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História 2008 Year teenager - Capítulo 3


Escrita por: minserhyuk

Notas do Autor


Oii amores, olha quem está de volta, sentiram a minha falta? Hsbsbsh espero que sim, lá vai mais um capítulo da fanfic, espero que gostem

Capítulo 3 - Capítulo 3


Estava novamente em casa, exausta de não fazer nada, como a minha mãe costuma falar, joguei a minha pasta em algum canto e fui tomar banho.

Quando se pensa que sua vida está completamente boa e calma ela olha pra você e fala “opa não é assim não” e trata de te dar um tapa na cara para que acorde novamente.

Por mais que eu tentasse tapar os meus ouvidos com o travesseiro ainda podia ouvir os gritos da minha mãe, novamente tentando me pôr para baixo.

você é uma imprestável”

“eu devia ter sumido e te deixado para trás a muito tempo”

“Você só me traz desgosto”

“Minha vida seria melhor se você nunca tivesse existido”

Não aguenta mais ouvir tudo aquilo calada, não aguentava mais gritar com o travesseiro na boca para abafar o som, não aguentava mais chorar baixinho pelos cantos, não aguentava mais por um sorriso no rosto.

Lavei meu rosto na pia do banheiro mas era notável os meus olhos vermelhos e inchados pelas longas horas de choros, ela não saia por mais que eu tentasse escondê-la.

Não iria descer pra comer novamente, não queria olhar todos com grandes sorrisos no rosto, eu não iria fingir que somos uma família perfeita, não hoje, mas eu sei que nunca serão enquanto eu estiver aqui, mãe não se preocupe, daqui a pouco darei adeus para sempre.

Me joguei na cama, coloquei meus fones de ouvido, na tentativa de tirar um pouco aqueles pensamentos que só me causavam mal, coloquei as músicas no aleatório, em uma pequena playlist que havia criado, fechei meus olhos, tentaria dormir de qualquer jeito, apenas deixei a música se misturar com meus sentimentos, e lentamente aquela voz lenta e suave entrou em minha mente.

"Porque você está solitário como eu ?

com algo que não pode ser preenchido

provavelmente é um espaço vazio"

***

“Eu olhava para minhas mãos e elas eram como as de uma criança, eu devia estar louca ou a decoração do meu quarto não era mais a mesma, estava pequena demais para ter a minha idade, devia estar sonhando, eu só podia estar sonhando.

Dei passos silenciosos, com calma caminhei pelos longos corredores da minha antiga casa, como sentia saudades daquele lugar, cada risada, grito, susto e até pequenas histórias de terror que minha mente imaginava, tudo naquele lugar me trazia lembranças que jamais esquecerei.

Um barulho de vidro se estraçalhando no chão ecoou naquele lugar, eu não sabia o que estava acontecendo mas tinha certeza que não era algo bom.

-Você saiu hoje ? Para onde você foi?

-Eu fui trabalhar amor, o restaurante estava cheio eu não podia voltar cedo… -O homem havia dado um grande tapa no rosto da mulher

-Você ainda continua atendendo homens naquele restaurante, você não pode, você é só minha, somente minha

-Eu te amo, eu sou sua, por favor não me machuque -Um soco foi dado na barriga da moça que caiu ao chão, ela chorava alto, como só eu havia percebido aquilo tudo, nós estamos sozinhos?

-Eu não acredito em você, você não é mulher para mim, você é uma v@dia- com passos curto cheguei mais perto dos dois

“Mãe” eu gostaria te ter gritado aquela palavra, gostaria de ter gritado também “Pai por favor não bate nela” mas nenhum som saia da minha boca, eu não conseguia me mover, eu apenas me escondi, colocando a mão na boca, abafava o som que saia por causa do meu choro, lágrimas escorregaram pelo meu rosto. Me desculpa mãe, me desculpa pai, me desculpa por ter nascido, me desculpa por ficar escondida aqui, me desculpa por ter transformado a vida de vocês em um inferno, por favor me desculpa.
 

***

Acordei novamente no meio da noite, meu coração estava prestes a sair pela boca, batia rápido demais, tudo aqui estava me sufocando, enxuguei meu rosto que se encontrava úmido, meus sonhos estavam cada dia se tornando mais reais, aquilo estava me matando, sentei no chão frio do quarto, havia acendido a luz do abajur, podia ver metade do quarto, a outra parte estava no completo breu, segurei as minhas pernas e coloquei a cabeça nos meus joelhos, tentei puxar o ar novamente, odiava ter ataques de pânico, mas eles estavam se tornando frequentes.

Olhei diante dali, havia um baú cheio de poeira, não me lembrava dele, provavelmente era meu, fui lentamente até ele, não era nada demais, apenas álbuns de fotografias, peguei a primeira imagem, uma linda foto em família aparentemente, mais uma lágrima escorreu, quando tudo ficou tão difícil?.
 

***

A droga do despertador tocou pertos dos meus ouvidos, às minhas costas doíam, havia dormido de mal jeito aquela noite, liguei o chuveiro no gelado e mergulhei a minha cabeça de uma vez só em baixo dele, deixei a água percorrer por todo meu corpo que se encontrava arrepiado por causa do frio.

Wonho (Hoseok)

Passei a mão pelo cabelo loiro recém pintado, olhei me no espelho, minha cara de ressaca era notável, minha cabeça doía, já estava arrependido por ter ido a festa na noite passada, tentei levantar da cama, havia dormido mal na noite passada, tratei de ir direto ao chuveiro, um banho gelado resolveria tudo, eu já sabia exatamente o que fazer quando acordava desse jeito. Com a minha mochila pronta, na verdade era apenas alguns livros que nunca saíam da bolsa, por isso estava sempre pronta, não é como se eu fosse ficar arrumando ela. Não é como se eu não ligasse, mas eu quase não ligo mesmo, bem, tente entender.

Caminhei com passos longos, um belo sorriso brotava no meu rosto, olhava cada garota ali presente, uma multidão de olhares me encaravam, mas como não olhar o flower boy daquela escola? Eu sabia que era bonito, todos sabiam disso, era notável ao me ver, passei as mãos pelas minhas roupas de grife no intuito de ajeitar-las e melhorar minha aparência, se é que era possível, eu tinha um rosto bonito e um corpo melhor ainda, eu entendia o do porquê chamava tanta atenção, apenas acenei para algumas garotas que gritavam Oppa, mais um dia naquela escola, espero que esse ano algo de bom aconteça, eu estou ficando entediado com a mesmice.

Senti os braços do Minhyuk nos meu pescoço, havia acabado de chegar.

-Sentiu a minha falta?

-Claro que não, você fica me cheirando

-Você tem um cheiro bom de rosas, eu gosto

Novamente o Minhyuk com a história de ter um cheiro bom, ainda sim não era um motivo pra agir daquele jeito, dei um leve empurrão nele.

-Alguem novo?

-Você acha que eu sou o rádio da escola ?

-Acho, você fala com todos, é provável que já tenha feitos amizades novas

-O que é isso?- colocou a mão na boca - assim você me ofende, eu nunca deixo o clã

-Eu quero é saber sobre garotas bonitas

-Eu vi duas

-Quem?

-Eu não sei o nome delas- revirei os olhos, abrindo um pouco a boca com indignação.

-Você não presta pra nada mesmo

-O que você disse? repita -sai correndo antes que eu levasse uma voadora do mesmo
 

Entrei na sala, e sentei no lugar de costume, ao lado do Minhyuk, que já estava sentado escrevendo algo no caderno

-Declaração de amor?

-Só se for pra você, my frist love- fez um coração com os dedos e depois beijou o coração.

-Nem brinca com essas coisas- rimos um pouco e logo o professor entrou na sala

-E aquela ali uma das -Apontou para uma garota de cabelo loiro

-Elas são da nossa sala?

-Eu só vi essa, acho que a outra é mais nova

-Ela não é isso tudo minhyuk, você tem um péssimo gosto para mulheres

-Você que e muito exigente, vai morrer sozinho

-Sozinho eu não fico, certeza - Dei uma piscada para a garota que mantinha os olhos em nós dois, ela quase teve um treco, ainda bem que não passou mal, anotei isso na minha mente, não iria mais fazer aquilo com ela novamente, dei um pequena risada do meu comentário.

Dei uma risada para qualquer tipo de comentário, era isso que eu fazia, dava uma risada, você poderia está pensando, caramba esse garoto tá se achando a última bolacha do pacote, não exatamente, eu sabia o quanto agradava as pessoas com o meu rostinho bonito, e para por aí, eu só tinha ele, eu sabia, ninguém fala comigo por que eu era o garoto legal Shin Hoseok, as pessoas falavam comigo por que eu era o wonho, aquele que as garotas achavam bonito e que as pessoas realmente populares como o minhyuk fazia amizade, olhei ele, que continuava escrevendo no caderninho, o minhyuk era o cara legal que todos faziam questão de estar presente, que quando faltavam falavam, "nossa se o minhyuk estivesse aqui...", mas ele era meu amigo, de verdade, no começo eu o via apenas como uma nova companhia para o meu personagem que havia criado em cima de mim mesmo, mas ele acabou se tornando bem mais que isso, gostaria de poder ajudá-lo como o mesmo faz comigo, mas eu continuo sendo o mesmo inútil de sempre e continuo vivendo o meu personagem, aquele que criei na tentativa de ter mais emoção na minha vida, ou ser mais amado e admirado, mas com o tempo percebi o quanto é fútil e vazio tudo isso, mas o que eu deveria fazer? essa aqui sou eu, eu deveria apenas me conformar, poderia ser pior.


Notas Finais


O que acharam amores ? Vamos interagir


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