História A cara do pecado ! - Som!

Haruno Sakura

Não sabia quanto tempo havia se passado desde que sasuke havia me deixado no banheiro a verdade é que meu corpo havia ficado estático passei os dedos em meus lábios lembrando-me do doce toque dos lábios dele aos meus era inevitável não sorrir e por um momento havia esquecido o motivo que me havia trago ao banheiro antes fosse uma dor de barriga, mas não era como se meu mundo tivesse novamente desabado em cima de mim.

Olhei-me no espelho e vi que as lágrimas que passaram pelo meu rosto antes de tocarem o chão levaram também minha maquiagem me deixando com a maquiagem de princesa a nível dia das bruxas.

Peguei minha bolsa e tirei a maquiagem que havia trago me lembraria de agradecer a ino depois afinal ela que havia me dito para sempre andar com maquiagem extra na bolsa e bem que veio a calhar o conselho dela nesse momento então pouco tempo depois estava como se nada tivesse acontecido como se nenhuma lágrima tivesse saído de meus olhos agradeci pelo batom escuro que minha vó havia me dado, pois assim consegui esconder a cor que meus lábios estavam graças ao meu pecado.

Sai do banheiro e caminhei até a mesa onde meu pai estava dessa vez atraindo mais olhares do que antes, será que haviam visto o sasuke sair do banheiro não era possível afinal o banheiro ficava tão distante das mesas.

A cada passo que eu dava podia sentir os olhares ao meu redor me seguindo agradeci aos céus pelo tal hakusho ter ficado em uma área reservada assim me sentiria menos como posso dizer devorada pelos olhares.

Sentei-me a mesa sentindo meu coração acelerar mais do que carro de formula um em dia de corrida estávamos tão próximos, mas ao mesmo tempo tão longe olhei para o meu pai que continuava entretido na conversa confesso que tive esperanças de que ele perguntasse como eu estava ou pelo menos dissesse para eu comer já que havia um enorme banquete e eu não havia triscado em nada apenas tomei um copo de água já que meu pai havia feito com que eu perdesse o apetite.

-Se sente melhor?- perguntou o meu pecado me tirando de meus pensamentos me deixando totalmente nervosa podia sentir meu coração querer saltar para fora do meu peito.

-Me sinto melhor- menti para mim mesmo eu não estava nada bem- obrigada por perguntar.

A conversa continuava era algo sobre união empresarial algo assim eu não entendia nada algumas vezes sasuke era puxado para o assunto, mas ele parecia mais desinteressado do que eu na verdade estava mais para um zumbi plantado ali.

Já estava quase perto das dez horas da noite quando haviam decidido que estava na hora do jantar acabar quase todos haviam se despedido menos eu e sasuke, quando chegou a hora de darmos adeus um ao outro era como se o tempo tivesse parado.

-Sakura.

-Sasuke.

Dissemos o nome um do outro em um uníssono ao mesmo tempo podia sentir meu corpo queimar ficamos apenas ali encarando um ao outro de pé era como se o tempo tivesse parado para nós dois sentia meus dedos se encolherem em meu sapato podia sentir meu sutiã deslizar para baixo por conta do suor que meu corpo estava fazendo. Seus olhos tão escuros quanto à noite me encarando aqueles olhos ônix invadiam meu corpo sem ao menos toca-lo.

-Bem cavalheiros, espero encontra-los novamente e então vamos sakura.

Disse meu pai pegando em meu braço me fazendo caminhar ao seu lado de uma forma que parecia que estávamos correndo apertando meu braço oque me fazia gemer baixo de dor quando me dei conta estávamos na porta do restaurante onde o funcionário do hotel já aguardava com a chave do carro na mão meu pai pegou a chave do carro me soltando e entrando rapidamente no carro, abri a porta e me sentei no banco do passageiro ao lado dele colocando meu cinto e segurando onde ele havia puxado torcendo para que não ficasse roxo.

-Sakura?-disse meu pai me fazendo olhar para ele talvez agora ele pergunte de mim pensei comigo mesma- Será que posso saber o motivo de ter feito aquele papel ao passar mal? Por acaso é alguma criancice sua?

Fiquei estática não sabia com responder eu não sabia oque dizer eu não conseguia acreditar que ele tinha perguntando aquilo não depois do que ele fez.

-Perdão- disse abaixando minha cabeça- papai por que o senhor escondeu a gravidez da minha tia de mim?

-Porque não lhe era conveniente que soubesse afinal será nós que teremos um filho não você, não concorda?

-Meus parabéns- foi apenas isso que eu conseguia lhe dizer já não tinha forças para segurar as lágrimas.

-Por que está chorando? Espero que sejam lagrimas de felicidades, pois não quero que seja diferente, pois pela primeira vez estou feliz que serei pai estou tendo a oportunidade de ser feliz com a gravidez da minha esposa- disse ele em tom rígido oque fez que eu me encolhesse ainda mais no banco.

Fechei meus olhos na esperança de que tudo aquilo passasse eu estava sem chão significa que ele não se sente contente por ser meu pai? Eu apenas queria que aquilo passasse não conseguia evitar que as lágrimas não caíssem chamei minha mãe pelo pensamento queria que ela me abraçasse.

Ele havia parado o carro então abri os olhos e vi que estava na portaria de casa então sem nem dizer tchau para ele desci do carro e fui em direção ao portão ele mal esperou que eu descesse do carro e seguiu rapidamente a rua novamente onde somente deixou poeira.

Sai do elevador e fui correndo em direção à porta do apartamento tirei a chave da bolsa e abri a porta rapidamente onde somente a escuridão do apartamento me deu as boas vindas certamente minha vó estaria dormindo então fui para o meu quarto sem tirar minha roupa apenas larguei meus sapatos em qualquer canto e me joguei em minha cama abraçando meu travesseiro deixando que as lagrimas que saiam dos meus olhos levassem minha dor embora, senti uma mão me tocar ao olhar para o lado vi que era minha vó não havia percebido quando ela havia entrado, contei para ela tudo oque havia acontecido e ela ficou tão chocada quanto eu afinal minha tia era filha dela também e não havia comunicado nada, contei oque meu pai havia dito oque fez com que minha vó ficasse ainda mais zangada com ele.

Deitei ao lado da minha vó na minha cama chorando sem parar eu não conseguia, eu não entendia oque eu tinha feito de tão errado para ele chorei tanto ao ponto de adormecer e nem me recordar de quando tinha ido dormir.

Acordei e minha vó não estava devia estar mais cansada que eu afinal estava trabalhando mais do que o necessário no hospital nesses dias.

Levantei-me da cama e fui até ao banheiro e parecia que alguém tinha colocado centrais de ar em cada espaço da casa, pois o frio que estava fazendo dava para congelar até sopa escaldante em menos de um segundo.

Voltei ao quarto peguei meu celular e vi que já era quase nove horas da manhã eu sentia a necessidade de sair queria esvaziar minha mente então lembrei que havia uma livraria que era também uma cafeteria não muito longe oque era ótimo, pois uma boa leitura melhoraria muito meu astral então coloquei uma calça jeans uma camisa de manga comprida e coloquei um casaco por cima deixei meus cabelos soltos e calcei meu tênis me olhei no espelho e percebi que eu estava sem nenhuma maquiagem certamente minha vó havia tirado enquanto eu dormia minha vó realmente era um anjo em minha vida.

Ao começar a caminhada ao meu objetivo que era a cafeteria senti que o frio havia aumentado realmente era difícil entender o clima de konoha onde de uma hora para a outra fazia frio.

A cada passo que eu dava pensamentos e mais pensamentos rodeavam  minha mente de um jeito que poderia ser considerado castigo, o pouco do sol que havia restado iluminava meu caminho de uma forma que me sentia segura como se algo me protegesse. Não demorou muito para que eu avistasse a cafeteria.

Suspirei um uau baixinho ao entrar na cafeteria não me lembrava de que era tão grande mesmo que por fora parecesse minúscula e como se eu já tivesse entrado alguma vez aqui, mas oque vale é a intenção a cafeteria era realmente aconchegante havia dois andares com prateleiras de livros espalhados e mesas com algumas pessoas lendo e outras em seus notebooks, avistei uma mesa vazia no canto perto da janela que parecia ter meu nome escrito nela então como se tivesse disputando uma corrida fui em direção a mesa e me senti vitoriosa ao sentar-me nela era como se tivesse ganhado uma corrida.

Tirei meu casaco deixando ele na cadeira ao meu lado já que não sentia que ele era necessário ali já que estava até quente dentro da cafeteria embora eu tenha quase congelado lá fora ok talvez eu tenha exagerado nesse ‘’congelado’’, mas realmente estava frio lá fora.

Após a atendente ter vindo até minha mesa me trago o cardápio fiquei praticamente horas escolhendo oque queria afinal era cada coisa uma mais gostosa que a outra eu certamente não me importaria de engordar um pouquinho comendo cada coisa que havia no cardápio, sabia que não podia comer tudo então optei por um chocolate quente e uns palitinhos de biscoito para acompanhar.

Enquanto esperava o meu pedido chegar podia-me sentir sendo observada procurei com os olhos pela cafeteria, mas não achei ninguém que eu conhecesse então resolvi desencanar só podia ser paranoia da minha cabeça devido a confusão que estava minha mente eu não acharia estranho se viessem unicórnios voando e me dessem algodão doce na boca, há verdade é que eu estava um caos não conseguia mais dormi a noite tinha pesadelos com lembranças que eu tentava reprimir eu até tinha conseguido esquecer um pouco certas lembranças quando me mudei para konoha mais desde que vi o sasori era como se todas elas tivessem voltado e eu estivesse revivendo o mesmo dia com as mesmas lembranças todo dia eu já estava para pegar o meu kit de caçadora e ir atrás desse brincalhão afinal eu só podia estar em supernatural e me esqueceram de avisar, ok sakura não é para tanto.

Meu pedido havia chegado, mas era como se o desejo que eu estava a poucos minutos atrás tivesse sumido por completo, o chocolate realmente devia estar ótimo já que o cheiro estava saindo da caneca e indo diretamente para os meus pulmões bebi um pouco e pude confirmar estava realmente bom.

-Droga...

Disse ao me lembrar da noite que tive se não fosse meu pai aquele idiota, mas se não fosse o sasuke disse apoiando meu queixo com uma mão e com a outra colocando o biscoito na boca.

O clima não estava dos melhores embora eu realmente amasse o clima frio e chuvoso aquele não era o momento e a música que estava tocando colaborava para que o maldito do sasori viesse a minha mente, certamente era como se a pessoa que tivesse colocado a música me conhecesse pois parecia ser uma direta para mim, acho que mataria a pessoa que colocou boyce avenue para tocar conhecia muito bem a música que eles estavam cantando embora não fosse da autoria deles eu tinha que admitir que ficou perfeita na voz deles  I’m Not The Only One.

-É realmente não sou a única- disse para que eu mesma ouvisse talvez assim entrasse na minha cabeça e ela entendesse de uma vez por todas e parasse de me castigar com lembranças dele.

Então em meio à música me perdi em meus pensamentos.

You and me we made a vow

(Você e eu fizemos um voto)

For better or for worse

(Na alegria e Na tristeza)

I can't believe you let me down

(Eu não posso acreditar que você me decepcionou)

But the proof is in the way it hurts

(Mas a prova está no jeito como isso dói)

For months on end I've had my doubts

(Durante meses a fio eu tive minhas dúvidas)

Denying every tear

(Negando cada lágrima)

I wish this would be over now

(Eu queria que isso tivesse acabado agora)

But I know that I still need you here

(Mas eu sei que ainda preciso de você aqui)

You say I'm crazy

(Você diz que sou louco)

Cause you don't think I know what you've done

(Pois você não sabe que eu sei o que você fez)

But when you call me baby

(Mas quando você me chama de amor)

I know I'm not the only one

(Eu sei que não sou o único)

-Droga sasori....-falei baixo para que somente eu ouvisse, era como se ele fosse uma parte de mim cujo eu queria me livrar mais não conseguia.

Sasori

Joguei as pernas em cima do sofá não acreditava que o inútil do deidara havia me acordado tão cedo para que eu fosse com ele ao encontro de uma menina que suspostamente estava afim dele com certeza devia ser alguma desesperada para se interessar pelo deidara acho que quando ela visse as tatuagens de bocas em suas mãos irá sair correndo rapidinho, aceitei ir com ele, pois assim tomaria um café forte já que passei a noite virada estudando para a prova final da faculdade.

Tomei um banho gelado e me arrumei rapidamente então logo estávamos no caminho até a cafeteria que não ficava tão longe da faculdade o caminho estava tedioso tendo que ouvir o deidara reclamar de que estava frio embora estivesse fazendo sol e eu não estivesse com nenhum pingo de frio, mas sim com calor. Quando jurei ter ouvido meu nome aquela sensação de que estavam me chamando então olhei para trás a procura de alguém, mas não havia ninguém a rua estava mais deserta que a carteira do deidara, talvez fosse estresse ou efeito da noite mal dormida, mas poderia jurar que era a voz da sakura.

Finalmente havíamos chegado até agora não havia entendido porque o inútil do deidara havia marcado logo aqui com ela afinal aqui estavam as duas coisas que ele mais odeia livros e cheiro de doce, subimos até o segundo andar onde havia uma espécie de biblioteca e umas mesas com algumas pessoas sentadas quando vi o inútil do deidara acenar para uma moça que acenou de volta então fomos até o encontro dela fiquei até surpreso, pois ela não era feia muito pelo contrario com certeza contaria ao hidan depois que ele havia perdido a aposta pois ele apostou que o deidara curtia o lado obscuro e eu havia apostado que ele apenas era um idiota.

Decidi deixa-lo sozinho com a menina afinal não era todo dia que milagres aconteciam então fui para uma mesa que parecia escondida apenas dava uma breve vista do andar de baixo, decidi pedir um café bem forte e um misto quente para começar o dia.

Enquanto o pedido não chegava ao observar todos aqueles livros peguei  um que estava atrás de mim, me surpreendi ao ver que o livro que havia pegado era um dos favoritos da sakura, Orgulho e Preconceito de Jane austen sorri baixo ao me lembrar que ela me fez assistir ao filme umas trinta vezes e em  todas as vezes ela chorava, acho que ela adoraria esse lugar afinal ela sempre foi louca pelos livros então acho que ela iria querer morar aqui.

Peguei meu caderno de anotações na minha bolsa e comecei a estudar enquanto tomava meu café, não sabia quanto tempo havia se passado quando olhei para baixo pisquei mil vezes em um segundo aquilo só podia ser paranoia da minha cabeça. Era ela sem duvidas era ela tão linda quanto antes os cabelos compridos deram a ela um charme que eu não sabia que ela possuía, de longe podia ver a cor dos olhos dela tão esmeraldas que faziam que qualquer marmanjo se perdesse, ela parecia estar distraída, mas céus oque foi que eu fiz? Como pude ter sido tão cego.

A musica que tocava era como se tivesse sido feita para nós um dilema que eu entendia muito bem, estava fixado nela talvez estivesse louco, mas por pouco juraria que ouvi seus lábios pronunciarem meu nome céus como eu queria sair correndo em direção a ela, mas quem seria eu para exigir que ela ao menos falasse comigo não depois do canalha que eu fui com ela.

-Bip Bip Bip.

Droga de celular tinha que tocar logo agora, atendi porque vi que se tratava de um colega de faculdade, quase cuspi todo o café que estava bebendo  quando recebi a noticia de que a prova que só seria no final da tarde foi adianta e seria aplicada daqui a vinte minutos.

Droga logo agora que a sakura está aqui não tem como eu sair sem ela me ver, tirei o dinheiro da carteira e deixei  em cima da mesa fui até o deidara e comuniquei a ele que a prova seria em vinte minutos o babaca parecia não ligar então me desculpei com a moça e arrastei o idiota para fora coloquei a bolsa um pouco levantada tentando cobrir meu rosto e sai correndo junto com o deidara.

Haruno Sakura

Podia jurar que vi o sasori correr pelo lado de fora da cafeteria rebati esse pensamento só podia ser asneira da minha mente.

Peguei meu casaco e o coloquei e fui em direção ao caixa pagar meu pedido, então após pagar meu pedido peguei novamente à direção da minha casa deixando que o vento que fazia com que meus cabelos voassem juntos me levasse até minha casa.

Estava na portaria do prédio esperando que minha entrada fosse liberada oque para mim era besteira afinal o porteiro não conhecia minha cara? Suspirei cansada quando finalmente abriram o portão e eu pude entrar, não demorou muito e eu já estava na porta do apartamento bati na porta na esperança de que minha vó abrisse oque foi sem sucesso então peguei minha bolsa e retirei a chave que minha vó havia me dado quando me mudei e abri a porta.

Segui até a cozinha, pois estava com sede quando fechei a geladeira e vi que havia um bilhete na porta da geladeira.

Querida tive que ir ao hospital com urgência, pois fui solicitada para uma cirurgia de emergência volto assim que der.

Bjs!

Ótimo agora estava sem minha querida vó por perto.

-Ok sakura agora vamos às opções que você tem se lamentar pelo seu idiota do seu pai ou pelo ex-namorado inútil ou que tal pelo maldito gostoso uchiha-disse a mim mesma levando um dedo a cabeça para pensar.

Fui para o meu quarto me jogando na minha cama não sei por que inferno estava fazendo tanto calor do nada, resolvi tomar um banho no banheiro da minha vó já que ela não estava aproveitaria a incrível banheira de luxo que ela tinha.

Então não esperei nada tirei minhas roupas e fui em direção ao banheiro da minha vó deixei que a banheira se enchesse e criasse muita espuma e me joguei dentro vi que ela também funcionava como hidromassagem então, não pensei duas vezes e deixei que meu corpo relaxasse dentro daquela maravilhosa banheira não pensaria em nada apenas relaxaria.

Então depois de meia hora dentro da banheira resolvi que já era hora de sair, esvaziei a banheira para que minha vó não brigasse comigo e fui em direção ao meu quarto coloquei uma calcinha short e uma blusa pequena e prendi meus cabelos em um rabo de cavalo, coloquei a musica do Charlie Puth-Marvin Gaye para tocar e comecei a reorganizar meu guarda roupa.

A musica realmente tinha um ritmo certo para me fazer dançar então dançava conforme a musica e cantava é obvio como uma rainha, quando ouvi meu celular apitar.

Uma mensagem de um numero desconhecido.

-Feche essa cortina agora!

 Sasuke.