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História ◆ Um Amor Psicopata || YoonMin ◆ - XVI: Who are you?


Escrita por: bdzin

Notas do Autor


Capítulo: Quem é você?

Capítulo 16 - XVI: Who are you?


Fanfic / Fanfiction ◆ Um Amor Psicopata || YoonMin ◆ - XVI: Who are you?

< 5 Dias Depois... >

 

• Min Yoongi | Visão •

   Cá estou eu novamente, dirigindo angustiadamente à caminho do hospital. De cinco dias, não houve um mísero dia em que Jimin manisfestou qualquer tipo de sinal que comprove sua vivência. Minhas esperanças esgotavam-se com o tempo corrido, ver meu pequenino naquele estava era lamentável, doía como um tiro em meu peito. 

   Depois de um tempo, emfim chego ao hospital. Na recepção, Boo, a recepcionista, me libera de imediato. Disparei ao quarto 206, onde Jimin estava internado. Abrindo a porta, o coração vacila uma batida. Vê-lo neste estado é realmente desolador. Os aparelhos ligados a si funcionavam falhadamente, coisa que estava a preocupar os médicos e a me atormentar; sua pele mantinha o tom pálido e esbranquiçado, como, literalmente, um defunto. O maior de meus medos era ver Jimin desfalecer em minha frente e não poder fazer absolutamente nada. Seus batimentos estão fracos, já são quase imperceptíveis.

   Com os olhos marejados e a visão turva, marcho ao lado da maca, puxando a poltrona que o quarto possuía para um tanto mais perto, ficando bem mais próximo de Jimin. Sua expressão era igualada com a de uma criança, uma criança adormecida e sonolenta. Passo minha mão em seu rosto com leveza, como se ele pudesse sentir meus toques. 

Quinze minutos contados a partir de... agora.

– Oi meu amor, sou eu de novo - rio nasalado com um tom de tristeza – Seu pálido não deixa de te visitar um dia sequer, ele realmente sente saudades de você. Uma coisa que eu queria saber, por que fez aquilo? Por que se jogou em uma avenida, Jimin? Por que? - minha voz saía falha pelas lágrimas que já escorriam involuntariamente – Aish... eu só... queria dizer tudo que aconteceu à cinco dias atrás, você merece uma satisfação. Bem, eu ia te pedir em namoro, bebê, eu queria fazer algo especial pra você, porque você merece. Mas, eu não sabia o jeito certo de fazer isso então, chamei o Hyung para me ajudar, e ele deu a ideia de treinarmos pois eu estava realmente nervoso pra pedir sua mão. E na hora que eu estava treinando com ele, você chegou e entendeu tudo ao contrário, daí, o resto você já deve saber... - suspiro com força, liberando um pouco da dor que rodeava meu coração – Você não sabe o quanto eu sinto sua falta, não só eu mas, todos nós - pego em sua mão e acaricio-a – Olha anjo... eu peguei seu livro de poemas favorito, porque sei lá... você gosta e eu quero fazer tudo pra você se sentir bem, por mais que não possa me ouvir. Quero compensar oque eu fiz contigo, meu amor - beijo sua testa, pegando o tal do livro.

 

Saenghwal-eun dangsin-ege kkoch-ui kkochdabal-euljuneun gyeong-u
(Se a vida lhe der um buquê de flores)


Eodi nae salang-inga?
(Onde está o meu amor?)
Jasin-eul sumgiji masibsio
(Não se esconda)
Naneun geudeul-ui ag-eul wonhaji anhneun dangsin-eun jal algo
(Eu sei que você não quer seu mal)
Naneun dangsin-eul wihae geuleohge museoungeoya?
(Estou tão assustador para você?)
Nae ma-eum sog-eseo, danji dangsin-i
(Na minha mente, só você)
Nae ma-eum-eun dangsin-eul wihae mandeul-eojyeossda
(Meu coração foi feito pra você)
Geunyang dangsin-eul wihae
(Só pra você)
Naneun dangsin-eul salanghago ij-ji maseyo
(Eu te amo e não se esqueça)
Naneun hangsang neoui geos, geuligo dangsin-eun hangsang-iss-eul geos-ibnida nae
(Eu serei sempre seu, e você sempre será meu)

 

– Senhor Min, seu tempo já acabou - ouço uma voz feminina atrás de mim, dando-me uma triste notícia.

– Tudo bem... - me levanto contragosto. Em frente a Jimin, beijo sua bochecha e sussurro em seu ouvido – Eu te amo...

   Assim, me encaminhando para fora do quarto, e logo, para fora do hospital. Meus dias vem passado-se assim, dia pós dia na esperança de um milagre. A cada dia, uma gota de arrependimento. Não quanto tempo vou aguentar...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

– Taehyung, cheguei... - aviso minimamente, não dando a mínima se ele pôde ouvir.

   Não passam-se segundos, o garoto já estava a descer as escadas até a sala, vendo-me neste estado, com o rosto avermelhado e inchado de tanto chorar. Virara rotina nos últimos dias, é algo costumeiro para meu ser.

– Hyung! - corre até mim – E aí, como ele está? Como você está?

– Ele está na mesma - respiro cansado, me jogando no sofá – E eu estou... mal, muito mal - afirmei deixando algumas lágrimas insignificantes rolares por minhas bochechas.

– Ah, Yoongi... - senta-se ao meu lado e abraça-me fortemente, permitindo que eu desabasse em seu ombro.

– E-Eu nã-não queria... eu ju-ju-juro.

– Shh, calma Hyung, eu estou aqui - sinto seus lábios tocarem meus cabelos bagunçados rebeldemente.

   Ele me pôs deitado em seu colo, me aconchegando por completo. O cafuné feito por meu irmão era confortável e confortante. Ele não deixava-me pensar em Jimin um minuto sequer, por isso, não apoiava a ideia d'eu ir vê-lo todo santo dia. Era sempre a mesma coisa. Em meios de seus carinhos, dou espaço para o sono chegar e um tempinho após, adormeço.

 

[º º º]

   Acordei em um lugar um tanto quanto escuro. Eu não conseguia ver absolutamente nada que estava a minha frente. Minhas mãos tocavam aleatórios objetos ao meu redor, até que, algo me pega a atenção. Uma pequenina luz havia ali, em uma pequenina porta que dava em um pequenino lugar. Bom, não necessariamente pequeno. Na salinha, um ser ali de pé, era uma garota. Cabelos longos e loiros, olhos azuis-piscina, pele pálida e pouca altura; vestia um vestido azul brilhoso, realmente lindo [1]. Talvez, a mais linda que já vi em toda a minha vida – em exceção a meu querido Park Jimin, diga-se vagamente –.

– Oh, oi Yoongi! - acena fofa. Estranhei.

– Érr... oi. Quem é você?

– Sou sua espécie de consciência - explica regularmente. Ainda sim, estou extremamente confuso – Sim, pode parecer estranho mas sim, sua consciência é uma garota - gargalhou.

– Hã... tá. Então, dona 'consciência', como posso te chamar?

– Ah sim, pode me chamar de Nari - sorriu abertamente, estendendo a mão em minha direção – Vem, deixa eu te ajudar a levantar.

   Pus peso sobre sua mão, me erguendo. Nari tinha traços delicados e angelicais, aparentava ser um anjo. Mas... ela não é minha consciência?

– Nari, me diz uma coisinha básica: por que você está com um vestido de princesa? - indaguei rapidamente.

– Mas não é um vestido de princesa, Min.

– Você parece uma princesa com ele - elogio-a despercebidamente. Quando notei, Nari estava totalmente avermelhada – Aliás, você fica muito fofa corada - pisco discreto.

Revira os olhos vagarosamente com meu comentário – Enfim, você sabe por que está aqui? - neguei com a cabeça atencioso – Bom, sua preocupação com Jimin está me preocupando demais, então, eu queria conversar com você sobre.

– Tá bem mas... oque você sabe sobre isso?

– Mais até do que você pensa - estalou os dedos, materializando um sofá à nossa frente e sentando-se, batendo a mão ao seu lado para que eu me sentasse também – Além de sua consciência, sou seu anjo da guarda. Meu trabalho você já sabe, é te proteger, mas, porém, entretanto, todavia nesse caso em específico, eu quero te dar algumas notícias. Mas, não vou te dar todas de uma vez e nem as darei de maneira direta, quero que descubra os enigmas que lhe darei com o tempo.

– Enigmas?! Como assim Nari!? - questionei exasperado.

– Você já está sabendo demais - riu soprado – Até mais, Yoongi - e assim, some do nado.

– Oque!? Nari!

Yoongi Saeng... Yoon, acorda....

[º º º]

 

   Com dificuldade, abro meus olhos, sendo surpreendido pela alta claridade que havia ali. Minhas córneas ardiam pelos raios de sol fortes que adentravam a enorme vidraça da sala de Taehyung, que por sinal, encontrava-se Jinyoung em frente a meu ser com o telemóvel em mãos.

– Kyu? - chamo roucamente sonolento.

– Oh Saeng, já acordou? Dormiu tão pouco... - desliza seus dois primeiros dedos em minha face com carinho e cuidado – Taehyung teve que sair com Mark e pediu para que eu cuidasse de você. Como está? Se sente melhor?

– Sim Hyung, obrigado por se preocupar - sorrio ladino, enquanto me sento ao seu lado.

|07:31 PM, Quarta-Feira|

   Este fora o horário que visionei assim que meu Hyung liga o visor do seu telefone. Estava um tanto tarde, mas nem tanto. Início de noite, péssimo horário para se refletir. A escuridão do céu, a pouca iluminação das ruas, tudo lembra-me da vida triste e solitária que vivo momentaneamente.

– Eu acho que... vou tomar um banho, para relaxar um pouco.

   Apenas afirmou minimamente com a cabeça, durante o tempo em que eu subia as escadas da casa. Ao caminho do corredor, retiro minha blusa e desabotoo minha calça. Chegando no cômodo, retiro o resto das vestes e me pus dentro do box, principiando um banho gélido e um tanto arrepiante. O ato não durou muito pois, eu estava com a mínima paciência que eu poderia estar em uma dia qualquer. Se bem que... não era um motivo qualquer

   Ao terminar o banho, com uma toalha fina enrolada em minha cintura, caminho até o quarto de hóspedes. Ali haviam algumas das minhas roupas, e fora naquele velho armário onde peguei um moletom preto, uma cueca branca e uma calça jeans qualquer [2]. Peças confortáveis e quentes para um clima frio. Andei pensativo até o quarto de Taehyung sem prestar atenção no caminho, afinal, não era nada extenso para tal concentração. Adentrando o cômodo, percebi uma escuridão exageradamente grande. Isso me consolava, por mais retardado que seja. Fecho a porta atrás de meu corpo e caminho até a cama, que não fora um caminho bem sucedido, afinal, acabo tropeçando em algo desconhecido. Mas, ao tropeçar nisto...

   Ouço um gemido sofrido.

   Vou até o criado mudo ao lado da cama, ligando o pequeno abajur na tomada, dando de cara com um ser desnudo. Ela me olha envergonhadamente vermelha, na tentativa de tapar-se com as mãos.

– Ei... quem é você? - pergunto tentando me aproximar, mas, ela se afastava com medo.

– ... Nã-Não me m-machuca... por favo-or - seus sussurros chorosos maltratavam meu coração – E-Eu preciso de ajuda...

– Calma, eu não vou te fazer nada, só quero saber quem você é - ditei calmo e sincero, talvez, tranquilizando-a.

– ... - funga um tanto triste – Sou Seo Jihye...

– Min Yoongi - sorrio ladino, vendo-a fazer o mesmo com não muito esforço.

   Pálida, baixinha, cabelos ruivos, olhos claros, aparência fofa e infantil, porém, sua expressão medrosa a deixa sem vida em seu olhar. A garota desconhecida precisa de ajuda, e de qualquer forma, ajudarei-a da maneira que for possível....

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais




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