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História 2008 Year teenager - Capítulo 9


Escrita por: minserhyuk

Notas do Autor


Oii gente como estão? Espero que bem.
Está aí mais um capítulo *-* tomara que gostem.
Eu sei que já tem um tempo, mas eu havia esquecido de perguntar, o que acharam da nova capa da fanfic?
Espero que tenha melhorado porque sou péssima fazendo capas.
Se divirtam lendo, vejo vocês nos comentários :3

Capítulo 9 - Capítulo 9


Rukia

 

Cinco chamadas perdidas eram o suficiente para querer matar a Yuri de várias formas possíveis. O que estava dando nela esses dias? Me deixar na mão virou rotina, eu era uma amiga paciente, mas aquilo já estava me magoando, eu queria poder conversar com ela, e até dizer que o cabelo novo dela está maravilhoso, mas o único momento que tínhamos para falar ela simplesmente implica com um garoto que nunca viu na vida e depois passa o resto do dia me ignorando, estava cansada de ficar em pé esperando ela, bufei. Minha atenção foi roubada por alguém chamando meu nome.

 

-RUKIA! - Virei para olhar, Minhyuk corria na minha direção.

-Esta com fome? Vem comer com a gente - Pegou meu braço e começou a me arrastar de lá.

-Hey, isso dói, eu tenho pernas okay? -Revirou olhos

Olhei para ele, tinha um grande sorriso no rosto, mas era diferente do que já havia visto, era o mesmo olhar de uma criança que acabou de ganhar um novo brinquedo, era uma felicidade sem explicação, pelo pouco que o conhecia, sempre levava tudo na simpatia, e transmitia boas vibrações, mas agora podia sentir uma felicidade diferente, fechei um pouco meus olhos o encarando desconfiada.

-Aconteceu alguma coisa?

-Não, por quê?

-Me parece feliz

-Eu sou feliz!

-Mais feliz… esquece.

Após alguns segundo pude ver de relance uma sombra alta, levantei o olhar e pude ver um garoto de cabelos pretos, o encarei, nenhuma expressão era vista, seu rosto mantém a face neutra, Minhyuk havia percebido que não tirava os olhos dele e resolveu falar.

-Meu novo amigo, Hyungwon, vamos, se apresentem.

-Rukia - Se manteve calado, seus lábios mexiam na tentativa de falar algo, mas nada foi dito.

-Vamos comer juntos, vai ser divertido - Eu havia entendido tudo no momento que Minhyuk falou tais palavras.

Os olhos do Hyungwon não me encaravam mais, agora mantinha sua atenção em um lugar longe, sua boca se formava em um sorriso de lado, não me intrometeria.

-Eu não posso sair, eu só vou esperar a Yuri e ir direto para casa, vai com o seu amigo. –Sorri e coloquei minhas mãos em seu ombro -Vai ser divertido, aproveitem e se conheçam melhor.

-Você realmente não pode ir? - Finalmente pude ouvir a voz do garoto.

-Não, apenas vão - Virei o Minhyuk e o expulsei dali, dando algumas batidinhas nas suas costas,quase na sua bunda pra falar a verdade.

-Que abusada.

-Se acostume - Rimos, levando aquelas palavras na brincadeira.

Depois que os via indo ao longe, sentei em um banco, mas estava farta de esperar, precisava me mexer, eu ainda tinha esperança que a Yuri fosse aparecer.

 

Caminhei pelo jardim da escola, não havia tido tempo de observa-lo, sempre fui uma grande boba, aquele tipo de garota que com pequenas coisas ficava impressionada, aquela que se distraía toda vez que via uma borboleta voando, a encarava e tentava imaginar como era ter asas, desejando sair voando por aí, uma sonhadora, é claro.

-Eu estou aqui em baixo - Havia me distraído e pisado em alguém, sem olhar, apenas pedi desculpas.

-Desculpe, eu realmente não te vi…, eu conheço você - Levantou a cabeça e me encarou.

-Eu também conheço você, mas não me lembro de ter perguntado seu nome.

-Rukia, prazer, você é Chang...kyun, certo?

-Sim - Voltou a colocar adubo em uma planta que acabou de plantar

-Você cuida do jardim?

-Não, vamos dizer que acabei me metendo em confusão… E como castigo, fui obrigado a cuidar do jardim.

-Você não parece o tipo de garoto que se mete em confusão.

-Eu não sou, mas meu amigo Jooheon é.

-Eu ia dizer que te entendi, mas eu costumo ser a garota que se mete em confusão.
-Olha isso - Levantei a mangueira em direção ao sol, fazendo um pequeno arco íris surgir ali.

-Uau, que incrível, aula de química realmente serve para alguma coisa – A cena seguinte pode ter sido um pouco constrangedora, mas não consegui me controlar e comecei a rir escandalosamente, colocando uma das mãos na barriga.

-Você deve gostar de arco íris – Ele falou, com uma expressão divertida no rosto.
Sorri, já controlando meus ataques de risos exagerados.

-Eu gosto - Concordei -Quando foi que todas as pessoas perderam a alegria encontrada nas pequenas coisas? -Pude sentir ele me olhar por um momento, após isso, começou a se pronunciar. 

-Não acho que as pessoas tenham a perdido. Olha, correr atrás do vento é uma diversão comum entre as crianças que, ao sentirem o frescor passar por elas, decidem ir em busca daquela sensação diferente. Elas correm incansavelmente, acreditando que será possível agarrar com as mãos aquele sentimento incrível, exatamente dessa maneira é o homem, ao longo da vida, vem tentando alcançar e conquistar a tão sonhada “felicidade”, não acha?

-Eu acho que o ser feliz está presente nas páginas de um livro, em um álbum de fotografias, nas revistas, nos filmes, nas rodas de conversas e em diversos lugares. Isso quer dizer que todos os dias a sociedade é conduzida, não somente por sua necessidade, mas por um sistema que dita como, quando e onde você encontrará a felicidade.

-Você é inteligente também.

-Eu sei, eu sou o tipo de garota que é boa em tudo.

-Menos em se defender- debochou.

-Não preciso aprender isso, eu tenho a Yuri ao meu lado.

-Não a vejo aqui - levantou e limpou as mãos, no mesmo momento recebo uma mensagem da Yuri.

 

Yuri

 

Quando estava pronta para dar adeus à escola no dia de hoje, recebi uma mensagem do meu gnomo de bolso, estava preste a respondê-la, quando recebi outra mensagem. Não segurei a minha curiosidade e fui vê-la, me arrependi de ser tão curiosa. Novamente número restrito, mas eu sabia exatamente quem era.

Ainda está com o colar que ele deixou para você? Quando você o olha ainda consegue se sentir bem? Você é realmente um monstro…”.

Falei para mim mesma que não leria mais certos comentários, não ligaria mais, não me importaria mais, eu não podia mudar o passado e ninguém podia me julgar por isso. Mas por mais que eu falasse cada palavra, nenhuma delas me parecia real, eu não acreditava em mim mesma.

Entrei na primeira porta que encontrei, mesmo que já tenha alguns dias naquela escola, não conhecia nada, eu apenas andava pelos corredores lendo os avisos.

Pude ver uma grande piscina, caminhei em direção a ela, aproximei-me tanto que, provavelmente, em menos de um passo já estaria dentro dela. Segurei o colar que sempre esteve comigo durante esses anos, fechei os olhos.

Yuri, seja uma boa garota, viva a sua vida com alegria e amor, não ligue para como fui embora, apenas viva tranquilamente, não se culpe, você foi um grande presente na minha vida, sempre se lembre de mim como uma boa lembrança, apenas nas boas lembranças, e leve esse colar para todos os lugares, conheça o mundo e não tenha medo de viver.

Minhas mãos tremiam, não conseguia controlar as lágrimas por mais que tentasse, estava com uma expressão neutra, porém as lágrimas não paravam de rolar pelo meu rosto.

Eu tinha doze anos na época, mas me lembrava da letra, da carta, de como era a voz dele, tudo era tão fresco em minha mente.

Arranquei o colar do pescoço, fazendo o mesmo quebrar, passei a mão no local, não deixaria esse tipo de lembrança voltar à tona, joguei o colar dentro da piscina, me certificando que não poderia pular nela, nunca havia aprendido a nadar, mesmo que gostasse de ficar um bom tempo debaixo da minha banheira, nunca tinha tido interesse de aprender a movimentar as mãos, era insignificante.

No momento que virei as costas para a piscina o arrependimento havia batido, porque merda eu havia jogado o meu colar ali? Por que a única lembrança que se manteria ardente eu havia apagado com água?

-Droga! Droga! Droga!

Odiava sentir culpa, odiava aquela sensação de arrependimento.

-Você tem permissão para estar aqui?

Fudeu. Foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça, virei para olhar qual dos professores havia me pegado no flagra. Mas me surpreendi ao notar que era apenas um aluno intrometido.

-Tenho, por quê? - Menti na maior cara de pau

-Então você está no clube de natação? -Cruzou os braços e me encarava sério.

-Eu conheço você, o idiota do desenho, sabia que demorou um século para aquilo sair da minha mão?

-Idiota? - Bufou -Pelo menos seja um pouco agradecida, comece a valorizar as pessoas que te fazem o bem, assim irá acabar sozinha.

-Como se eu tivesse medo de ficar sozinha – Revirei os olhos dando as costas, estava preparada para ir embora.

-Se aquela sua amiga ouvisse isso, se sentiria mal – Um silêncio novamente foi estabelecido, ele havia me dado uma ótima ideia, Rukia iria me salvar dessa vez.

Venha na piscina urgente, preciso de você.

Não demorou muito, pude ver a sombra do seu corpo ao longe, obrigada por vim rápido, o garoto continuava a me encarar, como se esperasse eu sair dali.

Voltei a minha atenção para Rukia, que acabava de cair no chão e se machucar, me segurei para não rir alto, sempre caindo e se machucando, essa era a Rukia que todos nós conhecíamos. Fui me aproximando ao mesmo tempo em que ela se levantava e vinha em minha direção.

-O que aconteceu? - Tapei a sua boca.

-Fale baixo - Olhei para o menino e ele continuava encarando, agora com um sorriso no rosto, provavelmente havia achado a queda da Rukia engraçada também – Preciso que entre na água e pegue o meu colar.

-Mas eu estou sem roupa de banho…

-Por favor, é o colar… - ela havia entendido o porquê daquilo, apenas concordou.

-Vocês duas vieram me ver nadar? Não acha que são muito pervertidas?

-Eu nem percebi a sua presença - Falou Rukia – Uau, você tem ombros largos.

-Eu sei

-Como conseguiu?

-Apenas faça exercício

-Serio? Nem pensei nessa possibilidade..

-O colar está ali, consegue ver?- Falei no ouvido dela, Rukia acenou dizendo que sim, depois de meia hora procurando.

-Está realmente calor, que vontade que me deu de dar um mergulho –Tirou os tênis e seu moletom, ficando apenas com o uniforme da escola – Acho que vou pular de roupa e tudo mesmo, só assim para refrescar - A mentira da Rukia era realmente escandalosa, estava muito frio lá fora, quem ela queria enganar? Novamente sorria o garoto.

-Sempre está bom para nadar - Falou o garoto sentando na borda da piscina, não demorou muito e a Rukia se jogou na água, eu queria rir, mas eu não podia.

-Achei - Gritou a Rukia após sair de dentro d’água

-O que você achou?- se divertia o garoto.

-Na..da, me ajude a sair daqui -O menino não hesitou e estendeu a mão, tirando facilmente Rukia da piscina

-Obrigada, você até que é legal, lá no fundo – Tratamos de sair logo dali.

-Vocês!

-O que?

-Está esquecendo sua roupa -Rukia voltou correndo indo pegar suas coisas que havia deixado

-Use seu uniforme de educação física que fica no armário, você irá congelar se sair assim.

-Eu não sabia que tinha um – Se impressionou Rukia, e olhou pra mim. Provavelmente esperando a mesma reação de minha parte.

-Eu sabia. –Falei enquanto nos distanciávamos aos poucos do local.

-Por que não me disse?

-Você não me perguntou.

-Argh - Rukia fez careta, deixando sua cara de nojo estampada -Que tal um abraço? –Sorriu brincalhona, se aproximando cada vez mais.

-Abraço é um caramba, você quer é me molhar – Sai correndo. E novamente, duas estrangeiras cumprindo seus papéis de retardadas pelos cantos do colégio


Notas Finais


Olha eu aqui de novo ^-^
Esse capítulo eu foquei um pouco mais nas meninas, espero que tenham gostado.
Comentem o q acharam :3
Tentarei responder a todos os seu comentários, gosto de socializar na internet.
Já sabem sobre os créditos da @Lin_K-Trouxa não é? Daqui a pouco eu coloco ela como uma segunda autora xD (Me poupa, eu só resolvo algumas coisas e coloco alguns pensamentos e frases, sou muito filosofa u.u - Lin)
Bem, Foi isso, vejo vcs aí em baixo <3


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