1. Spirit Fanfics >
  2. A Fera e a Fera >
  3. Halloween do Chase - Verdade ou Desafio (Parte 2)

História A Fera e a Fera - Halloween do Chase - Verdade ou Desafio (Parte 2)


Escrita por: Mishamiigos

Notas do Autor


Oi, pessoal. Esse capítulo é a parte dois do anterior, então espero que gostem, de verdade.

Capítulo 22 - Halloween do Chase - Verdade ou Desafio (Parte 2)


Fanfic / Fanfiction A Fera e a Fera - Halloween do Chase - Verdade ou Desafio (Parte 2)

                                                                    POV GWEN HEIGL

Havia perdido a Kate de vista, então fiquei procurando por ela na festa do Chase. O Chase tinha ido para algum lugar exclusivo e parece que a Kate tinha seguido ele... Eu, o Chase e a Kate nos damos bem, nos conhecemos há bastante tempo e a paixão da Kate por ele durou até hoje. Ela me contou há uns meses atrás, mas eu já sabia, nem precisava que ela me contasse.

Fiquei observando cada canto daquele salão pra ver se encontrava a Kate, mas em vez disso, acabei encontrando a Corinne, novamente grudada com o Peter. Eu preferia ter encontrado a Ayla, ela é bem menos irritante do que a Corinne, mas infelizmente ela foi embora mais cedo, se não me engano. Essa Ayla...

A Corinne estava com uma cesta de abóbora, saltitando em minha direção, e o Peter estava com uma cara de “quem é essa retardada?”. Mais uma vez a Corinne passando vergonha, e sinceramente, não combina os saltos dela com a fantasia. Se quisesse saltar, se vestia de coelho.

— Oooooooooooooooooi, Gwen! — Ela me deu um abraço, bem apertado por sinal. Acho que no fundo, no fundo, ela só queria me fazer passar vergonha, na frente dos carinhas bonitinhos que estavam na festa.

— Vai sufocar ela, Corinne! Não sabe se comportar como gente não? Parece uma macaca! — Peter reclamou. Depois dessa reclamação dele, ela me largou rapidamente.

— Qual o seu problema? O único macaco aqui é você, Macaco Adams! — Corinne começou a discutir com ele, na minha frente. Revirei os olhos.

— Gente, parem de discutir. Vocês só sabem brigar, parece até que se amam. — Falei isso na intenção de ver como a Corinne reagiria. Eu acho os dois fofos juntos, mesmo tendo um pequenino crush pelo Peter... Ano passado, ele me amava, praticamente.

— Eu? Amar ele? Pfttt.... — NUNCA! — Corinne falou normal, até chegar na parte do nunca, em que ela deu um berro, chamando a atenção dos outros.

— Que humilhação, credo! Prefiro mil vezes beijar o Fares do que isso! — Peter comentou... Eu bem que gostaria de ver ele beijando o nosso querido galã Fares. Haha.

— Então vai lá e beija, aproveita e passa suas herpes labiais pra ele. — Corinne rebateu. A discussão dos dois já estava me incomodando.

— Querem parar de discutir? Corinne, minha querida, isso já tá irritando. — E Peter, meu amorzinho... — Corinne me interrompeu.

— Amorzinho? Hmmmm... — Me interrompendo, ela maliciou.

— ....Meu amorzinho, para de puxar briga com a sua companheira. — Terminei de falar, após ser interrompida pela Corinne.

— Espera, eu tô puxando? É ela que fica me irritando! — Peter ficou bravo, botando a culpa na Corinne. Tudo bem que ela IRRITA mesmo, mas dar atenção é ridículo. Peter e Corinne, assumam: Vocês se amam. Hihihi.

— Sim, você tá. E antes que continuem, quero saber uma coisa. Cadê a Kate? — Perguntei, mudando totalmente o assunto. Seria bom se eu encontrasse a Kate e não ouvisse mais a discussão dos dois.

— Ela tá montando um jogo, acho que se chama Verdade ou Desafio, com o Chase. Ela pediu pra gente chamar o pessoal, inclusive. Eu ia te chamar. — Corinne respondeu, super tranqüila. Mas minha tranqüilidade estava fora de casa, pra falar a verdade. Ela estava junto com o Chase? Meu Deus!

— Não é Verdade ou Desafio, burra! É Verdade ou Consequência! — Peter corrigiu Corinne, mas corrigiu errado. Deixei um riso escapar.

— É a mesma coisa, seu burro! — Corinne informou ele, quase rindo. O Peter é tão ingênuo... Coitadinho. Rs.

— Como se eu fosse obrigado a saber. — Ele deu de ombros.

— Tá, tá. Corinne, eu vou participar. Quem mais vai? — Interrompi os dois, demonstrando interesse no jogo.

— A Ayla não vai, ela foi embora... Deixa eu ver... — Corinne botou a mão no queixo, como se estivesse pensando.

— Ela perguntou quem VAI participar, não quem não vai. — Peter repreendeu ela.

— Tá. Acho que eu, o Peter, Fares, Chase, Paris, Kate... E o resto não lembro. Você vai ver na hora. — Que memória, hein, Corinne?

— E onde fica? Me leva lá, já que você convidou bastante gente. — E não, não é um pedido. É uma ordem. — Falei, dando um sorrisinho.

— Brincadeira. — Antes que a Corinne falasse um “ai”, interrompi ela. Ela não sabe muito bem distinguir brincadeira de uma coisa séria.

A Corinne, com muita má vontade, pegou pelo meu braço e me puxou pro lugar secreto onde haveria o jogo. Bom, acho que ela foi bem seletiva na hora de escolher os jogadores... Obviamente ela iria escolher os mais polêmicos, mas duvido muito que tenha sido ela quem chamou o Fares.

Chegamos no lugar e era um pouco escuro, bem gótico. Os participantes estavam ali, prontos para jogar. Eu vi a Kate, e ela estava bem pertinho do Chase. Isso me intrigou um pouco, então sem pensar duas vezes, fui na direção dos dois, querendo interromper o “casalzinho”.

— Oi, favinho de mel. Oi, amorzinho, digo, Chase. — Dei um sorriso meio cínico, a Kate ficou com uma cara meio estranha e o Chase, virou-se para mim e me cumprimentou.

— Oi, Gwen. Tudo bem contigo? — Ele começou a puxar assunto comigo, já fiquei toda arrepiada. Ele tinha uma voz muito sexy, e um dia pareceu que ele estava gemendo enquanto falava.

— Tudo e com você? A propósito, o que vocês estavam fazendo? — Aproveitei a deixa e me fiz de sonsa, querendo saber mais.

— Tudo... Nós estávamos a organizar o jogo, eu e a Kate. — O Chase tem um pouco de sotaque português, visto que ele é um.

— Hum, que bom. E vai começar quando o jogo? — Perguntei, chegando mais perto dele. A Kate não estava falando nada.

— Vai começar agora. — Ele deu as costas,  rejeitando minha aproximação, sem saber, sentando no chão, perto de uma garrafa. A Kate nem me cumprimentou e foi se sentar ao lado dele.Os outros estavam fazendo o mesmo, formando uma roda. Sem hesitar, me sentei, à esquerda do Chase, enquanto Kate estava à direita dele. Confesso que quando ele me ignorou, fiquei com um pouco de raiva.

— Beleza, gente. Funciona assim: Uma pessoa vai girar a garrafa e se por exemplo, caísse na Juliet, a Juliet teria que responder se iria querer verdade ou desafio, e a pessoa daria o desafio ou perguntaria a verdade. Vai assim por diante, entenderam? — Chase, com suas habilidades de professor, explicou para todos como o jogo funcionava. Se alguém não entendesse, sinceramente, esse alguém seria muito burro.

— Não entendi, Cha. A Juliet que vai responder agora? Carai, que confuso! — Tanley estampou sua burrice...

— Foi só um exemplo, ok? — Chase explicou pro Tanley.

— Tá, e o máximo é 9 pessoas, né? Porque aqui tem 9. — Deixa eu ver... Eu, Peter, Gwen, Kate, Fares, Chase, Juliet, Tanley e Lazaro. Ué, a Paris não quis vir? — Corinne contou e depois fez uma pergunta. Também achei estranho, acho que ela não tinha convidado o Lazaro. Mas bem, melhor assim. Já dei uns pegas no Lazaro e confesso que não foi ruim.

— Ela ficou com dor de dente, então eu vim no lugar dela. — Lazaro respondeu, expondo a situação da Paris. E que bom que ela ficou com dor de dente, nunca fui com a cara dela mesmo.

— Vamos começar, pessoal. Quem quer girar primeiro? — Chase deu uma chance. Se fosse eu a dona da festa, iria girar primeiro, adoro uma discórdia.

— EU!!!!!!! — Corinne deu um grito, antes que alguém se voluntariasse. O Peter que estava ao lado dela, sentado, obviamente, fez uma careta, como se tivesse tomado um susto com o grito dela.

— Tá, gira aí. Mas não precisa gritar. — Chase repreendeu ela. Awn, o Chase é tão fofo.

Corinne, empolgadíssima, girou a garrafa com força, quase fazendo a garrafa voar do meio. E surpreendentemente, a garrafa apontou para a Juliet.

— Ai, não... — Pude ouvir a Juliet falando baixinho, parecia que ela sabia o que estava por vir.

— Juliet, minha doce amiga... VERDADE OU DESAFIO? — Corinne começou a falar com um tom calmo, até que ela mudou o tom. Ela me assusta muito com isso, cruzes.

— Verdade. — Pude ver a Corinne fazendo uma cara triste.

— Assim não vale! Tem que começar com desafio, carai. — Tanley se intrometeu.

— Né, Tanley. Assim não tem graça! — Corinne reclamou, concordando com o Tanley.

— Tá, tá bom! Desafio! — Parece que a Juliet não agüentou e decidir ser um pouco mais radical. Eu não me arriscaria, eu conheço o  jeito da Corinne...

— Como eu estou bondosa hoje... — Eu desafio você a dar um selinho no Fares. — Ela deu um sorriso. Será que ela tá falando sério mesmo? Se isso é bondade, eu não sei o que é maldade!

— N-No Fares? Você tá louca, Corinne! Achei que tivesse mais consideração pela nossa amizade! — Juliet começou a reclamar, enquanto os outros riam.

— Vai beijar ou não vai? — Chase, impaciente, perguntou.

— Tá... Eu vou! Corinne, você me paga. — Juliet ficou com raiva. Ela se levantou e foi em direção ao Fares, se abaixando um pouco. O folgado não fez nem questão de se levantar pra beijar a menina.

— Vem pro papai, gatinha! — Fares abriu os braços, com um sorriso no rosto.

— Quieto, ou te dou um tapa! Safado! — Juliet se estressou mais ainda.

— Ui, ela é agressiva... Dominadora ela, rsrs. Vem cá me dar uma beijoca. — Fares fez mais outro comentário ridículo, que fez a Corinne dar um grito, junto com o Peter e a Kate. Eu também dei risada, mas não tanto, não posso perder a classe perto do Chase.

— Olha aqui... — Antes que a Juliet, abaixada, começasse a xingar o Fares, bem na frente dele, ele puxou ela contra ele e encostou seus lábios carnudos nos de Juliet. Após o selinho, a Juliet acabou caindo em cima dele, pela falta de equilíbrio. A saia dela, que fazia parte da fantasia de Cleópatra da mesma, quase acabou subindo.

— Me larga!!!!! — Juliet entrou em desespero, saindo rapidamente de cima do Fares, puxando sua saia pra baixo.

— Beijinho gostoso, adorei. — Fares se sentou novamente, ele havia caído deitado no chão. E olha que essa Juliet é uma magricela.

— Hahahahahahaha! Juliet, pode girar! — O Chase começou a rir. E Juliet, estava furiosa. Ela se sentou e girou a garrafa com raiva. A garrafa acabou parando no Lazaro.

— V-Verdade ou desafio, Lazaro? — Acho que a Juliet não estava agüentando mais os risos, por isso gaguejou.

— Verdade. Só não escolho desafio por medo de beijar o Fares, credo. — Lazaro escolheu e ainda fez um comentário.

— Cala boca, viadinho do caralho. Gosta de chamar atenção, por isso tá assim. Pego sua mãe e sua irmã e meto a rola, aquelas puta tridimensional. — Fares começou a xingar o Lazaro. O Lazaro até pensou em levantar, mas percebeu que era um grilo comparado ao Fares, então permaneceu no seu lugar, com raiva, mas permaneceu.

— Para de falar. — Juliet se dirigiu ao Fares. — Então, Lazaro, de quem você gosta nessa rodinha? — Ela fez uma pergunta totalmente polêmica, e infelizmente, não podia mentir. Rs. Eu sempre senti que ele gostava de mim, infelizmente ainda não superou minha pegada.

— G-Gwen... — Ele respondeu, e em seguida, ficou vermelho. Pude ver que o Peter ficou um pouco incomodado.

— Gwen, é recíproco? — Corinne, dando uma de repórter, perguntou para mim.

— Passado é passado. Não vou negar que já fiquei com o Lazaro, mas também não vou mentir dizendo que amo ele. — As pessoas deveriam saber que eu não quero algo sério, só quero ficar mesmo. Tenho uma quedinha pelo Peter, Lazaro, Adolf, Chase...

— Hum, interessante. — Corinne ergueu as sobrancelhas.

— Gira logo a garrafa, Lazaro! — Peter finalmente se pronunciou, ele aparentemente estava sem paciência... Será que ele ficou com ciúmes?

O Lazaro girou a garrafa, timidamente, e ela caiu em mim, por incrível coincidência.

— Desafio. — Sem esperar que ele perguntasse, respondi de cara. Eu gosto de desafios.

— Eu desafio você a beijar alguém daqui da rodinha. — Hum, ele não especificou onde seria o beijo. Me levantei e fui indo em direção a Kate, ela ficou um pouco assustada e foi para trás um pouco. Dei um sorriso malicioso, e pude ouvir alguém falando “meu Deus”.

Cheguei bem pertinho da Kate, e percebi que ela estava com a respiração ofegante. Aproximei meu rosto do dela e abaixei um pouco. Cheguei perto do pescoço dela e pude sentir o perfume que ela exalava... Era tão doce. Imediatamente, dei um beijinho no pescoço dela, que fez ela se contorcer toda.

— QUE ISSO?! FILMA, PORRA! — Tanley parece que nunca viu uma mulher dando um beijo no pescoço da outra. É tão natural.

Depois do beijo eu me afastei da Kate, voltando para o meu lugar. Todos estavam boquiabertos, e olha que nem foi na boca o beijo. Imagina se tivesse sido...

— Não valeu. Era um beijo na boca. — Lazaro aparentemente ficou irritadinho, não tenho culpa se ele não especifica.

— Você não disse onde era o beijo, e por que tá tão irritadinho assim? Mesmo se fosse um beijo na boca, eu não iria te beijar. — Dei um fora no Lazaro, que ficou sem palavras.

— UOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOU, EU NÃO DEIXAVA! FALOU QUE TEM A BOCA PODRE! — Corinne começou a botar lenha na fogueira. É hora de ela parar, já tá irritando muito, mais do que o normal.

— Cala boca, Corinne! — Peter mandou ela calar a boca, finalmente alguém com atitude. Girei a minha garrafa e coincidentemente caiu no Peter, mas ele não percebeu.

— Cala a boca você! Em vez de ficar me mandando calar a boca, deveria prestar atenção no jogo. A garrafa parou em você, burro! — Corinne se irritou, dando um soco fraquinho no ombro do Peter.

— Ai! — Peter falou “ai”, mas aposto que nem doeu.

— Verdade ou desafio, amorzinho? — Perguntei, chamando ele por um apelido carinhoso, que parece não ter agradado muito o Lazaro. Ele fez uma cara...

— Verdade. — Meu deus, agora todo mundo vai escolher verdade. Que graça tem?

— Eu escolheria desafio, mas você que sabe. — Me pronunciei, dando palpite. — Quem você namoraria aqui e por quê?

— Deixa eu ver... — Ele começou a olhar para todos dali. — Ninguém. — Ele finalmente respondeu.

— Não vale, tem que falar alguém. — O Peter realmente não sabe jogar.

— Tá, então a Kate. — Olhei para a Kate para ver a reação dela e ela ficou um pouco vermelha.

— Mas por quê? — Perguntei, lembrando ele que teria que haver um motivo.

— Porque sim. — Que sem graça...

— “Porque sim” não é resposta, fala logo. — Insisti, ficando irritada.

— Porque a Kate é legal e não me irrita. — Tenho certeza que a segunda qualidade foi uma indireta pra Corinne. Hihihihi.

— Legal, pena que ninguém se importa. — Sabia que a Corinne iria falar algo.

— Tá, gira logo. — Juliet, que estava quietinha, pediu.

Peter girou a garrafa normalmente, e a garrafa caiu no Fares. O Peter começou a rir, e em seguida, tentou puxar algo do bolso do seu casaco.

— Eu escolho desafio, tô afim de beijar alguma cocota. — Fares foi corajoso e ao mesmo tempo, esperançoso.

— Eu desafio você a... — Peter deu um puxão num tecido vermelho que estava no seu bolso, o tecido não queria sair. Com o puxão, finalmente foi revelado o que era aquilo no bolso. Era um gorro vermelho, igual do Saci Pererê. — Botar esse gorro e beijar a Corinne. — Quase dei um berro.  

— FILHA DA PUTA! NÃO FOI ISSO QUE A GENTE COMBINOU! — A Corinne começou a gritar, desesperada.

— Falar a verdade, a Corinne é mó gatinha. Problema não. — Fares se levantou e pegou o gorro que o Peter estava oferecendo e colocou na cabeça. Peter, imediatamente, pegou a câmera da Corinne, que estava no colo dela e tirou uma foto dele com o gorro. Ele estava indo em direção a Corinne, mas ela se levantou e saiu correndo, no meio da corrida, percebi que ela quase deu um tropeção.

— E agora, porra? Quem vou beijar? — Fares, ainda com o gorro na cabeça, ficou bravo.

— BEIJA A JULIET! — Obedecendo o Peter, Fares chegou perto da Juliet, impedindo ela de fugir igual a Corinne, sem hesitar, Fares tascou-lhe o linguão roxo dentro da boca de Juliet, que estava com os olhos arregalados. Ela deu vários tapas no Fares, que fez ele dar o beijo e se distanciar. Antes do Fares se distanciar, o Peter tirou uma foto dos dois, pra recordação.

— QUE HORROR! SEU TARADO, ESTUPRADOR! — Juliet começou a gritar desesperadamente, e se levantou pra dar um tapa no Peter. Ela acertou um tapa em cheio na região da bochecha dele, que acabou ficando vermelho.

— AI, PORRA! — Deve ter ardido muito o tapa, motivos: Fez um barulho desgraçado.

Em seguida, a Juliet saiu da sala secreta, aparentemente furiosa. Pois é... Duas pessoas saíram do jogo, por não agüentarem. Achei ridículo.

O Fares sentou no lugar da Juliet, girando a garrafa com um sorriso vitorioso no rosto. Ela caiu no Chase. O Fares perguntou se ele queria verdade ou desafio, e sendo um pouco medroso, Chase escolheu verdade.

— Chase, meu chapa. Aproveitando o momento que teve de vários beijões, na boca de quem tu iria dar umas línguada, aqui e agora? — Eu estava esperando que fosse eu. Quando ele perguntou isso, meu corpo inteiro se arrepiou.

— ... — Chase ficou em silêncio e engoliu seco.

— Responde logo, caralho. Minha tia vai brigar comigo se eu chegar muito tarde, po. — Fares insistiu que o Chase respondesse.

— Eu... Beijaria... — Chase fez um momento de suspense, ele ficou tímido demais.

— A Kate... — Fiquei em estado de choque quando ele respondeu que beijaria a Kate. Meus olhos se arregalaram.

— Essa safada aí beija bem que eu sei! — Fares informou o Chase, todo convencido.

Chase, ignorando o comentário do Fares, girou a garrafa e caiu no Tanley. Acho que cairia na Corinne se ela estivesse no jogo.

— Quero verdade. — Tanley escolheu. Eu ainda estava em estado de choque, e a Kate, vermelha.

— Ué, não foi tu que disse que não valia verdade? — Peter questionou o Tanley, insinuando que era hipocrisia da parte dele.

— Tá, carai. Vai desafio mesmo. — Tanley foi convencido pelo Peter e aceitou desafio.

— Eu desafio você a dar 4 cambalhotas. — Finalmente não teve beijo.

— Fácil! — Tanley se levantou para dar as cambalhotas. Ele posicionou suas duas mãos no chão e pum, fez uma. Faltava mais 3, mas quando ele foi se posicionar para fazer a segunda... Ele escorregou e acabou caindo, igual um cocô.

Não vou nem comentar que o Peter deu uma espécie de grito horroroso, que nem o Lazaro. Eu acabei rindo, junto com a Kate. Foi muito engraçado o Tanley caindo. O coitado, sem jeito, se levantou e percebeu que todo mundo estava rindo.

— FÁCIL, NÉ, TANLEY? — Peter começou a debochar do Tanley, enquanto ria.

— Vem aqui e faz melhor, então, babuíno. — Tanley xingou o Peter de babuíno, que acabou gerando risadas. O Tanley se abaixou, pegou a garrafa e girou ela para a Kate.

— Verdade ou conseqüência? — Tanley perguntou, enquanto procurava ferimentos na sua perna. Ele veio de bermuda, estava fantasiado de lobisomem, ou algo do tipo, os pelos de um ele já tinha.

— Nem é a vez dela! Você mexeu na garrafa, Tan Tan. — Lazaro falou algo, se intrometendo.

— Eu que tô jogando, Lazaro. Faço o que eu quiser, carai, nem tem mais gente quase. — Tanley se estressou.

— Tá, vai assim mesmo, Tanley. — Chase permitiu que fosse do jeito do Tanley, para acabar mais rápido o jogo.

— D-Desafio. — Kate respondeu, gaguejando.

— Não é desafio, é conseqüência, carai! — Meu Deus, outro...

— T-Tanto faz! Consequência, então! — Kate corrigiu a si mesma.

— Duvido você dar uns beijinhos no Chase. — Tanley duvidou, e eu olhei para o Tanley. Bem nos olhos dele. Demonstrei ódio, raiva. Tanley, bobo do jeito que é, me ignorou e olhou para o “casalzinho”.

— Tô esperando, vamo! — Tanley apressou a Kate, fazendo ela e o Chase levantarem.

Kate entrelaçou seus braços em volta do pescoço do Chase e abriu seus lábios, os aproximando dos do Chase. Chase fez o mesmo, e a boca deles finalmente se encontraram. Kate fechou os olhos, e beijou calmamente o Chase.

Enquanto eles estavam se agarrando, me levantei bruscamente e apressei o passo, saindo dali. Algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto, mas limpei. Já me encontrava fora da festa, e o que eu mais queria era ir pra bem longe. Peguei meu iPhone 10, que estava prestes a ser trocado por um iPhone 11 e liguei para a minha mãe. Eu tava fungando o nariz, ela atendeu e perguntou o que tinha acontecido. Ignorei a pergunta dela e pedi pra ela me buscar, rápido.

Eu fiquei esperando uns 7 minutos, e minha mãe finalmente chegou. Entrei no carro e ela ficou toda preocupada, perguntando o que tinha acontecido. Falei que tinha me decepcionado com algo, e ela aceitou essa desculpa. Chegamos em casa e já era tarde, a primeira coisa que fiz foi trancar a porta do quarto e me jogar na cama. Agarrei meu travesseiro e deixei as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, se quiserem, comentem o que acharam do capítulo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...