História A Fera e a Fera - Fio de cabelo

                                          POV Fares Zayan

Estava na casa da minha tia Fátima fumando um baseado com Erick e meu melhor amigo Adolf conversando, sem nem me importar com o gemido que vinha da TV. Sim, pornô.

—  Aí, velho, que brisa massa. —  Adolf disse, demonstrando tranqüilidade.

—  Porra, caralho, concordo. —  Mesmo tranqüilo, Erick continuava xingando.

—  Então, o que deu em vocês que não foram na escola? —  Perguntei, mudando de assunto.

—  Ocupado, mano, sabe como é. —  Adolf respondeu de imediato.

—  Não vou muito com a cara de algumas pessoas, bando de pau no cu. —  Pronto, Erick se revoltou.

—  Então vocês perderam, manos, beijei uma mina mó tchup-tchup. —  Falei, me empolgando.

—  Ih... como ela era? —  Adolf perguntou.

—  Pitanguinha dos olhos escuros e cabelo loiro. —  Respondi o Adolf, me vangloriando.

—  E tu deu um beijo forçado nela, né, danado? —  Adolf disse, com um sorriso malicioso.

—  Eu... —  Eu já ia retrucando, mas a chegada da minha tia acabou me interrompendo.

—  Gente, cês deviam pegar leve com isso! — Fátima já se encontrava dentro de casa.

—  Chegou... —  Erick levantou-se do sofá ignorando totalmente Fátima, abriu a porta que dava direto para a rua e saiu, aparentando estar bravo.

—  Qual é o problema desse rato? Eu hein! — Ela ficou irritada de vez.

— Nem esquenta, tia, ele é assim mesmo. —  Falei.

Logo me lembrei de uma coisa, do pornô que estava passando na TV e dos gemidos baixos, me desesperei e tentei pegar rapidamente o controle, mas acabei derrubando, e minha tia acabou vendo o que estava passando.

—  Cruzes menino, tira isso! —  Fátima apavorou-se com o que a gente estava assistindo.

Enquanto Adolf ria, estiquei meu braço para alcançar o controle que havia caído, e finalmente desliguei a TV.

— E cê nem me contou o que houve na escola, Fares. — Minha tia ficou com uma cara de raiva.

—  Ele beijou uma menina a força e perseguiu outra. — Adolf fez questão de responder por mim, e com um sorrisinho nos lábios.

—  Meu deus, Fares, isso é estupro! —  Fátima colocou a mão na boca, apavorada.

—  Ai, chega! Vem, Adolf. — Peguei Adolf pelo braço e o puxei para fora de casa.

—  Por que cê disse isso? Cê sabe que se ela quiser, eu saio da casa dela e volto pra roça! — Larguei o braço dele e comecei a falar com irritação, e ele levava tudo isso na brincadeira.

—  Eu tava brincando, mano, relaxa! — Adolf aproximou-se um pouco mais de mim e deslizou sua mão sobre meu pênis.

—  Que isso, tá maluco? — Peguei a mão dele e a afastei de minha genitália.

—  Tô brincando. — Adolf falou maliciosamente.

—  Q-q-q-que seja! Boa noite! — Me despedi de Adolf e entrei para dentro de casa ignorando minha tia que ainda reclamava do fedor da maconha, entrei em meu quarto e tranquei a porta.

Meu quarto é organizado até, só que tem algumas roupas espalhadas no chão e... camisinhas. Minha tia não se importa com isso, até porque, ela nem entra no meu quarto, ela diz que deve parecer um chiqueiro, igual o que eu morava antes de me mudar para cá por causa dos estudos. Não que eu seja estudioso, é claro, longe disso, mas meus pais me obrigaram a estudar e felizmente  tive que sair da roça, porque é bem longe de qualquer escola.

Me aproximei de minha mochila toda suja e peguei um potinho que tinha um fio de cabelo dentro e o levei até a mesa. Abri o potinho e retirei o fio.

Sem pensar duas vezes, tirei a minha calça e a minha cueca, fiquei sem a parte de baixo ali mesmo. Peguei o pote e rapidamente sentei em uma cadeira qualquer e comecei a bater a gloriosa, e era tão bom...

—  Ahn... —  Soltei um gemido ao gozar dentro do pote depois de cinco minutos.

Com dificuldade e com o pote gozado em mãos, levantei da cadeira e fui em direção a mesinha que se encontrava o fio de cabelo, peguei o fio, mais especificamente o fio de cabelo da Lia e o afundei naquele gozo. Era uma macumba pra aproximar aquela gatinha de mim.

—  Lia, Lia, você será minha. HAHAHAHAHA — Falei, com uma risada maquiavélica.