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História A Babá - Corte no lábio


Escrita por: bechoney e EstelaGarcia

Notas do Autor


Olá amores, tudo bom?
A fic já está na reta final. Como lidar?
MUITO, MUITO obrigada pelos 30 comentários no capítulo anterior. Isso e muito gratificante pra mim.
Boa leitura!

Capítulo 13 - Corte no lábio


Fanfic / Fanfiction A Babá - Corte no lábio

Point of View — Justin Bieber

Lorena assentiu e se levantou, peguei em sua mão e sorri. Andamos até a área da piscina, me sentei em uma espreguiçadeira, e ela a minha frente. Estava bastante nervoso, pode se dizer assim. Eu até me esqueci o que ia dizer a ela, meu Deus.

— Justin… — Ouvi a voz suave de Lorena,  e levantei a cabeça.

— Eu quero pedir desculpa pela minha mãe, foi infantilidade dela. — Falo segurando a mão dela. — E que não é para você dá atenção dela, tá bem? Ela ainda não entendeu que eu não estou com a Tracey.

— Quem é Tracey? — perguntou franzindo o cenho.

— Você não sabe?

— Era para eu saber? — retruca. Ela está bem afiada pro meu gosto.

— Ela é… Era, pois ela morreu, mãe do Bryan e da Blair. — Falo rápido e nervoso.

Suspiro baixo.

— Mas não era isso o que eu ia te dizer. — ela ri. — Não ri é sério, poxa.

— Fala logo, Bieber. — Falou, e o meu sobrenome soou tão… Sexy, saindo dos lábios dela.

— Até esqueci o que iria te dizer. — falo frustrado. Sinto uma mão em minha coxa, fazendo carinho, era tão bom.

Ela mexe comigo.

— Está melhor? — assinto. — Olha, eu só não aceitei o fato dela ter me dado um tapa na cara, Justin. E você deve ter visto que eu nem fiz nada para ela me bater. Eu nunca passei por isso, e não vai ser agora que vou passar, entende?

— Perfeitamente.

— É que… Poxa, isso tudo é só porque eu e você estamos juntos. — riu. — Imagina se ela tivesse feito algo sem você ver? Justin, eu não quero passar por isso. Eu me sinto tão exausta, você não tem noção. Eu…

Lágrimas já rolavam do rosto dela. Puxei-a para meu colo, abraçando-a. Lorena fungava perto de meu pescoço. Ela era minha garota. Eu precisava defendê-la a todo custo. Nem que isso eu tenha que brigar com a minha própria mãe. Contudo, eu enfrentaria tudo para estar com ela ao meu lado. Nunca, em toda a minha vida, pensaria que minha mãe ficaria dessa forma, por uma simples besteira. Eu não ligava por Lorena ser classe média, não ter uma mansão, nem o melhor emprego. Afinal, eu sei que ela gostava de trabalhar aqui. Nunca fui rico, eu cresci, eu mesmo construí minha própria empresa com meus amigos. Sozinho. Lorena ainda chorava, só que, bem baixinho agora.

— Justin. — ouvi ela me chamar, com sua voz rouca por conta do choro.

— Uh. — murmurei, acariciando as costas dela.

— Desculpa. — assenti. Ela levantou a cabeça e me encarou. Ficamos nos encarando, sem desviar o olhar um minuto se quer. Eu via o brilho no olhar dela. Eram tão lindos. Aproximei minha cabeça em direção a ela e selei nossos lábios bem devagar. Eles se encaixavam perfeitamente. Ela pediu passagem e eu cedi. Senti a língua dela entrar em contato com a minha, e senti um leve choque, sorri entre o beijo. Estava quente. Ela era quente. A mão dela estava em minha nuca, puxando meus fios de cabelos. A cada puxada eu ficava arrepiado. Os lábios dela eram tão macios. Puxei-os levemente, trazendo para mim. Separei nossos lábios, dando selinhos no final. — É tão bom ficar assim com você. Só eu e você. Tudo se encaixa tão perfeitamente.

— Verdade. Eu espero que tudo isso continue. — Falei encarando-a, que sorria. Selei nossos lábios em um selinho, mas ele não durou pois ouvi a voz de Blair. Bufei contra os lábios dela, que riu. Sempre tinha que ser a Blair, meu senhor cristo. Lorena ia se levantar, mas eu a puxei. — Fica mais um pouco.

— Tenho que trabalhar. — Ela fala e logo sai. Me levantei, indo até a cozinha pegando um sanduíche que havia ali e subi para o escritório. Peguei meu celular e disquei o número de Chaz. Ele atende no segundo toque:

Fala, Bieber. — diz ofegante.

— Atrapalhei algo, Charles?

Óbvio que não, Drew. — responde irônico, ri alto, fazendo ele bufar.

— Não foi minha intenção, mano. — digo parando de rir. — Preciso que você venha aqui, é urgente.

Oque foi dessa vez? — ele é tão gentil.

— Dona Pattie veio aqui, arranjou barraco com Lorena. Bem, acho melhor tu vir aqui para saber melhor, não acha?

Tô indo. — e desligou em minha cara. Adoro ele. Terminei de comer meu sanduíche. Estava muito bom, bem provável que tenha feito seja Lorena. Fiquei batucando na mesa até Charles entrar comendo um sanduíche. O cara só come. — Manda.

— Ela deu um tapa na cara da Lorena, acredita?

— Uou, ela não é assim. — Fala, e concordo com a cabeça. — Mas tu se resolveu com a Lolo?

Lolo? Quanta intimidade.

— Corta a intimidade que eu não te dei,  nem a Lorena, beleza? — Falo enciumado. Sim, estou com ciúmes. Ele levanta as mãos se rendendo. — E sim, já me resolve com a patroa.

— Já tá chamando ela de patroa, cachorro. — Fala, jogando o guardanapo em mim, rindo.

— Assunto encerrado. — ri. — O quê tu tava fazendo quando te liguei? — ele gesticula as mãos, gargalho alto. — Não foi minha intenção.

(...)

Dia seguinte.

Fechei a porta brutalmente e me sentei na cadeira. Esse cara só me irrita. Wesley, esse é o nome de quem quero matar. Ele quer que eu adiante as coisas do novo modelo do carro. Para se fazer um carro novo, tem que ter pelo menos três meses de atenção voltada a ele. Eu não estava com atenção, mas meus amigos sim. Hoje passaria o dia todo trabalhando. Minha porta se abre e rolo os olhos. Era minha secretária.

— Chefinho, está tudo bem com o senhor? — pergunta se sentando próximo a mim, em cima da mesa.

— Se afasta, por favor. — peço calmo. Ela solta uma risada, extremamente ridícula. Ela quer que eu a demita, não é possível. A mesma vai para trás de mim, e logo sinto as mãos dela em meus ombros.

— Está muito nervoso ultimamente, senhor Bieber. — Assenti. Estava ficando bem relaxado, solto um suspiro baixo. — Precisa relaxar. — ela se senta em meu colo, arregalei os olhos.

— Sai agora daqui! — Falo empurrando-a. Ela começa a tirar as roupas e me desespero, apertei o botão da segurança. — Sai agora! ‘Tá maluca?

— Relaxa, chefinho. — Disse, abrindo meu terno, e passando a mão por cima. Cadê aqueles seguranças que eu pago? Meu Deus, eu contratei uma maluca.

— Pelo amor de Deus, sai logo de cima de mim. — Falo calmo. Estou me controlando. A porta se abre e três segurança passam por ela. — Tirem-na daqui, agora! E não a deixem entrar mais na empresa.

Eles assentem e a tiram de cima de mim. Eles saem da minha sala com ela gritando. Passo a mão na testa, estava suando. Mulher maluca. E a porta se abre novamente. Eles gostam de entrar aqui. Chaz passa por ela afobado.

— Finalmente tirou ela daqui, né irmão. — Fala rindo. Dou de ombros, não ligando. — Vamos almoçar fora hoje?

— Sim. — Falo e me levanto, abotoando meu terno. Saimos do escritório, e entramos no elevador. Saimos do mesmo. Fomos andando até o outro lado da rua, entramos no restaurante e fomos pedir nossa comida. — Preciso de uma nova secretária.

— Eu arranjo pra tu, não tem problema. — assenti. Logo nossa comida chega. Estava bom. — Mas fala aê, porque tu entrou bravo na sala?

— Wesley. — bebo um pouco de suco.

— E o que é que ele fez?

— Quer que adiantemos o modelo do carro novo. — comi um pedaço da carne. — Porém, não tem como adiantarmos. Três meses! Só isso. Falamos a ele que entregaria em três meses, e ele insiste em querer adiantar. — termino de comer a carne.

— Não arranje briga com ele. — assenti. — Finge que ele não existe, simples.

— Não tem como, ele sempre vai em minha sala pergunta a mesma coisa: Tem como adiantar? — neguei. — Fica difícil assim.

Ele assente, logo terminamos de comer. Pagamos a conta e saímos indo até a empresa. Entramos no elevador, apertei o número do meu andar. Batuco na caixa de metal, a porta se abre e cada um vai para um lado. Entrei em minha sala e me sentei na cadeira. Peguei uns contratos e assinei alguns. Meu celular apita, pego o mesmo vendo que era uma mensagem:

“Sua mãe está aqui. ”Lorena.

Suspirei e respondi:

— “Ela não irá fazer nada contra a ti, okay. Qualquer coisa, é só me ligar.”Justin.

Minha mãe não poderia fazer nada a ela, certo?

Lorena não responde, então deixo o celular de lado, volto a olhar alguns papéis. Olho as horas, e vi que ela voo. Alguém bate na porta e peço para entrar. Jeremy, meu pai, passa por ela. Franzo o cenho, confuso. Ele se senta em minha frente e me encara. Deixo os papéis de lado e foco nele.

— O que faz aqui?

— É sobre sua mãe… — suspirou.

— Diga o que ela fez agora.

— Ela quer que eu tire a Lorena da sua casa. — parei o que estava fazendo e o olhei novamente.

— Porque?

— Diz ela que, não acha a Lorena uma “pessoa adequada”. — fez aspas.

— Pai, eu não quero discutir com você sobre isso. — passei a mão no rosto. — Já falei para ela não se meter em minha relação com a Lorena!

— Você gosta mesmo dela, né. — assenti, ele se levanta. — Vou indo, irei falar com sua mãe.

Ele sai da sala. Jogo minha cabeça para trás bufando. Olho as horas novamente, me levanto, arrumo minhas coisas, fecho o notebook. Nunca deixo coisas sobre modelos novos aqui, tudo ficava em casa. Entrei no elevador. Minutos depois, saio do mesmo, entro no carro, ligo ele e acelero.

Minutos depois

Parei o carro em frente a um restaurante e pedi algumas comidas. Todas diferentes. Tiro minha gravata, dobro ela e guardo no bolso da calça. Peguei as comidas e entrei no carro, deixando as coisas no banco do passageiro. Acelero o carro. Coloco uma música na rádio, e fico batucando os dedos no volante. Viro algumas esquinas, e paro o carro dentro do jardim em frente a minha casa. Abri a porta, e entrei com tudo na mão, meio atrapalhado, mas entrei. Fui até a cozinha, e deixei a comida em cima do balcão. Subi as escadas, entrei no quarto, deixa minha maleta na cama e tirei a roupa entrando no banheiro. Lavei meus cabelos, mas apenas com o shampoo, logo termino o banho. Enrolei uma toalha na cintura, e andei até o guarda-roupa, peguei uma cueca, e uma bermuda da Adidas. A casa estava muito silenciosa. Sai do quarto, e desci novamente encontrando eles sentados no sofá. Blair que tinha virado rosto,  me viu, ela deu um gritinho bem fino. Lorena olha para trás e sorri timidamente.

Peguei Blair no colo e me sentei no sofá ao lado de Bryan. Selei a testa de ambos.

— Trouxe comida. — falo baixo para Lorena. Olho para ela e vejo um corte em seu lábio. Ela morde o mesmo, desviando o olhar.

— Vamos comer,  amores. — Ela fala animada. Ela se levanta, pegando Bryan no colo, fomos até a cozinha. Coloco Blair no balcão,  e abro as sacolas. Distribui um pouco para cada. Do nada, tudo se apaga. Começo a ouvir relâmpagos, olho para fora e vejo a chuva caindo. Nunca em toda a minha vida vi cair o tanto de água que está caindo lá fora agora. Pego meu celular,  e coloco na lanterna, Lorena faz o mesmo. Começamos a comer. Estava muito bom, de verdade. — Está muito bom, Jay.

— Verdade. — com a ajuda da lanterna, vou até a geladeira e pego uma jarra de água, ponho ele no balcão, e peguei quatro copos, coloquei o suco no copo de cada um. Beberico um pouco, termino de comer, limpo minha mão e termino de beber o suco. Em poucos minutos todos estavam satisfeitos, fomos para a sala e me sentei com Blair ao meu lado, Lorena deita a cabeça em meu ombro, suspiro. Passo meu braço em volta do pescoço dela e a puxo para mim. — Tem um corte em seu lábio, porque? — sussurro em seu ouvido.

— Não foi nada, relaxa, okay. — sussurrou de volta. Ela estava mentindo, pensei.

— Pai tô com sono… — Blair murmurou, peguei ela no colo e levantei. Pedi para Lorena levar Bryan também. Subimos a escada, Blair estava pesada, então andava rápido, cheguei ao quarto da mesma, coloquei ela na cama, liguei o ar. Quando a luz voltar já estará ligado. Lorena põe Bryan na cama e saímos do quarto, entramos no meu e me deitei na cama. Lorena apenas fica me olhando, bati a mão sobre a cama ao meu lado,  e logo ela se deita no mesmo.

— Me diz sobre o corte, por favor, Lorena. — Falo, baixo. Subo em cima dela, ela suspira.

— S-sua mãe… — ela fala, e logo me sentei em sua cintura. — Não foi nada demais, Justin.

Ela era tão… Nem sei o quê dizer sobre ela.

— Lorena, isso que ela fez… Te bater, não tem condições. — falo suspirando. Minha mãe está pegando pesado. — Você deveria ter me ligado,  quando isso aconteceu! — coloco as mãos sobre o rosto dela, e acariciei o mesmo. — Nunca, nunca mais deixe-a te bater, okay? Eu sei que ela é minha mãe, porém, não a deixe passar dos limites com você. — ela concorda. — Não quero ver você machucada.

— Não irá ver, está bem? — assinto. Fico olhando-a, ela me olha e vejo a vermelhidão tomar conta do rosto dela. Ela desvia o olhar e puxo o seu rosto. — Jus…

Calo-a com um beijo. Suspiro contra ele. Céus, seus lábios eram tão macios. Era um desperdício não senti-los. Era com calma, carinho, delicadeza. Ela é uma mistura perfeita de calmaria e delicadeza. Era perfeita. Pedi passagem, logo ele foi cedido. Era quente, muito quente. Sorri entre o beijo, Lorena fez o mesmo. Passei minhas mãos sobre o pescoço dela, puxando o cabelo da nuca da mesma. Ela arfa. Paramos o beijo,  por conta de uma trovoada. Dei um selinho demorado,  e sorri largo. Deitei-me ao lado dela, estava começando a ficar frio, então,  puxei a fina coberta para nos cobrirmos. Lorena se coloca em meu peito e abraço a mesma.

“Delicadeza é a palavra mais bonita que conheço. Delicadeza no gesto, no olhar, no toque, no sentir, no agir. Delicadeza dançando solta na boca. E na vida.”

— Clarissa Corrêa


Notas Finais


GENTE COMO ASSIM, A MÃE DO JUS BATEU NA LORENA NOVAMENTE? Digam o quê vocês acham sobre isso.

Betagem feita pela Bleah, (BD)

Eu estou muito animada e triste; a fic chegou na meta que queria (300); e ela já está na reta final, gente! Por favor, não deixem de comentar sua opinião, e muito importante para mim. Vocês sabem que a fanfic não e movida a comentários, mas poxa, somos 300 favoritos e tudo mais. Amo vocês <3

Roupa da Lorena: http://fashionpro.me/wp-content/uploads/2016/05/Q8.jpg


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