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História A acompanhante - Sakura e Sasuke (Sasusaku) - Predadores do meu mundo


Escrita por: Karimy

Notas do Autor


Oi pessoas!!! Tudo certo???


Gente, estava louca para escrever esse capítulo para vocês, mas infelizmente tive que demorar mais do que de costume, pois tive um terçol que deixou a pálpebra do meu olho direito super inchada kkkkkkkkkkk
Ainda está doendo um pouco, mas não queria ter que esperar mais, e fazer que vocês esperassem mais também!

Quero aproveitar para agradecer a todos que favoritaram a história, e aos comentários incríveis que tenho lido de vocês. Obrigada mesmo gente!
Bjs

Capítulo 5 - Predadores do meu mundo


Seus olhos possuíam uma amarga intensidade, daquelas que lhe faz ficar desconcertado. Suas mãos gélidas e fortes chegam a causar medo, mas ainda assim me senti presa a esses milésimos de segundo, como se o tempo não fosse mais linear e tudo à minha volta estivesse em silêncio. Olhei para baixo, sabendo estar passando dos limites por estar com um homem e sentir meu corpo formigar instantaneamente por outro.

 

Quando ele soltou minha mão, senti algo estranho, como se todos tivessem parado para olhar para mim. Mas foi só uma impressão esquisita, daquelas que lhe lembram um momento, que na verdade nunca aconteceu. Um déjà vu, algo que nunca acreditei que existia, mas foi o que me ocorreu. Eu sentia que já havia vivido aquele momento de alguma forma.

 

 Tive minha atenção tomada por Orochimaru, que tocou em meu braço enquanto eu me sentava, e o vácuo que me tomava pareceu ter se dissipado naquele exato momento e voltei a conseguir ouvir novamente as vozes e batidas de talheres que ecoavam na enorme sala de jantar. Olhei para Orochimaru sorrindo, e ele parecia não ter se acostumado com meu jeito ainda, pois pareceu envergonhado.

 

Ele se sentou ao meu lado, e eu cheguei minha cadeira um pouco para a esquerda, para mais perto dele. Estava tentando não olhar para o casal à minha frente e a mão que havia tocado na de Sasuke tremia um pouco, quase que como um tic nervoso. Meu acompanhante passou a mão esquerda por cima de meu ombro, e o silêncio prevalecia naquela mesa mais uma vez.

 

 — Está com fome? — ele falou em meu ouvido, e levantei meu rosto para olhá-lo nos olhos. Meu estômago já estava doendo, mas esta era a primeira vez nesta noite que me lembrava de algo tão simples.

 

— Eu não sei se ela está, mas eu já estou morrendo de fome. — Orochimaru revirou os olhos ao ouvir Karin. Olhei para frente e ela estava agarrada no pescoço do homem ao seu lado, que parecia incomodado. Eu achei que apenas eu tinha escutado a voz de Orochimaru, mas a idiota parecia ter um ouvido aguçado.

 

— Vamos pedir então — Sasuke falou, tirando as mãos da mulher de seu pescoço e ergueu um dedo para chamar o garçom. Mais uma vez me sentia estranha, pois enquanto esperávamos, ninguém falava nada, e eu me achava o motivo daquilo. Como se algo me dissesse que eles não queriam que eu escutasse qualquer coisa que fosse que favam antes de eu chegar. Mas isso deveria ser apenas imaginação minha.

 

 — Eu não sabia que você gostava de novatas, Orochimaru — Karin falou, enquanto um garçom muito bem-vestido colocava os cardápios sobre a mesa.

 

 — Pelo que me lembro, você também era uma novata quando ficamos juntos. — Um nó se formou em minha garganta ao ouvir aquele comentário que era trocado pelos dois. Meus olhos se encontraram com o de Sasuke mais uma vez, porém virei o rosto para baixo, pegando um dos cardápios e tentando ignorar aquela conversa.

 

 — Mas eu sou diferente, esqueceu que eu sou a melhor? — ela falou, enquanto eu me sentia ainda mais desesperada por não entender quase nada que tinha no cardápio. E o espanto aumentou ainda mais quando vi o preço dos pratos, que eram extremamente elevados, para minha sorte, não seria eu a pagante.

 

 — Quem foi que te falou isso? — Sasuke perguntou, e eu olhei para seu rosto irônico, discretamente, por cima do cardápio que segurava.

 

 — Eu sei! — ela falou, se jogando mais uma vez para ele, e Orochimaru riu um pouco do jeito dela. Já estava me sentindo excluída antes, agora já me sentia humilhada. — Cuidado, Sakura — ela disse num tom sarcástico para mim, e eu olhei para seu sorriso hipócrita, já raivosa por conta das suas insinuações. — Acho que você não dura o primeiro round! — Ela e Sasuke começaram a rir da minha cara, e senti meus dentes rangerem e meu coração acelerar de nervoso. Larguei o cardápio e fechei meu punho com força.

 

 — Não seja imbecil. Estamos no mesmo barco e você fica se achando. Por que não coloca uma propaganda sua em um outdoor, dizendo que é a melhor? Talvez assim eles parem de me contratar e comecem a pedir só por você. Será que você aguentaria? — Estava ofegante e desnorteada. A verdade é que nem tinha ideia do que falei para ela, após as palavras terem sido despejadas da minha boca sofri uma espécie de apagão. Fiquei olhando para a cara de espanto da garota, tentando me recordar as exatas palavras usadas por mim. Olhei para Sasuke, que agora parecia nervoso, mas logo desviei meu olhar para Orochimaru, que puxava meu corpo contra o dele. Seu sorriso sarcástico me fez ficar um pouco mais confusa. Não sabia se ele sorria para mim ou de mim, a vontade que eu tinha era de me levantar daquela mesa cheia de pessoas arrogantes e ir embora.

 

Surpresa, arregalei os olhos, sentindo os lábios de meu acompanhante tocarem os meus, ele me olhava nos olhos, ainda sorrindo. Fechei minhas pálpebras, mas não porque estava gostando. Fiz isso para tentar desviar meus pensamentos dali, tentando me acalmar um pouco. Mas logo ele me soltou daquele selinho apertado, virando seu rosto em direção aos que estavam à minha frente.

 

 — Karin, pare de implicar com ela. E Sasuke, vê se adestra melhor sua cadela, que ela já está me incomodando. — Tremi ao ouvir a voz mansa, porém ameaçadora de Orochimaru. E o mais impressionante foi que essas palavras saíram da boca dele como algo tão natural quanto um bom dia, e vi os olhos de Karin se encherem d'água. O problema maior era que também me sentia ofendida, porque talvez ele pensasse em mim da mesma forma... uma cadela.

 

 — Você sabe que ela não é fácil. — Sasuke segurou a nuca de Karin, e ela fez uma cara feia, como se ele a apertasse de maneira exagerada. — Mas eu vou dar um jeito nisso, hoje mesmo! — Aquela conversa estava passando dos limites, me sentia dentro de um filme de terror, e a mulher à minha frente parecia ser a próxima vítima. Olhei para o lado, observando a forma que Orochimaru bebia seu Whisky, descendo o líquido por goela abaixo, fazendo os movimentos de sua garganta perceptíveis. Bebeu até que todo o copo se esvaziasse, mostrando em seguida o mesmo sorriso que tinha antes. Só agora eu entendia, eles eram os predadores do meu mundo.

 

— Vamos pedir logo, que essa conversa toda me deixou com fome — ele falou, pousando o copo sobre a mesa, passando sua língua pelos lábios e chamando pelo garçom em seguida. Eu estava assustada, talvez tanto quanto Karin parecia, mas ninguém deu a mínima para isso. Sasuke falou alguma coisa no ouvido da garota, e uma lágrima escorreu pelos olhos dela. E mesmo sem saber o que ele dizia, minha vontade era de jogar meu copo com água na cara dele, mas isso ainda seria pouco para o nojo que eu estava sentindo daquele cara.

 

 — Pois não — o garçom falou, olhando com preocupação para Karin, e eu, como se tentasse entender o que estava acontecendo ali, desviei meu olhar, sabendo que nele estava estampado minha frustração. E senti meu corpo gelar quando vi Sasuke me observando com desdém.

 

Karin e seu acompanhante foram os primeiros a pedir, enquanto eu continha as lágrimas que se formavam em meus olhos. Por mais que a situação estivesse complicada, eu não poderia me dar por vencida. Era forte e autossuficiente, precisava me recompor e passar pelos obstáculos de cabeça erguida, por mais que não fosse fácil.

 

 — O que vai querer? — Pisquei meus olhos repetidas vezes e encarei o homem que estava ao meu lado. Ele pareceu não perceber que o sorriso que eu estava dando era o mais falso que meus lábios já haviam formado em toda minha vida.

 

 — Me surpreenda. — Meus olhos passeavam, buscando pela sua feição irônica, mas ele estava sério e sereno agora, como se o momento de segundos atrás fosse uma coisa comum para ele.

 

— Tudo bem! — Um sorriso se alargou em seus lábios, e por mais que ele tenha sido um pouco canalha, não podia me queixar, ao menos ele me defendeu... Agora eu entendia: era isso ou nada. O mínimo devia ser o suficiente para mim agora.

 

 Antes de sair, o garçom encheu os copos que estavam em cima da mesa com mais whisky, e quando ia abrir a boca para dizer que não queria, ele começou a encher o meu também. Sasuke me lançou um olhar desafiador ao ver minhas mãos estendidas para o copo, pedindo para o garçom parar de enchê-lo, mas apenas fingi não ver sua ironia.

 

Talvez o melhor a se fazer fosse ignorar e usar isso como um aprendizado depois. Apesar de eu já saber que Karin não prestava, esperava um pouco mais dela. Porém a garota não tinha um pingo de dignidade, depois do que falaram e da lágrima que havia escorrido por seu rosto, ela estava outra vez se jogando para Sasuke, com um sorriso no rosto.

 

Tentei me colocar no lugar dela, pensando que talvez ela estivesse se submetendo a tanto por estar precisando muito do dinheiro ou outra coisa do tipo. Mas nada que eu pensava parecia fazer muito sentido, ela deveria ter vários outros clientes, então por que se rebaixar tanto por aquele? A não ser que ela tenha criado um laço afetivo com o ele, que apesar de sombrio, era extremamente bonito e elegante.

 

Os dois homens sentados à mesa iniciaram uma conversa paralela, enquanto eu fugia dos olhares de Karin para mim. Eles pareciam falar de negócios, enquanto eu olhava para o meu copo, pensando se deveria ou não tomar aquela bebida. Dei de ombros, pensando já estar com problemas até o pescoço mesmo, um copo de whisky não cairia mal então.

 

Tentei, mas não consegui evitar a careta que se formou em meu rosto ao bebericar o líquido de meu copo. Olhei para frente, vendo Sasuke balançar a cabeça negativamente para mim, como se eu tivesse feito algo de errado. Orochimaru, que parecia nunca perder nada, me encarou também, e eu sorri para ele, pois sabia que tinha de agradá-lo.

 

Mesmo que ele tivesse me feito ficar chateada há instantes, não podia me dar ao luxo de perder meu primeiro cliente. Então, teria que continuar engolindo meu orgulho e me fazendo de submissa para conseguir sair intacta daquele lugar. Para minha sorte, ele realmente parecia ter gostado da minha maneira desajeitada de ser, pois num ato inesperado segurou meu queixo, olhando-me profundamente e me beijou.

 

Foi mais uma vez apenas um selinho, e nossos olhos permaneceram em contato um com o outro, fazendo com que eu sentisse uma moleza tomar meu corpo. Ele era envolvente e incitava perigo, isso, para mim, parecia extremamente excitante. Quando nos separamos, vi que o casal à nossa frente nos olhava com estranheza, e fiquei feliz por isso. Estava claro que o homem que agora me abraçava não costumava agir assim.

 

 A maneira que eu estava sentada me incomodava um pouco, Orochimaru me puxava para perto dele, e minha costela já doía e como se isso já não fosse o suficiente, tinha que ouvir Karin se metendo na conversa dos dois de maneira inconveniente. Optei por permanecer calada, uma vez que não entendia sobre o que eles falavam.

 

Suspirei aliviada quando senti a mão do meu cliente me soltando devagar. O garçom trazia um carrinho com os pratos cobertos com tampas de inox e parou bem ao meu lado, servindo primeiro o prato de Karin. Ele rodeou toda a mesa, com um pano de prato branco nobre estendido em um dos antebraços, e foi depositando de um a um os pratos, vociferando em seguida o nome dos mesmos, deixando o meu por último.

 

— Seu Cabillaud au vin Rouge, senhora. — Tremi, encarando o garçom, ouvindo aquele nome saindo suavemente de sua boca. Acenei positivamente, com os olhos arregalados, pelo medo de fazer besteira com os talheres ou de não gostar da comida. Ouvi um suspiro e olhei para Sasuke, que ria do meu jeito. Endureci meu olhar para ele, já cansada de suas atitudes grotescas, pensei em falar alguma coisa, porém apenas passei um olhar de canto para Orochimaru, que ia comer o mesmo prato que eu.

 

 — Que garotinha irritante. — O ar faltou dos meus pulmões ao ouvir essas palavras, e nem precisava olhar para saber que Sasuke as dizia para mim. Fechei meus olhos, sentindo que a cota de humilhação já havia bastado para uma noite só. Dinheiro nenhum do mundo era capaz de pagar tanta frustração.

 

— Para de ser implicante, Sasuke — Orochimaru falou, com seu tom inexplicavelmente cordial, e olhei para sua face relaxada, enquanto ele tomava em mãos garfo e faca. Ele me olhou de soslaio, e sorri sem querer, percebendo que sua intenção era a de me defender mais uma vez. Peguei os talheres, conforme ele tinha feito, e comecei minha refeição, observando por vezes o rosto de Karin, que não parecia nada satisfeita por me ver sendo tratada bem.

 

Logo na primeira garfada, já pude notar que a carne presente em meu prato se tratava de um peixe, bacalhau, para ser mais exata, e a pasta branca que estava por debaixo apenas se tratava de um purê de batatas, muito bem-temperado. Saboreei cada pedacinho daquela comida, que na verdade veio em uma quantidade tão insignificante que mais parecia um lanche, do que um jantar.

 

 Sasuke e Orochimaru continuaram a conversa, e Karin estava emburrada, com o cotovelo apoiado na mesa e sua mão servindo de apoio para sua cabeça, mas logo se ajeitou e abriu um largo sorriso. Olhei para trás e vi dois pratos de petit gateau, com sorvete e morangos, minha boca salivou enquanto minha mente tentava se recordar em que momento Orochimaru havia pedido aquilo.

 

Cheguei a fechar meus olhos ao sentir o sabor incrível que aquele doce tinha, estava quentinho e a massa derretia em minha boca. Certamente esse havia sido o jantar mais requintado que já tive o prazer de experimentar, ou desprazer, ainda não tinha resolvido. Meu cliente me olhava, rindo de minha ingenuidade, enquanto Sasuke continuava a me desprezar como uma intrusa no meio deles.

 

Após alguns minutos, os dois se levantaram, apertando suas mãos, e eu me levantei em seguida, tentando não parecer nervosa por saber que agora o prato principal da noite seria eu. Orochimaru segurou minha mão e paramos ao lado da mesa, de frente para o casal, que falavam que ficariam nesse mesmo hotel também.

 

Karin me pegou de surpresa ao me abraçar, suas mãos me apertavam fortemente e eu não sabia se ela estava fazendo isso para zombar de mim de alguma maneira ou se era um ato sincero da parte dela. A verdade é que essa garota era muito estranha e nada que viesse dela me surpreenderia mais. Sasuke se aproximou, estendendo a mão para mim e eu fiquei incerta se deveria me despedir dele ou não.

 

 — Se você gostar dela, me avise depois. — Me arrependi por ter pegado na mão dele ao ouvir sua arrogância, e puxei minha mão com força, agarrando em seguida o corpo de Orochimaru pela cintura. Os dois ficaram mudos, mas pude ver um sorriso nos lábios do rapaz, que parecia corresponder a meu cliente de alguma forma.

 

 Enquanto caminhávamos em direção ao elevador, Sasuke e Karin foram para a mesa de bar que tinha na sala de jantar, e eu notei os olhares do homem para mim. Porém foquei minha atenção em meu caminho, sentindo meu sangue ainda fervilhar de raiva pela maneira idiota que ele havia me tratado a noite inteira.

 

Algumas pessoas são podres por dentro, mas esse cara era de tirar qualquer um de seu juízo. Não entendia como uma pessoa tão bonita podia ser tão carrasco como ele. Mas não dava para ficar jugando ninguém dessa forma, não sabia como foi a vida dele até aqui, eu, por exemplo, estava num papel que jamais tinha imaginado ter de interpretar, mas o estava fazendo por precisão e pretendia continuar.

 

Senti meu corpo inteiro se arrepiar ao ver Orochimaru abrindo a porta do quarto que iríamos passar a noite. Entrei a passos lentos, enquanto sabia que ele me observava com atenção, e fiquei parada ao lado da cama que estava perfeitamente arrumada, enquanto ele acendia a luz e pegava uma maleta de couro que estava em cima do criado mudo.

 

— Seu dinheiro está em cima da mesa de centro, não tive tempo de fazer a transferência. — Minhas bochechas queimaram de vergonha ao ouvir aquilo. Sabia que ele estava pagando para ficar comigo aquela noite, mas ainda me era esquisito esse fato.

 

Fui até a pequena mesinha de vidro preto, colocando minha bolsa em cima dela e pegando o envelope branco. Abri a carta, vendo notas azuis rechearem seu interior, estavam novas e sem dobraduras. Resolvi que não deveria contá-las, isso me deixaria ainda mais constrangida, sem falar que perderia mais tempo. Quando chegasse em minha casa poderia fazer isso, assim como depositar a porcentagem de Mei.

 

 — Não vai conferir? — ele perguntou ao me ver colocando o envelope dentro da bolsa enquanto retirava seu paletó.

 

 — Confio em você.

 

 — Eu não imaginava que gostaria tanto de conhecer você. — Ele me prendeu a seu corpo, com ambas as mãos em minha cintura.

 

 — Mas por quê?

 

  — Não sei. Acho que sua inocência me cativou. — Sorri, segurando sua nuca e chegando meu rosto ao dele. Estava curiosa para saber o sabor que sua boca tinha, já que até agora havíamos nos beijado de maneira sútil apenas.

 

Mas dessa vez já senti o roçar de seus lábios pedindo passagem para que sua língua entrasse. Sua boca estava quente, e sua língua se encontrava com a minha de maneira ardente e sedenta. Nos apertávamos um contra o outro, e isso já estava me fazendo sentir um pouco de calor. Talvez por ter estado nos braços de apenas um homem antes dele, já me sentia excitada.

 

Ele mordeu meu lábio inferior com um pouco de força, virou a cabeça para o lado arrastando minha boca, que estava entre seus dentes, junto. Sua luxuria transbordava, passando para mim uma satisfação inaudita. Ele me soltou de repente, e meu corpo balançou um pouco, reclamando de seu ato. Abri os olhos, vendo o sorriso que tinha em seu rosto e sua mão apertava seu membro duro, por cima da calça social.

 

— Tira a roupa. — Gelei com sua ordem e continuei parada vendo ele abrir a maleta que estava em cima da cama. Dentro dela haviam várias cordas e chicotes, todos de couro e com formatos diferentes. — É a primeira vez que vai experimentar...

 

— Sim — falei assustada, interrompendo-o. Seus olhos sorriam, enquanto ele passava a mão esquerda pelos objetos. E cautelosa, comecei a me despir.

 

A verdade é que queria que ele tirasse minha roupa ou ao menos prestasse atenção em mim enquanto eu arrancava cada peça do meu corpo. Porém ele parecia não estar ligando para aquilo. Tirou o sapato, a camisa e gravata, ficando apenas com sua calça e cinto. Abracei meu corpo com um dos braços, segurando no outro que estava caído. Me sentia envergonhada por estar nua na frente de um homem tão enigmático como ele, principalmente por saber que meus atributos físicos não eram tão atraentes, quero dizer; o bico do meu seio estava para dentro, estava me sentindo ridícula.

 

— Escolhe qual você quer. — Ele apontou o dedo indicador para os chicotes que estavam no lado esquerdo da pasta, e sem saber o que fazer, me aproximei da maleta.  

 

Haviam três naquele lado, um tinha várias tiras e me pareceu ser mais agressivo, o segundo tinha a ponta achatada que lembrava uma pá, e o terceiro parecia menos arisco. Possuía uma ponta curva que se dobrava até o outro lado, apontei o dedo para ele enquanto olhava Orochimaru nos olhos... e fiquei preocupada ao ver seu sorriso safado.

 

— Esses são os chicotes para iniciantes. — Ele disse apontando a parte da maleta que eu escolhi o que seria usado em mim. — Mas você conseguiu escolher o que mais dói, o chicote de cavalariça. Tem certeza disso? — Dei um pulinho ao ouvir o barulho seco do chicote que havia escolhido batendo na palma da mão dele. Acenei positivamente, pensando que se era para fazer isso, então que fosse feito direito. — Você é incrível. — Ele me beijou no rosto, abaixando a mão vazia para pegar mais alguma coisa dentro da maleta. — Fica de joelhos no chão para mim. — Meu corpo tremeu, mas ao ver que ele segurava apenas uma venda, fiquei mais tranquila.

 

Dei três passos para trás e com o acenar positivo de sua cabeça para mim, comecei a me ajoelhar devagar. Apoiei meus dedos das mãos no chão, para não cair por conta da minha tremedeira, e fiquei com o tronco reto em seguida, esperando por ele. Orochimaru voltou-se novamente para a maleta, pegando de dentro dela uma corda e começou a caminhar lentamente em minha direção, enquanto eu sentia meus batimentos cardíacos se acelerarem a cada passo dado por ele.

 

— Vire para o outro lado. — Ele estava parado em minha frente, relaxado e tranquilo enquanto eu já mal conseguia conter minha respiração. Estava com medo, mas tinha de ser forte, precisava do dinheiro e além disso não podia negar estar curiosa para saber o que ele faria. Me virei de vagar, sentindo vergonha por saber que ele estava vendo todos os movimentos de meu corpo nu de maneira nítida, já que a luz do quarto permanecia acesa. Fechei os olhos e fiquei parada, esperando pela sua voz novamente.

 

 Ele segurou minha mão esquerda, e eu abri os olhos por conta de seu toque, sentindo os meus seios começarem a reagir por conta de sua mão gélida que me arrepiava. Ele começou a me amarrar, enrolando a corda no meu pulso e em seguida deu um nó, e eu olhava para ele com a cabeça virada para o lado, porém ele estava concentrado. Ele segurou meu braço esticado, e eu abri minha mão, espalmando minha coxa esquerda. Ele desceu a corda e começou a passá-la envolta da minha coxa, e desceu mais uma vez, quase me fazendo perder o equilíbrio ao levantar um pouco meu pé e começar a amarrar a mesma corda em meu tornozelo.

 

Após dar um nó, ele esticou a corda, que era fina e longa, até o pé da cama e a amarrou lá. Ele reiniciou o procedimento do outro lado do meu corpo, me fazendo agora abrir minha perna direita, e eu fiquei arreganhada, achando aquela posição desconfortante. Completou aquilo fazendo o mesmo que tinha feito ao meu lado esquerdo com o lado direito do meu corpo, me imobilizando por completo. Seus movimentos foram lentos e precisos, e eu estava ficando ainda mais nervosa por saber que não poderia me agarrar a nada, a não ser minhas coxas, no momento em que sentisse dor.

 

 Ele levantou a perna, passando por cima da corda e foi para minha frente, minha boca estava semicerrada por conta da minha respiração dificultosa. Começou a mexer na tira da máscara e se agachou diante de mim, vendando meus olhos. Meu corpo tremia muito, e minhas mãos suavam de encontro com a pele da minha coxa.

 

 — Fica tranquila, não vou te machucar. Só quero te dar prazer. — Gemi entre os dentes ao sentir a tira de couro gelada passando de vagar no meu clitóris. Aquela sensação diferente arrepiou meu corpo, e meu coração parecia que saltaria de minha boca a qualquer momento. O chicote foi subindo lentamente até alcançar minha boca, e eu a mordi.

 

Respirei fundo, soltando a tira dos meus dentes, e a mão pesada dele pousou em minha cabeça, bagunçando um pouco meu cabelo enquanto eu sentia ele girar para trás de meu corpo. Agora sua mão descia por minhas costas, e eu me perguntava onde estaria o chicote, mas isso não deveria ser uma preocupação agora.

 

Gemi ao sentir sua mão apertando minha bunda com força, e seu hálito quente na minha nuca fez meus seios arfarem. Ele começou a me apalpar repetidamente enquanto mordia meu pescoço de maneira quente, soltando gemidos baixos e roucos por vezes. Logo sua mão foi deslizando pela lateral do meu corpo, e ele segurou um pouco a parte frontal da minha coxa, antes que seguisse seus movimentos.

 

— Você é gostosa demais. — Joguei minha cabeça para trás, sentindo seu dedo médio tocando meu clitóris de forma áspera. Ele começou a me friccionar com movimentos circulares, e eu virei um pouco a cabeça, procurando por seu beijo, mas ele apenas continuou com seus movimentos. Estava impressionada com sua habilidade e precisão, que estava fazendo minha boceta ficar cada vez mais molhada.

 

Estava demorando a gozar, talvez por estar um pouco tensa ainda, mas ele era paciente e continuava a me masturbar, apertando seu corpo no meu, me fazendo sentir sua ereção nas minhas costas. Ele circulou a entrada da minha vagina, e eu mordi os lábios pensando em como seria gostoso sentir ele ali dentro, mas ele recomeçou com seus movimentos em meu clitóris, com mais força ainda.

 

— Goza para mim. — Soltei uma lufada de ar pela boca, pensando que esse pedido era injusto demais, já que não podia fazer isso de forma tão simples. Mas ele era bem mais astuto, e seus movimentos perfeitos em sincronia com os gemidos que soltava em meu ouvido, me fizeram sentir contrações violentas, e gozei poucos segundos depois de seu pedido, que até então parecia algo insano.

 

— Você vale cada centavo. — Sua boca se mexendo em meu ouvido me fazia ansiar ainda mais pelo seu beijo, porém eu só podia fantasiar com isso, já que ele se afastava de mim novamente.

 

— Então me come — vociferei em meio a um gemido, já louca de tesão por conta de toda essa coisa diferente.

 

 — Calma! — Sua voz soava ironia, enquanto eu sentia mais uma vez o chicote passear pelo meu corpo, agora nas minhas costas. Ele segurou meu ombro, me fazendo ficar com o corpo levemente encurvado para frente, e como estava presa à cama, não tive que me preocupar com o medo de cair.

 

 — Ah... — gemi, com a batida do chicote no topo de minha bunda. Minha boceta se contraiu e senti um pouco de ardência no local atingido pelo couro, me meu até vontade de coçar, mas ele afagou o lugar com sua mão, esquentando minha pele, e surpreendentemente já queria mais daquilo.

 

 — Ai... — Agora sentia um pouco mais de dor com a força inferida por ele, que acariciava mais uma vez o local de meu sofrimento. Porém, quando o chicote estava longe de meu corpo, parecia que estava faltando alguma coisa ali. Não sabia o que era mais amedrontador, ter aceitado fazer isso ou estar gostando. Já estava ansiosa, mas não ouvia barulho algum, nem sentia ele perto de mim, queria gritar por seu nome para ver se ele fazia logo alguma coisa, mas preferi confiar nele. Já que estava sendo um bom condutor até então.

 

 — Ahhh... — meu gemido foi arrastado, carregado de tesão, quando senti algo gelado escorrer por minhas costas. Não tinha certeza, mas acreditava ser um lubrificante. Ele ia escorregando de vagar até chegar em minha bunda, e eu inclinei ainda mais meu corpo, sentindo as cordas rasparem em meus membros atados.

 

Orochimaru segurou em minha cintura, se posicionando atrás de mim e puxou meu rosto, me dando enfim o que eu tanto queria. Seu beijo era cheio de volúpia e suas mãos tocavam meus seios com força, apertando os mamilos. Sua ereção agora estava descoberta, roçando em meu quadril e eu estava louca por ter logo o que imaginava que ele iria fazer.

 

Nos soltamos daquele beijo ofegante, e ele segurou minha barriga com uma das mãos, ainda apertando meu seio esquerdo com a outra. Seus lábios tomaram os meus novamente e eu já estava ficando louca com aquela tortura, que mais era psicológica que física. Ofegávamos em conjunto, fazendo nossas respirações exasperadas ecoarem por todo quarto, exalando prazer.

 

Ele se levantou mais uma vez, soltando bruscamente minha boca, mas logo senti seu pau duro em meus lábios e sua mão pesada novamente em minha cabeça. Comecei a chupar apenas a cabecinha, sentindo seu gosto salobro em minha boca, mas fui impulsionada por sua mão a aprofundar aquilo.

 

Ele agarrou meus cabelos com força, gemendo rouco e seu corpo tremia um pouco. Por mais que não fosse acostumada a fazer aquilo, estava gostando muito de estar em posse de um homem como ele, o fazendo enlouquecer apenas com o passar de meus lábios molhados por seu pau duro. Usava minha língua para sugá-lo toda vez que chegava na sua cabecinha, e ele parecia enlouquecer com aquilo. Quase engasguei, quando ele pressionou com força minha boca em seu pênis por completo. Mas por sorte, logo foi tirando devagar.

 

 — Você gosta? — ele questionou com a voz baixa, e eu balancei a cabeça afirmando que sim. — Quer que eu te coma?

 

— Quero.

 

— Então pede, que nem você fez momentos atrás.

 

— Mete em mim, por favor? — Aquelas palavras pareciam combinar perfeitamente com minha voz, e por mais que eu odiasse admitir, estava me sentindo uma puta, e isso não me parecia ruim. O que estava fazendo da minha vida? — Vai, me come?

 

 — Mas eu te bati só um pouquinho, não acha? — Sua voz irônica vinha detrás de mim, e eu gemi baixinho com sua mão deslizando novamente pelas minhas costas, espalhando o lubrificante pela minha pele.

 

— Humm... — Seu tapa forte em minha bunda me fez estremecer e pensei que cairia agora, mas as cordas não permitiram isso. Ele se ajoelhou novamente atrás de mim, e começou a abrir minha bunda com ambas as mãos, seu pênis começou a roçar no meu ânus e mordi os lábios, com medo da dor. Ele se posicionou e me soltou, permanecendo apenas na minha entrada. Agarrou minha cintura e se inclinou um pouco, voltando a ficar reto em seguida.

 

 — Porra — gritei, tentando inclinar meu corpo mais para frente, porém as cordas não permitiram tamanho afastamento. Ele bateu na lateral da minha bunda muito forte com o chicote, e enfiou seu pau dentro do meu ânus com tudo. E o mais impressionante foi sua inteligência, já que ele usou do chicote para desviar minha atenção de sua penetração abrupta. Mas abri os olhos me desesperando ao notar que não sabia se ele estava com ou sem camisinha, aquela maldita venda agora já não era tão legal em meus pensamentos.

 

— Orochimaru, você está com camisinha? — perguntei envergonhada, aproveitando que ele ainda não havia se movimentado.

 

— Como prefere que eu te bata a partir de agora, com o chicote ou com a mão? — Sua voz em meio a um gemido fez meu corpo gelar de prazer, mas eu precisava saber.

 

— Tanto faz, mas...

 

— Calma, estou de camisinha, sim — ele me interrompeu, já começando a se movimentar lentamente dentro de mim. O lubrificante que ele havia jogado em meu corpo há minutos fazia nossos corpos grudarem um no outro de acordo com seu vai e vem, que estava ficando a cada estocada mais rápido. Sua mão direita foi de encontro à minha intimidade, enquanto a outra apertava minha cintura com força.

 

 A tensão foi deixando novamente meu corpo e já me inundava no prazer que ele me causava, tanto com a penetração, quanto com seu dedo que ora acariciava meu clitóris, ora adentrava minha vagina. Ele era muito melhor do que eu poderia imaginar, e apesar dos pesares ele estava sendo incrível, com certeza era um homem muito experiente, pois ao contrário do que eu pensava que seria, ele não estava só sentindo prazer, como me dando também.

 

Meu corpo estava suando, mesmo sabendo que o ar condicionado estava ligado, e já começava e me sentir cansada, mas sabia que ele ainda ia querer muito mais. Seu dedo médio agora mexia em meu clitóris de cima para baixo sem parar, suas investidas ali eram tão rápidas quanto suas estocadas em meu rabo, e já não aguentando mais de tesão, gozei, gritando em seguida ao sentir um tapa na minha boceta; se eu soubesse que isso era tão bom teria feito todas as vezes em que me masturbei.

 

Ele subiu sua mão até meu rosto e enfiou o dedo melado com meu próprio gozo na minha boca, nunca tinha experimentado isso. Mas não estava conseguindo pensar claramente em nada que não fosse o prazer que estava sentindo. Chupei o dedo dele com vontade, enquanto ele gemia em meu ouvido, provavelmente atento ao que eu estava fazendo.

 

 — Nossa... — gemi ao sentir mais um tapa forte, agora em minha bunda. Ele segurou meu quadril com ambas as mãos, impulsionando mais ainda as batidas de nossos corpos, me fazendo sentir meu anus dolorido, e depois me pressionou contra ele, gozando e gemendo um pouco mais alto. Ele se retirou de dentro de mim com cuidado e eu ouvi um barulho, provavelmente ele estava tirando a camisinha. Mas estava frustrada por não ter sentido ele dentro da minha boceta, estava louca por isso.

 

As cordas repuxaram um pouco, e eu fiquei esperando, enquanto sentia ele me libertando daquelas amarras que me impediram de agarrar o corpo dele. Quando me senti livre da primeira mão, logo tirei a venda e vi seu pênis ainda duro, enquanto ele desamarrava a outra corda. Olhei para o outro lado e constatei o que tinha imaginado, a camisinha estava amarrada, jogada no chão.

 

 — Vem — ele falou, me ajudando a levantar, mordendo os lábios em seguida. Seus olhos intensos me lembraram os de Sasuke, mas desviei a cabeça tentando impedir esse pensamento ridículo. Se estava com Orochimaru, era para ele que minha atenção tinha quer ser voltada.

 

Orochimaru colocou outra camisinha e de prontidão me ergueu em seu colo. Sua boca se encontrou com a minha, enquanto ele caminhava pelo quarto. Queria ver para onde ele estava me levando, mas não conseguia abrir os olhos. Seu beijo estava tão delicioso que apenas queria me entregar e matar a vontade de sentir ele dentro da minha vagina de uma vez por todas.

 

Soltei um gritinho ao sentir a água gelada cair em meu corpo, e abri os olhos vendo a cara safada dele para mim. Estávamos no banheiro e ele sequer fez questão de pôr a água no quente. O choque térmico parecia que acabaria com meu corpo, mas ele estava satisfeito com aquilo. Me levantou um pouco, me posicionando em seu pênis, e fechei os olhos, sentindo suas mãos me forçarem para baixo de uma só vez.

 

Ele não esperou dessa vez e começou a se movimentar com avidez, apertando minha bunda com tanta força que chegava a sentir dor. Mas não queria que parasse, tinha demorado tanto para sentir seu pau na minha boceta que poderia ficar ali a noite inteira, mas já estava me sentindo exaurida por conta dessa nova experiência.

 

Ele mordeu meu ombro, e eu sabia que ficaria uma marca ali, mas não briguei, apenas ignorei o que Ino tinha me dito, que os homens não gostavam de ser marcados, e enfinquei minhas unhas nas costas dele. Orochimaru parecia ser bem diferente dos homens convencionais e soltou os dentes de minha pele, gemendo loucamente com o rasgar de suas costas, e foi inevitável não gozar com sua reação.

 

 Depois de mais algum tempo, ele gozou também, me colocando no chão em seguida. Mas depois de tanta perversidade e sexo selvagem, me sentia carente. Isso era normal? Abracei a cintura dele, recostando minha cabeça em seu peito, e ao fechar os olhos senti raiva ao ver a face de Sasuke em meus pensamentos. Meneei a cabeça, tentando afastar ele da minha mente mais uma vez.

 

Orochimaru me ergueu novamente em seu colo, mais delicado agora. Segurava minha perna com uma das mãos enquanto acarinhava meus cabelos com outra. Ele não parecia ser o tipo de homem que dava carinho a alguém, mas talvez por eu ter dado o primeiro passo, o abraçando, ele tenha se sentido mais confortável em fazer isso.

 

Nos deitamos ainda molhados na cama de casal, que até agora tinha sido quase que inútil para nós dois. E fiquei feliz por ter aceitado dormir com ele, pois não sabia se conseguiria ter ido para casa depois de tudo o que aconteceu, já que sentia meu corpo mais ardido do que na minha primeira vez e algo em minha cabeça me fazia ter certeza que ele tinha muito mais a me oferecer. Olhei para seu rosto com um sorriso em meus lábios.

 

— Eu adorei, Orochimaru.


Notas Finais


É isso aí genteee!!!

Espero que tenham gostado!!!


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