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História 2008 Year teenager - Capítulo 6


Escrita por: minserhyuk

Notas do Autor


E ai amores como estão? Então aí tá mais um cap feito com o coração fbxhxhg até rimou. (alguém me mata,que merda vey - Lin)

Enfim espero que gostem

Capítulo 6 - Capítulo 6


Changkyun (I.M)

Estava saindo a caminho do ponto de ônibus, geralmente eu pego uma carona com o Jooheon, mas devido a sua falta hoje, tive que voltar sozinho, só espero que ele não esteja me aprontando outra, ele era igual a criança pequena, quando está quieta demais, desconfie, provavelmente está aprontando, balancei a cabeça em negação​.

Aos pouco eu ia me aproximando do local, consegui escutar alguns gritinhos maléficos, provavelmente uma pequena confusão, aquelas garotas briguentas novamente. Sinceramente, é irritante lidar com pessoas assim.

-Você acha que pode roubar o nosso oppa e ficar tudo bem?, Você é bem folgada estrangeira.

-Quem são vocês? Deixem-me em paz- tentou sair dali

-Você realmente acha que vai se livrar da gente tão fácil assim? - A cada palavra ia empurrando a garota, a infantilidade era bastante preservada pelas pessoas, chega a ser surpreendente. Resolvi me intrometer antes que aquilo acabasse realmente mal.

-Hey, garotas, a deixem em paz -Todas elas me encararam assustadas.  

Levantei a garota que até então não fazia ideia do nome, na verdade não sabia de nenhuma daquelas garotas, os rostos eram conhecidos por sempre estarem seguindo os garotos, ou como ela chamavam “oppas” ao máximo que pudessem, mas nunca tive interesse em saber quem elas eram. Os meninos as nomeavam de fiéis seguidoras.

-Vamos - a tirei dali antes que as coisas piorem, sai a puxando sem olhar para trás e ela continuou calada, provavelmente assustada.

-Como eu odeio ser uma anã seca nesses momentos. – Falou mais para si mesma do que tentando manter um diálogo comigo. -Obrigada - me encarou com aqueles olhos pretos e profundos.

-Não me agradeça, qualquer um faria isso -sorri de lado, coloquei minhas mãos no bolso e começamos a andar lado a lado, calados.

-Eu não consigo entender o porquê.

-Não precisa entender, é questão de lógica, elas só não querem nenhuma garota bonita ao lado do “Futuro marido” delas, é realmente simples.

-Realmente… faz sentido.

-Está agradecida?- perguntei aleatoriamente

-Claro

-Então me pague uma comida- brinquei sorrindo

-Mas eu nem te conheço...- Revirei os olhos.

-Prazer, Chang...Kyun, mas pode me chamar de I.M- Ela riu após falar o meu apelido - Algo de errado?

-Não, mas deve ser realmente engraçado como você vai falar seu apelido para estrangeiros.

-Sim, e realmente constrangedor- olhei para o chão sorrindo, lembrando o quanto isso era complicado, ter que explicar sempre o motivo do meu apelido ,i’m, eu sou, quer dizer que eu sempre serei eu mesmo não importa as circunstâncias, eu era assim, eu tinha um ato conhecimento do que eu era, ou costumava achar que sabia, apenas tomava a minha decisão e seguia até o fim​, sem perder a minha essência.

-Eu acho que sei o caminho para uma lanchonete boa- voltei a atenção a ela

-Então podemos ir?

-Se eu falei, acho que sim? –Falou ironicamente, começamos a rir, ela não sabia usar a ironia, provavelmente cabulou algumas aulas de português.

***

Caminhamos até chegar à lanchonete, que na verdade eu ia sempre com o Jooheon.

-Wonho ou Minhyuk?- tentei puxar algum assunto, aquele silêncio estava me incomodando, mas bem, eu não era tão bom com esse tipo de coisa, foi bastante aleatório a fazendo tomar um pequeno susto.

-Como?- parou de comer confusa, me encarando com os olhos um pouco abertos, o que a deixava fofa.

-Qual deles vocês está saindo?- sorrir sem graça

-Nenhum –Sorriu - Como assim?- me encarou com atenção

-Eles são os Flowers boys da escola, bem você sabe… os mais bonitos e populares, os famosos desejados, elas só costumam ficar furiosas quando mexem com algum dos dois, não te avisaram?

-Não…- começou a pensar- eu saí com o Minhyuk, mas não é nada desse tipo –Se atrapalhou ao falar - A gente se conheceu ontem mesmo, e saímos pra comer, acho que não deveria ter feito aquilo.

-Claro que deveria, elas simplesmente não podem ditar com quem você deve falar, você por acaso tem medo de pessoas? –perguntei descontraído mas houve um grande silêncio por alguns minutos, eu, de fato, falei algo que não deveria –Você deveria tomar cuidado com o Minhyuk, ele é realmente um “pegador”

-Vocês não se dão bem?

-Não exatamente, mas também não somos amigos, mas vivemos em sociedade…

-Garotos… - Falou baixinho em um tom de ironia.

Fiquei a observando comer, ela me parecia indecifrável, por mais que sorrisse, ela mantinha uma aura triste. Mas às vezes eu tenho alguns pensamentos estranhos, devia ser apenas impressão, não é mesmo? Eu apenas não posso tirar uma conclusão de alguém que acabei de conhecer. mas essa era uma das minhas manias, tirar conclusões e fazer delas a verdade, eu deveria mudar isso.


Terminamos de comer e fomos andando em silêncio para o lugar de antes, percebi que ela mexia no pulso como se algo a incomodasse, aquilo incomodou até a mim mesmo, então resolvi perguntar.

-Tem algo de errado com seu pulso?

-Eu acho que o machuquei quando caí- voltou a atenção a ele

-Parece uma boneca de porcelana- falei sem perceber, rindo.

-Como?

-Eu pensei alto, esquece, vamos à enfermaria do colégio, ainda deve estar aberta nesse horário.

-Não, não, eu estou bem, é apenas uma besteira.

-E se for algo sério? Deixe pelo menos tentar ver - Peguei o braço dela, a mesma abriu ainda mais os olhos.

-Você é estrangeira? Não me parece ter dificuldades no coreano.

-Sou, moro na Coréia a alguns anos, por isso falo coreano tão bem -Concordei com a cabeça, analisei o pulso, não havia sido nada demais, mas precisava ser cuidado, se não ficaria inchado no dia seguinte.

-Não quer mesmo ir à enfermaria?- perguntei pela última vez

-Não, estou cansada de ver os muros do colégio. –Balancei a cabeça em negação com sua resposta, segurando uma pequena risada.

-Tem uma farmácia aqui próxima, vamos – Arrastei-a dali, antes que a mesma se recusasse.


Comprei algumas coisas que ia precisar para fazer os primeiros socorros, por um minuto estava me sentindo um médico experiente. Sentamos em uma praça perto dali

-Me deixa enfaixar isso aqui

-Vai doer?

-Espero que não- olhei o braço dela confuso

Passei gelo por toda região vermelha, algumas vezes ela puxava o braço, precisei segurar com firmeza para não piorar a situação, apliquei o remédio por todo o pulso e depois enfaixei.  

-Pronto, se sente melhor?

-Não – Sorri pela sua sinceridade, olhei o relógio no meu braço, o tempo havia passado rápido

-Já está tarde, onde você mora?

-Sul- apontou

-Moramos na mesma direção… vamos juntos.


Pegamos o mesmo ônibus, ela desceu um ponto antes, me despedi dela e a observei andar pela janela do transporte.

Recebi uma mensagem do Jooheon logo após

“Onde você está?”

“Acabei de chegar em casa, estava fora com uma garota”

“Eu achei que esse dia nunca chegaria kkkk”

“Ela não me interessa...buff”

“Você acha melhor se eu começasse a procurar garotos para você?”

“Pode ser”

“buff, venha para minha casa”

“Venha me buscar”

“Argh, Seu bastardo, estou chegando aí”


Cheguei em casa,ao mesmo tempo em que meus pais saiam, dei um beijo na minha mãe, e um abraço rápido em meu pai

-Já comeu filho?

-Já mãe. Se divirtam- sorriram e saíram pela porta de entrada

Subi as escadas e fui direto ao meu quarto. Tomei um bom banho, já me preparando para o que quer que seja dessa vez, novamente Jooheon se meteria em confusão, realmente sou um bom amigo.


Jooheon


O empregado do meu pai havia me “sequestrado” na escola pela manhã e agora? Estou como um grande idiota sentado em uma loja para comprar um terno novo, como se eu ja não tivesse ternos suficientes que nunca uso,não estava dando a mínima para o casamento daquele homem, na qual tenho que chamar de pai, tanto que esqueci a própria data, seria hoje, e seria uma enorme chatice como todos os compromissos que ocorreram no passado.

-Qual gravata você prefere senhor?

-Qualquer uma, apenas termine logo essa porcaria.

-O da esquerda madame -respondeu a minha babá, era assim que chamava o capacho do meu pai, que me seguia a cada passo que eu dava, ou ao menos tentava.

-Compre um terno para o meu amigo também, ele me ajudará a dar os parabéns pelo casamento do meu pai.

-O que você está tramando senhor Lee Joo Heon?

-Absolutamente nada, eu só não quero ter que aguentar aquela chatice sozinho.

-Tudo bem - saiu para ir atrás de outro terno pro changkyun

Aquele era o quinto casamento do meu pai, eu estava cansado de ter que viver com uma nova “Mãe” a cada ano, dessa vez, ela tinha idade para ser a minha irmã, meu pai ficando com um nível cada vez mais baixo. lembro-me vagamente do primeiro terno que usei, estava tão nervoso e chateado por está escolhendo um com a minha mãe e não meu pai, tinha o cabelo preso em gel e falava todo bonitinho, minha mãe sorrindo e ajeitando ele como se estivesse vendo um pequeno príncipe ali, bufei, príncipe um caramba. levantei me para ir embora.



Passamos na casa do Changkyun, desci do carro com o terno em mãos, abrir a porta com uma chave reserva, sim, eu havia feito uma cópia da chave dele, para circunstâncias de emergência é claro, entrei e fui direto ao quarto do mesmo.

-Vista isso

-Onde estamos indo?

-Estragar um casamento- o olhei com uma cara divertida

-Jooheon, isso não é uma boa ideia - Revirei os olhos.

-Apenas se vista, estou esperando você lá fora.

Ao sair do quarto dele, fui à procura do nosso depósito de bebidas, e virei a primeira garrafa que encontrei, não ficaria sóbrio para ver aquelas caras de lobos me encarando, sorrir, acenar, conversar com os convidados? Não faria isso.


Notas Finais


Eai, o que acharam?
Interajam comigo aí nos comentários,eu amo ler todos e fico muito feliz com eles.Fico mais animada e querendo postar a fanfic inteira logo shidfdhfuh
Eu quero acabar ela,mas ao mesmo tempo não (??)

Bom,novamente a linda,perfeita,diva e mais maravilhosa amiga de todas @Lin_K-Trouxa me ajudou no capítulo.

(sou eu que estou postando,portanto tenho o direito de deixar elogios pra mim e foda-se u.u :v -Lin)


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