim ficou de costas para mim, logo senti algo pegando em meu braço por trás quando me virei e olhei era um... BRAÇO?! ㅡ Mas o quê?! ㅡ Ele me puxava para trás e depois vários outros surgiam fazendo o mesmo que o primeiro, eles me lembravam claramente as pessoas que matei antes.ㅡ T-Thomas! Me ajude!
ㅡ ... ㅡ Ele ficou calado e assim, se virou me vendo naquela situação ele se aproximou de mim erguendo suas mãos ao meu rosto, eu pensei que ele iria me puxar contra ele.
Mas estava enganado.
Ele me empurrou contra os milhares de braços e, com aquelas grandes mãos frias segurou em meu pescoço o apertando, meus olhos marejaram estava bem na cara que ele estava me enforcando, mas... Eu não consigo acreditar? Por quê? Ele me perdoou certo? Thomas, esse não é você, eu estou sonhando só estou sonhando!
ㅡ T-Tom... P-par... P-para! ㅡ O ar estava me fazendo falta, minha respiração estava acelerada e parando aos poucos, meu coração batia fraco, meus pensamentos estavam totalmente confusos e ficando brancos e por final minha visão estava ficando embaçada, distorcida, escurecendo aos poucos.ㅡ Thomas...ㅡ Agarrei seu braço na esperança de afastá-lo, mas em vão, a diferença de força era muito grande além de quê estava ficando fraco, e a cada vez que tentava se livrar de suas mãos do meu pescoço ele apertava cada vez mais me fazendo gemer de dor.
Eu estava morrendo, não conseguia respirar, minha visão havia se escurecido, mas única coisa que pude ver, era Thomas, se afastando de mim lentamente com um rosto psicótico e macabro, sem sorriso, sem sentimentos, somente a frieza, logo depois, eu apaguei, morto e largado naquele chão frio, totalmente sem vida.
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