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História 2008 Year teenager - Capítulo 12


Escrita por: minserhyuk

Notas do Autor


Oii gente, como vocês estão? Saudades atualizar fanfic né? Sorry >-<
Enfim, esse capítulo tá um amorzinho, espero que vocês surtem comigo.
Beijos amores, até o próximo capítulo *-*... AAh, finalmente coloquei a Lin como coautora da fic :v (EEEU -Lin)

Capítulo 12 - Capítulo 12


I.M

 

O dia estava agradável, tudo parecia estar em seu devido lugar.

Caminhávamos devagar, ela estava alguns passos a minha frente, parecíamos estranhos, mas ao mesmo tempo a cada minuto que se passava era um choque de nostalgia, eu estava feliz que ela tinha voltado, como também estava espantado. Era estranho tê-la de volta, do mesmo jeito que foi não a ter algum tempo atrás

 

-Assim você irá ficar para trás -Sorriu doce

-Claro que não -Dei uma leve corridinha ficando ao lado dela

-Tudo mudou não é mesmo?

-Sim, acho que Seul está ficando mais movimentada e evoluída a cada dia que se passa.

-Mas o mais engraçado é que quase nada mudou também -Sorriu olhando ao redor

-O que eu sinto também não mudou -Falei aquilo e tudo ficou em silêncio, como ela, também parei de andar e a falta de diálogo prevaleceu

 

Continuamos em um silêncio infinito, o meu coração quase pula pela boca, e a minha boca, bem, ela queria gritar, mas nada saia, minhas mãos tremiam. Eu sabia que ela me conhecia bem o suficiente para perceber minha atual situação. E com isso pude sentir suas mãos abraçarem as minhas.

 

-O que eu sinto também não mudou -Eu achei que tinha mudado, mas parece que o primeiro amor não se tira tão fácil da cabeça

 

Aí meu deus, por que ela fazia aquilo comigo? O que eu faço? O que eu faço?

Abaixei a cabeça e sorri, ela era tão tímida quanto eu. De repente ela começou a me puxar em direção a uma sorveteria ali perto.

 

-Chocolate- falamos juntos quando chegamos ao balcão, sorrindo em seguida.

-Não mudamos nada -Uma mecha do cabelo caiu nos olhos, a ajeitei e sorri enquanto nossos olhares se encontravam.

-Hey, o sorvete -Obrigado moça, estragou o momento!

-O que tem feito ultimamente?

-Estudando, eu continuo fazendo música, eu sinto que estou melhor ultimamente, mas não tenho tanta inspiração como antes -Sentamos em um banco qualquer após sair do local.

-Você está mais pensativo, como pode não ter inspiração?

-Pensar demais às vezes se torna tortura

-Claro que não, mente vazia só trás coisa ruim -Comecei a rir, ela era mesmo uma cabeça oca.

-Senti saudades desse seu humor -Ficou vermelha rapidamente

-Se você ficar falando isso a cada 10 segundos eu realmente irei virar um tomate

-Tomates…

-SUZY!!! - Olhamos para trás, quem poderia estragar o momento? Isso mesmo, o Jooheon!

-Olha quem aparece, o maior encrenqueiro da vizinhança! – Ela falou em meio a sorrisos. Era incrível como tudo nela podia me impressionar.

-Se você entrar em uma fria, sabe quem chamar –Honey pulou o banco, se sentando entre nós dois -Atrapalhei?

-Claro que não -Ela não sabia mentir

-Você não sabe mentir!

-Você tem telepatia comigo? – Falei com uma cara de bobo, como se, de fato, aquilo fosse importante.

-Deve ser a convivência –Concordamos -Não irei atrapalhar mais, só vim dar um Oi, estava com saudades de você também Suzy.

-Que legal que sentiu saudades, eu também senti saudades de roubar o Changkyun de você o tempo todo -Rimos

-Irei perder o meu soldado, adeus, foi bom conhecer você I.M!

-Para de viadagem -Nos abraçamos, coloquei uma perna em cima dele, na tentativa de fazer graça -Você sempre me terá

-Assim eu vou ficar com ciúmes! -Brinca Suzy

-Vou arrumar confusão, até mais -Se despediu nos deixando a sós novamente.

 

Hyungwon

 

Dobrava o meu casaco cuidadosamente, o colocando na mochila, faria frio à noite, ficaríamos bastante tempo na fila. Eu me pergunto, por que estou indo? Eu não sabia, talvez porque quisesse passar mais tempo com Minhyuk... Tá bom, quem eu queria enganar? Não era nada disso, eu queria mesmo é olhar a Rukia. Sim, a observar, talvez eu falasse com ela, mas do jeito que eu me conhecia não me atreveria a trocar sequer uma palavra.

 

-Adianta Hyungwon, vai passar o dia preparando a sua mochila? É só pegar e tacar tudo aí dentro -Falou Minhyuk nervoso, tacando coisas dentro da mochila

-Se organizar sobra mais espaço…

-Sobra mais espaço para que? Vai caber tudo aí dentro, arrumado ou não vai ter o mesmo peso. Só adianta, vamos chegar atrasados!

-Isso tudo é porque você marcou com a Rukia?

-Claro! Você já a viu com raiva? Não? Então, não queira ver.

-Diga que a culpa é minha

-Eu direi -Revirei os olhos, voltando a arrumar do mesmo jeito de antes -Você me irrita

-Eu sei -Sorri de lado... Satisfeito

-Irei te ajudar, só por que quero ficar vivo para o show do Shinhwa

-Por que esse show é tão importante para vocês dois? -Bufei

-Porque é o último show antes deles irem para o exercício, e como fãs, precisamos estar lá.

-Eles são apenas uns velhos que cantam. Nada demais..

-Hyungwoo...Você me respeita..

-Hyungwon

-Tanto faz, estou tão nervoso que até errei o seu nome.

-Talvez seja por que ainda não sou tão importante para você assim -Falei baixinho

-Claro que é cara, agora para de moleza e adianta.

-Okay...Mas o Sechs Kies é melhor -Levei um tapa do mesmo

-Você quer morrer? -Ri, passando a mão na minha cabeça -H.O.T sempre será melhor!

-Eu acho uma criancice essa briga entre grupos…

-Sendo criança ou não, o fato é H.O.T É O MELHOR GRUPO E QUEM NÃO ACHA TEM PROBLEMAS SÉRIOS DE AUDIÇÃO!

Comecei a rir, ele ficava muito irritado. Mesmo estando no ano de 2008 e ambos os grupos terem acabado, as sementes deixadas para trás ainda davam frutos, mesmo sendo considerados velhos, ambos os fandoms se odeiam até hoje, realmente não entendo isso, talvez por aparentar ser mais velho que a minha idade.

-Está tudo pronto, vamos -Me abraçou me tirando do quarto, arrastando-me dali

 

Eu não sabia se ele fazia de propósito, mas se não, como ele não notava como me sentia estranho ao lado dele? Mesmo que ele não se sentisse, era notável o meu desconforto, talvez ele gostasse daquilo, ou era mesmo um idiota por não perceber.

 

Andávamos um do lado do outro em algum beco escuro, a procura de Rukia e… Iuri? Yury? iury? Yuri? Seja lá qual for o nome da outra garota.

-Achei -Avistei de longe duas garotas, fazendo um maior escândalo no meio da rua

 

What you gonna do?

What I gotta do?
Keep me up and makin' a cash, in flash, at last
Do you wanna see the light or stand alone? Uh!
What you gonna do now what's up with the past?

 

As duas cantavam e dançavam animadamente, para a minha sorte e reputação, a rua estava no maior breu, nem sinal de mosquito.

-Vem Minhyuk! –Levei um leve susto interno com o grito da mais baixa, talvez acordando do meu mundinho. MinHyuk as acompanhou.

 

-What you gonna do?
What I gotta do?
This is how we do it you n*ggas better know
Do you wanna see the light or stand alone?

Revirei meus olhos, que droga eu estava fazendo àquela hora, no meio do nada, com 3 seres completamente doidos?

-Você não está se divertindo –A outra garota fez um jeito com a mão se referindo ao meu rosto -É perceptível pela sua cara.

-Não gosto muito disso

-Eu também, mas a Rukia tem o dom de passar micão, e eu acabo indo junto.

-Percebi -Rimos

-Vamos acabar com a festa deles, não podemos chegar atrasados.

-O show é amanhã...

-Precisamos sentar na frente, esse show é para recordar! - Falou imitando a voz da amiga, eu não tinha falado muito com a Rukia, mas Yuri a imitava muito bem. Sorri -OH SEUS LOUCOS, VAMOS EMBORA OU VÃO FICAR CANTANDO A NOITE TODA?

-In the midst of flippin' side, puttin' it down
Wild comin' through your town

A outra terminou de cantar e abraçou a Yuri, enquanto o Minhyuk já ia sem a gente.

-Pelo menos espera sua loira de farmácia!

-Me respeita Rukia, que intimidade é essa? -Exatamente, que intimidade é essa? Pulou nas costas do mesmo, obrigando ele a carrega-la. Revirei os olhos enquanto movia minha cabeça para qualquer direção que não fosse aquela.

-Você não sabe disfarçar -Yuri piscou para mim com um sorriso engraçado no rosto.Gostei dela.

 

Após uma boa caminhada, e bote ruim nisso, por que boa não foi, caminhamos muito!. Os três espertalhões não sabiam onde era o local, então nos perdemos no meio do caminho, estamos cansados. Ficamos sentados na fila do show esperando chegar o dia seguinte.

 

Faltava uma hora para o show começar e eu estava morrendo de sono, quase dormindo naquele chão imundo. Minhyuk e Rukia conversavam animadamente sobre os integrantes dos grupos, enquanto a Yuri ria e acrescentava algumas coisas também, ao perceber meu desconforto, sentou-se ao meu lado.

 

-Você está quase dormindo sentado

-Eu só consigo pensar o motivo pelo qual vim

-Amor? -Dei um empurrão nela

-Você está louca? -Riu escandalosamente, aquilo já estava incomodando

-Vamos comprar algo para beber, estou entediada também.

Levantamos e fomos a alguma loja próxima, pegamos energéticos e algumas comidas, lembrei-me de pegar água e algo quente para beber.

 

Quando chegamos os dois estavam mais calmos e próximos um do outro, conversavam normalmente, notei que o Minhyuk estava com frio ao entrega-lo o café, suas mãos estavam congelando, tirei meu cachecol e enrolei no pescoço dele.

-Assim você vai morrer de frio –Agradeceu. Rukia não parou de me encarar após fazer tal gesto, já estava prestes a da uns tapas nela quando a Yuri falou algo em outro idioma.

-”Se você continuar olhando ele assim, vai desidratar o coitado”- O que ela estava falando?

-Eu senti uma pitada de romance no ar

-Estava com ciúmes?

-O que vocês estão falando em português? Podem traduzir! -Falou o Minhyuk curioso

-Por que estaria com ciúmes? Meu negócio é exatamente esse! -Começaram a rir, mas que diabos aquelas duas estavam tramando?

Sentei no meio entre a Rukia e o Minhyuk, nenhum dos dois se importou muito, mas eu sim, muita proximidade entre pessoas do sexo oposto não é bom, me convenci a disso.

-Esse troço não vai começar nunca?

-O show? Vão abrir os portões agora.

 

****

 

O show havia acabado, eu estava exausto, diferente de dois seres que estavam a 220 volts! Como eles não ficavam cansados? Durante todo o show, gritaram e dançaram praticamente todas as músicas... Deve ter sido um dia divertido para ele. Por mais cansado que eu estivesse e por mais que eu tenha reclamado o tempo todo, estava feliz por ter passado esse tempo com o loiro, mesmo que não tenha sido diretamente só com ele.

 

Descobri que a Yuri também é uma garota legal, mas bem, a Rukia ainda não me convencia, algo nela ainda me incomodava, era como se ela escondesse algo o tempo todo, e eu não consigo confiar em pessoas assim, a Yuri foi divertida comigo o tempo todo, acho que como eu, ela também foi deixada um pouco de lado, mas a mesma se esforçou para tentar uma comunicação amigável, não me parecia o tipo dela fazer tal coisa, ou se esforçar para conversar com alguém, isso era bom. Por parte ela se parecia comigo. Eu era como um lago e ela como um rio, mesmo parecidos, também eram diferentes.

-Eu e a Rukia dormimos juntas e vocês dois no outro quarto, tudo bem?

Todos nós decidimos ir para casa da Yuri, já que era tarde, e não queríamos voltar para casa. Decidimos ficar logo ali.

-Tudo bem -Falou Minhyuk, agora menos agitado.

-Se vocês quebrarem ou bagunçarem algo, eu mato vocês -Falou nos encarando tentando fazer papel de mal -Isso serve para você também Rukia.

-Mas eu não faço isso…

-Rukia, você é a pior, se lembra…

-Me lembro, me lembro, eu sei que sou um pouco desastrada…

-Um pouco? -Brincou Minhyuk, recebendo uma encarada mortal da mesma

-Mas eu tenho um bom coração, okay?

-Cala boca, vai dormir -Falou brincando empurrando a mesma para o quarto

-Vamos dormir também, estou cansado -Concordei

 

Fomos para o outro quarto, colocando o colchão no chão, infelizmente ou felizmente ainda estava me decidindo sobre aquilo, era de casal e teríamos que bem, dormir “juntos”, o loiro não ligou, apenas se jogou no colchão se enrolando com o lençol, apaguei a luz.

-Não apague a luz, eu tenho medo do escuro

-Por favor Minhyuk, eu não consigo dormir com a luz acessa, qualquer coisa é só gritar.

Falei, indo deitar, ouvindo murmúrios de reprovação do mesmo, ri da tristeza dele, era tão engraçado; Coloquei minhas mãos debaixo da minha cabeça e olhei o teto, o mesmo não tinha nada de interessante. Tinha perdido o sono, ao contrário do garoto ao meu lado, que estava quase babando. Acho que ele finalmente havia se cansado, pensei que a pilha dele não tinha fim... pois bem, eu estava errado.

 

O dia havia sido realmente bom, o show foi completamente engraçado, principalmente a parte em que ele e a Rukia acabaram caindo no chão, acabaram escorregando por causa da chuva. Sim. Choveu, e não posso negar que foi bastante engraçado, principalmente em ver o desespero de algumas pessoas, enquanto nós quatro não estávamos ligando para mesma e começamos a dançar enquanto a chuva nos molhava. Meu coração estava batendo forte, talvez por causa do exercício que fiz, mas eu sabia que não era cansaço... No momento que o vi o cabelo do loiro, molhado, colando na testa, enquanto sorria para mim e me fazia pular, por mais que não fizesse esforço nenhum, a minha altura ajudava; Vê-lo todo animado era tão glorificante, tinha um sorriso bobo a todo estante, como podia mexer tanto comigo? Minhyuk, assuma a responsabilidade pelos seus atos.

 

Acho que falei aquilo no momento certo, ele tinha se virado e colocado as mãos na minha barriga, me puxando para mais perto; Estava imobilizado e não sabia o que fazer. Colocou a cabeça no meu peito e jogou as pernas em cima de mim. O que ele estava fazendo? Testando uma maneira de me enlouquecer? Mas o mesmo respirava devagar, por mais inocente e inconsciente que havia sido aquele ato, me deixava nervoso, e ao mesmo tempo feliz, passei a mão pelos seus cabelos, sentindo o cheiro deles bem perto a mim. Minhyuk, o que eu faço? O que eu faço? Provavelmente a partir de agora irei enlouquecer.

 

Rukia

 

Acordei ao lado da Yuri, que merda eu estava fazendo na casa dela? Virei para o outro lado e lembrei que havíamos ido ao show do Shinhwa juntas.

 

Levantei, meus ossos doíam, devia ter dormido de mau jeito. Tratei de jogar água fria em meu rosto, e me arrastar para fora da casa, antes que acordasse alguém. Deixei uma mensagem em cima da mesa para Yuri quando ela acordar, tinha que chegar em casa antes do meu padrasto de qualquer forma, coloquei minha mochila nas costa e fui em direção ao ponto do ônibus.

 

Ao chegar em casa, tudo parecia tranquilo, infelizmente, só parecia, na cozinha estava o meu padrasto encarando a porta que eu acabava de entrar.

 

-Onde passou a noite?

-Casa da Yuri

-Agora a cada dela virou hotel?

-O que importa para você? Onde eu durmo não faz diferença mesmo -Tentei passar e ir ao meu quarto mas senti meu braço sendo puxado com força.

-Você não veio para Coréia para se divertir

-Eu sei, mas não sou sua boneca de pano – Talvez eu devesse apenas ficar quieta. Talvez eu nem devesse estar aqui.. Após o grande baque de meu corpo batendo contra o chão, minhas costas insistiam em permanecer com a dor. De novo isso..De novo..

-Não é? - Me encarou, Talvez aquele tivesse sido o olhar mais frio que já recebi em minha vida, o que fez com que meus músculos, inconscientemente, começassem a tremer.

-Me deixe em paz, eu já faço tudo que me pede sem reclamar, o que você quer mais de mim?

-Eu quero controlar cada passo seu, cada momento, agora você é minha responsabilidade –  Monstro possessivo. 

-Mas eu não sou um objeto que você pode fazer o que quer – Agora a dor era projetada em minha barriga, com um chute que poderia castrar qualquer um, estava escorregando até que senti minha cabeça bater no chão, passei a mão pelo meu rosto, me sentia um pouco tonta, porém ainda consegui ouvir suas palavras.

-Qual é a sua posição na sala de aula?

-Segundo lugar

-Segundo? Por que não está em primeiro? -Falou enquanto empurrava minha cabeça, ele estava agachado e me olhando fixamente -Em? Por quê?

-Eu irei me esforçar mais

-”Eu irei fazer aquilo”, ” eu não sou isso” VOCÊ ME IRRITA PORRA -E lá se foi algum jarro da minha mãe acertado em  minha perna, aquilo era aterrorizante, era tenebroso, eu não consigo aguentar, eu não posso. Por mais que eu quisesse romper minhas reações, eu não pude deixar de gritar.

-Me..des..culpa…-Falei chorando, enquanto tentava conter o sangue que insistia em sair da minha perna.

 

Sua face mudou de raiva para preocupação no mesmo instante que viu o sangue escorrer. Ele se abaixou me abraçando, colocando minha cabeça em seu peito, mexendo em meus cabelos. Eu estava com medo, eu tremia os dentes e o corpo de tão horrorizada com a situação, por mais que aquilo acontecesse com frequência eu ainda ficava assustada.

 

-Você sabe que eu só quero o seu bem, okay? Eu só quero que você tenha uma vida boa, okay? Você pode me chamar de pai, você pode confiar em mim. Vamos cuidar da sua perna.

 

Falou me levando no colo até o sofá, enquanto eu ainda estava sem reação. Como alguém pode ser assim? Como?

 

-O que aconteceu? -Falou a minha mãe um pouco preocupada, mas podia sentir a sua atuação de longe.

-Ela bateu na mesa e derrubou o jarro na perna -Quem acreditaria naquela mentira? Patético! Continuei em silêncio, a única coisa que podia fazer era me manter calada.

-Vamos levá-la para o hospital, vai levar algum ponto, eu acho.

-Eu a levo amor, fique e descanse, você acabou de chegar de viagem.

-Você sempre tão preocupado –E novamente aquela representação de amor verdadeiro e sonhado, eu não aguento isso, eu odeio essa vida! Alguém por favor me mata logo!

 

****

Estava de volta em casa, minha perna doía, estava enfaixada, só por milagres como esse eu estava usando vestido dentro de casa.

Me joguei na cama, me culpando pela dor que senti após bater a perna. Peguei um livro de história e comecei a ler, nada melhor que estudar não é mesmo? Após algumas horas meu corpo já ansiava por descanso, senti minhas pálpebras pesarem, pegando no sono logo depois.

 

Acordei na manhã seguinte esquecendo completamente da perna machucada e a forçando, fui me arrastando até meu guarda roupa para alcançar meu uniforme, mesmo doendo eu podia suportar. Eu quase estava pronta e ouvir batidas na porta, fui abri-la

 

-Hoje eu te levo, esteja pronta em 5 minutos

-Eu já estou pronta

-Coloque uma maquiagem na cara, como irá conseguir um marido nessas condições? -Me controlei para não responde-lo novamente.

-Irei colocar, só um minuto.

 

Mesmo tendo condições o suficiente de ter um motorista só para mim, não gostava desse luxo, não gostava de usar nenhum centavo dele, ou de depender dele, ainda sim era uma garota mimada e tinha tudo o que queria, mas eu preferia fingir que não.

 

Quando entrei na sala estava decidida a conversar com o Changkyun, tentaria falar com alguém sobre isso, eu finalmente confiava nele, e podia sentir que posso contar com ele para tudo, sentei e o esperei chegar.

 

Mas o mundo não é realmente um mar de rosas, até porque eu nunca gostei de mares.

 

Com um sorriso no rosto Changkyun entrou na sala de aula, acompanhada com uma garota de cabelos pretos, alguns centímetros menor que ele. Eles conversavam animadamente e sentaram um ao lado do outro. Por algum motivo me senti completamente triste, não sei se era o fato de está cansada e remoendo sentimentos, mas me deu vontade de chorar; Tentei não prestar mais atenção nos dois, me convencendo que os dois eram só amigos, e ele tinha a vida dele, certo?

 

Peguei meus livros e coloquei encima da mesa, junto com eles veio um diário, o mesmo que o I.M havia me dado. Engoli em seco, respirando profundamente, olhei novamente eles dois, ela o ensinava algo, estavam tão próximos… por que eu não gostava daquilo? Droga Rukia!

 

Olhei o diário em minhas mãos, ele deve está muito ocupado para ouvir minhas besteiras – pensei - coloquei um sorriso no rosto e comecei a desabafar ali mesmo, o diário deve servir para alguma coisa não é mesmo? Mas no final acabei escrevendo como me sentia em relação ao Changkyun, não liguei, apenas escrevi o que vinha em mente.

 

Minha atenção foi tomada pelo Jooheon, que acabava de interromper a aula e sentar ao meu lado.

 

-Por que está sentado do meu lado?

-Não posso?

-À vontade...

-Se alguém não tivesse roubado o meu lugar eu não estaria aqui

-Tanto faz, fica em silêncio, quero prestar atenção na aula.

-”quero prestar atenção na aula”- imitou a minha voz 


Notas Finais


E então?
Tenho q pedir desculpas novamente pelo atraso, além dos estudos e da pequena preguiça, eu estava um pouco ocupada recebendo tiros ( N a desculpem gnt, ela é preguiçosa... Tbm levei tiros, mas ok, esquece - Lin)
QUERO MUITO LER O QUE VOCÊS ACHARAM DESSE CAPÍTULO, DEIXEM SEU LINDO COMENTÁRIO E CONVERSEM COMIGO <3 ( E comigo :v...mesmo q eu ache q n vou responder, mas conversem! Obg, dnd. Deem nuito amor a essa fic <3 -L)


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