História 10 Motivos para odiar Jacob Black! - 2 capítulo

Andava pela a praia de La Push, eu me sentia segura ali, era como se fosse meu paraíso particular. Pena que só não era meu.

Eu te vir, você estava sentado na ponta do penhasco, parecia está pensando algo, algo muito importante.

Pensei em dar meia volta e voltar para casa, mas algo queria que eu fosse até você, caralho Black parecia que você tinha ímã.

Vou andando e pensado na burrada que estou prestes a fazer. Sento-me ao seu lado no penhasco, um vento gélido passa por mim. Essa é uma das  partes  boa de  ser uma lobisomem, não sinto frio. Mas naquela hora me arrepiei.

- Fui hoje em Forks ver algumas coisa para a festa do tio Billy - comentei.

Você não me respondeu . Também não falei mais nada, se você não queria conversar comigo, o problema era seu.

Fiquei uns dois minutos ali, já estava me preparando para ir embora, não estava suportando aquele silêncio.

- Eu estava pensando quê...

- Nossa você pensa, nunca imaginei  - Tentei soar irônica.

Você rodopiou o braço direito e passou por cima do meu ombro, ah Balck, aquilo me incomodou bastante.

- Nossa, a amargurada sabe fazer piada - Você disse irônico - Olha só que evolução!

Revirei os olhos e tentei tirar seu braço de cima do meu ombro, coisa meio impossível!

- Está nervosa, Clearwanter? - sussurou  em meu ouvido.

Meu cérebro gritava para ficar longe de você, meu lobo interior se recuou, pois eles sabia que você, Jacob, era perigo.

- Por que estaria nervosa, Black?- perguntei - Tenho algum motivo para isso?

Eu já estava perdida, então resolvi entra na brincadeira. Maldita hora, Jacob, maldita hora!

- Não sei. E respondendo sua pergunta, eu estou do seu lado, esse é um dos motivos para ficar nervosa.

Porra, você era minha perdição favorita! 

- Para de se achar, você não é tudo isso - disse,  me desviando de você.

- Você nunca me provou para saber.

Maldito cafajeste, mas devo admitir que gostava daquele Jacob!

- E nem pretendo - disse - Isso é coisa para a mostrinha.

Você puxou meu braço, se não fosse uma loba, ficaria a marca, idiota.

- Não fale dela assim, entendeu?

Te olhei com raiva, com muita raiva. 

- Me solte, imbecil!- gritei.

Você me olhou de novo e lamentou:

- Desculpa, Clearwanter, desculpa.

- Eu já vou. Tenho que passar na casa da Sue.

Caminhei, sabia da sua explosão, ainda mais quando tinha a Renesmee no meio.

Passei pela a praia mais uma vez, tinha que passar na casa da minha mãe.

- Você quer uma carona?

Era você, você estava atrás de mim.

- Cadê seu carro?

- É uma carona física, aceita?

- Não, vai que você resolva me atacar.

- Pode até ser, só que de uma forma prazerosa, Clearwanter.

Não argumentei, apenas me calei, já tinha problema demais e não precisava demais.

Você ficou queito, caminhou em silêncio junto comigo.

- Você deveria perdoar sua mãe - você comentou 

- Não consigo!

- Pois deveria, sua mãe merece ser feliz.

Respirei e te encarei, você sabia que eu não gostava de conversar sobre aquilo, Black

- Por que não vai ver se Renesmee - dei  um pequeno reforço no nome Renesmee - precisa de alguma coisa ao invés de ficar cuidando da minha vida.

- A Nessie sobrevive sem mim.

- Não sabia, pensava que seu mundo girasse sobre ela.

- Não, Clearwanter, eu tenho a minha vida e preciso vive-lá.

Não falei nada, continuei meu caminho.

- Vai ter uma festa hoje, os meninos vai comigo.

- E eu tenho o quê haver?

Você suspirou.

- Quer ir comigo?

Você me convidou para uma festa, aquilo impregnava em minha mente, Black.

- Não.

- Vamos, vai eu o Embry, Quil e Colin... Vai se legal e você pode se divertir um pouco.

Isso era verdade, eu precisa me distrair, mas não com você.

Demorei um tempo para responder. E enfim tinha assinado minha sentença.

- Eu vou com vocês, sem gracinha Black.

Você apenas sorriu e continuamos á andar.

Eu sabia as consequências daquela festa, mas eu aceitei, isso foi meu erro.

- Entregue !

- Valeu!

Tinha chegado perto da casa em que minha mãe morava com Charlie. Respirei fundo e olhei para a frente da casa, estava procurando coragem para conversar com ela.

- Clearwanter? Você consegue 

E você sumiu, evaporou por dentro das árvores.

E esse é o segundo motivo para te odiar: 

Você era perigoso, e eu amava viver em perigo.