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História A Babá - Audiência


Escrita por: bechoney e EstelaGarcia

Notas do Autor


Olá amores.
EU TENHO UMA SURPRESA PRA VOCÊS HOJE!
Quero que quando chegar na hora do jantar coloquem, Over and Over Again (Feat. Ariana Grande) - Nathan Sykes.
Boa Leitura!

Capítulo 9 - Audiência


Fanfic / Fanfiction A Babá - Audiência

Point of View — Medellín Scott

Respirei fundo assim que entrei no hotel onde ela se encontrava. Peguei o primeiro voo quando ela me ligou. Estava com raiva. De fato, aborrecida. Ela nunca me deu muito trabalho quanto está dando hoje. Entrei no quarto sem bater, minha educação foi para o lixo. Ebby se encontrava jogada na cama apenas de peças íntimas, ridícula. Sei que sou mãe, mas não poderia dar essa tal "liberdade", a ela, nunca. Dou-lhe um tapa, que virou seu rosto. Olho pra minha mão que estava vermelha. Um, dois, três. Respirava calmamente, não poderia me estressar. Ela me olha incrédula, mas logo abre um sorriso.

— Você tá agindo como uma… Vadia. — Falo. Ela nega. — Sim, está. Tu não era assim. Diz-me, porque está assim?

— Dinheiro, mamãe. — Disse rindo. Não poderia bater nela, já estava velha para isso. Olho para o lado e vejo um frasco de remédio, pego e olho o nome. Ela estava se drogando.

Deus, porque ela ficou assim? Hein? Pergunto-me.

— Não toca nisso. — retira o frasco de minhas mãos com brutalidade. Afasto-me negando com a cabeça.

— Filha, vamos voltar comigo? — ela nega. — Aqui você não tem nada, pra que ficar?

— Sabe por quê? — neguei. — Aqui eu tenho tudo. Dinheiro. Mas ele está acabando, e bom, preciso de mais. — sorriu triste.

— Então venha comigo...

— Eu já disse não, mamãe. — seu tom de voz muda, então me afasto dela. — Meu dinheiro irá vir em dobro, não se preocupe.

— Claro que irei me preocupar, tu é minha filha, Ebby. — Falei negando. — Minha única filha.

— Pelo menos tu tem uma filha. — me olhou triste. — Eu perdi a minha. Logo ela, minha menininha se foi. — franzo o cenho, uma única lágrima cai de seus olhos, logo ela o limpa. — Perdi meu marido, que legal. — riu. — Ganhei mais dinheiro, maravilha!

O que aconteceu com ela, céus.

— Perdeu porque quis, se o amasse estariam juntos agora. — suspirei. — Sempre colocando o dinheiro em primeiro lugar. — Falo. Do nada ela cai no chão, coloco os dedos sobre seu nariz, estava respirando. — Ótimo.

Seu celular vibra na mesinha, me aproximo e pego.

"— Já está tudo feito. Amanhã mesmo irão entregá-los. Boa sorte." — Cole.

Reviro os olhos, após ver a mensagem inútil, saio do quarto pisando duro. Sim, eu a deixei desmaiada no chão e estou indo embora. Ligo para meu motorista que sempre quando vinha aqui, estava a minha deposição. Entro no carro e dou o endereço de Justin. Olhava pela janela do carro, esse lugar mudou muito. Meu motorista parou em frente a uma mansão, antes de entrarmos passamos pelo segurança do condômino. Desci do carro, estava encantada, muito linda por sinal. Peguei os presentes, havia passado em uma loja de brinquedos. Toco a campainha e logo uma mulher morena escura abre a porta com um sorriso, retribuo fraco.

— A Sra. deve ser Medellín? — Assenti e ela deu espaço. Essa casa é maior do que a minha. — Hm, Justin já está descendo.

Empregadas tem tanta intimidade com ele?

Logo ele desce junto às crianças, elas vão direto para a morena. Bryan estica seus bracinhos, ela o pega e sela as suas bochechas. Eu sabia que ele não falava. Blair se senta ao meu lado dando-me um sorriso. Igual à mãe.

— Medellín essa é Lorena, a babá. — Justin fala sorrindo... Bobo?

— Prazer, Sra. Medellín. — sorriu.

— Prazer é todo meu, anjo. — Retribui o sorriso.

Lorena coloca Bryan ao meu lado, não sabia falar em libras com ele ainda. Dei um sorriso singelo para ele.

— Trouxe presentes. — balancei as sacolas, os entregando. Trouxe um urso de dinossauro para Bryan, e uma boneca para Blair. Eles amaram. Suspirei feliz. — Justin preciso falar com você — olhei para Lorena. — A sós.

— Vamos para cozinha. — me levantei e o segui. — Fale...

— Ebby está louca. — Falei, e a campainha toca.

— Aqui, Justin. — Lorena o entrega um envelope. Ele abre e lê, logo joga a folha na mesa.

— A audiência era dia quatro de Julho. — respirou fundo. — E adivinha? Trocaram o dia, horário, tudo. Para amanhã!

— O quê?

— Isso mesmo. Ela quer tirar meus filhos de mim. Tem noção da merda que ela tá fazendo? — Disse bagunçando seus cabelos, logo bufou.

— Não é possível. — coloco à mão na boca. — Você vai ganhar eu tenho certeza. Você é um ótimo pai, Justin.

— Prova isso pro Juiz. — Grita, e logo se senta.

— Eu vou embora ainda hoje. — Falo e me levanto, acabo tendo uma ideia, sorri. — Quando for o horário para ir à audiência, me manda uma mensagem.

Point of View — Justin Bieber

Dia seguinte

Estava vestindo um terno preto: sapato, blusa por dentro, tudo preto. Como se eu estivesse um ao meu próprio velório. Chamei todos que convivem comigo, até mesmo Lorena, que se negava a ir por "não ser da família", mas ela já faz parte. Lorena iria comigo e estava linda, imagina ela no nosso jantar, que será hoje. Sim, hoje. Entro no carro, junto a Blair e Bryan, e Lorena que estava ao meu lado.

— Vai da tudo certo. — Sorriu, assenti a olhando de soslaio. Coloco uma música, não queria que ficasse uma tensão no carro. Lorena está me fazendo bem, sem nem saber. Em minutos paro o carro em frente onde será a tal audiência. Estava cheio de repórteres, não sei por que, nem sou tão famoso a esse ponto. — Eu pego Bryan e você a Blair. — Fala, e concordo já que Blair estava atrás de mim. Desço do carro e pego Blair, Lorena faz o mesmo, não sei o porquê, mas quando chegou perto de mim, entrelacei nossos dedos e foi como ter levado um choque. Olho para nossos dedos e sorrio. Entramos e coloco Blair no chão, ainda com os dedos juntos Lorena põe Bryan também no chão o ajeitando. Vejo meus amigos ao lado, e Ebby sorrindo em minha direção. Bruxa. Sento-me e puxo Blair para o meu colo, ela encosta o rosto em meu peito. Lorena havia soltado nossas mãos, para pegar Bryan, logo juntando nossas mãos novamente e então sinto um arrepio passando pelo meu corpo novamente.

Trinta minutos depois chamam o meu caso, me levanto e coloco Blair no chão e entro com eles atrás de mim, vou em direção à mesa onde se encontrava meu melhor advogado, Ebby fez o mesmo.

— Estamos com o caso de guarda... — O juiz fala, e da continuidade.

(...)

Suspiro não quantas vezes, ainda estava na audiência. Ele havia dando um tempo, mas já estavam todos de volta. Lorena sorriu para mim, e foi o seu sorriso que me acalmou. Viro-me para frente assim que o juiz entra.

— Alguém quer falar algo? — Ele pergunta, e vejo Lorena se aproximar dele, o entregando seu celular. Eles cochicham algo e ela volta, deixando seu celular com ele. — Vamos ver um vídeo que a Srta. Lorena disse ter provas concretas que a Srta. Ebby só quer o dinheiro.

Olhei para Lorena com o cenho franzido. Logo aparece uma tela, percebi que o vídeo é do banheiro daqui mesmo, o celular estava no viva voz:

— Justin é tão tolo... — Ebby diz.

— Eu só espero que dê certo. — Alguém diz.

— Vai dar, sabe por quê?

— Não.

— Eu vou conseguir a guarda daquelas pestinhas, e sabe mais o que?

— Não, me diz.

— O dinheiro. Irei receber o dinheiro dele, vamos ficar ricos. — gargalhou.

E então a tela fica preta. Dei um sorriso esperançoso.

— Justin ficará com a guarda das crianças. — bateu seu martelo. — E você ficará há um quilômetro de distância deles ou será presa. Audiência terminada. — Pulo da cadeira abraçando meu advogado, e fui até Lorena assim que ela voltou para pegar seu celular.

— Obrigado. — Falei e dei um beijo em sua bochecha.

— Pela as crianças, Justin, não foi nada. — sorriu tímida. — É também, Medellín me ajudou, ela me disse para ficar de olho nela.

(...)

Nervoso. Essa é a palavra certa para esse momento. Encarava-me no espelho. Eu fiz algumas tatuagens ao longo desses cinco anos. Eles estavam à mostra por conta do terno que estava dobrado até os cotovelos. Arrumo meu topete, perfeito. Passo meu perfume favorito, respiro fundo ajeitando o terno. Desci as escadas, as crianças já estavam dormindo antes da Lorena ir, ela os colocou para dormir. Vou até a cozinha e pego um copo, enchendo-o com água. Beberico-o até terminar. Nervosismo ridículo. Olho-me no espelho que tinha na sala, estava tudo ok. Lorena iria vir aqui. Tinha pedido para busca-la, mas ela negou e disse que viria de táxi. Olho no relógio e está quase na hora dela chegar. Quero fazer algo bonito, então vamos a um restaurante que eu amava. Nada muito chique, como Lorena disse que não gostava desse negócio de se sentir superior, fiz um reserva em um não tão "chique". Sento-me no sofá, mas me levanto assim que a campainha toca.

Respira e solta.

Abro a porta e foi como se estivesse sido hipnotizado. Ela está linda. A olho de cima para baixo. Ela dá um sorriso, que meu Deus.

— Você quer beber algo antes de ir? — Pergunto a encarando.

— Não. — sorriu. — Vamos?

— Sim. — peguei em sua mão e me dirigi até meu carro. Se eu não poderia ir em um lugar chique, pelo menos o carro tinha que ser, certo?

— Que lindo. — pós a mão na boca.

— Eu que fiz. — entramos no carro.

— Mentira. — assenti rindo, ela estava boba. Liguei o carro e sai do condomínio. — Você deve ter gastado muito, não?

— Não fez muito diferença. — a olhei. — E também, não o fiz sozinho. Tive ajuda de meus amigos, cada um teve sua parte na montagem do carro.

— Que talento. — bateu palmas, ri. — Estamos chegando?

— Sim. — voltei a olhar para frente. Que tudo dê certo, senhor. — Pronto, chegamos. — desci do carro e fui até seu lado abrindo. — Senhorita.

— Obrigada. — riu, juntei nossas mãos e fomos até a recepcionista, dei o meu nome e entramos no restaurante. — É lindo.

— Gostou mesmo? — pergunto inseguro.

— Sim, é maravilhoso. — chamo o garçom.

— O que irão pedir. — olhei o cardápio.

— Lasanha. — Disse junto a Lorena, o garçom assentiu e saiu. — Gosta de lasanha? — Lorena pergunta.

— Sim, adoro na verdade.

— Minha mãe me deu uma receita do Brasil, um dia eu faço para você. — assenti.

— Sua mãe e brasileira?

— Ela só mora lá. — sorriu. — Preferiu ficar lá, a ficar aqui.

— E seu pai? — logo seu sorriso se desmancha.

— Prefiro não falar. — assenti, estranhando. — Mudando de assunto... Como foi criar eles sozinhos?

— Não fiquei sozinho. — logo a comida chega. — Tive ajuda de uns amigos. Mesmo sendo homens, eles me ajudaram e muito.

— Eu só tive minha mãe, me ajudando. — suspirou ao comer a comida, estava ótima. — Digo, sempre foi minha mãe. Nunca tive um amor paterno.

— Igual a Blair e Bryan, eles sempre tiveram mais amor de pai do que mãe. — termino de comer. — Vai querer sobremesa?

— Sim, mas não sei o quê escolher. — riu sem graça. — Você teve ajuda de sua mãe, certo?

— Claro, ela sempre me ajudou. — um garçom vem e retira os pratos, logo vem outro. — Vamos querer a melhor sobremesa da casa. — ele assentiu e se retirou.

— Como você construiu a sua tão falada empresa? — ri.

— Não sabia que ela era tão falada assim. — nossas sobremesas chegam.

— O que é isso? — encarou o prato.

— Sorvete com bolo gelado, com cobertura de morango e com pedaços de KitKat. — amava essa sobremesa. — Prova é muito boa.

Ela assentiu e comeu um pouco, logo arregalou os olhos, me fazendo rir alto chamando a atenção demais.

— Isso é muito bom. — gargalhei. — Para de chamar atenção, homem! — me deu um tapa na coxa. — Vou pedir pra levar um pouco pra casa. Posso? — me olhou sorrindo.

— Claro. — chamei o garçom. — E eu não chamo atenção, besta. — o garçom chega, e peço para trazer um para viagem, ele assentiu e saiu. Termino de comer e olho para Lorena, que sorri. — Vamos?

— Sim. — pago a conta e pego a sobremesa de Lorena, junto nossas mãos e entramos no carro. Dou o doce dela que sorri abertamente. Dou partida no carro, ele estava com um silêncio. Mas não um silêncio ruim, um silêncio confortável. Paro o carro em frente ao seu prédio, e desço com ela. Pegamos o elevador, que logo para em seu andar. Vamos até sua porta e ela abre e se vira na minha direção.

— Está entregue. — Falo em um sussurro. Chego perto dela, quase encostando nossos rostos. Encaro seus olhos castanhos, que estavam mais escuros que antes. Passo minhas mãos em seu rosto, que logo ela fecha os olhos sorrindo. Chego perto de seu rosto e respiro fundo. — Desculpa.

— Por... — selo nossos lábios em um selinho demorado, coloco as mãos em sua cintura apertando-as fraco. Ela coloca a mão em minha nuca, pedindo passagem com a língua e rapidamente dou. Sua língua quente entra, como se estivéssemos lutando em uma guerra. Mordo os seus lábios me separando dela calmamente. Foi ótimo, abro os olhos e vejo-a ainda de olhos fechados e sorrindo. — O que foi isso?

Ela abre seus olhos ainda sorrindo.

— Foi... Maravilhoso, Justin. — Fala corando, ri baixo. — Porque isso?

— Amanhã eu falo, ok. — lhe dei um selinho. — Não fica estranha comigo, por favor.

— Claro. — selou nossos lábios outra vez e logo ela entra. Entro no elevador sorrindo bobo. Sai do mesmo assim que abriu, entro no carro e o ligo, pisando no acelerador, em poucos minutos chego em casa, tomo um banho e me deito na cama. Coloco meu dedo nos lábios. Ainda podia sentir os dela sobre os meus. Foi mágico..


Notas Finais




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