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História 50 Shades Of Jungkook - Imagine - Black


Escrita por: _Unknown__

Capítulo 5 - Black


Fanfic / Fanfiction 50 Shades Of Jungkook - Imagine - Black

Mordi o lábio, por que o irmão dele era o número da ficha dele? Não seriam os pais deles?

-Poderíamos conversar sobre seu irmão?

"não. Eu não quero ter problemas com ele... não mais do que os que já tenho"

Suspirei:

- ele disse que você diria isso.

"Então ele finalmente está usando um pouco da sanidade que lhe restou."

- olha, por favor, estamos quase achando algo e eu estou analisando alguns fatos... talvez Jungkook não seja um assassino.

"não me importo. Eu ficaria feliz se ele passasse o resto da vida no inferno. Passar bem."

Depois tudo que ouvi foi a ligação em um completo silêncio.
É Jungkook, você deixa uma marca por onde passa.
Respirei fundo, olhando em volta e tentando organizar alguns pensamentos.
Talvez eu pudesse tirar algo das gravações...

Em menos de 10 minutos minha mesa de escritório em meu quarto estava cheia de papéis, relatórios e meu computador.
Enviei um e-mail para o detetive encarregado pelo caso de Jungkook pedindo as gravações. Mesmo com o horário tardio, ele ainda estava acordado, e me enviou os áudios de todas as 4 consultas que tivemos até agora.

Abri cada pasta, cada ficha que nomeava Jungkook, por eu ser a psiquiatra daquele hospital, eu tinha direito a cópias das fichas de cada doente.
Achei várias fichas antigas, consultas que ocorreram antes de eu ser aceita nesse hospital, com outros pisiquiatras.
Achei várias pessoas, mulheres e até crianças que nomeavam Jungkook. Alguns nomeavam ele como "anjo sem asas" ou até "demônio". Nunca o chamavam pelo nome, mas o identifiquei por suas características.
Mas o que ele tem haver com essas pessoas?

Decidi ir mais a fundo. Estudei cada paciente. E achei uma semelhança entre eles: todos entraram nesse hospital antes de Jungkook entrar.

Seriam vítimas, talvez? Mas por que estão loucos e não mortos?

Abri o navegador em meu computador, e não demorou para eu achar várias manchetes sobre Jungkook, e suas vítimas.
Analisei as datas.
Todas as vítimas entravam no hospital psiquiátrico depois de sua "morte".
Jungkook não as matava, ele as enlouquecia.

Minha mente absorvia cada detalhe, e me vi viciada em achar mais informações.
Com uma xícara de café ao meu lado, ouvi repetidas vezes cada consulta. Cada resposta.

Ele demorava alguns segundos para responder perguntas indiretas, mas para as diretas era quase instantâneo.

- talvez já seja normal para ele responder essas perguntas... se tornou automático mentir para ele... - eu murmurava sozinha.

Peguei um relatório da qual eu havia escrito todas as informações obtidas em cada consulta. Eram idênticos às dos outros pisiquiatras. Apaguei todas. Eu precisava saber mais.

Com o fato de que ele não era um assassino oficial em mente, busquei mais justificativas.
Por que ele fazia isso?
Peguei um raio-x que fizeram dele, para ver de sua insanidade era problema físico. Mas não, Jungkook tinha uma saúde perfeita.

Como chegaram à conclusão de que ele era um assassino? Quem disse isso? O que ele fez para ser considerado um assassino?

Voltei às fichas das vítimas de Jungkook. Todas elas apresentavam marcas nos braços, como se apertassem a si mesmas, mas nada que pareça ter sido feito por outra pessoa.
Eu estava lendo uma ficha de um consulta que haviam feito com um garoto de 12 anos, quando algo me chamou a atenção:

"Ele está em todo lugar. Te observa. Você não pode pensar. Nada é familiar. O demônio sempre vai te achar - o garoto diz olhando um ponto fixo."

Ele fala exatamente como Jungkook.
Lavagem Cerebral?
Não sei nem mais o que pensar.

Bufei me levantando. Minha coluna doía, e meus olhos imploravam por uma noite de sono.
Já era de madrugada, mas o Sol ainda não estava no céu.
Resmunguei algo cujo nem eu mesma entendi quando vi que o café havia acabado. Peguei a xícara de cerâmica e fui até a cozinha.

Liguei a luz e coloquei o café na cafeteira, ligando a máquina. Me apoiei na bancada, respirando fundo.
Por um lado eu estava feliz pelo que descobri, mas ainda confusa por não saber a verdade.

A cafeteira anunciou o café pronto, e peguei o açúcar colocando na xícara, e em seguida o café.
Levei a xícara à boca, e em menos de dois segundos cuspi o líquido na pia.

- ah, que ótimo - murmurei ao ver que havia pego o pote de sal, não açúcar - o que o sono faz com você, hein _____...

Lavei a xícara, a colocando virada para baixo na pia, para que a água escorresse e eu a secasse.
Liguei a cafeteira novamente, e me encostei na bancada.

Meu olhar foi para a xícara. Era azul, com um desenho de uma flor no estilo africana.
Mas assim, virada, ela mostrava uma caveira colorida, sorrindo para mim.

Me senti arrepiar, e virei a xícara, bufando.
Foi quando percebi:

- eu preciso ver as coisas de outro lado...

Sorri e voltei para meu quarto, eu já sabia o que fazer.
Já que não acho nada de Jungkook, posso procurar de Kristal.

Demorei a achar, mas então vi uma notícia em um jornal:

"Kristal Presscot, de 19 anos, foi encontrada morta, hoje de madrugada"

Mordi o lábio imprimindo a manchete. A li palavra por palavra, grifando partes importantes.

Isso ocorreu 3 anos atrás...
O que significava?
Suspirei, acho melhor conversar com Jungkook e ver se consigo algo mais antes de tirar decisões precipitadas.
Arrumei as coisas, e fiz uma ficha com algumas pistas e tudo que descobri.

Depois de um banho, senti meu corpo relaxar em contato com o colchão macio. Eu estava quase dormindo quando meu celular apita notificando uma nova mensagem. Me estico pegando o aparelho e então leio a mensagem anônima:

"Aqui é o irmão do Jungkook. Me desculpe pela arrogância, podemos nos encontrar hoje a noite em uma cafeteria para conversar?"



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