assim que abri a porta laxus me encarou com caras de poucos amigos bipolaridade a mil
-pare de me olhar como se eu fosse o inimigo -falei também o encarando ele apenas desviou o olhar
sentei na beirada da cama com o prato em mãos peguei uma colher e fiz igual antes e tentei a todo custo colocar a comida em sua boca mas ele sempre desviava o rosto
-laxus e o nosso acordo -perguntei o encarando
-e se eu não quiser cumpri-lo -perguntou com sarcasmo
-eu abrirei as cortinas e nada nem ninguém ira fechá-la -respondi o vendo encarar o chão -agora abra logo a boca
ele apenas abriu e eu coloquei a colher em sua boca ele acabou mastigando a comida em uns 4 segundos
-viu ninguém morreu -disse a ele
-só minha dignidade -respondeu
-pois bem -respondi -terminaremos em pouco tempo e você se livrará de mim
-ei também não e assim -disse virando o rosto sem jeito
-como assim não e assim -perguntei sem entender
-e -eu não te odeio tanto assim -gaguejou ele corando em seguida
que... FOFO bem ele e chato mas pode ser fofo quando quer
- c-como assim você não me odeia -perguntei incrédula
-eu não te odeio tanto -respondeu me encarando -me de o resto da comida pra acabar logo com isso
- b-bem -não sabia o que dizer -ta bom
peguei outra colher de sopa e levei ate sua boca e o mesmo a abriu e eu a coloquei a dentro
-------------------------12 minutos depois -----------------
avia acabado de fazer laxus almoçar
o encarei e percebi o quanto ele estava insatisfeito com o gosto que ficara em sua boca
acabei por ter uma idéia
-laxus você gosta de brigadeiro -perguntei o encarando
o mesmo me encarou durante alguns segundos antes de perguntar
-o que e isso -perguntou interessado
-você não sabe o que e brigadeiro -perguntei novamente incrédula ate eu que sou de família humilde já avia de ter provado do doce
-você fala como se isso fosse um crime -começou dando um risinho prepotente com a minha reação -não eu nunca comi esse tal de brigadeiro e um doce não e
-sim -comecei ainda o encarando -o doce mais comentado da minha região
aquilo estava a correr bem laxus sem provar o doce eu a ponto de fazer um e ele pedir um pouquinho
-eu estou indo fazer um para mim -digo me levantando da beirada da cama e indo em direção a porta
-aproveita e faz um pra mim experimentar e -não deixei que terminasse
-eu não -digo me virando e cruzando os braços
-como não -pergunta indignado -pare de querer da piti e vai logo fazer o tal do brigadeiro
-não sou obrigado a nada -e ai que começava a minha chantagem -você não se portou bem me tratou com ignorância foi rude não controlou seu mal gênio se recusou a comer mesmo que isso fizesse bem para a sua saúde e ainda por cima tratou seu avo com indiferença ou seja nada de doce pra você
-pare de querer se passar pela minha mãe e vá logo fazer um doce pra mim -mandou arrogante alterando a voz
-agora sim que eu não faço nada -digo com os olhos fechados e ainda com os braços cruzados
-ora sua -não deixei que terminasse
-continue sua frase e eu abro as cortinas -comecei -apenas precisa pedir desculpa por seus atos e falar uma palavra mágica que com certeza fará com que eu faça um doce pra você
-agora sim esta parecendo minha mãe de vez -diz ele sarcástico -não vou pedir merda nenhuma de desculpa por algo irrelevante e muito menos pedir por favor para você ir pegar um doce pra mim na cozinha
-então que fique passando vontade -ia saindo ate que ouso ele me chamar
-espera -começou ele baixo -d -desculpa
-desculpar você pelo que laxus -perguntei o encarando com arrogância
-eu não vou falar isso -diz ele me encarando
-diga - falo ainda o encarando
-m -me desculpa por ter tratado você e meu avo mal por me recusar a comer e também por ser grosso -diz ele sem jeito
-ta bom eu te perdôo -digo feliz por fazê-lo falar-mais alguma coisa laxus
-p -por favor -começou ele -faz um brigadeiro pra mim
-hum deixa eu pensar -começo brincando com ele com o dedo no queixo -esta bem eu faço pra você
-que bom -diz ele um pouco feliz
-juro que não demoro -digo saindo pela porta e descendo as escadas
-----------------------10 minutos depois -------------------
eu acabo por entrar no quarto e me deparar com um laxus dormindo serenamente em sua cama
-deve ter pegado no sono enquanto esperava -sussurro para mim mesma me sentando ao seu lado na cama ainda com o brigadeiro em mãos
fiquei um tempo o observando observei seus cabelos loiros eriçados para cima em sua pele clara não como a minha que era albina mas não muito mais escura do que a mesma reparei também em sua cicatriz em forma de raio tão perfeita que mais parecia que fora modelada e colocada ali
reparei em tudo e também no quão sereno ele ficava enquanto dormia algo que eu nunca vira enquanto ele estava acordado
sorri com meus pensamentos e pousei minha mão sobre sua cabeleira loira antes de começar fazer-lhe um cafuné
-porque você não e desta mesma forma quando esta acordado -pergunto para mim mesma ainda fazendo um cafuné no loiro deitado na minha frente
me levantei deixando o pote que continha o doce em cima da prateleira antes de voltar a mirar o loiro
ele dormia tão serenamente igual a uma criança depois de ficar acordado uma noite inteira
vendo ele daquele jeito não consegui resistir fui ate ele e desferi um beijo em sua testa o que fez o loiro se movimentar um pouco na cama com um sorriso na cara
-branquinha...-murmura ele me fazendo corar violentamente mesmo sabendo que ele estava dormindo
me levantei e sai do cômodo descendo as escadas deixando o pote de brigadeiro em cima da prateleira
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