Não deu nem tempo de pensar direito, Yoongi atacou meus lábios ferozmente, senti o gosto de menta da sua boca. Você não mudou nada... Quando a falta de ar se fez presente, nos separamos.
- Oppa! Você me pegou de surpresa! – Soquei de fraco o braço dele.
- Aaah, vai me dizer que você não gostou? – Fiquei sem resposta e acabei ficando vermelha.
- T-Tá... Talvez eu tenha gostado sim... – Ele sorriu e logo me abraçou novamente.
- Ah, você não sabe o quanto eu senti sua falta, foram anos pesquisando onde você estava, até que puff, te achei logo de cara na mesma faculdade, nós a 5 casas de distância. – Enquanto ele falava sobre isso, acabei lembrando do meu “pai”, que fim deu ele? – Ei, está tudo bem? Você ficou séria do nada...
- Me desculpe, eu fiquei pensando no meu “pai”... O que aconteceu com ele? – A janela se abriu com força, assustando a mim e Yoongi. Ele ficou sério de repente e se levantou para fechá-la.
- Sobre seu “pai”, ele acabou fugindo com as sombras. – Me olhou.
- Sombras são o que?
- Pessoas com a alma corrompidas pela ganância e poder, querendo se alimentar da felicidade dos outros, seu “pai” tinha ódio no coração, por isso se converteu, e agora eles tentam te achar a qualquer custo. Está ficando cada vez mais difícil esconder nossos rastros, logo, logo, vamos ter que voltar para nossa comunidade. – Olhei para ele suspirando fundo. O mesmo sentou novamente do meu lado.
- Vai começar tudo de novo...
- Infelizmente, acho que sim. – Me deitei no ombro dele, e o mesmo afagou meus cabelos. – Mas seja o que for, sempre estaremos do seu lado, te apoiando e te ajudando.
xXx Quebra de tempo xXx
Enquanto eu escovava meus dentes, senti algo estranho tomar conta de mim mas não sabia o que era ao certo, tentei ignorar esse sentimento ruim e continuei minha higiene. Eram 8 horas da noite e eu ainda não havia tomado banho, mal conseguia ficar em pé e minha vergonha era muito para pedir ajuda para alguém. Ah, que se dane, vou pedir pro meu irmão.
- GDRAGOOOOOOOOOOOOON! – Gritei da porta do banheiro.
- QUE?! – Ele chegou quase quebrando a porta. – ‘Cê tá bem? Se machucou? Meu Deus alguém chama o Dr. Dae! – Olhei para ele com cara de tédio.
- Eu só quero ajuda, criatura. – Estendi meus braços para ele. O mesmo me pegou no colo com cuidado e me colocou na cama. – Euqueroquevocêmeajudeatomarbanho. –Falei bem rápido.
- O que? Fala certo, garota! – Bufei frustrada.
- Me ajuda a tomar banho? Eu não estou conseguindo ficar em pé, ainda. – Disse de vez. Ele me olhou e pôs a falar algo mas desistiu e logo me olhou com uma carinha maliciosa.
- Por que você não pediu pro seu Yoongi-oppa? – Ele tentou me imitar falando “ Yoongi-oppa”.
- Oh meu querido, vai me ajudar ou não? – Estendi meus braços para ele, o mesmo me pegou colocando do lado da banheira e ligando-a. Pedi para ele esperar do lado de fora, pois né, isso é constrangedor. Tomei meu banho e gritei para voltar.
- No outro dia. –
Enquanto Yoongi pegava nosso café no balcão, eu ficava observando as pessoas andaram na rua, a cafeteria perto da nossa casa não tinha muito movimento, mesmo sendo de manhã. Ele me entregou o café e fomo andando para a casa.
- Ei! Tá me ouvindo? – Olhei para ele e dei um sorriso amarelo.
- Me desculpe, eu to pensando nas coisas. – Abaixei minha cabeça, olhando para minha mão livre.
- Ah, esquece, não era tão importante. – Ele bufou, parecia meio triste...? Quando eu ia perguntar para ele sobre o assunto, senti algo estranho, como se alguém estivesse nos perseguindo.
- Oppa, estou me sentindo meio estranha. – Ele me olhou preocupado.
- Você se machucou? Tá sentindo alguma dor relacionado à marca? – Ele perguntou parado, enquanto checava meus olhos.
- Não é isso, é como se estivéssemos sendo perseguidos... – Ele olhou pros lados, segurando minha mão.
- Vamos para casa, mesmo eu não sentindo nenhuma pressão estranha, é melhor nós irmos. – Ele pegou minha mão e fomos caminhando para casa rapidamente. Chegando lá, eu já estava com fome, pois havia só tomado um cafezinho e não comido nada. Peguei uma maça, um paninho e uma faca, fui para o fundo da casa e sentei na beirada de madeira. Descasquei a maça e comecei a come-la. Enquanto observava as árvores, vi a sombra de algo.
- Ah deve ser um bicho, eu não posso estar ficando neurótica. – Neguei com a cabeça. Continuei comendo minha maça normalmente, até que algo saiu de trás da árvore e comecei a me sentir ruim, essa coisa veio andando até mim, logo percebi que ela uma pessoa e seus olhos estavam com uma coloração vermelha, eu tentava me mexer, mas era em vão, era como se ele conseguisse me prender no local. O moço tirou a máscara que estava e se aproximou de mim.
- Ora, ora, parece que eu te encontrei. – Cantarolou, mal tive tempo de responder e meu corpo se desligou, só senti o impacto do piso.
Sehun on.
Enquanto eu anotava o que faltava em casa, comecei a ter um pressentimento ruim relacionado à (S/N). Desci as escadas e dei de cara com uma garota deitada no chão, vulgo minha sobrinha, e um homem olhando diretamente para ela.
- SAIA DE PERTO DELA. – Corri para ficar do lado de minha pequena e o mesmo sorriu cínico para mim.
- Ah, então você é o famoso Oh Sehun... Mais um na lista para matar. –
- Como você nos achou e quem é você? – Perguntei segurando (S/N). Cerrei meus punhos me segurando para não socar esse merda.
- Ah, não creio que você não me conheça... – Ele me olhou com cara de tédio e riu soprado. – Sou o que vocês mais temem, sou parte das sombras... – E como o vento veio, ele sumiu com ele, me deixando perplexo e alheio ao que acontecia.
- O-Oppa, o que houve? – (S/N) perguntou enquanto abria os olhos.
- Eles voltaram. – Disse pegando ela no colo levando-a na sala.
- O que houve com vocês dois? – Perguntou Jin que havia acabado de chegar.
- Eles voltaram Jin, temos que partir logo, logo. – Eu disse enquanto pegava meu celular e discava o número de GD.
- E para onde vamos? – Perguntou a menor.
- Para sua cidade natal.
Continua...
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