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História A Força Desse Amor - Frente A Frente Com O Inimigo.


Escrita por: MandyYSz

Notas do Autor


Ola!! Boa tarde! Como está sendo a quinta feira de vocês? *-* espero que estejam bem!
Obrigada a quem favoritou recentemente! E muuuito obrigada a todos que estão comentando!

Ai está mais um capítulo pra vocês 😍😍!

Capítulo 44 - Frente A Frente Com O Inimigo.


Fanfic / Fanfiction A Força Desse Amor - Frente A Frente Com O Inimigo.

Mônica tentou muito resistir mas não conseguiu e desmaiou totalmente. O loiro aproveitou e saiu rapidamente do local com a dentucinha nos braços, em seguida com a ajuda de seu comparsa a colocou na parte de trás da van.
Fechou e trancou com a chave mestra a porta dos fundos da cozinha por onde havia entrado.

Toni - Vai! Dirige! - Ordenou ao seu comparsa já no banco do carona.

A van arrancou na mesma hora.

Magali - MÔNICAAA!! - A comilona dá um pulo de seu colchão ao sentir uma angústia pesar em seu peito, e olha ao seu redor procurando a amiga desesperadamente. As meninas ainda dormiam, e quando ela olhou na cama de Mônica, estava totalmente vazia e desarrumada. Magali começou a gelar e sentir um desespero enorme - Gente!! Levanta!! A Mônica! Aconteceu alguma coisa com ela!! - A moça tentava sacudir as meninas no intuito de acorda-las.

Denise - Aii ta de noite ainda! - Reclamava ainda dormindo, colocando o cobertor sobre a cabeça.

Aninha - Já vou mamãe. - Sonolenta, ela vira para o outro lado.

Magali - ACORDEM!!! - Numa medida desesperada, ela levanta do colchão, gritando.

Carmem - Ai, que escândalo minha filha!! O que foi? - Carmem tira sua máscara de dormir e se levanta junto das outras meninas.

Magali - Alguma coisa muito grave aconteceu com a Mônica.. A Mônica... Ela.. ela precisa de ajuda... E... a gente tem que avisar o Cebola e... - Sentindo sua intuição apertar, ela gaguejava. Mesmo não tendo certeza do que aconteceu, ela notava que algo estava errado.

Marina - Magali calma! Talvez tenha sido só um pesadelo! Pode ser que a Mônica esteja lá em baixo. Vem, vâmo lá ver. - Calmamente, ela pega na mão de Magali pra descerem juntas. As meninas, também já de pé, as seguem pelas escadas.

Marina - Mônica? Você ta ai? - Chamou, descendo cada degrau lentamente.

Magali - Amiga, por favor esteja aqui... - Magali fechava os olhos ainda chorosa e sentindo a angústia e o medo apertarem cada vez mais.

Denise então acende a luz da sala e da cozinha.
Deixando bem nítido que não havia ninguém em nenhum dos cômodos.

Maria M - Vi nos banheiros e nos quartos lá de cima, não tem ninguém. - Disse, descendo as escadas.

Magali - Viu, eu falei!! - Chorando, acreditava cada vez mais em sua angústia.

Ramona - Será que ela não está na casa do Cebola?

Magali - Não gente!! Se ela fosse pra lá, ela ia me avisar!! Aconteceu alguma coisa ruim com ela, eu sinto! Sinto que ela não tá bem! Temos que ligar pro Cebola agora! - Ela rapidamente, com seu celular em mãos, chama o amigo, esperando ele atender.

Dorinha - Magali, fala com calma, você ta muito nervosa, nesse desespero você vai assustar ele. Pode ser que ela esteja na casa de algum parente e... - A garota tentava acalmá-la mas Magali não dava ouvidos.

Magali - Alo! Cê...

Cebola - Alô? ... Ué? Magali? O que foi? Tá tudo bem? - O rapaz achou estranho a amiga ligar esse horário. Começou a se sentir preocupado.

Magali - Não.. Cê.. Eu... Eu...

Cebola - Alô? Magali? ...Você... Você tá chorando?! - Nesse momento Cascão que estava dormindo no colchão no chão, ao lado da cama do amigo, acorda como se já soubesse que sua amada não se sentia bem. E olha pro Cebola tentando entender o que acontece.

Magali - A Mônica.. Ela..

Cebola - A Mônica? O que aconteceu com a Mônica? - Cebola imediatamente levanta da cama, já com uma sensação ruim no peito. Pela voz da Magali, não era coisa boa.

Magali - Não sei, ela... Ela sumiu de repente...

Cebola - Tô indo praí! - Cebola rapidamente desliga.

Magali se senta no sofá, chorando enquanto suas amigas tentavam acalmá-la.

Aninha - Magali, calma, ela pode não ter sumido, pode ter saído por algum motivo...

Magali - Não! Por que ela sairia??? Ainda mais no meio da noite!.. Não... Aconteceu uma coisa grave! Ela tá em perigo eu sinto que está, meu coração diz isso, não sei porque sei nem como, mas eu sei!!! Eu sabia que alguma coisa ia acontecer!!! Eu sabia!! Meu coração dizia o tempo todo! - Chorando, tentava se acalmar em vão enquanto as meninas, preocupadas tentavam consola-la.


POV MÔNICA

Minha cabeça doía muito, estava sentindo meu corpo pesar, me sentia mole e ainda mais fraca do que antes, era uma sensação bem ruim.
Quando abri os olhos com um pouco de dificuldade, tentei me mover, mas estava presa numa cadeira com as mãos amarradas para trás, havia um pano em minha boca.
Observei melhor o lugar e me encontrei num local um tanto quanto escuro, as paredes eram cinzas, apesar de estar escuro tinha iluminação vindo do lado de fora pela fresta de uma grande porta, era uma sala espaçosa, com um telão enorme e uma mesa com gavetas, parecia ter uma tecnologia um pouco avançada naquele lugar, era moderno mas um pouco macabro, lembrava um tipo escritório secreto. Enquanto eu tentava me acalmar pra digerir aquela situação horrível, começo a ouvir passos se aproximando da porta.

Toni - Olha só! A bela adormecida finalmente acordou!- O rapaz se aproximava da dentucinha com um sorriso vitorioso no rosto. Enquanto Mônica o olhava extremamente zangada.
A moça se debatia tentando se soltar, tudo que ela mais queria era quebrar a cara daquele loiro nojento! - Não adianta tentar Moniquinha, ta bem amarrada! - Toni andava em volta da cadeira onde ela estava, e mal podia conter sua satisfação em ver Mônica naquela situação - Aliás garanto que contra mim você já não pode mais! - Toni se abaixa e diz em seu ouvido - ...É uma garota FRACA. Qualquer tentativa será inútil.

Depois de ouvir aquilo, Mônica para de se debater. Realmente por um momento ela havia se esquecido que não era mais a mesma.

Toni - E acho melhor você se comportar se não quiser se machucar! - Falou calmamente, passando os dedos pelo queixo da morena, tudo pra meter medo. E realmente estava conseguindo. Mônica se sentia impotente e inútil por não poder ajudar a si mesma, se fosse há um tempo atrás ela poderia sair dali num segundo, arrebentando aquelas cordas em seu pulso e o nocauteando, tudo com muita facilidade. Mas agora ela não conseguia nem sair daquela cadeira, imagine enfrentar Toni que era bem maior que ela.
E pelo seu porte físico, com certeza tinha bastante força.

Mônica - Huuuumm hummmm - Mônica mesmo com medo, tentava enfrentá-lo. Tentava gritar mesmo amordaçada. Mantendo sua pose de durona.

Toni - Ah, você quer falar? Claro por que não?- Debochando da situação, ele logo tira o pano de sua boca, se afastando em seguida.

Mônica - Como você sabe que eu tô fraca, hein?? Se eu quisesse eu poderia sair daqui e te encher de cascudo, e ai?? - Mônica tentava passar confiança, e não deixar seu medo transparecer.

Toni - Hahahaha ah Mônica por favor! Se você estivesse normal, nem teria como eu te trazer pra cá, não me subestime! Você acha que eu sou idiota!? - Toni se abaixa, ficando bem próximo, frente a frente com a dentucinha, a olhando nos olhos - Sei muito bem que você tá aí cheia de pose como sempre, só pra mostrar que é corajosa!! A garota mais poderosa do limoeiro!! Mas as coisas mudaram!! Você não é mais a mesma, agora qualquer um pode te derrotar fácil!!
E sei muito bem que está morrendo de medo!!! E é exatamente isso mesmo que eu quero!! É uma sensação inédita te ver com medo.

Mônica engoliu aquelas palavras a seco. Ele tinha toda a razão...

Mônica - Er... Toni sei muito bem que nunca nos damos bem mas... Eu.. eu achei que você fosse capaz de ser bom! Eu estava disposta a ser sua amiga! De verdade. Eu confiei em você, de coração. - Na esperança dele ter alguma compaixão, ela o relembra.

Toni - Ah, conta outra garota hahaha. - Toni se afasta ficando de costas pra moça - Sei muito bem que você só estava comigo pra esquecer o idiota do Cebola! Apenas ficamos quites! Enquanto te usei pra conseguir o que eu queria, você me usou pra esquecer o Cebola. Olho por olho, sente por dente.

Mônica - E o que você queria com isso?

Toni - Calma... Sem pressa! Já, já você vai saber de tudo o que aconteceu.

Mônica - Mas isso tudo a troco de quê? O que foi que eu te fiz de tão grave pra você ter tanto ódio de mim assim? - Com medo por dentro, tentando disfarçar o choro, ela pergunta.

Toni - Não se coloque no centro do mundo garota! Não tenho só raiva de você!! Meu alvo maior sempre foi aquele careca ridículo e sei muito bem o quanto ele te ama, destruindo você estarei destruindo ele!!

Mônica - Mas o que ele te fez? Por que tem tanto ódio dele?

Toni - ASSIM COMO VOCÊ FEZ COM A PENHA, CEBOLA FEZ COMIGO! - Com muita raiva, ele eleva seu tom de voz.

Mônica - Hã? Como assim???

Toni - Okay, vamos relembrar o passado então... - Toni começava a se aproximar e sua raiva aumentava cada vez mais. - Na infância, eu tinha todas as criança de todos os bairros mais próximos na palma da minha mão, era respeitado em cada rua!! Por bem ou por mal! Eu conquistei o respeito de todo mundo sendo um garoto agressivo, afinal só assim me respeitavam. Enquanto Cebola com o passar dos anos sempre foi o galã, o preferido de todos, cheio de amigos, tinha até aquele clubinho dos meninos do qual ele era o líder, era uma panelinha fechada onde só vocês interagiam uns com os outros. E claro, por mais que ele te fizesse mal, ele era o protegido da Dona da rua! Ele obtinha facilmente o respeito de todo mundo sem ter que fazer absolutamente nada! E Eu tinha que conseguir as coisas da maneira mais difícil, até mesmo amizades boas eu não conseguia como ele. Tive que encontrar carinho e apoio de pessoas erradas, barra pesadas e que só entregavam "amizade" em troca de alguma coisa. Ele teve família, amigos, tudo do bom e do melhor mesmo sendo um idiota, enquanto pra mim, nada foi fácil. Mas sou grato por isso hoje, isso fez eu ser quem sou agora. A rua e a solidão me tornou corajoso e mais forte.

Mônica - Eu ... Eu sinto muito por isso. Eu não sabia que você se sentia assim... Excluído.

Toni - Não! Você não sente muito!! E eu não tô nem aí, consegui meu lugar, meu respeito!

Mônica - Mas você sabe muito bem que não faziam por mal. Você sempre foi uma criança agressiva. Como esperava que os meninos se aproximassem? Você era respeitado à base de bullying, Toni!!! Não buscava ter amigos de verdade! A gente podia muito bem ter sido seus amigos! E na realidade, pelo visto, isso tudo não passa de inveja.

Toni - Ah, inveja daquele nerd? Me poupe!!!...Eu queria respeito, falô?!! E bater e ameaçar quem saísse da linha, foi o modo que encontrei pra que me respeitassem! Eu não conseguia as coisas fáceis como aquele mauricinho. - Ele fechava seus punhos, demonstrando sua intensa raiva ao lembrar do passado - Queria que parassem de me importunar! A vida toda sofri por não ser perfeito, nunca me levavam à sério, me xingavam de tudo que era nome! A maioria não queria minha amizade por eu ser diferente, não ter aparência. Mas a vida dá voltas, não é? Quando voltei pro Limoeiro, totalmente repaginado, vi o quanto as meninas ficaram caidinhas por mim, inclusive você!! - Toni não deixou passar a oportunidade de se gabar por isso, e disse com orgulho dando um largo sorriso.

Mônica - Todo mundo comete erros... E gostar de você foi um deles. Você está usando isso tudo como desculpa pra fazer coisas erradas. Nada disso justifica o que você tem feito. Me desculpe Toni, mas aparência não é tudo! Você sofrer bullying na infância não foi culpa nossa!! Hoje você pode ser loiro de olho claro, o que for! Isso não significa absolutamente nada pra mim!! De que adianta ser uma pessoa bonita por fora e ser alguém tão... tão... tão asquerosa por dentro? - Toni começava a olhar com mais raiva ainda, respirando ofegante. - Eu também sofria bullying por toda parte por não ser perfeita, eu também era excluída por muitas meninas mais bonitas que eu, mas eram apenas crianças, não tínham noção de que era errado julgar aparências. Hoje a história é diferente, temos mais maturidade, sabemos muito bem o que é certo e errado. As mesmas meninas que me tratavam diferente por eu ser diferente são as mesmas que hoje são minhas amigas. Eu também batia nos meninos quando me desrespeitavam e sei que isso não era tão correto, e nem sou a pessoa perfeita pra te dar essa lição de moral, mas nem se compara as crueldades que você fazia, Toni! Você juntava grupos e mais grupos pra bater em quem era diferente de você, descontava sua frustração em pessoas inocentes e mais fracas que você. Você combatia o bullying com atitudes covardes! Com mais e mais bullying... E com esse tipo de atitude, você ainda queria que a gente te acolhesse? Não teria como. Eu sei que eu sempre fui um pouco pavio curto, mas sou grata por não ter me tornado uma delinquente feito você!!!

Toni, num ato rápido, se aproxima, a pega pelo pescoço e a aperta, bufando de raiva.

Toni - TOMA MUITO CUIDADO COM O QUE VOCÊ FALA, GAROTA!! Você sabe muito bem do que sou capaz! Tudo o que eu prometo eu cumpro e eu juro que o momento que eu realmente quiser, eu juro que te mato! Sabe muito bem que não está em condições de me afrontar! - Mônica tentava não demonstrar medo, mas naquele momento foi impossível, ela sabia que Toni era agressivo, mas não a esse ponto, enquanto ele a apertava com um excesso de ódio no olhar, ela tentava recuperar o ar - Como eu queria te destruir!!! - Toni a enforca-va ainda mais, Mônica não conseguia mais respirar - Queria te destruir só pra aquele moleque ver do que sou capaz de fazer com sua amada!!! Se me desafiar, Mônica você vai conhecer o pior de mim!!!! Porém, infelizmente ainda não é o momento... - Toni depois de seu ataque de fúria a solta, se afasta e continua a falar sobre o passado. - ...E sobre o passado... Não era só isso...

Mônica - COF COF COF arf arf - Mônica tentava recuperar o ar enquanto seu medo só crescia. Pela primeira vez teve muito medo do Toni.

Toni - ...Não vou mentir Mônica, quando éramos pequenos eu tinha um forte sentimento por você... afinal era a garota mais forte do bairro, poderia junto comigo colocar todo mundo na linha! Eu sei que você também sofria bullying como eu. Eu pensava que poderia ter poder ao seu lado.
Mas você sempre arrastava as asinhas pra cima daquele boyzinho nerd! Mesmo com todas as brigas, todo mundo sabia que você gostava do Cebola, e ele mais uma vez me passava pra trás!! O pior de tudo é que você sempre foi uma idiota! Sempre se arrastava pra ele enquanto ele não dava a mínima pra você! Ele sempre preferiu garotas como Carmem e Penha, garotas com classe, garotas de verdade! E não garotas brutas e osso duro feito você! - Mônica o olhava com raiva, mesmo naquela situação e com medo não conseguia conter a raiva que tinha em cada palavra que ele dizia na intenção de ofende-la. - E mesmo assim, você sempre andava atrás dele, sempre o perdoando pelas coisas que fazia com você de todo o bullying que fez você passar... Todo mundo só lembra das coisas erradas que EU fiz! Mas do que ele faz, ninguém lembra!!

Mônica - Não!! Não foi bem assim! Eu sempre briguei com o Cebola sim! Já tivemos raiva um do outro, sei muito bem o que ele me fez passar na infância, sempre estivemos em constante competição. Mas ele já me ajudou muito também e isso conta muito e o amor sempre foi maior do que qualquer problema! Hoje eu sei que ele mudou, ele amadureceu! Quanto a você Toni... Só piorou. Olha o que você tá fazendo!? Por que tudo isso? Por que não muda?

Toni - Mudar pra que? Pra ser um bando de retardados feito vocês? Hahaha O mundo é dos espertos, Mônica. Só gente como eu é capaz de vencer na vida, gente boa não tem lugar nesse mundo! Olha só pra você! Sempre foi a boa garota forte, defensora dos fracos, e agora é uma garota qualquer! Sem força alguma pra sair daqui! Não pode comigo!!! Não pode com ninguém!!!

Mônica - Isso eu já sei!! Já entendi! Agora sou mesmo uma garota comum! - Dizia, derramando algumas lágrimas, abaixando a cabeça - Mas me diga logo o que você quer de mim? Me trouxe aqui pra quê? O que você quer fazer com essa vingança?

Antes mesmo que Toni pudesse responder Penha surge da porta.

Penha - Tudo, Mônica!! Tudo o que você tem! Quero que você sofra! Quero tirar de você tudo aquilo que você ama!

Mônica - Penha?!!

Penha - Claro, quem mais poderia ser? - A garota se aproximava com um sorriso, ficando ao lado de Toni. - Sei muito bem que muita gente te odeia, mas é claro que eu seria a mais apropriada pra pensar num plano tão perfeito!
Você deve se perguntar o porque está ai toda fraquinha, wonn pobrezinha... - Debochava, num tom sarcástico antes de sorrir de satisfação. - Não se preocupe, você vai saber de tudo e de muito mais... Quero que fique por dentro de absolutamente tudo e observe cada passo de meu triunfo. Pedi que te trouxessem aqui exatamente pra te mostrar o que é ser uma vencedora de verdade!

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Cebola acabava de chegar na casa de Mônica junto de Cascão e Xaveco.
Cascão ao ver a amada em prantos, só soube abraçá-la forte.

Cebola - Fala Maga, o que aconteceu com a Mônica, cadê ela? - Ele a olhava com um rosto preocupado.

Magali - Não sei. Eu... Eu sei que ela tem o hábito de tomar água de madrugada e tal, mas quando descemos ela não tava aqui!! Não está em lugar nenhum e eu sei que ela não está em casa de parentes!! Ela foi tirada daqui contra a vontade dela!! Eu posso sentir que nesse momento ela tá sentindo muito medo... Eu sinto que ela não ta bem, ela tá correndo perigo. A gente tem que encontrá-la rápido! - Magali dizia rapidamente, quase que atropelando as palavras, deixando Cebola ainda mais preocupado. - Por favor, Cê acredita em mim, não podemos esperar, temos que achar ela!!

Cebola - Eu acredito em você! E também sinto que algo de muito errado está acontecendo. Não consegui dormir a noite toda... Com uma sensação horrível... Mas achei que era coisa da minha cabeça. - Ele começava a se sentir culpado por não ter ouvido o coração.

Xaveco - Pra ela sumir de madrugada com certeza tem algo muito errado! - Disse, tentando imaginar o que poderia ter acontecido.

Carmem - Mas o que vocês querem dizer? Que entrou ladrão aqui? Mas parece que não levaram nada! - A loira olhava ao redor, sem dar falta de nada.

Cebola - Exatamente, não foi ladrão... entrou quieto demais ... E parece que sabia que Mônica tinha esse hábito justamente pra atacar na hora certa!... - Cebola tentava se acalmar pra pensar.

Cascão - Então é alguém conhecido.

Denise - Mas estava tudo trancado, como alguém poderia entrar aqui? Pelo o que vejo não teve nenhum arrombamento... A não ser que a Mônica abrisse... Ou...

Cebola - ...Ou... A não ser que essa pessoa tenha uma chave mestra!!! ... - Cebola imediatamente se lembrou de quando puxou a Mônica numa sala pra conversarem, pra ele tentar provar sua inocência com o tal exame...

FLASHBACK ON

- Mônica??! Ta tudo bem?

- Toni?! Ué, O que ta fazendo aqui? Como entrou? A porta tava trancada! - Disse Mônica vendo o Toni se aproximar.

- Eu usei uma chave mestra, fiquei desesperado quando vi alguém te puxando pra cá.

FLASHBACK OFF

Cebola - Toni!! FOI O TONI!! Ele tem uma chave mestra!! - O mesmo começava a sentir a raiva subir por suas veias, só de pensar que Toni poderia ter feito mal a dentucinha.

Dorinha - Faz sentido... Ele deve estar querendo se vingar da Mônica pelo o que aconteceu no karaokê.- Respondeu, preocupada.

Cascão - Mas como ele sabia que ela tava fraca? Ele não seria louco de se meter com ela se ela tivesse normal!

Cebola - Isso eu não sei... - Cebola começava a andar pra lá e pra cá, tentando pensar - ...A não ser que ele tenha alguma coisa a ver com isso também! OLHA.. EU JURO QUE SE ELE MACHUCAR ELA, EU NÃO RESPONDO POR MIM... - O rapaz se dirige a porta, furioso.

Aninha - Cebola, onde você vai?

Cebola - Ué, onde mais?!! Vou pra casa dele ver se ela ta la!

Xaveco - Não acha muito óbvio ele deixar ela na própria casa?

Dorinha - E não seria melhor chamar a polícia pra cuidar disso?

Cebola - Não interessa, por algum lugar eu tenho que começar... Quem sabe encontramos alguma pista por lá! E quanto a polícia, todo mundo sabe que sempre demora demais, tem que esperar 24 horas pra ser considerado um desaparecimento! Não estou com paciência pra isso! Magali mesmo sentiu que tem algo muito errado com a Mônica, e infelizmente eu sinto o mesmo! Eu tenho que fazer isso, não vou ficar aqui parado esperando ele fazer alguma coisa com ela. Eu vou agir!!! Alguém vem comigo?

Cascão - Bora! - Prontamente, ele se levanta, o acompanhando.

Magali - Eu vou!

Cascão - Não Maga, melhor você ficar - Ele a segura. - Você está muito nervosa, não é seguro sair desse jeito.

Cebola - É, a gente nem sabe se a Mônica está na casa dele, é só um palpite, melhor você ficar. Alguém mais?

Xaveco - Er... Não sou lá muito corajoso sabe... mas posso dar cobertura pra vocês.

Cebola - Beleza.

Magali - Meu amor! Toma cuidado por favor! - Ela levanta e o abraça forte.

Cascão - De Boas, a gente volta logo! - O rapaz retribui, beijando sua testa.

Cebola - E com a Mônica de volta! - Disse confiante e cheio de raiva.


Notas Finais


Quando não pode ficar mais tenso.. Fica..
Será que Cebola vai encontra-la? \o/
Nos vemos na próxima! Prometo postar logo logo! ❤❤❤


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