História A Concubina Do Princípe -Jelsa - Ódio

                  A Concubina Do Príncipe 

Elsa estava mais distante que o comum, ela geralmente visitava o pátio do castelo e também costumava observar da janela o belo dia que estava assim como as flores.

Jack demorou por volta de dois dias para chegar ao seu castelo, mas foi direto para seu quarto. Estava cansado.

Sua viajem foi grande, afinal, nunca havia ficado mais de um dia fora, mas por algum motivo ele estava alegre.

Fechou os olhos e mordeu os finos lábios, ele não conseguia dormir e era tudo culpa dela, da loira de olhos azuis que o importunava até em suas horas mais importunas.

Levantou-se da cama pegando uma camisa qualquer da cor branca e cobrindo seu tronco com a mesma. Seus pés estavam descalços mas isso não o impediu de caminhar pelo corredor extenso de seu castelo.

Ele se lembrava muito bem onde ficavam os quartos separados de suas concubinas especiais, não de todas, mas sim dela.

Da mulher que não conseguia tirar da cabeça e de seus pensamentos, ele não sabia quando havia começado a sentir coisas estranhas por ela, e isso o deixou um pouco irritado.

Irritado por não entender seus sentimentos contra a concubina. Sua inocência e beleza o encantavam de uma certa maneira, descomunal.

Despertou de seus pensamentos assim que a porta do quarto se abriu fazendo um rangido contra o assoalho.

O platinado olhou para perto da janela a encontrando alí assustada com a invasão. Seu coração estava batendo acelerado e sua respiração forte, parecia até que teria um infarto naquele momento.

Ela estava linda como sempre esteve. Mas por um motivo, quando se aproximava poderia ver seu rosto avermelhado.

A loira rapidamente virou seu rosto vendo que o príncipe o olhava pasmo. Ele caminhou até ela a virando para sí com agressividade. - O que é isso?. - seus pelos se eriçaram ao ouvir a voz rouca de Jack.

Seus dedos finos e pálidos tocaram sua pele avermelhada fazendo a soltar a primeira lágrima. Não tinha como esconder nada dele, seus olhos pareciam ler sua alma.

Elsa não conseguia conter a tamanha alegria de ve-lo novamente e então sem sua permissão ela o abraçou forte.

Jack não havia gostado de ser ignorado, mas nem por isso não deixou de retribui-la com o jesto desesperado. Ela sentia sua falta assim como ele sentia a dela.

Ele apertou sua cintura coberta por um vestido azul bebê enquanto sua outra mão fazia carinho em seus cabelos loiros.

Ele sentia falta de seu perfume, sentia falta de seu carinho e de sua voz. Ela havia virado seu mais doce vício, no qual ele não podia larga-lo.

Elsa chorou de alegria sentindo jack a pega-la no colo igual uma criança e coloca-la sobre a cama delicadamente enquanto deitava-se por cima.

Aquela marca em seu rosto tão delicado o deixava inquieto querendo tais explicações, mas sua vontade de toma-la para sí era maior. Ele precisava ama-la naquele instante como nunca a amou antes.

Seu corpo ficara quente quando estava com ela. Distribuiu beijos por seu pescoço tirando delicadamente seus cabelos loiros. Elsa fechou os olhos corada enquanto mordia os lábios pequenos os deixando vermelhos.

Jack parou por um momento para observa-la, ela estava linda. Seu rosto corado e seus lábios sendo mordidos. Ela era perfeita.

Seus olhos clarinhos se abriram em confusão por ele ter parado seus toques e rapidamente corou empinando seu nariz vermelhinho fazendo o platinado rir e beija-la.

Seus lábios era o que mais sentira falta em seus dois dias longe. Tinham um gosto doce e completamente diferente no qual já havia provado. E no fundo ele sabia que ela seria a única.

Mesmo sendo frio e impiedoso, seu coração jamais seria de outra pessoa além dela. Ela era sua droga mais viciante, mesmo não admitindo, ele a amava.

Apertou sua cintura fina tirando seu vestido lentamente até ouvi-la gemer em reprovação por ser tão torturante.

Ele sorriu ladino mordiscando seu pescoço deixando marcas vermelhas. Elsa inconscientemente levou suas pequenas mãos até seus cabelos acinzentados fazendo-o olha-la nos olhos.

Sendo assim ela o puxou para mais um beijo viciante. Por um momento ela queria esquecer de todos seus problemas, deixar de lado tudo aquilo que havia ocorrido nesses dois dias.

Ela ainda se lamentáva, se sentia inojada de sí mesma por deixar hans ter se aproveitado. Ela não poderia esconder isso de jack, ela sabia que não podia.

Seu coração doeu e frustada cessou o beijo deixando o príncipe confuso com sua atitude.

Seus olhos tão claros demostravam tristeza, eles começaram a marejar e ele rapidamente se preucupou. - Elsa, oque está acontecendo?. - Sua voz rouca fez com que ela chorasse ainda mais.

A loira se afastou encolhida, ela não merecia um príncipe igual a ele. Era insuficiente. - Eu não posso.. - Sussurrou baixo deixando suas lágrimas caírem.

O príncipe atordoado a olhou confuso e a puxou para seu colo limpando suas lágrimas. - O que ouve com seu rosto, e por que está chorando?. - Sua postura ficou séria e ele franziu as sombrancelhas.

A garota mordeu os lábios sem olha-lo. Ela não podia dize-lo, hans tinha a ameaçado. Mas ela também não poderia sentir-se bem mentindo ou escondendo algo de seu príncipe.

Receosa ela gaguejou a primeira palavra. - Han.. Hans.. - Ao ouvir o tal nome, jack trancou o maxilar e teve que se controlar para não fazer tal escândalo. - Jack... Ele, ele me abusou enquanto estava fora.

Jack fechou os olhos nervoso. Ele estava prestes a cometer tal loucura. Tirou elsa de seu colo e marchou para fora pisando duro, ele concerteza mataria o ruivo.

As servas o olharam sem entender e rapidamente foram ordenadas a não permitirem que elsa saísse de seu quarto.

Sem se importar com os olhares curiosos que todos incluído as suas próprias concubinas davam para sí, o platinado entrou em um corredor extenso até as masmorras.

Seu olhar era de puro ódio. Os guardas o acompanharam e ele rapidamente mandaram que revistassem todo o castelo em busca do ruivo maldito.

- Quero todos a procura desse bandido, tragam o vivo. - Rosnou para os guardas socando a parede e jogando as iguarias que haviam sobre uma mesa de madeira sobre o chão quebrando um lindo jarro de flores.

Se apoiou sobre a janela olhando para o jardim tentando aliviar sua raiva. Mas de modo algum não conseguia. Tudo por culpa dela.

Elsa era sua perdição. Por que não conseguia esquecece-la? Por que caralhos ele não a esquecia?

Viu soluço ao seu lado parado. O moreno parecia observar a mesma vista que o primo, e também sua raiva.

- Fique tranquilo, vamos acha-lo. - O castanho afirmou o olhando por breve minutos. - você realmente gosta dela, não é mesmo?. - Sorriu ladino vendo jack olha-lo.

Seu silêncio só comprovava que soluço dizia a verdade. Jack jamais admitiria que a amava.