História A companheira do alfa supremo - Primeiro dia de aula

Melissa: Cheguei nessa cidade ontem e já tenho que ir para essa bosta de escola, ninguém merece! 

    Digo quase jogando meu despertador pela janela. Na noite de ontem, eu arrumei os meus materiais e a roupa que vou vestir pensando naquele lobo. Eu acho que estou ficando louco. Onde já se viu alguém ir na direção de um lobo? É o mesmo que ir na direção da morte mas, por algum motivo ele não me matou...

     Me preparei psicologicamente e fisicamente e desci as escadas de minha nova casa. Assim que cheguei na cozinha, encontrei um bilhete de James.

    “Já fui para o trabalho e irei chegar tarde. Meu cartão esta na mesa da sala. O use para comprar coisas para o seu novo quarto e para o jantar. Ps: junto com o cartão você vai encontrar as chaves do seu novo carro. Cuidado ao dirigir e boa aula.”

      Dessa vez ele se superou! Não esperava ganhar um carro mas, isso é muito bom. 

Vou até a fruteira e pego uma maçã para comer no almoço. Não costumo tomar café da manhã e não como muito no jantar. Para falar a verdade, eu não como nada praticamente, somente uma maçã já está bom para mim. 

      Peguei o cartão e as chaves do carro, logo depois de pegar a minha mochila e seguir em direção a garagem.

     Melissa: Eita poha! Nada mal!

      Digo olhando para meu carro e entrando no lugar do motorista. A escola é perto da minha casa. James me explicou como chegar lá ontem de noite. Geralmente, não sou boa em fazer amigos. Sou muito tímida e quando digo muito é muito mesmo! Estacionei o carro, peguei minha mochila e analisei minha nova prisão.

    Xxx: Melissa! A aluna nova! Já ouvi falar muito de você!

      Disse uma menina  muito bonita chegando perto de mim.

     Melissa: Sim, e você é...

     XXX: Eu sou a Ana. Sou a representante do Grêmio.

     Melissa: Ahh...prazer em te conhecer. 

     Ana: O prazer é meu. Você é muito fofa corada. O sinal vai bater em vinte minutos e a diretora me pediu para te levar até a sala do Grêmio para eu te passar a senha do seu armário e os seu horários.

     Melissa: Okay..

    Merda, odeio ficar corada. Seguimos em frente até a sala do Grêmio. Ana me entregou os horários e tínhamos varias aulas juntas. 

    Ana: O número do seu armário é 2005.

   Melissa: Obrigada.

    Ana: Não quero ser invasiva mas, já sendo... o que você acha de sair comigo no final da aula? Pelo que fiquei sabendo, você acabou de se mudar e provavelmente não tem muitos amigos. Podemos ir para o centro da cidade. Conheço varias lugares onde você poderia achar coisas muito legais.

    Melissa: Estou realmente precisando. Meu pai não decorou o meu quarto, só tenho uma cama.

     Ana: Queria ter um pai assim. Quando eu me mudei, meu pai decorou meu quarto inteiro com coisas de futebol.

    Melissa: Gosto de futebol mas, assim já é demais.

    Disse rindo um pouco. 

    Ana: Então está combinado! A gente se encontra na saída Okay. Ah e antes que eu me esqueça, as suas aulas hoje são nas salas c,v,b,n,m,f. 

   Melissa: Sim! Okay, muito obrigada Ana. 

  Ela me deixou sonzinho e eu segui para a minha sala. Bom, o dia foi passando e tudo foi igual a uma escola normal. O sinal bateu indicando a minha última aula e eu fui para a minha última sala. Me sentei na janela. Eu estava prestando atenção e anotando tudo até que..vejo um homem maravilhoso fora da escola. Nossos olhos se encontram e eu tenho a sensação que já me encontrei com ele antes. 

    Com seu estilo de bad boy, seu amigo bonito do lado, braço aparentemente machucado e um carro legal. Esse é um dos tipos de cara que eu evito e que nunca fico atraída mas, não sei, parece que, ele, sla. Algo está diferente. 

    Ele ficou ali , me encarando até o final da aula. Assim que a aula acabou corri para fora da escola, não sei porque. Ele continua lá. Agora a multidão de alunos nos separam mas, isso não nos impede de trocarmos olhares quentes. A multidão foi ficando menor e quando finalmente vou falar com ele alguém puxa meu braço. 

      Ana: Vamos?

     Melissa: hm..pra onde?

     Ana: Bebeu? Eu falei pra você não conversar com o grupo do Ronaldo! Eles estão loucos o tempo todo.

   Melissa: Não, desculpa. Acho que podemos ir.

   Fomos em direção ao meu carro mas graças a uma força maior, ele estava estacionado do lado do carro do gostoso misterioso. Ana ficou com os olho preso no amigo dele. O amigo do cara que aparentemente eu conheço, não conseguia tirar os olhos de Ana 

      Ana: Você conhece eles? 

      Melissa: Não sei, parece que já vi aquele ali.

     Digo apontando discretamente. 

      Fomos nos aproximando de meu carro e dos “meninos” que estavam com carro estacionado ao lado lado.

     Xxx: Nos vemos por aí..

      Disse o amigo do cara por quem me interessei mas, o comentário não era destinado para mim e sim para Ana.

     Ana: Não sei o motivo mas, parece que te conheço a séculos...

    XXX: Petter, acho que aquilo que me falou ontem acabou de cair por água abaixo. Eu falei que iria pagar o preço de sua boca grande. 

    Petter: Colin, seja educado. Pelo menos eu não sou bunda mole e falei com, minha com..com essa linda moça...por sinal..não sei o seu nome. Como você se chama?

     Então o seu nome é Colin...ele é tão lindo. Seus cabelos são um pouco compridos,     seus olhos são azul escuro, sua pele é um pouco bronzeada e seus cabelos completamente pretos aparentam ser mais sedosos que os meus.

      Ana: Meu nome é Ana..e essa é minha mais nova amiga Melissa.

     Não ligo para nada que ela fala, só o consigo olhar para Colin e ele, aparentemente , só consegue olhar para mim. Espero que isso não seja mentira. 

      Ana: Estamos indo para o centro da cidade, espero te ver novamente Petter.

      Petter: Você verá, não conseguiria ficar tanto tempo longe de você..

       Disse e logo em seguida levou uma cotovelada de Colin.

       Ana: Vamos Melissa.

     Disse ela me tirando de meu transe. Entramos no carro e fomos para o centro. 

     Depois de uns cinco minutos percebi uma coisa, não estávamos sozinhas, tinha um carro nos seguindo e por conta de seus vidros completamente pretos não consegui identificar a pessoa que, aparentemente, estava querendo alguma coisa comigo e com minha mais nova amiga. Meu pai tinha razão, essa cidade possui pessoas muito estranhas.