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História 10 Motivos Para Continuar a Viver - Jimin - Sexto Motivo Part. 2: O Preço Da Verdade


Escrita por: Shenshin

Notas do Autor


Eu sei que já era pra ter postado, mas nem tudo é do jeito que a gente quer. Bem, quase não postava este capítulo por medo de vocês me matarem. Mas, mesmo estou aqui, então, boa leitura!!!

Capítulo 9 - Sexto Motivo Part. 2: O Preço Da Verdade


Fanfic / Fanfiction 10 Motivos Para Continuar a Viver - Jimin - Sexto Motivo Part. 2: O Preço Da Verdade

P.O.V. Jimin

Antigamente eu gostava de lê um livro que havia no meu antigo colégio, o nome desse livro era "Mary E Os Dois Cordeirinhos" até hoje me lembro dessa história. Principalmente agora por alguma razão. O que seria essa razão?

Depois de encontrarmos Minhe nós preferimos deixar ela com sua família, aliás não poderíamos nos meter neste assunto. Então continuamos o nosso encontro. 

Como já era 12:30hs resolvemos almoçar em um restaurante. A vista refletida na janelas que lá havia deixava o lugar lindo, existia uma bela árvore, sim, grande e imensa, as suas folhagem tinha um pigmento esverdeado, porém peculiar. Poderiamos ficar observando-a por horas. Alice olhou para mim com um grande sorriso.

— Sabe Jimin, isso tudo parece um sonho! — exclamou ela. 

— Vamos guardar essa recordação para o resto de nossas vidas, hein Alice? — perguntei animado.

— Eu realmente não gosto muito da palavra "recordação" Jimin. — a sua afirmação me surpreendeu, ela parecia séria ao alegar aquilo.

— Por que não? — curioso perguntei.

— Por nenhuma razão, apenas não gosto. Quando eu era pequena li uma história muito interessante.

— Qual história?

— Uma história chamada "De Que Cor Era O Vestido Daquela Menina?"  Já ouviu falar?

— Acho que não. Mas como era a história?


 Duas meninas, chamadas Luna e Lyla estavam recordando um velho conto juntas. Elas entraram nessa conversa sobre um quadro pendurado em uma das paredes do último andar da antiga escola primaria delas. Um quatro de uma menina colhendo flores com um pôr-do-sol vermelho ao fundo.

— Que nostálgico.Você está falando do quatro da menina de um lindo vestido amarelo, certo? — exclamou Lyla.

— Não, o vestido que ela estava usando era vermelho igualzinho ao pôr-do-sol!— retrucou Luna.

— Não, definitivamente era amarelo! 

— Não, certamente era vermelho!

— Certo, então por que nós não vamos ver pessoalmente? 

 Finalmente elas entraram em um acordo, e curiosas, chegaram no velho prédio da escola. E correram em direção ao último corredor onde estava o desenho. Enquanto elas subiam as escadas elas pensavam: "De que cor era o vestido daquela menina?"

— De que cor era o vestido? — pengutou Jimin curioso.

— Ele... não tinha uma cor. — ele se surpreendeu — Era apenas um quatro preto e branco. O vestido com a silhueta escura que a menina vestia foi desenhado completamente preto. Contudo ainda nas recordações delas, ambas as meninas continuavam a brigar, pois tinham certeza que o vestido do quatro tinha uma cor. Percebeu? Recordações humanas são muito vagas. Pensando que tinha cor quando não tinha, tornando as coisas mais dramáticas do que elas realmente são, glorificando as coisas sem saber o porquê, dando um significado novo, maior do que realmente há. É por isso que eu não acredito nessa conversa de "recordações bonitas".

— Em que você acredita, então Alice?

— Em você Jimin. Completamente em você. Que está na minha frente exatamente neste momento. — voltava a expressar um grande sorriso em seu rosto. 

"Como ela pode confiar tanto assim em mim? Logo eu, que destruiu sua vida. Por quê? Por que você crê tanto em mim? "

— Por quê? Por quê você confia tanto em mim? — estava um pouco angustiado ao ver a sua cega confiança em mim.

— Porque... Você é a pessoa que amo... — dizia sem intender o do porquê da pergunta.

— Deixa pra lá. É melhor continuarmos a comer, antes que a comida esfrie. — voltava o seu olhar ao prato que antes comera, e acenou com a cabeça concordado com o que falei.

 Ao terminarmos já era 14:00hs, resolvermos passar em algumas lojas para vê que compravamos algo.

Ao chegarmos lá reviramos várias roupas, porém nenhuma era do seu agrado. Até que ela fica contemplando um perfume na vitrine, ele era do formato de um cisne, era feito completamente de vidro, porém bem detalhado. A personificação da beleza e delicadeza. 

Me aproximei dela e perguntei:

— Você que ele? — coloquei a minha mão em seu ombro apoiando-me nela.

— Hum... Não. É muito caro, talvez se eu economizar um pouco poderei comprar. — sorria à medida que me beijava.

Logo voltei a esquecer todos os assuntos que me preocupava. "Por que o tempo não para? Pelo menos jamais teria que esquecer esse momento."

Já era 17hs quando resolvemos voltar para casa. Caminhávamos juntos de mãos dadas como dois apaixonados. Conversamos vários tipos de assuntos até que:

— Mudando um pouco de assunto, você sabia que se você fazer um pedido quando vê uma estrela cadente, ele se realizará? — ela dizia com um grande sorriso, ao passo que caminhavarmos em direção à casa.

— Não são estrelas cadentes, e sim meteoros que passam próximo da terra. — "Não posso aceitar que esse tipo de milagre poderia acontecer."

— Pode ser verdade, mas milagres podem acontecer. Pois se eles acontecerem duas vezes eles não são mais milagres.

 — E o que eles são? — a fitava atentamente.

— Ora, eles agora são o destino. — esbajava um grande sorriso.

— Eu já disse que eu não acredito no destino, — ela ficou decepcionada. — Mas, eu acredito em você Alice.

—  Para mim já é o suficiente. — satisfeita falou.

— Seria bem legal se os desejos que almejamos pudessem ser alcançados, não acha Alice? 

— É verdade, poderia fazer muitos pedidos.

— E o que você pediria Alice?

— Bem, o meu desejo já foi realizado.  — ficava me observando alegre.

— Como assim?  — não compreendia.

— O que eu mais desejava era encontrar um novo motivo para viver. Contudo, acho que meu desejo já se realizou. — toda sorridente fitava Jimin ao passo que expressava um grande sorriso. — Pois finalmente eu te encontrei.

— Hum uh, "se elas soubesse... "

Voltamos a nos envolver com o silencio novamente, ao passo que não conseguia me concentrar direito, e enfim chegamos em casa. Eram 18hs, entramos e cada um foi em direção ao seu quarto sem trocamos olhares, pareciam que estávamos perdidos em nosso próprios pensamentos. Todos nós temos problemas que preferimos não comentarmos. 

P.O.V. Alice

Ao abrir a porta do meu quarto me deparo com tudo no seu devido lugar. Simultaneamente me joguei na cama à medida que abraçava o urso que o Jimin tinha me dado, e comecei a me agitar toda feliz:

Não estava mais conseguindo me controlar!! — dei um grito delirante de felicidade, — eu o amo tanto. Estou tão feliz por te-lo conhecido. Eu acho mamãe, que finalmente consegui encontrar a pessoa que me aceite como eu sou, e me ame com eu sou... Finalmente encontrei a pessoa só para mim!

Passei alguns minutos delirando de felicidade da minha cama, até que resolvi tomar um longo banho para tentar conter a minha alegria, quando terminei eram 19hs. E logo fui procurar o álbum de fotos que havia trazido, afinal, nunca me esquecerei de você mamãe. Justamente a foto estava em um lugar de fácil alcance, peguei a foto e fiquei-a admirando.

— Mamãe, obrigada por tudo. Ainda hoje, os seus conselhos estão me servindo muito. Eu te amo, e prometo que a pessoa que lhe causou a aquele tragico acidente irá pagar. Eu juro! Sei, que você não desejaria que eu me vingasse, porém, não consigo perdoa-lo... mamãe, então me desculpa por não fazer a sua vontade dessa vez. — comecei a chorar ao me lembrar do acidente. — Mas mamãe... agora tenho uma pessoa que sempre me farar rir, igual a você nessa foto. — na foto ela expressava um sorriso resplandecente enquanto me segurava nos braços.  

Depois de um tempo coloquei a foto no mesmo lugar e peguei o álbum e fui correndo em direção a porta para mostrá-la a Jimin, entretanto.

— Acho melhor adiantar o trabalho um pouco, assim terei todo o meu tempo livre para ficar com ele. 

 Então assim, coloquei o álbum na cama e peguei o meu notebook e o pendrive, me deparando com algumas notas que haviam no trabalho. "Então você quis me ajudar um pouco Jimin" , tentei me concentrar e comecei a  escrever:

Sexto Motivo: "Temos varias coisas que não conseguimos aceitar, e por isso começamos a nos odiar. Achamos que nós que temos a culpa, e que nós que somos o culpado. Todavia, não devemos nos odiar ou achar que ninguém sentirá a nossa faltar quando partirmos. Mesmo que existam diversas pessoas que nos desprezem e só querem o nosso mal, devemos nos lembrar que em algum lugar irá existir pessoas que zelam pela nossa paz, se alegram ao ver o nosso sorriso, que amam a nossa companhia e principalmente sentirá a nossa falta quando não estivermos presente.  Mesmo que não estiver as encontrado ainda, não perca a esperança. Elas certamente existem, e sentirá muita a sua falta quando você se for. Então por favor tente pelo menos um pouco... Se Amar."

— Ufa! Ainda bem que terminei. — logo guardei o Notebook e  o pendrive e fui correndo em direção a porta.

À medida que cheguei no seu quarto percebi que ele não estava lá. "Onde será que ele está?", pensei.

— Já sei! Ele deve está na biblioteca! 

Ao chegar perto da biblioteca vejo que a porta está entreaberta. Tento me aproximar um pouco e lentamente a porta abre bem sorrateiramente ao passo que eu a empurro.

Notei que o Jimin realmente se encontrava lá porém, se encontrava envolto a um melancolia que ezalava aquele local. "O que será que poderia ter acontecido?", veio essa pergunta em minha mente.

Ele estava sentado no divã que havia no centro da biblioteca o divã tinha um pigmento marrom claro com as bordas pretas. Com as mãos apoiadas em suas pernas, como se tivesse segurando a própria cabeça. Parecia estar bem preocupado com algo. "O que o afligia?"

Me aproximei dele lentamente segurando o álbum atrás de mim, o escondendo dele.

— Jimin, você está bem? — me aproximei dele, enquanto tentava tirar os cabelos de frente dos seus olhos para que ele pudesse enxergar melhor, fazendo-o me observar surpreso com a minha reação.

— Alice... — deu um suspiro e tentou forçosamente dar um sorriso. — O que a minha amada Alice quer? — voltava a ter um semplante alegre, mas estava um pouco diferente, não sei explicar.

— Jimin, — falei sorridente e empolgada — como havia prometido, trouxe o album de fotos. — sentei a seu lado para que pudesse ver melhor.

— O álbum de fotos? — ficou pasmado ao passo que me fitava surpreendido.

— Ué? Não se lembra? 

— Não, claro que eu me lembro. — estava um pouco inquieto.

Comerçamos a olhar o álbum, mostrei algumas fotos de quando era criança e por fim, mostrei a foto da minha mãe:

— Jimin,  quero que você conheça a minha mãe. — ele ficou perplexo e ficou observando a foto por um bom tempo como se não acreditasse no que via.

— Então, essa que é sua mãe? — hesitante perguntou.

— Sim, por quê? — não conseguia entender a sua reação.

 — Então é ela mesmo,  — sussurrou sendo imperceptível Alice ouvir.

Ele repentinamente se levantou e colocou as mãos na cabeça olhando para o teto e deu um longo suspiro. Logo voltou a olhar para mim conquanto, parecia que ia chorar:

Alice, por favor me perdoe. — pronunciou aquelas palavras ao mesmo tempo que saía da biblioteca.

— Aonde você vai Jimin? O que eu fiz? — entretanto ele não se encontrava mais lá.

Fui em seu quarto chama-lo mas ele não me atendeu, ficava totalmente em silencio. Um longo tempo depois escuto um voz seca e longínqua   falar parecia mias um sussurro aflito.

— Alice... Eu quero ficar um pouco sozinho... Não me encomode mais... Você não precisa mais ficar aqui... 

— Como assim Jimin, eu não estou entendendo... — as lagrimas caiam envolutariamente — Por que está me tratando tão friamente? — começava a bater na porta.

— Parece que você não está entendendo.

— Como assim?

— Pobre Alice, não compreende o que está acontecendo, — ele solta uma risada ironica. — Você...   "Me desculpe"  Você só foi um brinquedo para mim. E agora, eu me cansei.

— Não pode ser verdade... Não pode ser verdade!!! Diga que é só uma brincadeira sua e que tudo isso é mentira! — estava totalmente deseperada, ele não é esse tipo de pessoa, não é mesmo?

— Você quer que eu soletre? EU NÃO QUERO MAS VOCÊ AQUI!!! VOCÊ TEM ATÉ AMANHÃ PARA SAIR DAQUI!

paralisei ao ouvir aquilo, tudo parecia um sonho e agora como poderia acabar assim? 

— Por que você me deu um motivo para viver, e agora o estar tirando desta maneira?

— ......

— Certo, amanhã sairei daqui Jimin. Farei a sua vontade. Mas lembre-se que eu nunca vou te perdoar. Eu quero... Eu quero que você MORRA!!! — enxuguei as lagrimas e me retirei da  frente do seu quarto.

P.O.V. Jimin

— Mary... Mary tinha um cordeirinho...

"Mary tinha dois adoráveis cordeirinhos. A vista de eles pastando atraia a atenção de todos, a lã dos cordeirinhos brilhava como asas de anjos. Ele mal podia esperar para tecer aquela lã. Mas um dia, ao se acordar se surpreendeu. A macieira do jardim havia muchado, era a primeira árvore do mundo. A árvore dava frutos de ouro todos os anos e era outro tesouro muito, muito querido de Mery. Então ele correu até a árvore e ficou em prantos, a luz da macieira já havia sido a fonte de amor do mundo, do futuro e de sonhos. Agora, o mundo estava coberto pela escuridão, Mary chorou e o consolo dos cordeirinhos caiu em ouvidos surdos. Foi então que... De repente, uma voz veio do céu: "Não desista!" "O mundo ainda não acabou!" Quando Mary olhou, havia dois enormes coelhos negros sentados em uma rocha. Os coelhos negros disseram: "Você conhece o Palácio do Feiticeiro que fica no final da floresta?" "Vá coletar cinzas da tocha flamejante dentro dele!" "Essa árvore se recuperará instantaneamente se você salpicar as cinzas sobre ela!" Mas  Mary recusou. Era proibido humanos fazer contato com a tocha do Feiticeiro. "Você apenas pegará algumas cinzas emprestadas!" "O mundo se encherá com luz mais uma vez!"  "O Feiticeiro também ficará agradecido!" Naquela noite, Mary roubou as cinzas do santuário e as salpicou na macieira, bem como os coelhos disseram a macieira reviveu. Nunca antes ficara tão feliz, dançando sobre a árvore cegamente com o dois cordeirinhos. No entanto, o Feiticeiro ficou furioso. Afinal era proibido, então o Feiticeiro decidiu punir Mary. Mas... A punição foi simplesmente um capricho dele. Então ele escolheu o menor e mais frágil dos cordeirinhos. O cordeirinho que ele escolheu era uma mulher gentil. Que amava a sua filha, cuidava dela quando doente, e sempre a aconselhava quando tinha problemas. Ela apenas queria ajudar a sua amada filha . A filha cordeirinha que ficou para trás, chorou "Ó Feiticeiro, por que escolheu a Beatrice?" 'Por causa da punição... Porque a punição deve ser a mais injusta possível ."  O Feiticeiro respondeu. Contudo, o Feiticeiro estava mentindo, ele havia se arrependido pelo que tinha feito, mas não sabia o que poderia fazer para ser perdoado. Então algum tempo depois ele foi em direção a Mary e a cordeirinha arrependido implorando o seu perdão e perguntou o que poderia fazer para adquirir-lo. Porém... eles exigiram que o Feiticeiro pagasse com a própria vida pela morte da outra cordeirinha. O Feiticeiro aceitou a sua punção e naquele mesmo dia ele se matou. Entretanto, mesmo com a morte do Feiticeiro, a outra cordeirinha não voltaria, pois a vingança só gera mais vingança. E no final... O que sobrou foi a infinita solidão... A de Mary e a da cordeirinha filha."     

 — É melhor que você me odeie por isso do que pelo que eu fiz Alice. Eu sei que você nunca irá me perdoar pelo que eu fiz com a sua mãe. Então devo aceitar a  minha punição assim como o Feiticeiro aceito a sua.  — segurava uma arma em umas das mãos. — Adeus Alice...




















 

















Notas Finais


Até o Próximo Capítulo meus amores!!😊😊😊


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