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História A Fera e a Fera - Emergência


Escrita por: Mishamiigos

Notas do Autor


Olá, Faresetes. Quanto tempo!
Espero que gostem desse capítulo.

Capítulo 12 - Emergência


Fanfic / Fanfiction A Fera e a Fera - Emergência

Liguei para a ambulância, expliquei tudo e mandei o endereço. Eles falaram que já estavam mandando gente aqui, e que era para verificar o pulso dos feridos por Adolf. Desliguei o meu iPhone 10 e corri em direção a Peter, alguém já estava verificando o pulso do Erick, enquanto havia uma multidão perplexa, sem fazer absolutamente nada. Me ajoelhei ao lado de Peter, que estava caído e verifiquei seu pulso. Havia pulso. Ele estava vivo. Rapidamente comecei a gritar que ele estava vivo, e a outra pessoa que estava medindo o pulso de Erick também. Adolf estava disparando socos na parede, com raiva do que havia acontecido, provavelmente ele percebeu que ele ia se meter em confusão. Novamente gritei para todos que a ambulância já estava chegando, e que não era pra deixar Adolf fazer nada com o Peter. Saí de lá e fui para fora, tomar um pouco de ar, enquanto algumas pessoas vigiavam Peter.

— Gwen... Você está bem? — Ouvi uma voz feminina que eu conhecia atrás de mim.

— Claro... Kate. Estou. — Me virei e me deparei com Kate vermelha, ela ficava bonitinha assim.

— S-sabe, Gwen... Você salvou quase todo mundo hoje. E-eu me orgulho de ser sua amiga. — Meu favinho de mel, vulgo Kate, começou a gaguejar.

Como eu era muito mais alta que Kate, me abaixei um pouco e ela veio na minha direção, para me dar um abraço e um beijo na bochecha. Quando ela foi me dar um beijo, virei meu rosto ao escutar uma sirene, e Kate acabou me dando um beijo sem querer na boca.

— M-m-m-meu Deus! D-d-desculpa, Gwen! Foi sem querer! — Kate ficou vermelha igual um pimentão e rapidamente se distanciou de mim, enquanto eu voltava para minha posição normal.

— Não tem problema, favinho de mel. — Falei, com um sorriso no rosto.

— A a-a-a-a-ambulância já chegou, e eles já estão entrando lá dentro. A-acho melhor nós irmos... — Kate falou, meio constrangida.

Voltamos para dentro da casa de Adolf, e avistamos os paramédicos botando Peter e Erick em duas macas, os levando em direção à ambulância. Todos estavam parados, só olhando tudo aquilo acontecer. E eu, estava abraçadinha com Kate.

Um dia se passou depois daquele acontecimento, Lia já estava bem, porém traumatizada, Adolf foi mandado para a delegacia e Peter e Erick já podiam ser visitados.

 

                                     POV CORINNE RUSSEAU

Olhei no meu relógio e já eram 15h, eu tinha marcado de ir com Ayla e Kate ver o Peter no hospital, coitado. Depois de tudo que aconteceu, minha mãe me proibiu de sair de casa, mas eu vou. É por um bom motivo. Fui em direção ao ponto de ônibus e notei que Ayla estava lá, esperando pelo mesmo ônibus que eu, provavelmente.

— Oi miga, o que você tá fazendo aqui? — Perguntei, já próxima dela.

— Caçando borboletas, e você, miga? — Ayla me respondeu ironicamente.

— Credo, que grosseria. — Reclamei.

— Pois é, miga. O que você achou da briga? — Ayla perguntou.

— Achei super emocionante o Peter e o Adolf disparando socos no ar, muito mesmo. — Dei minha opinião.

— E o Erick se metendo na briga? Socorro! — Ayla se empolgou e começou a rir.

— A melhor parte foi quando os dois caíram no chão, eu rachei o bico. — Comecei a rir só de lembrar.

— E a melhor parte de agora é o ônibus chegando, tchau miga. — Ayla falou, dando um passo para frente e me deixando falando sozinha.

— Espera, eu também vou!

Eu e Ayla entramos no ônibus, e até o hospital ficamos conversando sobre a festa e criando teorias sobre o que aconteceria com o Adolf. Também falamos sobre a reação dos nossos pais após descobrirem que rolou uma briga na festa e que duas pessoas que participaram foram parar no hospital.

Chegamos no hospital e avistamos Kate, meio desconfortável. Rapidamente nos aproximamos dela, sem ela perceber. Eu perceberia.

— Bu! — Falei, ao lado de Kate, que parecia estar perdida nos seus pensamentos.

— Ai! — Kate tomou um susto, e Ayla começou a rir.

— Meu deus do céu, não façam mais isso! — Kate disse, irritada.

— Eu não fiz nada. — Ayla disse, ainda rindo.

— Kate, Kate... Você começou a agir estranho depois daquela festa. — Falei, suspeitando de algo.

— E-e-eu? Eu estou normal! — Kate rebateu.

— Verdade, Coco. — Ayla concordou.

— Então... Kate... O que aconteceu? — Perguntei, pondo minha mão sobre seu ombro.

— Ok... E-e-e-e-e-eu vou falar, m-m-mas pro-prometem que não vão explanar? — Kate começou a gaguejar, exigindo a nossa palavra.

— Eu prometo. — Ayla disse, com um sorriso.

— Tenho cara de quem explana coisa alheia? — Perguntei, esperando um “não”.

— Sim. — Kate falou.

— Eu juro, prometo que não vou explanar. — Cruzei os dedos, de modo que Kate não pudesse ver.

— O-Ok... Foi assim... Eu beijei a Gwen. — Ela falou, e ficou vermelha como um pimentão.

— QUE? MENTIRA! SEMPRE SOUBE! HOHOHO!  — Comecei a fazer um escândalo na recepção, e todos os olhares estavam voltados para nós.

— F-F-foi sem querer, idiota! — Kate falou, toda nervosa.

— Corinne, para de fazer escândalo, Jesus! — Ayla me repreendeu.

— É, para de gritar, porra. — Que isso, Kate falando palavrão?

— Ai, desculpa. É que é muita informação pra mim, se é que me entendem. — Falei, com um sorrisinho.

— Tá, tá. Viemos aqui para ver o Peter ou pra ficar assustando os outros na recepção? — Kate perguntou, irritada.

— Os dois. — Respondi.

— Primeiro precisamos de permissão para ir visitar o Peter, né? — Ayla perguntou.

— Eu já tenho ela, eu estava esperando vocês chegarem. — Kate respondeu.

— Então onde fica? — Perguntei, olhando para os lados.

— Vamos ter que pegar um elevador.

Eu, Kate e Ayla pegamos um elevador para chegarmos no quarto em que Peter estava. Acho que fomos as únicas pessoas que foram visitar ele, além dos pais dele. Erick com certeza teria como visita os amiguinhos dele.

Após nos perdermos umas duas vezes, finalmente achamos o quarto em que Peter estava, ele estava deitado e aparentemente dormindo. Coitado, ele estava com alguns curativos. Na festa, ele sangrou bastante, mas eu ri quando ele começou a brigar com o Adolf.

— Olha quem está aqui, Macaco Adams. — Falei, brincando.

— Credo, Corinne. Respeita o falecido. — Kate falou, horrorizada.

— Ele não tá morto, Kate. — Ayla disse.

— Ele tá dormindo, né? — Perguntei.

— Sim, ele está repousando. — Ouvimos o barulho de uma porta se fechando, e junto desse barulho, uma voz mais grossa. Nos viramos para ver quem era, e ufa, era o médico.

— V-você é o médico? — Kate perguntou, ingenuamente.

— Não, imagina, é o Fares. — Falei, me irritando com a ingenuidade de Kate.

— Eu sou o médico, sim... — Ele respondeu, com uma cara séria.

— Ahn... Nós queremos saber sobre o nosso amigo Peter. — Kate falou.

— Não tem muito o que falar, mas o estado dele poderia ser mais grave, visto que ele caiu com uma força considerável. Parece que algo amorteceu uma parte da queda.

— Nossa! Eu vi! Em meio da gritaria, eu ouvi um barulho perto do Peter! — Falei, surpresa.

— Eu também ouvi! Eu ouvi um “nhéeeein vrummm vrum oinc”. — Kate falou, imitando.

Sem conseguir me segurar com a imitação, eu ri alto, foi um grito praticamente. O médico e a Kate começaram a me olhar de cara feia, enquanto Ayla tentava segurar o riso.

— FOI DESSE JEITO MESMO! — Novamente fiz um escândalo.

— Meu deus, Corinne. Para de ser escandalosa. — Kate reclamou.

— Ai, ai... Parei...haha... — Tentei parar de rir.

— Sabe o que eu acho? Que foi a leitoa Maya que salvou o Peter! Depois desse barulho que eu imitei, eu ouvi um “nhéein” bem alto, após Peter cair. Mas depois eu não vi mais nada. — Kate alegou.

— Nossa. Verdade. — Concordei.

— Porco ou não, vocês podem falar alguma coisa para ele, porque depois desse escândalo, senhoritas... Peço que se despeçam dele e se retirem, por favor. — O médico falou, aparentemente decepcionado.

— Tá. — Ayla disse.

Ayla e Kate chegaram perto de onde Peter estava e acho que disseram “espero que você não morra hoje” e outra coisa... Eu fiquei parada, esperando elas se despedirem, o médico até estranhou. Após elas se despedirem dele, eu perguntei se os três poderiam me deixar sozinha com ele. O médico disse que eu teria dois minutos para me despedir dele, Ayla, Kate e o médico saíram do quarto, me deixando sozinha.

Me aproximei da cama em que Peter estava deitado e o encarei. Aquela leve cara de macaco dele me dizia que ele não iria morrer. Não mesmo. Em seguida, quebrei o silêncio, finalmente falando alguma coisa.

— Eu sei que você não vai morrer hoje...

— Abra seus olhos, Peter.

— E vamos uivar para a lua. 


Notas Finais


Uau, referências.


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