História 4rm1n - Prólogo

No calor do verão, a luz do sol perfurou minha pele como uma flecha com ponta de veneno. Enquanto estava deitado na minha cama, as cortinas haviam ficado abertas e o ar condicionado estava desligado, parecia que havia uma torneira aberta vomitando no meu rosto, tornando esse calor insuportável ainda pior.

Observei o mordomo adentrar o quarto sendo seguido por uma linda mulher.

Suzy, me conhecia a um bom tempo, ela balançou os quadris, adentrando o quarto com calma. Ela tinha um sorriso nos lábios que deixaria qualquer homem a loucura, mas como não sou qualquer isso não tinha efeito em mim, ela parou na frente da minha cama e abriu mais ainda o seu sorriso e disse enquanto Edgar ligava o ar condicionado.

--Senhor, Rise of heroes, abre amanhã. Você quer continuar continuar jogando um jogo do passado? Ou você quer começar a jogar Rise of heroes? Sabe, obtive o capacete do jogo de edição limitada ...

Olhei para o capacete branco, que de fato foi o capacete de edição limitada do jogo rise of heroes recentemente lançado. Este capacete era o sonho de muitas pessoas, que tiro longo!

--Isso seria muito injusto para você, senhorita Wang. Eu devo comprar, minhas próprias coisas, não precisava se dar ao trabalho de fazer isto por mim. -Disse olhando para a frente, sem arrogância nem servilidade.

Wang ergueu o capacete, curvando a cintura. Ele revelou seus maravilhosos peitos.

--Você sabe, essa grande irmã aqui gosta muito do seu comportamento gelado. Você deve pensar sobre isso com cuidado. Se você mudar de idéia, eu irei deixar o jogo aqui, você decide se irá querer jogar ou não. Além disso…

Ela ergueu a cabeça para me olhar de forma sedutora, suas nádegas se inclinando para cima, obviamente, dizendo, se você quiser, uma recompensa especial também ganhara, enquanto sorria sorrateiramente.

Fiquei em silêncio até que a flor tácita do departamento bancário partiu, a que respirei aliviado e relaxado. Edgar tossiu,

-- Senhor, a senhorita Wang tem deminstrado ter sentimentos pelo senhor, não é?

Fiquei em silêncio e fiquei lá, permitindo que o Sol continue me assando, como um frango assado australiano. Senti como se estivesse a cozinhar.

--Edgar, poderia fechar as cortinas para mim? - Perguntei abrindo um sorriso, ele apenas assentiu e foi em direção a cortina as fechando. Sabe, eu realmente quero jogar Rise of Heroes, mas não irei fazer isso com o dinheiro de outra pessoa, então poderia devolver o jogo para a senhorita Wang por mim? - perguntei calmamente fazendo Edgar suspirar.

-- Claro senhor, farei isto com prazer. Mas se o senhor devolver este capacete para a senhorita Wang terá que esperar a próxima remessa de capacetes para poder jogar o jogo, senhor, e isto demoraria muito afinal o senhor esqueceu de comprar o seu. - ele disse calmamente me fazendo sorrir.

-- Não se preocupe Edgar, tenho meus contatos e antes mesmo dos capacetes serem lançados eu já havia garantido o meu, afinal o criador do jogo é um dos meus sócios. - digo fazendo Edgar concordar pegando o capacete e logo se retirando, havia passado a noite em claro jogando destiny e realmente estava cansado.

Liguei a Tv, sorrio ao ver enorme tela de LED promovendo o jogo Rise of heroes.

Este jogo é a maior inovação da atualidade, e os gamers têm esperado ansiosamente por ele. Bem, também sou um viciado em games e realmente desejo entrar no mundo de Rise of heroes.

Estava tão concentrado no que passava na TV que esqueci completamente que meu velho amigo viria aqui hoje.

-- Senhor, um rapaz deseja falar com você, ele disse que tem um entrega. - Edgar disse chamando minha atenção.

-- Ok, diga a ele que já estou indo. - sorri me levantando ao observar Edgar se retirar novamente do quarto.

Assim que terminei de me arrumar sai do quarto e fui em direção a sala, sorri ao ver um jovem adolescente ali, sasha havia mandado seu filho, claro ela deveria estar ocupada com toda correria do jogo e tudo mais.

-- Haru, quanto tempo! - digo abrindo um sorriso enquanto me aproximo.

-- Verdade, faz muito tempo. - diz sorrindo também.

Observo ele abrir sua mala e retirar dois capacetes, um branco e outro vermelho. Ele pegou os capacetes e o passou para mim, dizendo. -- Isto é para você.

Fiquei muito surpreso.

Afinal havia encomendado um e havia dois ali.

--Isto… isto é dois capacete de Rise of heroes, certo?

Mas eu apenas havia pedido um. - digo abrindo um pequeno sorriso.

--Mamãe disse que era para lhe dar de presente um extra, afinal este jogo será um sucesso, assim você pode dar o que não irá usar para alguém dos seus amigos que não tenha conseguido comprar a tempo o jogo , espero que se divirta no outro mundo também.

Assenti com a cabeça, pegando os capacete.

E abrindo um sorriso.

Observo ele abrir sua mala e retirar dois capacetes, um branco e outro vermelho. Ele pegou os capacetes e o passou para mim, dizendo. -- Isto é para você.

Fiquei muito surpreso.

Afinal havia encomendado um e havia dois ali.

--Isto… isto é dois capacete de Rise of heroes, certo?

Mas eu apenas havia pedido um. - digo abrindo um pequeno sorriso.

--Mamãe disse que era para lhe dar de presente um extra, afinal este jogo será um sucesso, assim você pode dar o que não irá usar para alguém dos seus amigos que não tenha conseguido comprar a tempo o jogo , espero que se divirta no outro mundo também.

Assenti com a cabeça, pegando os capacete.

E abrindo um sorriso.

-- Bom agora eu tenho que ir, espero que nos encontremos em breve. - ele diz se despedindo.

--Claro, também espero, diga a ela que agradeço e quando ela precisar de qualquer coisa é só me chamar. - sorrio ao ver ele concordar e se retirar, o que eu faria com o capacete extra?

Daqui a três dias, minhas aulas começam, amanhã o jogo será lançado, estou realmente ansioso.

-- Senhor, o café está pronto. - Edgar me avisou me fazendo o seguir até a cozinha, desde que me lembro ele havia se tornado a minha família, aquele que me apoiou e me ajudou a ser que eu sou.

Adentrei a cozinha e comi apenas umas frutas com um copo de suco de laranja natural depois de alguns minutos Edgar havia me avisado que iria sair e demorar um pouco para voltar pois tinha algumas coisas para resolver apenas assenti e terminei meu café da manhã.

Arrumei a mesa, guardei o que sobrou na geladeira e lavei o que havia sujado e logo depois peguei meu psp e me joguei no sofá.

Escutei a campainha tocar e quando percebi já era quarto horas da tarde, quem seria?

Ninguém nunca vem aqui, suspirei me levantando e indo em direção a porta, a abri dando de cara com uma garota de quinze anos, baixinha, 1.55 de altura, aparência nota 10, corpo nota 10 também, sem mencionar os seios 34D. Definitivamente essa era minha pequena irmazinha, cassandra, meus lábios formam um fraco sorriso enquanto abaixava minha cabeça para olhá-la.

--Cassandra o que você está fazendo aqui? - perguntei calmamente, observei ela por alguns segundos, provavelmente ela estava pensando consigo mesma o que deveria dizer, por onde deveria começar.

Seus belos olhos me encaram astutamente.

-- Maninho, eu te conto tudo o que você quer saber, mas vamos entrar primeiro. - Com um sorriso profundo ela respondeu.

Apenas assenti dando espaço para ela entrar e assim ela o fez, fechei a porta e a segui até a sala, observo ela se sentar e sorrir para mim, a sigo e faço o mesmo.

-- Então. - digo a olhando incrédulo. -- Pode me contar o por que está aqui?

-- Eu... - vi lágrimas em seus olhos, suspirei. -- Eu fugi da casa, assim como você.

Sabe eu já não aguentava mais o papai e a mamãe, eles me tratavam como um bebê e me proibiam de fazer tudo o que eu queria, era sempre as mesmas coisas e o lexy, ele nunca ficava do meu lado.

E quando eu pedi uma simples coisas para eles, eles se negaram a me dar.

Caramba eu só queria Rise of heroes, nada além disso e eles piraram.

Quase me bateram, mamãe falou coisas horríveis sobre você, ela disse que não gastaria o dinheiro que eles trabalharam duro para ter em uma porcaria que me tornaria igual a você, algo que só atrapalharia a minha vida, disse que não queria ver eu me tornar um fardo para eles assim como você se tornou, que se negava a me deixar seguir o mesmo caminho que você.

E o papai, o papai foi tão injusto comigo, ele disse que me mandaria para um colégio interno. - nesse momento as lágrimas invadirem o pequeno rosto delicado dela. -- Que ele não se importava de gastar uma fortuna se isso fosse me trazer um futuro melhor que o seu, que fosse me tornar alguém melhor que você, pois ele não queria me ver ser igual a você, e que não adiantaria eu me negar, que aquilo era o melhor para mim, a mamãe concordou com ele e o lexy nem ao menos tentou os impedir de me mandar para um colégio interno.

Então eu vim para cá, decidi seguir o caminho que eu acredito ser o melhor para mim, que eu acho ser certo.

Eu simplesmente não vou me submeter a eles e aceitar o que eles acham ser o melhor para mim.

Eu quero ter uma adolescência normal, igual aos outros adolescentes, quero escolher o meu futuro e com eles por perto isso não será possível.

Por isso eu vim para o único lugar onde eu sabia que poderia ser o que eu quero ser.

Então, por favor não me manda de volta para eles.

Me deixa ficar aqui, eu ano quero ser um fardo para você mas também não quero voltar para casa, eu juro que vou te obedecer e que não vou te decepcionar.

Que vou fazer o possível para ajudar no que eu puder.- ela terminou de falar, e as lágrimas já haviam inundado seu pequeno rosto fragil, seus lindos olhos estavam vermelhos.

Suspirei, e abri um sorriso para ela.

-- Eu não irei te mandar embora, Cass, mas os nossos pais vão fazer o possível para te tirar daqui, e talvez não aja nada o que eu possa fazer para impedir isto mas, vou fazer o possível para que eles não consigam isto, ok? - falei fazendo ela apenas assentir e me abraçar.

-- Eu sabia que você não ia me abandonar como o lexy fez, afinal mesmo você não estando por perto sempre manteve contato comigo.

Estava com tanta saudades de você, mano. - apenas sorri e a abracei também.

-- Também estava com saudades de você, tampinha.- digo sorrindo, mas agora eu preciso fazer uma coisa, me levantei e fui em direção ao meu quarto.

Adentrei o mesmo e peguei o capacete branco, sorri e voltei para a sala.

-- Você disse que queria jogar, rise of heroes, não é? - perguntei para ela que apenas assentiu, sorri e a entrei o capacete.

Ela me olhou com confusão, como se não acreditasse no que estava vendo.

-- Eu não posso aceitar isso, ele é seu.

Você vai ficar sem. - disse, apenas sorri e balancei minha cabeça.

-- Não se preocupe, é um presente para você, o meu está guardado, ela sorriu e pude perceber que ela estava se contendo para não gritar, espernear e pular.

-- Mas então cass, nós vamos jogar o rise of heroes juntos, que planos você tem? Fora as cinco raças e nove classes, qual deles você vai escolher? - perguntei a fazendo ficar vermelha.

--Bom… para ser honesta eu não olhei nenhuma informação ainda. - respondeu, segurei uma gargalhada e a olhei sem acreditar no que havia escutado.

--Você nem olhou todas as informações do jogo e ainda brigou com nossos pais por causa do jogo?- sorri ironicamente, a fazendo ficar mais envergonhada.

--Não há muito com o que se preocupar, se eu só for à internet e ler sobre as raças e classes, eu naturalmente vou saber o que escolher.

Então, poderia falar sobre as raças e classes? - perguntou me fazendo assentir.

--As cinco raças são, Humanos, Elfos do vento, Bárbaros, Mortos-Vivos e Elfos da Lua. O Bárbaro, sendo a classe mais forte em termos de força. Os Elfos do vento são ótimos no combate de longa distância e os Elfos da lua são os melhores em combates prolongados. Os Mortos-Vivos têm um impulso de ataque de 15%, que é considerado o mais terrível. Os Humanos são os mais medíocres de todas as cinco raças, mas eles podem escolher qualquer classe.”

Ela assentiu com a cabeça.

-- E classes?

Pisquei os olhos, e sorri.

--As nove classes são Espadachim, Mago, Berserker, Cavaleiro, Assassino, Curandeiro, Atirador, Arqueiro e Monge. Você deve ser capaz de dizer os nomes das classes e quais são suas funções uma vez que você já jogou antes. Ah sim, que classe e raça você vai selecionar? - perguntei a fazendo sorrir, suspirou profundamente antes de dizer.

--Isso é fácil. Vou escolher uma classe de suporte, que pode curar. Acho que irei escolher a classe curandeiro. Isso é o que eles apelidam de classe 'leite materno’?

sorri amplamente.

--Sim, o curandeiro pode curar os outros, com certeza vai ser uma classe popular. Eu pensei que você ia escolher algo como um Espadachim, Cavaleiro ou um Berserker, esses tipos de classes. Ouvi dizer que a maioria das pessoas irão escolher essas classes violentas. - ela sorriu.

-- Não me importo muito com isso, desde que eu possa ajudar o meu querido irmão estarei satisfeita.

-- Bom, Cass, assim que o Edgar chegar irei pedir para ele lhe acomodar e lhe dar um quarto. Agora preciso resolver alguns assuntos, então fique a vontade espero que se sinta em casa. - digo me retirando da sala e indo para o escritório, afinal ainda tinha que resolver alguns assuntos inacabado do meu trabalho.