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História A Fera e a Fera - Papel e caneta


Escrita por: Mishamiigos

Notas do Autor


Olá, Faresetes.
Espero que gostem desse capítulo.

Capítulo 15 - Papel e caneta


Fanfic / Fanfiction A Fera e a Fera - Papel e caneta

POV LIA SATHFLERZ

Acordei do meu sono profundo e lembrei que hoje seria o dia do concurso para os escolhidos. Eu havia me candidatado ontem, já era hora de eu me distrair com alguma coisa diferente. Pelo que eu soube, iriam decidir os participantes através de um sorteio, duvido muito que eu seja escolhida... Sempre tenho azar nesse tipo de coisa.

Parei de pensar no concurso e saí do meu quarto, indo para o banheiro tomar um banho relaxante. Minha toalha já estava lá, então eu simplesmente me despi e comecei a sentir aquela água quente que caía pelo meu corpo.

Tomei meu precioso banho, me sequei e fui para o meu quarto escolher uma roupa decente. Escolhi uma camiseta branca, um casaco preto e uma calça jeans, bem blogueirinha. Peguei o meu celular e vi que já eram 11h10min, provavelmente não iria ter aula hoje, mas mesmo assim é melhor checar se fui escolhida para o concurso, que vai acontecer hoje. Me distraí mexendo no celular, até que ouvi alguém batendo na porta... De novo.

—  Entra.

Meu pai abriu a porta e entrou, eu me surpreendi. Ele não fala muito comigo, ainda mais depois do dia em que ele descobriu que eu tinha sido bulinada pelo Fares na frente de todo mundo. Aposto que ele acha que a culpa foi MINHA, assim como a minha mãe.

—  O-O-O-O-O-lá-lá, L-Lia. — Meu pai gaguejou, ás vezes eu acho que é genética, sabe? Eu gaguejar do nada algumas vezes... É estranho.

—  O-Oi, pai.

—  Fi-fifi-fififi-fifi... V-vish... — Aparentemente ele não conseguiu falar.

—  C-calma, pai. Respira. Uf, uf, uf. — Me aproximei dele e tentei o deixar calmo.

—  Uf, uf, uf. —  Ele imitou.

—  Então, pai... O que você gostaria de me falar?

—  F-f-f-ala-lar q-que f-fiquei sa-sabendo que v-você se c-candidatou p-para um concurso d-de... —  Ele pausou. — B-bo-bolos.

Em seguida, ele apontou para um papel e uma caneta que estava em cima da minha mesinha de estudos. Percebendo isso, peguei o papel e a caneta e entreguei para ele. Talvez ele quisesse se expressar de alguma maneira, não sei.

Ele pegou a caneta e começou a escrever algo na folha, e eu fiquei quietinha ao lado dele, sem falar nada, só observando. Era incrível, ele mal conseguia falar direito ás vezes e  tinha uma letra bonita... Já eu, nem isso tenho.

O meu pai me entregou a folha e eu arregalei os olhos, surpresa. Ele havia escrito: “Eu confio em você, Lia. Por mais que não nos falemos muito pela minha vergonha e falta de tempo, eu confio em você. Você sempre vai ser a minha filhinha monocelhudinha. Mostre para esses degenerados que você veio ao mundo para vencer. Muita boa sorte, você merece. Ass: Rogério”

Eu acabei de ler o que ele havia me escrito, e quando fui agradecer... Ele havia sumido. Com algumas lágrimas escorrendo no rosto, dei um sorriso.


Notas Finais


Atitude bonita, não? xD


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