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História A Fera e a Fera - Concurso de bolo (parte 2)


Escrita por: Mishamiigos

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 17 - Concurso de bolo (parte 2)


Fanfic / Fanfiction A Fera e a Fera - Concurso de bolo (parte 2)


Já era pra começar a fazer os bolos, segundo a Céia. Vi Corinne apressada, pegando um "livrinho" e acho que ela estava olhando o nome do bolo e como fazer ele, Alves estava quase atrás dela. 
— Gente, é pra fazer um bolo de... ABACAXI! Como que a gente vai fazer isso? — Corinne perguntou, desesperada. 
— O livro tem utilidade para quê? Ora poix! — Alves perguntou, como se a Corinne fosse a pessoa mais burra do universo.
— Não precisa ser grosso. — Corinne falou e começou a pegar os ingredientes que estavam em cima de uma mesinha. Eu nunca havia comido bolo de abacaxi, então acho que seria a primeira vez porque eu iria roubar um pedaço. 
Enquanto a Corinne ia catando os ingredientes, olhei para o grupo da Ayla... O Jack estava... GRAVANDO o concurso. A Ayla e a Kate estavam pegando os ingredientes e o Jack estava sem fazer nada, só gravando. — Que horrível. 
— Faaaaaala, galera. Aqui quem tá falando é o Jack Túlio e hoje eu vou mostrar o concurso de bolo que estou participando, minha mãe é a jurada e eu sou participante. Meu grupo tenho certeza 
que vai ganhar! — Ele se apresentou no vídeo, e começou a filmar a Kate e a Ayla que estavam de costas e com os ingredientes em mãos, quase todos na verdade. 
— Jack, quer parar de gravar a gente!? — Kate se irritou, e virou-se para a câmera, mostrando o seu rosto. 
— É pro meu canal no Youtube, Kate. Chama Mineirinho, se quiser se inscrever, tamo junto! — Ele se explicou. 
— Nossa, vou me inscrever. — Ayla falou, num tom de sarcasmo. 
— Brigado, Ayla! Se puder divulgar pros seus amigos, tamo de boa na lagoa. — Eu vi que Túlio ficou feliz com a futura "inscrita" dele, Ayla Gwenk.
 Como eu vi que Túlio estava filmando, comecei a prestar atenção no grupo do Peter. Tinha o ugh... Fares e o... Guilherme? — Eu acho que já vi ele em um corredor do colégio, algumas pessoas chamavam ele de dendezeiro... Não sei, ele é meio famíliar pra mim.
O Peter estava nervoso, coitado. Ele estava "suando" um pouco, e o Fares estava encarando ele, enquanto o Guilherme pegava os ingredientes do bolo. Eu vi o Guilherme pegando uma laranja, será que o bolo deles é de laranja? Bom... Não sei. Já ia prestando mais atenção nas ações de Fares e Peter, que não faziam nada quando avistei o Daniel. Havia uma garota no grupo do Daniel que estava olhando meio esquisito pra ele, acho que eu não conhecia ela, só sabia o nome do Tanley. Eu sou muito boa com nomes. 
Daniel e o Tanley estavam pegando os ingredientes, e percebi que o Daniel mesmo com sua paciência e sua humildade, ficou um pouco... — Como posso dizer?... Descontente. 
— Tanley... o bolo é de limão... Não de uva. — Daniel olhou para o Tanley, com uma cara... E Tanley rapidamente largou o cacho de uva em uma cesta, um pouco tenso. 
— Você poderia ser menos bocó, Tanley. —  A garota daquele grupo finalmente se pronunciou, dessa vez, criticando o Tanley. Coitado...
—  Eu não sou bocó, carai. — Tanley é engraçado até quando não quer.
A Gwen estava no grupo de um garoto com os olhos estranhos... Eu me ergui um pouco, deixando a Corinne e o Alves sozinhos trabalhando um pouco, para tentar ver o nome que estava no avental dele e obtive sucesso. O nome dele era Thaylor, e parecia que um olho dele era maior que o outro... Engraçado, me lembra aquelas carinhas da internet. Aquela que tem um O maiúsculo, um ponto e um O minúsculo. Será que se basearam no Thaylor para inventar essa carinha? Bom, não sei. A internet tem dessas. A Gwen parecia um pouco preocupada, acho que ela queria cair no grupo da Kate... 
— Diego, vai lá pegar os ingredientes. — Thaylor ordenou.
—  Ok, então. —  Diego obedeceu e chamou a Gwen, aparentemente ele queria ajuda. Thaylor queria ser o líder que só comandava.
 Se os grupos fossem ter líderes, eu acho que a Ayla seria líder do dela, pois ela parece mais determinada do que a Kate. No meu grupo... Dá pra ver que eu não iria ser a líder de jeito nenhum, então o Alves. Ele tem mais espírito de lider do que a Corinne. No do Daniel, é claro que seria o Daniel. Ele é gentil, ajuda os membros do grupo e acho que é tudo de bom... —  Fiquei um pouco vermelha ao pensar nisso. — Acho que no do Thaylor, o Thaylor seria o líder mandão, que não faz nada.
Me ergui um pouco mais para ver o outro grupo, e continuei com o que eu pensava à respeito dos líderes. 
E o grupo do Chase... Seria o Kaine. Eu já ouvi falar nesse Kaine, dizem que ele é o mais rico no colégio, que sua maior admiradora é uma tal de Juliet e que aos 7 anos fez curso de confeiteiro, acho que tem até fotos. Eu ouvi a Corinne falando um dia que nas fotos dele, ele usava uma touquinha branca e luvinhas rosa. E péra... Ele está usando uma touca branca de confeiteiro agora... Fiquei com vontade de rir, mas decidi segurar o riso. Só imagino ele com luvinhas rosas, todo fru-fru. 
Tinha outro grupo, o do Adolf, um dos mais ricos do colégio. Só perdia pro Kaine. No grupo dele tinha um garoto que eu nunca tinha visto, mas que também tinha o cabelo preto e tinha uma barbicha horrível. Acho que o nome dele era Kristjan... Opa, o Erick também estava no grupo dele. Já comecei a ouvir os palavrões de longe. 
— CARALHO ADOLF, ASSIM NÃO DÁ PRA TRABALHAR! O KRISTJAN TEM QUE AJUDAR NESSA PORRA TAMBÉM, SE ELE NÃO AJUDAR ESSE CARALHO, EU NÃO AJUDO MAIS PORRA NENHUMA. 
Fiquei com vontade de rir, mas decidi segurar o riso. 
Parei de observar os outros grupos quando o Alves deu um grito, aparentemente com a Corinne. 
— VOCÊ SÓ FAZ BOIXTA, CORINNE! — Alves estava muito zangado, e os grupos estavam olhando para o nosso.  
— O QUE EU FIZ? — Por precaução, olhei para a jurada Céia e vi que ela também estava observando a discussão. 
— SÃO 3 OVOS, NÃO 6! NÃO SABE CONTAR? O NOSSO BOLO VAI FICAR HORRÍVEL! — Meu deus, não acredito que a Corinne colocou 6 ovos... Mas o sotaque do Alves é meio estranho também, então até entendo o erro dela. 
—  NÃO TENHO CULPA SE O TEU SOTAQUE É HORROROSO! PRECISO DE UM TRADUTOR CADA VEZ QUE VOCÊ FALA! — Corinne começou a gritar também, só faltava o Alves esbofetear ela. 
 — Mas foram só 2 ovos a mais!  — Tanley se intrometeu, tentando defender a Corinne, mesmo longe do nosso grupo.
— TANLEY, SÃO 3 OVOS A MAIS! NÃO ME ENVERGONHA! — Corinne falou, aparentemente envergonhada.
— Os dois burros, nenhum sabe contar. — Thaylor foi mais um que se intrometeu, chamando a Corinne de burra.
— CALA A BOCA, CERVERÓ! — Vi Corinne xingando o Thaylor de Cerveró. E não é que são iguaizinhos mesmo? Quase dei risada. 
— IRMÃOS GÊMEOS! — E eu achando que o Peter estava tenso por causa do Fares... Eu estava segurando o riso ainda. 
— Cala boca, vagabundo. Vai trabalhar! — Guilherme se exaltou e mandou Peter parar com aquilo, e ele obedeceu. 
—  Gente, parem de discutir. Isso não vai levar a nada. — Finalmente me pronunciei. — Vai nos levar à eliminação, isso sim.  —  A Corinne e o Alves ficaram em silêncio, e decidiram a voltar ao trabalho. — Ufa! Pelo menos algo que eu disse, deu certo. Eu lembro que vi a Ayla só observando as brigas, e provavelmente segurando o riso. 
Eu decidi parar de ficar no meu canto e ajudar, pelo menos um pouco. Eu fiquei com a parte de cuidar da cobertura, e a cobertura iria ser de chocolate. Bem clichê como ideia? Sim. Mas provavelmente vai ficar boa a cobertura... O bolo também, eu acho, visto que o Alves decidiu jogar fora aquilo que a Corinne tinha feito com os ovos e refazer novamente, se não, o bolo ia ficar com gosto de ovo cru. 
A cobertura já estava pronta, e o bolo também. Ele estava em cima do balcão, e só faltava por cima a cobertura de chocolate. Sem que os outros pudessem ver, rapidamente enfiei meu dedo na cobertura um pouco quente e lambi. Hm... estava gostoso. O pai teria orgulho de mim. 
Cheguei perto do bolo seco de abacaxi e despejei a cobertura em cima do bolo, ela chegava a deslizar pelo bolo. — Ai, que delícia! 
O bolo já estava pronto, então voltei para o meu cantinho e comecei a observar o bolo dos outros. Estava vendo o do Kaine, que estava ficando muito bonito, pelo menos de longe parecia. Mas meio que não vale, pois ele já foi confeteiro. Kaine, o confeteiro. 
Olhei para o grupo da Ayla e o Jack ainda estava gravando... Ela estava sentada num banco e o Jack foi atrás dela, em pé, e começou a filmar a cara dele e a dela. Ela estava falando com a Kate e o Jack meio que se apoiou no ombro dela, e foi aí que ela percebeu...
— Para de filmar minha cara. — Ayla pediu, mas parece que o Jack além de ter problema no braço, tem na audição também. 
— Fala, galera. Cortei o vídeo um pouco mas tamo de volta aqui, a gente acabou o bolo e tá tudo certo! Bolo de morango com Chantilly em cima, muito bom. — Ele continuou filmando a Ayla. 
— Na verdade eu ajudei na minha presença, tenho um problema braçal  no braço e não pude ajudar muito, mas fui útil no grupo! Né, Ayla? — Túlio perguntou, esperando um sim, mas ele criou expectativas demais. A Ayla se levantou, tomou a câmera do Túlio e jogou longe. Tentei acompanhar o voo da câmera e vi que ela caiu em cima de um bolo... DO NOSSO BOLO! A Corinne que estava distraída, recebendo patadas do Alves, foi verificar o bolo e achou a câmera em cima dele. 
— QUEM JOGOU ESSA MERDA NO NOSSO BOLO? — Eu não fiz nem um pio. Sem respostas, a Corinne jogou a câmera para longe, novamente. 
— MINHA CÂMERA!!! — Jack gritou, desesperado. 
— O QUE VOCÊ FEZ COM A CÂMERA DO MEU FILHO? — A Céia rapidamente saiu do seu lugar, e foi tirar satisfação com a Corinne.
— Eu não fiz nada, jogaram ela em cima do bolo do meu grupo. — Corinne se explicou, aparentemente nervosa.
— E QUEM TE DEU O DIREITO DE JOGAR ELA PRA LONGE? O QUE CUSTAVA ENTREGAR PRO MEU FILHO? — Céia começou a fazer um barraco, e ignorou totalmente o fato de ela ser uma profissional que deveria agir como tal. 
— Senhora... EU NÃO SABIA QUE ERA DELE! E PELO VISTO, ERA UMA CÂMERA DOS CAMELÔ! NÃO DEVE CUSTAR NEM 50 REAIS! — Corinne começou a ofender a câmera do Jack.
— É mesmo? Então você vai pagar uma câmera barata pra ele de 200 reais. — Céia falou, debochadamente. 
— Mãe... Foi a Ayla que jogou a minha câmera antes, ela estragou o meu vídeo! — Túlio foi reclamar para a Céia, e Ayla ficou calada. 
— Então vai me dar 100 reais a mais, pela falta de respeito. — Céia falou isso, e saiu, voltando para o seu lugar de jurada. 
O bafafá acabou e eu ouvi a voz do Daniel, parecia que ele estava um pouco irritado. 
— Tanley... Era pra deixar no forno o bolo por 40 minutos, não por 50! O bolo vai ficar queimado! — Daniel estava irritado já. 
— Mano, que diferença que vai fazer? — Tanley perguntou, todo burrinho.
— A diferença é que o bolo vai ficar preto, não branco! Só isso. — Daniel falou isso e abriu o forno, retirando com umas luvas o bolo, me ergui um pouco e vi que tinha umas partes pretas no bolo.
Coitado do Dani...
— Tanley, eu e o D-Daniel... Já estamos cansados de você! Você não faz nada, e quando faz, atrapalha! — Eu consegui ver o nome da garota no avental dela, e era Jade. Interessante. 
— Carai, se não tá bom me tira do grupo, então. — Tanley falou, indignado. 
— CALEM A BOCA, VOCÊS ESTÃO ME ATRAPALHANDO DE BOTAR ENFEITES NO MEU BOLO, SEUS POBRES! — Kaine aumentou a voz, aparentando estar nervoso. Mexa com o Kaine, mas não mexa com o bolo dele. Todo mundo parou de discutir.  
— Acabamo, pô! — Ouvi a voz de Fares de longe e já me arrepiei... Aproveitei e fui dar uma olhadinha no bolo dele. O bolo estava muito feio, parecia estar queimado.
— TODO MUNDO ACABOU? — A Céia perguntou, e todos falaram que sim. Um tal de Kassio começou a bater palma, do nada, igual um retardado. Tinha que ser do grupo do Kaine...
— Então, eu vou experimentar o bolo de cada um. — Céia disse, e começou pelo grupo do Kaine. 
— O bolo é de quê? — Céia chegou perto do bolo do grupo do Kaine e perguntou. 
— Maçã, senhora. — Chase ia respondendo, mas o Kaine falou primeiro, acho que pra ganhar destaque. 
— Hm... A aparência é boa, quero ver o gosto. — Céia pegou um garfo e deu uma garfada em um pedaço do bolo que já estava cortado e degustou. 
— Muito bom! — Céia mastigou e elogiou o bolo deles. 
— A minha nota é 9,5. Poderia ser um pouquinho menos doce. Pude ver o Kaine comemorando, junto com o Chase e o Kassio. 
— Então, qual é o bolo de vocês? — Ela continuou sua caminhada e ficou de frente para a Gwen e para o Diego, mas Thaylor entrou na frente deles e respondeu. 
— O nosso bolo é de chocolate, e fui eu que instrui eles, como um bom líder. — Thaylor imitou a ação de Kaine, querendo se destacar também. 
Céia, sem falar nada, garfou o outro pedaço do bolo e comeu. 
— Bom, a minha nota é 8. Não ficou tão bom quanto o bolo do grupo 7. Acho que você devia "instruir" melhor os membros do seu grupo. — Só com essas palavras, Céia já foi para o próximo grupo, o grupo 5. Thaylor ficou boquiaberto com a resposta dela. Acho eu que a Gwen não ficou muito surpresa.
— Então, senhor Adolf, o que você fez? — Céia falou, ignorando completamente a presença do Kristjan e do Erick. Adolf já ia respondendo, mas Erick acabou se revoltando e falando por ele.
—  ELE NÃO FEZ SOZINHO A PORRA DO BOLO NÃO, EU AJUDEI! O MAIS INÚTIL FOI O KRISTJAN, QUE NÃO SERVE PRA NADA, SÓ SERVE PRA FODER AS MENINA DO COLÉGIO! NÃO DÊ SOMENTE OS CRÉDITOS PRO MANO ADOLF, EU FUI TRATADO QUE NEM UM ESCRAVO E O KRISTJAN TEVE MAIS PRIVILÉGIOS DO QUE EU, ISSO NÃO É JUSTO PRA CARALHO! TOMAR NO CU ESSE CONCURSO, SABIA QUE IA DAR MERDA! MAS O BOLO É DE ABACATE! — Erick fez um escândalo, e Céia ficou com uma cara... 
— Hm... Erick... Você devia aprender me respeitar. Eu sou a jurada. Quem não respeita os outros, merece ter a alma sugada pela lâmia! — Céia ficou indignada, mas provou o bolo e fez uma cara de nojo, mas logo desfez ela, sem que muitas pessoas percebessem. 
— Senhor Adolf, o bolo está muito bom. A minha nota é 9. — Acho que a nota da Céia é falsa, e só falou isso porque o Adolf é rico... Privilégios...
Céia passou para o grupo do Daniel e acabou vendo o bolo queimado. 
— Quem foi o responsável por essas marcas pretas no bolo? — Céia exigiu uma resposta.
— Foi o Tanley, senhora. Eu e o Daniel nos esforçamos muito pra fazer o bolo e o Tanley estragou ele. Queimou o nosso bolinho! — Jade se pronunciou, acusando Tanley. 
— Fui eu não, carai. Não tenho culpa se me falaram que era pra deixar o bolo no forno por 50 minutos... — Tanley se explicou. 
— Que vacilo, hein Tan Tan? — O Fares chamou Tanley pelo apelido. 
— Quieto! Estou avaliando o bolo do grupo 4, não o do seu! — Céia repreendeu Fares. 
— Então, o bolo parece ser de limão, não? — Céia perguntou.
— Sim, sim. É de limão. — Daniel respondeu, e em seguida, Céia pegou uma parte pequena que não estava queimada e provou. 
— Hum... O gosto é bom, mas a aparência não está muito legal por causa dos queimados, então dou um 7. Daniel parecia decepcionado, e Jade ao observar o Daniel com uma expressão de decepção, ficou meio decepcionada também. O Tan Tan nem ligou muito pra nota. 
— Guilherme? Qual o sabor do bolo? — Céia chegou no grupo 3, e logo em seguida iria chegar no meu, o 2.
— Laranja. — Guilherme respondeu, com só uma palavra. 
— O bolo parece estar meio queimado, e mais... Não está nada bonito. — Céia disse.
— Esse era o objetivo, nosso bolo representa pessoas. — Guilherme respondeu.
— Que pessoas? — Céia perguntou. 
— Uai, representa as pessoas, ué. Mais os homens que não são considerados galãs mas que tem uma pegada forte, como eu. — Fares, ao responder essa pergunta, me deixou toda arrepiada. Eu conhecia a pegada dele...
— Sim, foi graças à sua pegada que começaram a acreditar em Pé Grande. — Corinne falou, zoando o Fares. Sem querer, soltei uma risadinha. 
— Sua mãe, aquela puta tridimensional! — Fares começou a xingar a mãe de Corinne. 
— Todos calem a boca, quero avaliar. — Céia pegou o garfo e experimentou o bolo do Fares e fez a cara mais nojenta possível.
— Cruzes, que horrível! Pegaram laranja estragada pra fazer o bolo, só pode. — Céia falou, repugnada. Peter ficou um pouco triste, Fares, bravo e o Guilherme mais ainda. 
— Minha nota é 2 pra vocês, eu odiei, ficou horrível. — Limpando a boca, Céia finalmente chegou no nosso grupo.
— O que vocês tem pra tirar esse gosto horrível azedo da minha boca? — A jurada perguntou. 
— Um bolo de abacaxi. — Alves e Corinne responderam a Céia juntos.
— Era pra eu falar! — Corinne reclamou.
— Tá, tá. — Céia interrompeu a possível briga dos dois e comeu um pedaço do bolo. 
— Credo! Bolo de abacaxi com cobertura de chocolate, vocês estão querendo me matar! — Céia ficou apavorada. 
— Eu dou 7,5, o bolo está bom, mas a combinação está HORRÍVEL! — Poxa... Achei que ganharíamos um 10... Alves parecia bravo e Corinne também. 
— Então, filho, o que você preparou pra mamãe? — Céia perguntou, mimando o Jack... Como se ele tivesse feito alguma coisa. Só serviu pra presença mesmo. 
— Eu fiz um bolo de morango, mãe. — Ele respondeu.
—  A gente fez. — Ayla corrigiu ele.
—  Estou falando com o meu filho, não com você. — Céia repreendeu Ayla, sendo grossa. 
—  Que eu saiba, o concurso é em grupo. — Ayla rebateu. 
—  Verdade, já que o concurso é sozinho, vamos sair daqui, amiga. — Kate apoiou Ayla.
—  Se vocês não sabem, todo grupo tem meio que um líder, e o líder desse grupinho seria o Jack, meu filho. — Meu deus, a Céia baba muito o filho dela. 
A Céia pegou uma garfada do bolo, toda sorridente e comeu. 
— Amei, filho. Nota 10!
— PILANTRA!!! SÓ PORQUE É SEU FILHO!!! — Corinne começou a gritar, e os outros grupos começaram a vaiar a Céia. 
— CAROS AMIGOS, EU CONVOCO VOCÊS A SE REBELAREM! — Corinne começou a gritar que nem doida, exigindo que se rebelassem. 
— EU CONCORDO! — Peter saiu do lugar do grupo dele e ficou ao lado de Corinne, no nosso grupo. 
— BADERNAAAAAAAA!!! — Corinne estava gritando.
— Que deselegante... — Alves sussurrou pra mim, e eu acabei percebendo que os grupos ficaram todos confusos, cada um foi pra um grupo que gostava, por causa das pessoas que estavam lá. Um exemplo disso foi o Fares indo para o grupo do Adolf...
Estava distraída ao lado de Alves quando Corinne, incitando a fazerem uma bagunça daquelas, pegou um pedaço de bolo e amassou na cara de Peter que estava ao lado dela, coitado. Logo, aquele concurso virou uma balbúrdia daquelas. Começaram a gritaria e começaram a atirar bolo nos outros, na cara principalmente. 
O Peter estava distribuíndo "boladas" na Corinne, aparentemente com raiva. Corinne estava se defendendo dos pedaços de bolo com uma bandeja.
Daniel nem participou disso, acho que ele já estava se preparando pra ir pra casa, mas mesmo assim recebeu uma "tortada" na cara, do Tan Tan que saiu correndo, enquanto Dani tentava limpar o rosto, com uma cara de raiva. 
Quando fui me erguer um pouco mais, levei um bolão na cara, e vi que tinha sido a Ayla. Rapidamente peguei um pedaço de bolo que estava na minha cara e joguei na Ayla, pegou na roupa dela. 
— MAS O QUE É ISSO? — Ouvimos um grito da Céia, e ela estava com a cara suja de bolo. A Kate havia despejado o bolo na cara da Céia e fugido. 
A Corinne, aproveitando que Céia estava distraída, sem olhar para o Jack, foi sorrateiramente e com um sorriso no rosto em direção ao Jack e acertou uma bolada em cheio nele. O rosto dele ficou todo sujo de bolo, então ela saiu correndo. 
— MÃEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!! — Jack gritou, com lágrimas em seus olhos. Fiquei até com pena. 
A guerra de bolos continuou, e eu fiquei num cantinho só observando. Até que hoje foi divertido, não foi aquele clichê todo de "ai, concurso de bolos"... Posso não ter ganhado, mas pelo menos me diverti com isso. 

                                                                   POV CÉIA MORIARTY
Fui pegar meu carro no estacionamento, minha blusa estava um pouco molhada, dando destaque aos meus seios. Chamei Jack pra entrar no carro, mas ele não veio.
— JACK, CADE VOCÊ, MEU FILHO? — Gritei, preocupadamente. 
Logo senti uma sensação estranha... Minha barriga começou a doer. 
— Ai! — Pus a mão na barriga, sentindo um ronco.
Comecei a soltar gases ali no estacionamento mesmo, e através disso eu descobri... Eu estava com dor de barriga. 
— JACK TÚLIO, VEM LOGO!!! TÔ COM DOR DE BARRIGA! — Gritei. 
— Eu não sou o Jack, mas posso ser melhor que ele. — Uma figura de cabelo meio crespo, pele branca, cara chupada e alto apareceu na minha frente. — O cabelo dele mais parecia um ninho de rato do que um cabelo de verdade. 
— Quem é você? Não tô pra gracinha hoje! — Falei, apressada.
— Permita-me a minha apresentação. — Ele beijou a minha mão. — Eu sou o Kassio.
— Tenho que ir logo, o que você quer? — Perguntei. 
— A sua bucetinha, sua safada. — Kassio me empurrou com força contra a parede. 
— SAFADO, ESTUPRADOR! ME LARGA! — Dei um chute no saco dele e entrei no carro, sem me importar se Jack estava ou não dentro dele. 
— VAGABUNDA, PUTA, VADIA! CADELA! — Kassio começou a gritar. 
— VAI ARRUMAR UM SERVICINHO, VAGABUNDO! — Comecei a gritar, dentro do carro.
— VAI VOCÊ, PROSTITUTA, VADIA! 
— VOCÊ NÃO SERVE NEM PRA PANO DE CHÃO! — Falei isso e pisei no acelerador, ignorando totalmente os xingamentos dele. 


Notas Finais


xD


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