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História 2008 Year teenager - Capítulo 11


Escrita por: minserhyuk

Notas do Autor


Oooooiii
Bom, eu apareci e.e

Tenha uma boa leitura, Lola ama vcs <3

Capítulo 11 - Capítulo 11


Yuri

Rukia e eu sentamos em um banco da praça em frente à escola. Estávamos conversando sobre coisas aleatórias quando a Rukia resolve falar sobre assuntos proibidos.

-Se lembra quando chegamos aqui? E brincávamos nessa praça desejando poder estudar nesse colégio? -Rimos

-Lembro, éramos tão idiotas, agora eu só quero sair correndo toda vez que entro nele.

-Comigo não é diferente.

-A gente até chegou a chorar porque íamos estudar em outra escola.

-Eu chorei achando que íamos nos separar quando estávamos no Brasil.

-Eu achei que a gente iria se separar também, eu não estava preparada para perder você, sua mãe foi tão boa comigo.

-Ela é uma ótima pessoa -Senti uma grande ironia vindo da menor.

-Ela me deixou vir morar na Coréia, isso é o que importa.

-Ela fez isso porque sentiu que devia algo para sua mãe.

-Ela foi a única que lembrou dos meus pais e me apoiou como filha, nunca irei esquecer.

-Você ganhou até uma irmã -Fez um coração com a mão. Rimos.

-Só você mesmo Rukia…

-Eu me lembro desse colar, lembro quando o ganhou. -Apontou com a cabeça para o, já concertado, colar em meu pescoço.

-Eu queria poder esquecer..

-Por que esquecer? Ele é uma boa lembrança, seu pai sempre estará com você.

-Boa lembrança? Como isso pode ser uma lembrança?

-Por que sempre cometemos o erro de lembrar de coisas ruins como se fosse nossa marca? Isso está errado, temos que olhar o passado e lembrar que tudo aquilo passou, devemos lembrar que hoje é um melhor dia, que você aprendeu e se superou com aquilo! Não se lembre do ruim. Apenas agradeça, porque tudo aquilo te fez ser mais forte, hoje você é uma pessoa melhor e que conseguiu superar

-...Obrigada

-Sabe o que é bom?

-Comer?

-Também…. Mas a resposta é dançar fingindo que ninguém está olhando, vamos -Me puxou da cadeira. Não estava com vontade de fazer aquilo, mas acabei indo na onda, ela estava tão animada.

-Mirotic do Tvxq, eles são incríveis!

-Aah, eu ouvi sobre eles em algum lugar. Já gostei! -Começamos a tentar imitar os passos enquanto enrolávamos para cantar a música recém decorada.

-Você é um desastre! -Falei, apontando para o modo esquisito de se mecher, que a mesma insistia em chamar de dança.

-Eu sou maravilhosa! -Começou a gritar o refrão enquanto me encarava fingindo estar cantando para mim

- "Você me quer, você se apaixonou por mim, você está louca por mim
Você não pode escapar
Eu capturei você
Embaixo de minha pele "

-Não sabia que você era tão boa cantando -Viramos assustadas, era apenas um garoto de cabelo branco, pelo jeito, era conhecido da Rukia. Acho que já vi eles conversarem algumas vezes pela escola.

-Minhyuk, que susto! Achei que era outra pessoa!

-Sou eu, não está feliz com a minha presença?

-Claro que estou, já ouviu Tvxq? Vamos dançar -Puxou o Minhyuk que também entrou na onda. A cena estava um pouco ridícula, mas nada muito perceptível aos olhos dos outros que passavam por ali. Eu continue a fazer os passos, quando vimos, já estávamos os três dançando no ritmo da música.

Rukia às vezes fazia umas amizades divertidas. Minhyuk –Além de descobrir que era da minha sala– era diferente dos outros garotos que conhecia, ele tinha uma aura que não era típica, ou facilmente encontrada, entre os coreanos. Porém aquilo não importava, porque no final das contas ele era louco, como nós duas.

***

Rukia

A droga do despertador ecoava por todo o quarto, apenas queria poder taca-lo na parede, mas infelizmente não posso fazer tudo o que quero.

Me arrastei da cama e o desliguei, caindo de joelhos logo depois. Minha cabeça doía, estava pulsando cada vez mais, dando aquela sensação de agonia. Me restou procurar pelo copo de água próximo, bebendo tudo que havia ali, na tentativa de melhorar minha garganta que se encontrava bastante seca. Levantar pareceu a coisa mais difícil do mundo naquele momento, mas com um tanto de força eu consegui voltar a cama, passando a palma da mão na minha testa, suava frio, mas meu corpo estava quente como nunca antes. Doente. Como era esperado.

Desci as escadas e todos estavam lá embaixo, tinham chegado de viagem. Qualquer filho ficaria feliz, mas para mim apenas não fazia diferença. Me arrastei até a pia, me esticando na tentativa de pegar um remédio.

-Está doente? -Pude ouvir a voz da minha mãe

-Est…

-Espero que esteja, bem que ela podia desaparecer de vez.

-Não fale assim da sua irmã -Se pronunciou meu padrasto. Odiava toda aquela mentira, a família perfeita, rica, sem problemas, a tão sonhada vida feliz. Segurei forte o remédio que estava em minha mão, enchi o copo de água.

-Fiquei sabendo que irá se casar, algumas pessoas virão hoje pra...

-Eu não vou me casar -Estava preste a sair dali

-Não deveria ser mal agradecida, deveria aproveitar a oportunidade que seu padrasto está te dando de conseguir um homem rico, ou você acha que vencerá na vida? -Às vezes eu me pergunto se esse é apenas o jeito que minha mãe se acostumou a agir, ou se falava tudo propositalmente. Que seja, não iria ficar ali enquanto ouvia asneiras. Subi novamente para o meu quarto.

Tomei o remédio, e fiquei alguns minutos deitada na cama, me concentrando em tirar toda a dor do corpo e a sensação de incômodo pelo o ocorrido a pouco. Após um curto espaço de tempo eu me levantei.

Infelizmente não posso ficar vegetando o dia inteiro. Preciso estudar senão as consequências serão maiores, e sim, eu vou conseguir qualquer coisa que eu deseje.

Joguei meus livros no chão mesmo, começando a ler e tentando prestar atenção a cada detalhe que havia em cada página. Eu sou boa em tudo, eu posso ser bonita, eu sou incrível, eu irei conseguir tudo o que eu quero, eles estão errados!.

Ouvi alguém bater na porta, primeiramente ignorei, quem merda queria falar comigo?
Novamente a porta mexia com o baque. Levantei do chão e me direcionei as batidas.

-O que foi? -Abri a porta

-É assim que você trata sua melhor amiga? -Comecei a rir.

-Eu não sabia que era você, entre -Entrou no meu quarto olhando as paredes

-Toda vez que eu venho aqui tem mais e mais pôsteres novos -Me senti desconfortável, cada vez mais eu tomava a minha parede com minhas frases filosóficas que pra nada me serviam, mas que mesmo assim gostava de escrevê-las.

Mudei de assunto

-Por que a visita?

-Não posso mais vir?

-Não -Ri -Não é isso, é só inesperado.

-Estava cansada de ficar lá sozinha, eu vim te ajudar a estudar e sua mãe me convidou pra hoje.

-Te convidou?

-Não está sabendo da festa?

-Que festa?

-Aquela típica festa de gente rica...Onde só tem gente chata se conhecendo…Planejando um tal de casamento…

-Que droga, novamente essa história!

-Você não está pensando em…

-Fugir da Coreia e ir para o Brasil? Sim -Começamos a rir - Claro que isso não vai dar certo.

-Ele só ta fazendo isso até terminar o contrato, não se preocupe.

-Assim espero -Olhou para mim, me encarou na verdade.

-Senta ai -Quase me arremessou na cama indo até a minha gaveta. Bruta!

-Vamos tirar esse roxo do seu rosto, você não combina com essa cor -Sorri envergonhada, eu tinha escondido com maquiagem nos outros dias. Pensei que ela não saberia.

Algumas horas infernais estudando haviam passado.

Agora estava terminando de me arrumar para a bendita festa, enquanto a Yuri se olhava de todos os ângulos no espelho, provavelmente julgando o seu corpo, DENOVO! Poxa, eu querendo o dela e ela querendo jogar fora. Porque as coisas são tão complicadas?

-Ele é bonito? - Falou, enquanto tacava o famoso “foda-se para como estou vestida”. Eu amo isso nessa doida.

-Ele é legal

-Eu só consigo pensar em um velho -Rimos -Isso é tão século passado, quando você me contou eu fiquei tipo “mas que merda “...

-Bem vinda a 2008, onde isso ainda acontece.

-Que medo.

-Foi muito engraçado no restaurante, ele é um garoto divertido

-Do tipo como?

-Do tipo que se você andar com ele, no mínimo você será presa -Rimos novamente, terminamos de nos arrumar

-Vamos descer

-Que as divindades que sequer conheço  tenham pena de mim! - Saímos rindo do quarto

Tínhamos vestidos longos, cabelos presos e maquiagem feita, ao chegar cumprimentei as pessoas com um grande sorriso no rosto.

-Rukia, venha conhecer algumas pessoas -Gritou meu padrasto, pedi para Yuri esperar e fui até ele.

-Essa aqui é a filha da minha esposa, tão charmosa não é mesmo? -Uma velha agora me encarava fixamente. Sorri.

-Ela é muito bonita mesmo, uma benção para a família - Agora falava uma senhora simpática(E muito charmosa por sinal), agradeci.

-Ela é realmente um anjo, agradeço por entrar em minha vida, nunca me dá trabalho, e as notas dela são excelentes -Ele se aproximou um pouco mais ao meu lado e pude ouvir sussurrando - Haja educadamente e não leve esses elogios em consideração. Agora sorria.

-Que filha incrível, o meu menino, Lee MinHyuk, só pensa em festas e sair com um tal de … Hoseok -Minhyuk, será que ela é a mãe dele?

-Eu sinto que seu filho a ama muito, só está em uma fase de crescimento, certeza que amadurecerá e te trará muito orgulho, afinal, nenhum filho quer ver o mal dos pais - Dessa vez foi eu quem me aproximei, sussurrando um “Isso não acontece comigo

-Você tem razão, já está comprometida? Seria uma ótima esposa.

-Ela está em um relacionamento com o Lee Joo Heon -Daqui a pouco eu grito perguntando que merda é essa! Ultimamente estou sendo jogada na frente de qualquer garoto, eu virei oferta agora? “Ofereça o melhor contrato e leve a Rukia de presente”. Me sinto rodada sem motivo.

Me despedi daquele pessoal e voltei para a Yuri, que bebia a sua quinta taça de champanhe

-O objetivo é ficar bêbada? -Sentei ao seu lado

-Sempre é, mas é difícil ficar bêbada com champanhe, e aqui não é o melhor lugar para se ter uma adolescente alterada.

-Ele ainda não chegou

-Vai acontecer a mesma coisa no dia do casamento, vou te raptar e você nunca mais irá chegar -Começamos a rir

-Planos de casamento, ou melhor, de não casamento

-Fica tranquila, você não vai se casar, qualquer coisa a gente faz um suicídio duplo -Falamos na brincadeira.

-Okay, vou pegar algo para beber.

Fui ao balcão que havia sido posto ali, pedi alguma bebida com um nome estranho, mas tinha uma cor bonita. Senti mãos cobrirem meus olhos e logo após pude ouvir um pronunciamento baixo.

-Adivinha quem é?

Por algum motivo meu coração bateu, não sei porque, mas estava desconfortável.Topei nos braços e estava vestindo um terno como todos os homens ali da festa, fiquei com certo medo, apenas tirando as mãos dele do meu rosto e me afastando rápido, quase derrubando minha bebida, mas foi segurada pelo garoto de cabelos platinados.

-MinHyuk -Falei aliviada

-Achou que era quem? Me desculpa se te assustei.

-Desculpado, não parecia você.

-Eu fico mais charmoso de terno -Falou fazendo uma pose, ela vestia um terno vinho e tinha um grande sorriso no rosto.

-Você é bonito de qualquer jeito.

-Você também -Segurou o meu braço -Não formamos um casal perfeito?

-Somos parecidos, acho que as pessoas acham isso -Rimos


-Aqui a sua noiva - Falou quando viu Jooheon se aproximar de onde estávamos.

-Para com isso Minhyuk, não iremos nos casar

-Pensando bem, podíamos casar, mas o Honey aqui não será só de uma mulher -Brincou o ruivo

-Isso não irá acontecer.

-Estava a sua procura - Jooheon falou. Olhei o mesmo que me encarava, depois desviei o olhar para o seu lado. Droga Jooheon! Por que você tinha que ser amigo do I.M e trazê-lo hoje?

-Me procurando? Para?

-Sair me glorificando, antes que meu pai apareça -Engoli em seco, como ele, eu tbm estava pisando em copos quebrados

-Não sabia que eram tão próximos -Finalmente o Changkyun se pronunciou, olhando os meus braços e o do Minhyuk ainda entrelaçados

-Somos amigos, não formaríamos um bom casal?

-Acho que não deveria andar com alguém comprometida -Reviramos os olhos.

-Não vamos nos casar -Jooheon falou juntamente comigo.

Porque me sentia péssima? Eu estava bem ali, em frente do garoto que cada vez que o encontrava, fosse nos corredores, intervalos ou ponto de ônibus, fazia meu coração querer sair da boca, e ele apenas sorria de toda aquela situação. E como o sorriso dele podia ser tão lindo? Que merda você está fazendo comigo Changkyun?

Desde que afirmei a mim mesma que estava apaixonada , ele vinha se aproximando. Não que eu achasse ruim, gostei do fato de ter falado comigo após aquela noite na chuva. Ao menos sei que não fez aquilo por pura pena.

Com isso eu posso concluir que estou me apaixonando um pouco mais a cada dia. Eu tinha que arranjar um jeito de arrumar toda essa situação.

As horas passaram, não foi tão irritante como eu pensei que seria. Fiquei a maior parte do tempo com os meninos e a Yuri. As partes ruins foram às vezes que tive que me apresentar ao lado do meu ainda não determinado “noivo”,. Ou quando a Yuri e o Jooheon se encontraram e no começo quase se estapearam ao lembrarem da cena da lanchonete, mas que depois acabou se tornando uma piada,.E o fato de ,uma vez ou outra, me pegar olhando para o I’M,como o mesmo me permitiu chamar.

Todos haviam ido embora, exceto o Jooheon e o seu pai. Levei a Yuri para o meu quarto, estava bêbada, por mais que falasse que não estava, era notável pela sua felicidade. Estava alterada ao menos.

Meu nome foi falado em direção a porta, junto com duas batidinhas, era o Jooheon, havia esquecido a porta aberta, sabia que era para descer. Assenti e descemos juntos em silêncio.

-Vocês dois fizeram um bom trabalho -Começou o pai do Jooheon, sem rodeios, meu padrasto continuou.

-Conversamos sobre vários assuntos hoje e vimos que o casamento não seria totalmente necessário. Fechamos o contrato, para a sorte dos dois, não precisarão se casar.

-A não ser, que queiram -Incentivou o pai do Honey (Sim, Honey. Sou uma pessoa sociável que já tem intimidade para chamá-lo de tal forma)

-Não -Gritamos juntos

-Como imaginado, dois babacas -Terminou meu padrasto, se despedindo e subindo as escadas

-Irei para casa, minha mulher está esperando, você vem?

-Não, vou sair para algum lugar -Não adulou novamente, apenas saiu, ficando somente eu e o Jooheon na sala em um completo silêncio.

-Estou de saída -Levantou, mas segurei o seu braço

-Onde pretende ir?

-Alguma festa

-Arrumar confusão?

-Meu sobrenome é esse....Porque? Quer vir comigo?

-...Quero

-Você tem 10 minutos para trocar de roupa -Corri para o meu quarto, atrás de uma roupa menos chamativa.

Iria aprender a me divertir também, por mais que pudesse fazer tudo e estivesse na idade para isso, não fazia nada, por mais medo de tudo e de todos, e bem, eu e Yuri não costumávamos sair. Iria aproveitar aquela noite com o Jooheon, também tinha esperança que o Changkyun estivesse lá, ou fosse com a gente, eu realmente queria que ele fosse.

Hoseok (Wonho)

Calcei os tênis, peguei o casaco que estava jogado em cima da cama. Olhei-me novamente no espelho, eu era realmente bonito. Sai ouvindo a minha mãe gritar meu nome

-Não me espere, irei chegar só amanhã.

**

Depois de colocar meus pés dentro da empresa, corri o mais rápido que podia. Estava atrasado! Pela terceira vez na semana! Se eu me sentia mal? Péssimo. Estava a um passo para cair fora. Literalmente ser chutado como um cãozinho.

-Novamente atrasado Hoseok.

-Desculpe, não irá acontecer novamente -Levei olhares de reprovação dos outros trainees.

-Espero que não aconteça, porque da próxima vez, você tá fora, não ache que sua beleza irá te salvar, você é péssimo.

-Eu sei…

-Você só conseguirá debutar como visual - Meus punhos se fecharam, mantinha a minha cabeça baixa -Você será aquele membro que as pessoas se perguntarão “como é a voz dele?”, porque nenhum empresário em sã consciência iria deixá-lo cantar.

-Eu serei bom

-Que pena que querer não é poder -Riu com chamas nos olhos, ele sentia prazer em jogar as incertezas na cara de todos ali, eu não era a primeira vítima.

O treino havia acabado, eu ainda continuava dançando em frente ao espelho, olhando cada movimento. O meu corpo estava todo suado, escorria suor pela minha barriga descoberta, havia tirado a camisa para não molhá-la. Minhas pernas tremiam por causa do esforço. Sorri para o espelho, eu não era apenas um rostinho bonito, eu era mais que aquilo, eu tinha que ser!.

Meus cabelos úmidos grudavam na minha testa, passei a mão neles os sacudindo. Saindo do banheiro da empresa.
Uma ahjumma* me encarava, pisquei para ela, não gostava de mulheres mais velhas, mas gostava do dinheiro delas. Durante esse ano aquilo realmente me importava.

-Olá -Beijei sua mão, a encarando com um sorriso depois

-Você trabalha aqui?

-Eu estou aqui para realizar meu sonho

-Então você quer ser um idol? -Sorri

-Esse é o meu maior objetivo, depois de arranjar uma mulher realmente bonita para casar -Os olhos da mulher se encheram de luxúria

-Você é realmente bonito, conseguiria os dois facilmente -Sorriu, descendo o olhar por todo o meu corpo, voltando para o meu rosto -Está ocupado?

-Para você? Eu tenho a noite toda.

Mais uma noite que beberia até esquecer meu nome, e faria coisas que meu pai fez com minha mãe, mas me certificaria de não cometer o mesmo erro deles, não existiria um Hoseok-shi na história. Sorri ao pensar naquilo

Aumentei o som do carro. A mulher dirigia enquanto aos poucos olhava para mim, tentando jogar charme, mal ela sabia que havia me conquistado no momento que me falou qual era o seu carro.

As noite eram realmente agitadas na Coréia. Passei as mãos nos cabelos me olhando no reflexo da janela do carro, ganharia muito dinheiro com aquela mulher, pagaria meus gastos do mês, ou até mesmo conseguiria uma boa amante. Você leu certo, amante. Estava tão atordoada que havia esquecido seu anel, nem se deu o trabalho de fingir ser solteira, era melhor assim – pensei – tiraria proveito de tudo aquilo depois.

O som da boate estava alto, podia ser ouvido do lado de fora, abri a porta do carro e logo em seguida me direcione para abrir a da Sra.Min Soya, tentando fazer um charme e arrancar sorrisos da mesma, que me parecia completamente derretida naquele momento.

-Noona, você é realmente charmosa, como pode parecer tão jovem e bonita?

-Por que garotos como você me fazem sentir cada vez mais jovial -Sorri para ela, colocando meus braços em volta de sua cintura.

Entreguei a chave do carro para um manobrista e entramos na festa. A música se encontrava animada, havia muitas garotas ali, mas o meu objetivo se encontrava a pequenos centímetros de mim. Peguei duas bebidas e a ofereci, ela logo aceitou, pedindo um brinde.

Ao passar das horas, eu já estava bastante bêbado, mas tinha a Sã consciência de todas as minhas ações. Estava mais animada do que anteriormente, agradecia por conseguir estar bêbada, torceria para não lembrar daquele dia na manhã seguinte.

Estamos na parte mais escura da boate, ela dançava perto de mim, eu estava seguindo os movimentos dela, a puxei para mais perto – se é que era possível. Ela colocou a cabeça perto do meu ouvido

-Vamos para um hotel -Encostei a minha boca em seu ouvido, a vendo se arrepiar

-A única distância que eu quero entre a gente é de 18cm, 1cm, 18cm, 1cm- Ela havia entendido exatamente o que falei, me beijou com ternura.

Não importa se eu era um garoto de merda, ainda assim era bonito o suficiente para conseguir tudo o que queria, e sempre usaria aquilo quando precisasse. Foi daquele jeito que havia conseguido entrar na empresa e seria daquele jeito que conseguiria tudo que queria.

Sempre fui acostumado a ter tudo que desejei na palma da minha mão no mesmo  momento em que pedia, mudar aquilo não era fácil. Eu sabia como convencer qualquer pessoa, e sabia conseguir tudo o que queria, e isso não era uma coisa ruim, não para mim.

Faz algum tempo que os negócios do meu pai não andavam bem, e está cada vez piorando, já estamos esperando meu pai falir, e eu não irei ser abalado. Porém, por mais que tentasse dizer isso, eu não conseguia, me sentia um merda por ser assim e querer conseguir tudo fácil demais, mas aprendi dessa forma.
Saía quase todos os finais de semanas, ia para farras, conhecia mulheres, muito ricas por sinal, tirava proveito delas –Mas em troca dava a minha beleza e corpo– Eu era o tipo de puta moderna, e não sentia vergonha daquilo, não sentia vergonha de fazer aquilo, mas também não contava para ninguém. Com isso, consegui ajudar a minha mãe, pagar a escola –que tinha uma mensalidade muito alta– e manter meus pequenos luxos de adolescente mimado, mesmo não sendo mais um.

Changkyun (I.M)

Mesmo cansado após a festa, tratei de colocar um sorriso no rosto. Não que aquilo fosse difícil. –na verdade era a coisa mais fácil– Meu coração estava acelerado e podia sentir minhas mãos suando, eu era realmente um garoto tímido perto dela. Mas o que eu podia fazer? Mesmo convivendo muito tempo com ao seu lado na minha infância até alguns anos atrás, eu ainda me sentia um completo bobo.

A avistei ao longe, a cada passo, um grande sorriso era posto.

-Você voltou -Falei me levantando enquanto ela se aproximava

-Eu disse que voltaria.


Notas Finais


Então gente, tá ai mais um capítulo.
Me desculpem por ter demorado um pouco para escrever. Minhas provas acabaram essa semana e eu estava sem tempo enquanto estudava.
A partir de agora eu bou comecar a atualizar a fic de 3 em 3 dias, mas os capitulos vão ser maiores,assim como esse foi,okay? Bjs

Ahjumma- Termo usado para mulheres acima dos 30.
Cr : @Lin_K-trouxa (nem falei nada direito pq to com preguiça mesmo -Lin)


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