História A Belieber - XXXIX. Caribe

Turks and Caicos — 28/12/2016  08:16

Embarcamos no iate ainda sonolentos. A noite de ontem acabou tarde por conta da festa e mais ainda para mim e Justin.
O olho com toda a malicia presente em minha alma e ele gargalha deixando todos confusos.
Posso ver os chupões em seu pescoço e as costas completamente devastadas por minhas unhas. Eu odeio marcas, mas ontem foi praticamente impossível.

— Nossa Bieber, você brigou com um gato? — Khalil dá um tapa em suas costas e ele ri.

— E com sanguessugas, olha esse pescoço — Za fala rindo e depois me olha.

— Achei estranho mesmo os gemidos que ouvi hoje de madrugada — Madison põem lenha na fogueira me fazendo esconder o rosto.

— Amor, você está falando dos seus, certo?! — Ryan fala e gargalhamos.

— O que você está fazendo com esse chapéu de marinheira, Katie? — Chaz pergunta.

— Hoje eu vou navegar pelo seu coração, gatinho — ponho meu indicador em seu peito e ele ri me abraçando de lado.

— E o que aconteceu com a competição? — René pergunta.

— Vamos desempatar hoje. Alguém vai cair — Chaz grita e nós rimos.

Justin dá uma rasteira nele que cai de bunda me abraçando e eu não consigo segurar o riso.

— Bom, você perdeu, porque está no chão — fala e eu riu ainda mais.

— Filho da puta! — xinga e começam uma lutinha fictícia.

— Chega garotas! Deixa o rei do boxe ensinar vocês como se faz — Za fala e Khalil gargalha.

— Eu não aguento eles — Madison fala rindo e eu concordo.

— Podemos tomar café da manhã? — Selena pergunta nos fazendo gargalhar.

— O quê? — pergunta rindo.

Depois de termos comido o iate parou para que a lancha fosse solta e os meninos brincassem de WakeSurf.
O que eles não sabiam é que meu irmão não era bom só em tênis... Ele arrasa em qualquer esporte.
Eu observava tudo deitada ao sol com Mad, Selena e Atifa.

— Za vai cair nos primeiros três segundos — Atifa dá o veredito nos fazendo rir.

— Eu chuto um minuto para o coitado do Ryan — Mad fala e eu riu mais.

Selena e eu trocamos olhares cumplices e nos mantivemos caladas.

— René é bom? — Afita pergunta para Selena que ri.

— O grande problema do dia vai ser a briga infinita entre Justin e René sobre quem foi o melhor — reviro meus olhos.

— Sempre é assim... — Mad completa.

Os meninos brincaram a manhã inteira e só pararam para almoçar.
Justin descansou o almoço ao meu lado tomando Sol enquanto fazia o melhor cafuné do mundo em mim.
 

Acordei com Justin me sacudindo. Abri meus olhos e ele tinha um sorriso lindo.

— Oi amor — falo com a voz meio rouca.

— Venha explorar essa ilha comigo — implora e eu assinto me levantando com preguiça.

— Como nós vamos? — pergunto vendo a ilha distante e a lancha sendo usada pelos meninos.

— Stand up paddle — fala mostrando a prancha gigante encostada com o remo.

Prendo meus cabelos em um rabo de cavalo apertado e me certifico se a parte de baixo do meu biquíni está bem presa.
Tiro meus anéis de compromisso e guardo em minha bolsa para não correr o risco de perder.

— Pronto — sorriu e ele assente.

Justin joga a prancha na água e me puxa para pularmos juntos.
Pulamos no três e a sensação de adrenalina me consome me deixando eufórica.
Justin me põem sentada sobre a prancha e prende a corta de proteção ao meu tornozelo.
Me sento com perninhas de índio um pouco mais para a ponta da prancha e Justin sobe em pé atrás de mim.
Ele rema e eu vou apreciando a vista.
Passamos por alguns lugares com espécies de pontes com rochas, até estarmos finalmente na areia da ilha.
Justin colocou a prancha longe do mar, depois tirou ela do meu tornozelo e começamos a explorar.

— Poderíamos nos casar aqui, né?! — Pergunta com as mão entrelaçada a minha.

— Você comprou a ilha, não foi?! — Pergunto um pouco frustrada e ele assente.

— Por que Baby? Você precisa mesmo disso? — Pergunto e ele ri.

— Katie, eu quero ter todos os lugares por onde eu passar com você — para me beijando de forma inesperada segurando meu queixo.

— Você não precisa tê-los, você tem a mim — falo depois de nos afastarmos.

Caminhamos entre os matos por um caminho de areia.
O lugar é tão bonito que parece até de mentira.

— Aqui não tem cobras nem nada do tipo, certo?! — pergunto nervosa tomando cuidado para não tocar em nenhuma árvore.

— Claro que tem, amor — fala e põem minha mão sobre seu membro me fazendo gargalhar depois do curto choque. 

— E então?! — Pergunta e eu gargalho.

— Podemos nos casar aqui sim, amor. Eu adoraria — sorriu e ele comemora.

— Mas teremos que nos casar aqui e em Paris no quintal da vovó — assente animado.

— E na Tailândia — fala pensativo e eu riu.

— Podemos ter uma benção budista em Bali — sugiro.

— É importante para você? — Pergunta e eu riu.

— Seria importante termos a benção de algo que eu acredito sim, mas podemos ter um casamento absolutamente cristão aqui e em Paris — o tranquilizo.

— Gosto de como nos entendemos, sabe?! — fala me olhando rapidamente.

— Como assim? — pergunto desviando de uma folha.

— Nós sabemos ceder e entrar em consensos. Isso é muito importante em um relacionamento — fala pensativo e eu sorriu.

— Sim querido, é muito importante — beijo seu ombro e ele ri levemente.

— Eu adoro quando me chama de querido, parece que já somos realmente casados — riu.

— Mas é praticamente verdade, moramos em hotéis, ou na minha casa de LA, ou na casa dos meus avós em Paris, ou no meu apartamento de NY, mas sempre juntos — ele assente e me olha sorrindo.

— Você foi a melhor escolha que eu fiz em vinte e três anos — fala me olhando enquanto anda e eu sorriu tímida.

— Eu me sinto igual! Acho que não poderia ter feito nada tão perfeito quanto conhecer você — demos um beijo rápido e trocamos um sorriso.

Andamos mais um pouco e quando menos esperamos chegamos a uma cachoeira lindíssima. Repleta de rochas, verde e flores.

— Gostaria de ter trazido o meu celular — resmungo e ele ri.

— Depois voltamos e você faz quantas fotos quiser — assinto e ele beija a minha testa.

— Agora nós vamos explorar e foder em águas mágicas — fala se aproximando me fazendo rir pelo nervoso da antecipação.

— Hum, acho que esta água vai borbulhar com a nossa fervura — faço graça e ele ri beijando minha testa.

— Você é o meu par perfeito — fala e me empurra na água me assustando.

Subo a superfície assustada e Justin gargalha muito.

— Amor — falo de olhos arregalados e ele para imediatamente.

— Não se mova! — ordeno e ele fica pálido como papel.

— Babaca, peguei você! — grito e aves se assustam me fazendo tapar a boca.

— Isso está muito gelado sem você, venha até aqui — peço manhosa e ele sorri sacana pulando na água ao meu lado.

Assim que ele sobe a superfície engancho minhas pernas em sua cintura e ele me leva até uma pedra me encostando.
Seus lábios sugam meu pescoço e sua mão livre da minha cintura ergue a parte de cima do meu biquíni. Logo seus lábios estão chupando meus seios com força me fazendo gemer alto.
Uma de suas mãos parte para dentro da minha calcinha e seus dedos estimulam meu clitóris me fazendo mexer os quadris sem parar.
Chupo o lóbulo da sua orelha e gemo de forma sensual algumas palavras em francês o fazendo apertar minha bunda com força.
Justin me tira da água e sobe em mim me beijando com fogo. Nossas línguas travam uma batalha deliciosa com a qual não existem vencedores.
Aperto seu membro sobre a bermuda e ele geme enquanto puxa meu lábio inferior com os dentes perfeitos.
Suas mãos ágeis tiram a calcinha do meu biquíni e deixam um beijo na “testa” da minha intimidade fazendo com que eu me contorça.

— Eu quero você de quatro! — ordena e eu sorriu maliciosa obedecendo.

Justin afasta bem minhas pernas e meus joelhos doem sob as pedras, mas eu não me importo.
Sinto um tapa ardido em minha bunda e eu gemo pedindo por mais.
Sem aviso Justin me penetra fundo me fazendo gemer alto assustando todos os pássaros que voam.
Sinto como se estivesse delirando a cada investida bruta contra mim.
Sinto um dos seus dedos circularem o meu anus e isso só me enche ainda mais de prazer.
Minha intimidade fica cada vez mais encharcada.
Seu dedo penetra o meu anus e investe contra ele enquanto seu pênis entra e sai da minha vagina sem parar.
Uma sensação nunca conhecida pelo meu corpo me invade me fazendo gritar de prazer.
Orgasmos múltiplos apertam minha vagina em torno do pênis de Justin o fazendo gemer rouco.
Seu dedo e membro não param quietos me causando orgasmos seguidos de orgasmos até que ele saia de dentro de mim de forma ágil me virando de frente segurando meu cabelo e gozando em meu rosto.
Pego seu membro e limpo qualquer resto de gozo que possa existir começando a chupa-lo com força que geme e investe contra mim quase invadindo minha garganta.
Antes mesmo de gozar Justin me põem de pé.

— Segura a árvore com força e se curva — ordena e assim faço sem nem questionar.

Sinto outra tapa ardido em minha bunda.
Seu membro me invade com brutalidade me fazendo gemer seu nome com palavrões e suas mãos agarram meus seios.
Justin tem seu peito pressionado as minhas costas, suas mãos apertando meus seios com uma força descomunal e investe contra mim brutamente sem parar.
Lágrimas de prazer escorrem do meu rosto me fazendo gemer sem parar.
Isso nunca havia acontecido comigo na vida.
Não demora para que eu tenha outro orgasmo.
Meu corpo vibra sem minha permissão e gemidos saem da minha boca sem parar.
Justin urra de prazer atrás de mim e solta um dos meus seios agarrando meu cabelo com força.
Sinto seus dentes em meu ombro e gemo ainda mais.
Gozo mais uma vez e logo em seguida sinto seu liquido sendo despejado sobre minha bunda.

— Oh santo inferno! — Solto quando caiu de joelhos no chão.

— Você está bem? — Justin pergunta preocupado.

— Bem?! — riu ofegante.

— Eu estou em nirvana! — deito nas pedras ainda com os seios para fora do biquíni e sem a calcinha do mesmo.

Justin gargalha e se joga ao meu lado beijando a minha cintura.

— Isso foi perfeito — Justin fala ofegante e eu concordo ainda de olhos fechados.

Depois de recuperados nos levantamos.
Visto minha calcinha do biquíni e Justin me olha meio culpado me fazendo rir.

— Seus joelhos estão machucados e seus seios roxos — fala e eu riu mais.

— Amor, não estão doendo, isso foi bom para caralho — lhe dou um beijo.

— Só preciso de ajuda para limpar toda essa porra que você jogou em mim — falo quando nos separamos e ele ri.

Pulamos na água de mãos dadas e Justin em seguida começa a esfregar meu rosto tirando tudo que foi despejado ali. Depois esfrega minha bunda e me olha satisfeito por seu trabalho.

— Agora você vai me deixar comer seu cu? — pergunta e eu gargalho muito alto.

— Acho que sim... Você me deu orgasmos múltiplos tocando ali — conto e ele sorri convencido.

— E se doer? — pergunto e ele sorri beijando minha testa.

— Nós vamos com calma, um dedo de cada vez — pisca e eu riu.

Ficamos ali apenas curtindo a presença um do outro, falando bobagens e, nos beijando, como sempre gostamos de fazer.
Justin mergulha e eu fico preocupada quando ele não volta mais a superfície. Mergulho procurando por ele, mas não o encontro ficando nervosa.
Subo e o procuro fora da água, mas não o encontro.
Quando estou prestes a mergulhar de novo ele aparecer ofegante e me fazendo abraça-lo assustada.

— Só junta a maior quantidade de ar que você puder no pulmão e vem comigo — manda e eu assinto com receio.

Eu confio em Justin de olhos fechados. Se ele está me levando para algum lugar é porque eu sei que é seguro para mim.
Junto todo ar possível em meus pulmões e mergulho atrás dele.
Vejo seu corpo descer cada vez mais e sumir em uma espécie de abertura em uma rocha.
Passo por ela e quando o faço meus olhos se arregalam mesmo em baixo d’água.
Somos cercados por um azul cristalino, peixes lindos nadam ao nosso redor, se eu não estivesse em baixo da água eu seria capaz de chorar.
Justin começa a subir e eu o sigo. Quando chego a superfície, respiro com muita dificuldade, tusso algumas vezes até que meu corpo se acostume.
Olho em volto e estamos em uma espécie de caverna com alguns pontos abertos que deixam a luz solar entrar nos deixando boquiabertos.
Um pouco de verde pende do teto com algumas flores lindas por ele.
A água é tão cristalina que se eu estivesse vendo uma foto diria que era mentira.

— Oh como Deus é perfeito! — solto emocionada e Justin assente.

— Eu nunca estive em um lugar tão lindo — confessa e eu assinto.

— Eu te amo, obrigada por me proporcionar estes momentos — beijo seus lábios enganchando minas pernas em sua cintura e ele me abraça apertado.

— Você me aceita como seu esposo, Katherine La Perla Chermont? — O olho confusa por alguns instante, mas quando entendo as lágrimas brotam dos meus olhos.

— Sim! — grito causando um ego enorme na caverna nos fazendo rir.

— Você me aceita como sua esposa, companheira, melhor amiga, mulher, amante, fã e psicóloga? — pergunto e ele ri.

— Com toda certeza do mundo... Sim! — me beija apaixonado e eu o aperto em meus braços.

— Agora precisamos das alianças... — fala pensativo olhando em volta e eu sorriu.

Ele puxa alguns fios verdes que pendem do teto e pega minha mão esquerda amarrando em meu anelar. Um beijo é depositado sobre o mesmo e eu sorriu. Pego o fio da sua mão e repito o mesmo processo em seu anelar esquerdo beijando seu dedo e depois seus lábios.

Justin prensa minhas costas na parede na caverna e chupa meu pescoço com vontade. Suas mãos ágeis tiram meu biquíni que flutua na água.

— Agora nós vamos consumar o ato — fala malicioso e eu riu.

Vejo sua bermuda flutuando junto com sua cueca e não consigo não gargalhar.
Justin beija todo meu tronco, chupa meus seios e os morde me fazendo delirar.
Punheto seu membro em baixo da água e ele solta alguns gemidos enquanto lambe os meus seios.
Em um movimento rápido minhas pernas estão sendo seguradas pelos antebraços de Justin e eles as afasta ainda mais me penetrando com seu membro.
Solto um gemido e mordo meus lábios fechando os olhos, facilitando ainda mais as investidas deliciosas de Justin.
Não demora para estejamos recuperando nossos fôlegos depois de mais uma transa perfeita.

— Nós precisamos fazer isso mais vezes — Justin fala e eu gargalho.

— Nós fazemos isso todos os dias — falo e ele ri.

— É que todas as vezes são tão diferentes que não consigo nem explicar — fala me abraçando e eu assinto.

— Agora vamos nadar como em lagoa azul até a cachoeira? — Pergunta esperançoso e eu gargalho.

Coloco nossas roupas em meu braço tomando o maior cuidado de não as perder.
Puxo a maior quantidade de ar que consigo e desço segurando a mão de Justin.
Fazemos todo trajeto de volta de mãos dados, nos largando apenas para passar pelo buraco na pedra, mas logo seguramos nossas mãos de novo e subimos em direção a superfície.

— Isso foi foda para caralho — fala ainda ofegante e eu riu.

— Acho melhor irmos embora, amor — falo e ele assente.

— Daqui a pouco o sol vai se pôr e não queremos ficar presos aqui — assente e saímos da água.

Vestimos nossas roupas e fazemos o caminho de volta a praia rapidamente.
Em poucos minutos já estamos de volta ao iate com nossos amigos e meus familiares.

— Aonde vocês se meteram? Ficamos preocupados — Selena fala me abraçando e eu riu.

— Calma, meu amor — beijo sua bochecha me enrolando na toalha que Mad me oferece.

— Fomos conhecer aquela ilha — mostro e ela assente.

— Conseguimos ouvir os gemidos daqui — Ryan brinca e eu reviro meus olhos.

 — Vamos voltar para casa? — Chaz pede parecendo um camarão e eu bato a mão na testa.

— Mas que porra você fez, Charles? — Reviro meus olhos.

— Você não estava aqui para passar protetor em mim, eu não sabia onde estava e fiquei com vergonha de pedir para outra pessoa — sussurra para mim e eu reviro meus olhos.

— Vamos embora se não o Chaz vai ficar com insolação, sério — Justin assente e pede para partirmos.

[...]

Acordo do meu sono da tarde ouvindo uma barulheira danada.
Justin não está ao meu lado, então me levanto e vou direito ao banheiro.
Faço xixi, escovo meus dentes, lavo o rosto, troco de roupa e saio do quarto atrás do meu amor.

Justin e Ryan estavam jogando uma partida de futebol no vídeo game com todos os outros dando palpites atrás.
Quando chego todos param para me encarar e eu riu sem graça.

— Não vou jogar mais — Justin fala se levantando e jogando o controle em Alfredo.

Ele me pega jogando em seus ombros e eu gargalho com ele correndo pela casa comigo batendo em minha bunda.
Justin me joga em uma espreguiçadeira parecida com uma cama de casal coberta por uma tenda, cheia de lanternas acesas ao redor próxima a praia se deitando ao meu lado.

— Oi esposa — fala acariciando meu rosto e eu sorriu.

— Oi esposo — lhe dou um selinho e ele beija a minha testa.

— Nosso dia foi muito legal né?! — Fala me puxando para deitar em seu peito e admirar o mar.

— O melhor — beijo seu peito e ele ri levemente.

— Você está tão bonita — elogia olhando minha roupa rapidamente.

— Gostou?! Estou tão simples — ri e se encaixa no meio das minhas pernas ficando por cima de mim.

— Você é linda até quando respira — gargalho e ele me beija.

— Você está muito apaixonado, marido — beijo sua bochecha e ele sorriu.

— Acho que estou vivendo o melhor dos dois mundos, paixão com amor — fala deitando sua cabeça em minha barriga e eu faço carinho em seus cabelos.

Com tal ato de Justin eu me imagino grávida.
Eu adoraria ser mãe de um filho de Justin, do homem que eu amo.
Acredito que seremos pais tão bons.
Nenhuma criança seria tão amada quanto a nossa.
Eu simplesmente não vejo a hora do próximo ano começar e, terminar, para que eu engravide e nos casemos.
Não vejo a hora de consumar a eternidade ao lado de Justin Bieber.

— Você também está pensando e como seria legal se tivesse um bebê aqui? — Pergunta beijando minha barriga e eu riu.

— Bom, esse era exatamente o meu pensamento agora — admito e ele arregala os olhos.

— Amor, eu sou tão chata as vezes com esse tipo de coisas porque penso que temos que planejar, não é simplesmente engravidar e deixar rolar — conto meu lado.

— Nós dois precisamos ceder de nossas agendas para ficarmos muito presentes na vida do nosso filho, você está no auge da sua carreira, você terá tempo de ter um bebê agora? — Pergunto e ele ri.

— Kit kat, meu sonho sempre foi construir uma família, eu sonho em ser pai, você acha que eu não abdicaria de tudo para ser o melhor pai do mundo, principalmente para um filho seu — fala e eu me derreto.

— Eu não estou mudando de ideia, eu pararei com a medicação um mês antes do casamento e nós teremos nosso bebê — falo e ele assente beijando minha barriga.

— Nós seremos os melhores pais do mundo! — Sentencia e eu gargalho.

— Ei casal! — Maddie grita e eu a olho ainda deitada.

— Nós vamos para uma balada na cidade, venham se arrumar — avisa e eu assinto.

Com muito sacrifício consigo tirar Justin de cima de mim e o arrastar para dentro da casa onde todos já estavam se aprontando.
Tomamos um banho juntos rápido e eu sai do box primeiro me concentrando em ficar deslumbrante.
Seco meus cabelos e em seguida faço babyliss nos mesmos deixando um pouco enrolados.
Faço uma maquiagem simples nos olhos e passo um batom vermelho forte.

Saio do banheiro me enrolando na toalha e Justin está amarrando uma bandana azul no pescoço. Sua camiseta preta deixa seus músculos em evidencia, bermuda jeans surrada e, extremamente rasgada por todos os lados e um par de vans nos pés.

— Hum... — gemo em apreciação sentindo seu perfume e beijo sua nuca.

— Você vai assim? — Pergunta divertido e eu riu.

— Na verdade sim, algum problema? — Ele ri.

— Claro que não, mas você não vai sair de casa — fala desafiador e eu ergo as mãos me rendendo.

— Estou indo me vestir, senhor — rimos.

Justin dá um tapa em minha bunda e se joga na cama ligando a TV esperando por mim.
Visto minha calcinha, o vestido vermelho colado com as costas abertas, o salto e arrumo algumas coisas em minha clutch.

— Acredito que Aphrodite se vestiria assim — fala me admirando e eu riu.

— Aphrodite? Ah, o nome dela é Katherine — brinco e ele ri.

Ponho meus anéis de compromisso e os brincos, mas Justin me surpreende pendurando duas de suas correntes de ouro em meu pescoço me fazendo rir.

— Hum, como estou?! — dou uma voltinha e ele ri.

— Poderosa! — me puxa pela cintura e eu o impeço de me beijar.

— Muito cedo para borrar o batom — pisco e saio correndo do quarto.

— Você me faz te querer ainda mais quando faz essas coisas, por isso você faz isso — constata e eu riu.

— Você é uma boa jogadora, Chermont, mas eu sempre venço — pisca e passa por mim me deixando confusa.

Quando foi que ele ficou bravo?
Me sinto extremamente confusa, mas quando chego a sala para entender o que houve ele já está entrosado com os outros e eu deixo passar.

Chegamos ao Blu Bar & Lounge atraindo muita atenção.
René agarrou minha mão e de Selena não deixando que as pessoas que nos abordavam se aproximarem de nós duas.

— Calma! — acaricio sua mão e lhe dou um beijo na bochecha.

— Elas não vão nos fazer mal. Elas só querem uma foto, um abraço e irão embora — assente soltando minha mão receoso.

Embarco em uma conversa animada com Atifa e Maddie próximo ao bar enquanto esperávamos nossas bebidas.

O local é todo iluminado por uma luz azul, tornando o ambiente um pouco escuro, uma música animada toca muito alto me deixando animada, me fazendo mexer meu corpo na batida.
Pegamos nossos drinks tropicais e nos encaminhamos para a pista de dança.
Justin segurava a minha bolsa enquanto conversava com os meninos e de vez em quando me procurava para saber se eu estava bem.

Uma música amada por mim e Mad começa a tocar nos fazendo gritar animadas.
Começamos a dançar como nos velhos tempos, Atifa rodava nós duas ao mesmo tempo nos fazendo rir e aproveitar ao máximo.
Tomava cuidado com meu vestido para não expor meu corpo mais do que deveria, mas incorporei uma Katherine que não via a muito tempo.

Essa viagem está me liberando toda tensão, toda Katie carregada que eu adquiri neste ano para levar apenas o melhor para 2017.
Acredito que vai ser o melhor ano da minha vida!
Casamento, filho e o melhor ficar pertinho do amor da minha vida mais um ano.

Vejo Justin passar por mim e ir direto para o DJ da casa.
A música Red Dress do Magic invade o local e eu sorriu para ele que vem na minha direção.

— I said hey you with the red dress on

I gotta find a way to take it off

I got a lot of love and it's growing strong

When I see you with your red dress on

You in that red dress

You in that red dress — sussurra em meu ouvido me fazendo rir e abraça-lo no pescoço dançando a música.

Ei você com esse vestido vermelho

Tenho que achar um jeito de tirá-lo

Tenho muito amor e está cada vez mais forte

Quando eu vejo você usando esse vestido vermelho

Você nesse vestido vermelho

Você nesse vestido vermelho

— Por que você estava bravo? — Pergunto ainda abraçada ao seu corpo e dançando.

— Você me deixa muito frustrado quando não posso tocá-la, é como se você fosse uma espécie de droga positiva para mim, baby — cheira meu pescoço.

— E eu quero me drogar, me embriagar, ficar completamente dependente de você, do nosso amor — beija meus lábios com paixão. 

Continua...