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História 30 Seconds to Love You - Aposta.


Escrita por: Mack_Z

Notas do Autor


Desculpem a demora ! Perdão.
Estou com outras fanfics em andamento e decidi atualiza-las com mais frequência já que não estão tão desenroladas como esta.

Boa leitura.

Capítulo 38 - Aposta.


​Capítulo 38 - Aposta.

 Narração em terceira pessoa.

Enjoo, tontura, azia, dor de cabeça e cansaço. Foram as únicas coisas que conseguia pensar ao acordar. O quarto parecia estar girando, e todo estar fora de foco.

Levantou-se rapidamente, mesmo que com dificuldade. Foi até o banheiro, ajoelhando-se em frente ao vaso sanitário. Forçou, mas nada aconteceu. Respirou fundo, tentando controlar todas as sensações ruins que estava sentido. Levantou-se e caminhou para o andar de baixo, ainda se sentindo mal. Desceu as escadas, sentindo certo peso nas costas e pés.

Chegou à cozinha, é até lá nenhum sinal de Jared. Checou em cada cômodo, sala, todos os quartos, banheiros, e até mesmo o quintal da casa, mas nada de acha-lo. Caminhou de volta à cozinha e pegou seu celular, discou o número dele. Caixa postal. Ligou mais uma vez e nada. Quando tentou ligar a terceira vez, e enquanto a linha chamava, viu um pedaço de papel rasgado em cima da bancada da cozinha.

Afastou o celular da orelha, desligando-o e pegou o papel.

​" Fui mais cedo para o estúdio, preciso adiantar algumas coisas aqui.

​Volto por cerca das 14:00 horas. Não espere por mim."

​Bufou, sentiu mais dores. Jared não estava lá para ajuda-la, e obviamente havia levado o carro. O hospital ficava à quarteirões dali, e Margot tinha quase certeza que não poderia atravessar a rua sem que caísse ao chão e desmaiasse. Aquela sensação era terrível, e Margot apenas queria se livrar dela o mais rápido possível. Caminhou até o armário da cozinha e tirou de lá comprimidos para dor de cabeça, corpo; calmantes, e analgésicos.

Talvez ela teve uma ideia muito louca, mas não se importou e engoliu todos os comprimidos com um copo d'água. Respirou fundo e caminhou até a sala. Ligou a TV, e foi trocando os canais até que encontrasse algo interessante. Em poucos minutos estava em um sono profundo, como se não dormisse a dias e enfim tivesse a oportunidade.

* * *

Acordou como num susto. Apoiou-se sobre os cotovelos e sua respiração estava ofegante. Percebeu que as dores haviam amenizado, o que foi algo que a deixou satisfeita. Mas Margot não iria esquecer, não era normal se sentir daquela forma, e já estava com aquelas sensações e dores havia muito tempo. Ouviu o celular tocando, e levantou-se rapidamente, não ligando para a leve tontura que sentiu. Tinha esperanças que você Jared.

- Alô ?

- Fala, Mag !!! - Teve de distanciar o celular pelo grito de sua amiga.

- Cara ?

- Isso mesmo, como andam as coisas ? - Perguntou com um entusiasmo gigantesco. Margot e Cara não se haviam a quase um mês.

- No momento não tão boas. Será que poderia vir aqui ?

- Sim, mas por quê ? Aconteceu algo, Margot ? - Seu tom mudou completamente. Estava preocupada.

- Sim, aconteceu, mas preciso da sua ajuda. Te explico quando chegar.

Desligou o celular deixando a amiga, do outro lado da linha, confusa, preocupada e ansiosa.

Em poucos minutos Cara apareceu na porta da casa de Margot, com um sorriso amarelo e preocupação estampada no rosto. As duas foram até a sala de jantar enquanto Margot explicava tudo a ela, que parecia compreender tudo, mesmo que fosse mentira. Cara não era lá tão rápida para entender as coisas, às vezes demorava algum tempo até as informações sejam digeridas por seu cérebro.

- O que acha que deve ser ? - Margot perguntou.

- Bem... Deve ser uma gripe.

- Se fosse uma gripe eu não estaria tão mal como estou. - Retrucou.

- Infecção ? - Sugeriu.

- Não.

- Câncer ?

- Está doida ?! Cale essa boca. - Margot se irritou, arrancando risadas de Cara.

As duas permaneceram em silêncio, como se estivessem se perguntando o que poderia ser. Permaneceram daquela forma por longos minutos, até que Cara pareceu ter um palpite. Seu olhos se arregalaram e sua boca se abriu, nada saiu, ela parecia espantada. Margot se preocupou com sua reação e levantou-se da cadeira, parando em frente a amiga.

- O que foi ? O que pensou ?!

- ... Grávida !!!

- O quê ?! - Margot reagiu àquilo como se fosse uma ofensa. - Só pode estar louca.

- Claro que não, faz todo o sentido. Tontura, enjoo, dor nas costas. Tudo isso são "sintomas" de gravidez.

- Impossível. Não posso ter filhos agora, não agora que estou ocupadíssima com o trabalho, e os filmes, e as... - Não pôde finalizar, foi interrompida.

- Margot, calma. Isso não é o fim do mundo.

- Realmente, não é o fim do mundo... Porque eu não estou grávida.

- Duvido. Olha, anda até mais gordinha. - Cara cutucou a barriga de Margot, fazendo-a lançar um olhar furioso.

- Pois eu digo que não estou grávida. - Margot cruzou os braços, como uma criança teimosa.

- Quer fazer uma aposta ?

Margot tentou ignorar Cara. Já estava irritada demais. Mas ao desviar o olhar de volta à amiga, percebeu o olhar brincalhão e sugestivo. Bufou consigo mesmo, se intitulando uma idiota por estar cedendo àquela ideia estúpida.

- O que quer apostar ? - Margot já havia concordado, em teoria.

- 40 dólares.

- Fechado. - As duas apertaram as mãos. Agora não havia volta.

- Mas agora, o que fazemos ?

- Precisamos de um teste de gravidez. - Cara comentou.

- Precisamos ir na farmácia, então.

As duas subiram as escadas e Margot foi tirar o seu pijama. Colocou por cima da roupa um casaco preto de tecido grosso. Colocou uma touca por cima dos cabelos loiros e um óculos de sol. Cara fez o mesmo, com algumas roupas que Margot dera a ela. Parecia que as duas iriam assaltar um banco, mas a missão seria mais difícil. O perigo de serem fotografadas por um paparazzi era gigantesco, e aquilo pioraria as coisas.

Saíram com o carro de Cara, e dirigiram até a farmácia mais próxima. Estacionaram o carro e depois de muito discutirem e fazerem pedra, papel, tesoura... decidiram que Cara teria de ir comprar o teste. Voltou depois de alguns minutos, e encontrou Margot a esperando encostada na parede, ao lado da entrada. A mesma cobria o rosto o tempo todo. Voltaram o mais rápido possível para casa, e Margot subiu até seu banheiro.

Seu coração galopava em seu peito, suas mãos suavam e a expectativa destruía sua mente. O que aconteceria se o teste desse positivo ? O que ela faria ? Eram tantas perguntas borbulhando em sua mente que ela teve de se concentrar apenas em seguir corretamente as instruções do teste. Estava se atrapalhando toda, pelas suas mãos trêmulas. Não sabia o porquê te tanto nervosismo. Era algo tão simples, mas que podia definir o seu futuro para o resto da vida.

Após seguir as instruções, esperou o tempo necessário até o resultado fosse divulgado. Cara entrou depois, para que visse a reação de Margot ao resultado.

Margot sentiu sua garganta ficar seca, e não conseguia nem ao menos piscar. Logo, sua pele ficou pálida, e seus olhos arregalaram-se. Largou o teste em cima da pia e ajoelhou-se no chão, chorando como uma criança. Cara foi até ela, ajoelhando-se também e envolvendo-a com os braços.

- Por que está chorando ? Não é algo ruim. - Tentava faze-la parar de chorar, mesmo que ela também estivesse emocionada. - Eu irei te ajudar. Mas deixo bem claro que quero meus 40 dólares.

Margot e Cara riram, mesmo que estivessem com os olhos repletos de lágrimas.

Margot Robbie agora é ​mãe.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Desculpem-me por quaisquer erros que talvez tenha não visto e pelo capítulo pequeno.

Obrigada ! <3


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