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História A Fera e a Fera - Professor novo


Escrita por: Mishamiigos

Notas do Autor


Olá, espero que gostem do capítulo.

Capítulo 18 - Professor novo


Fanfic / Fanfiction A Fera e a Fera - Professor novo

                                                      POV LIA SATHFLERZ

Se passaram dois dias após o concurso de bolo, e só de lembrar dele eu já começava a rir. Como foi combinado, todos os participantes de todos os grupos ganharam um troféu  — se é que eu posso chamar essa coisinha miúda de troféu. Mesmo assim, eu gostei. A diretora teve dificuldades para acalmar os participantes, visto que estava tendo uma guerra de bolos/tortas...

Ontem a Kate me falou que elas ganharam um troféu, provavelmente maior que o dos outros e 100 reais. Cada pessoa do grupo da Ayla ganhou 100 reais, como assim? Não era 300 para todos do grupo?

Ignorei a minha dúvida e passei um batom, era a última coisa que faltava para eu estar pronta e ir para a escola. Da janela do meu quarto, vi que a minha mãe estava esperando por mim, para me levar para a escola. Saí rapidamente de dentro de casa.

— Oi, mãe. — Cumprimentei, entrando dentro do carro.

— Olá, fia. — Ela botou o cinto de segurança e começou a dirigir, enquanto tentava puxar assunto. Acho que dessa vez eu não iria chegar atrasada.

Cheguei na escola e me despedi da minha mãe e comecei a andar, aparentemente sem nada para fazer, ainda não havia tocado o sinal. Ouvi duas vozes que eu conhecia atrás de mim, enquanto eu andava. Era a Ayla e a Corinne conversando, a Corinne como sempre, fazendo um escândalo.

— Se lembra da parte em que eu amassei um bolo na cara do Jack, miga?! Do Peter também, foi muito engraçado! — Acho que a Corinne é assim, quando ela vivencia algo engraçado, marcante, ela fica comentando toda hora.

— Não tem como esquecer, miga. Você me falou isso umas 4 vezes já. — A Ayla respondeu, destacando o fato de ela repetir as coisas.

— É que foi muito engra, miga. Não consigo me controlar. — Corinne se explicou.

— Relaxa, miga.

— Miga, essa que tá caminhando na nossa frente não é a mono... — A Corinne notou a minha presença e em vez dela falar baixinho, ela falou em um tom que dava para ouvir. Ela ia completando a frase, mas parece que foi interrompida.

— Ai! — Ouvi um “ai”, e parecia ter vindo da Corinne.

— E aí, Lia. Tudo bem? — A Ayla já estava do meu lado, deixando a Corinne para trás um pouco.

— T-tudo, e com você? — Continuei andando.

— Tô bem. — Ayla respondeu, e a Corinne em seguida já estava do meu lado, acompanhando a minha caminhada, junto com a Ayla.

— Oi, Lia. E o Fares, como tá? — Corinne chegou fazendo perguntas desagradáveis.

— Corinne, ela não gosta que falem sobre o Fares pra ela. — Ayla repreendeu a Corinne.

— Mas ela gosta dele, não? — Ela insistiu.

— O-olha, Corinne... Eu não quero saber do Fares, não me interesso por ele e você não tem nada a ver com a minha vida. — Me cansei da Corinne e acabei explodindo, falando algumas verdades. Só uma na verdade, o fato de ela não ter nada a ver com a minha vida.

— Nossa! Que grosseria! — Corinne fez uma cara de surpresa.

— Claro, né, Coco? Você esperava que ela fosse te dar um abraço? — Ayla perguntou, num tom de sarcasmo.

— Então fica aí, monocelhuda. Tchau, Ayla. Depois a gente se vê. — Corinne ajeitou a mochila e apressou o passo, aparentemente brava. Eu quem deveria ficar, não agüento mais as pessoas falando da minha sobrancelha.

A Ayla ficou conversando comigo, enquanto não havia tocado o sinal. Ficamos andando pelos corredores e conversando sobre o concurso. O sinal finalmente tocou e nós entramos na sala, e eu acabei avistando uma Corinne de cara feia.

— Olha só quem chegou, a mono. — A Corinne falou, provocando.

— Corinne... — A Gwen  já estava sentada em uma carteira e falou o nome dela, aparentemente sem paciência.

— Coco, para de incomodar a Lia! Ela não te fez nada! — A Kate me defendeu, ela estava ao lado da Gwen.  

— Todo mundo tá contra mim? É sério isso? Foi só uma brincadeira! — A Corinne parecia revoltada.

Ignorando a Corinne, sentei em uma carteira bem longe dela, assim eu poderia me concentrar. Eu não pude deixar de notar que o Peter e a Corinne estavam conversando enquanto o professor não chegava, mas não consegui ouvir a conversa. Será que era sobre mim?

Todos os alunos estavam sentados, esperando pelo professor que estava demorando até demais. A porta se abriu, e para a surpresa de todos, era um... aluno novo? Eu pensava que era um aluno novo, até ver que ele se sentou na mesa de professor. O “professor” até então misterioso, abriu um sorriso doce, olhando para a classe.

— Boa tarde, pessoal. Eu sou o novo professor de redação de vocês, meu nome é Diego Antares Nera, mas podem me chamar de Diego.

— Diego Nera aluno? — A Corinne fez uma piadinha, com objetivo de fazer a classe rir. E ela conseguiu, todo mundo começou a rir com o trocadilho.

— Diego agora é professor. — O Diego, nosso professor respondeu. Ele parecia bem simpático.

— Profê, tenho uma pergunta pra fazer. Quantos anos tu tem? — O Fares surpreendentemente levantou a mão.

— Eu tenho 19. — Quando o professor respondeu, a sala inteira ficou boquiaberta.

— 19???? Professor com essa idade? — O Peter se intrometeu na conversa, questionando o próprio professor.

— É uma longa história. Se quiserem que eu conte, é só pedir.

— Se não for incomodo, eu quero. Rsrsrs. — Gwen pediu que ele contasse a história, com uma cara meio maliciosa.

O nosso novo professor de redação ficou contando como virou professor com apenas 19 anos, e realmente, a história é bem complicada mesmo. Eu prestei atenção na história dele, mas outras pessoas não, como o Peter e a Corinne que ficaram conversando com as outras pessoas da sala. Ele teve que chamar atenção algumas vezes, mas felizmente foi um pouco tranqüilo.

As aulas foram passando, e o principal assunto foi o professor. Todo mundo estava apavorado com a idade dele ainda. Ele aparentava ter uns 15 anos, e ser um professor com 19 anos é meio chocante para os alunos, mas ele já se explicou, então... Tudo bem.

O sinal tocou para ir embora, e eu peguei minha mochila depressa. Saí da sala e já me encontrava no corredor, quando ouvi aquela voz... A voz da Corinne. Parecia que havia mais alguém falando junto com ela, e um garoto gritando. Me aproximei mais de onde vinha os gritos e era a Corinne mesmo, ela estava xingando o garoto mais rico do colégio, Kaine Parker. Eu não reconheci uma garota que estava junto com ela, mesmo.

— Kaine orango, Kaine orango, Kaine orango! — A garota que estava com a Corinne, começou a gritar isso perto dele.

— Juliet, vamos sair de perto pra não pegar a doença da feiúra. — Corinne falou, zoando o Kaine.

— CALEM A BOCA, POBRAS, PLEBEIAS, SEM CONDIÇÃO FINANCEIRA! EU SOU RICO, COMPRO A CASA DE VOCÊS E A MÃE DE BRINDE! — O Kaine começou a fazer um escândalo.

Antes que eles partissem para a violência, eu saí correndo em direção a eles e entrei no meio, impedindo a agressão de ambas as partes, não ligando se eu estava quase perdendo a hora de voltar para casa.

— G-GENTE! Parem com isso! Vão se esbofetear agora? — Perguntei, ainda no meio deles.

— Não se intromete, monocelhuda! — Corinne começou a se exaltar comigo.

— Corinne, i-i-i-isso é bu-bu-bullying! — Comecei a gaguejar, com medo da Corinne voar em cima de mim. Ela já estava com raiva de mim antes, imagina agora.

— E ele pode ficar inventando MENTIRAS de mim e da Juliet, né? — Ela continuou irritada.

— E É MENTIRA O FATO DE VOCÊ SER SAPATÃO? — E OLHA QUE É SÓ UM DOS FATOS MAIS FATOSOS QUE EXISTEM! — O Kaine finalmente se pronunciou, e aumentando o tom de voz.

— E você parece um orangotango com esse nariz de cabo de vassoura. — Juliet rebateu.

— P-parem! Vão discutir por telefone, não aqui na escola! — Continuei.

— EU VOU CHAMAR O DAVE E O LUKE PRA BATER EM VOCÊS AMANHÃ! SÓ NÃO CHAMO MEU GUARDA COSTAS PORQUE ELE NÃO VAI SE SUJAR COM LIXO! — Antes da Corinne xingar o Kaine com todas as forças, ele virou as costas e saiu, jogando o cabelo pro lado. A Corinne estava vermelha de raiva,  e começou a olhar para mim. — Ferrou...

— PARA DE SE INTROMETER ONDE NÃO É CHAMADA, MONOCELHUDA! SE PERDESSE SEU TEMPO RASPANDO ESSA MONOCELHA E NÃO CUIDANDO DA VIDA DOS OUTROS VOCÊ GANHARIA MUITO MAIS! — Aparentemente a Corinne descontou toda a sua raiva em mim.

 Aproveitei que a Corinne estava brava e me xingando e virei as costas, assim ela ficaria mais brava ainda. Só ouvi ofensas disparadas à minha pessoa. Saí da escola e peguei um ônibus, tranquilamente. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado. xD


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