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História A Força do Amor - Revelações


Escrita por: Indis_Imladris

Notas do Autor


Como vão caros leitores?
Agradeço imensamente aqueles que estão acessando a FIC, embora não tenham permissão para comentar. Cada dia esse número de leitores aumenta e estou imensamente feliz. Para quem está chegando agora, sejam bem vindos!
Agradecendo a minha amiga UnicornSilver, que não me deixa sentir o gosto amargo da solidão. Você está comigo, eu estou contigo... sempre. Um beijo, amiga.
Então, vamos ao que interessa.
Boa leitura! Vejo vocês nos comentários.

Capítulo 6 - Revelações


Legolas e Kyara seguiram viagem apressados na tentativa de encurtar o tempo da jornada.

Acampados perto do desfiladeiro que dava passagem para a Floresta de Parth Galen em Amon Hen, Legolas e Kyara estavam mais próximos de Gondor.

- Como se sente? Já faz dois dias que confrontamos os Orcs e ainda o vejo levando a mão ao ombro... Sente dor?

- O arco exige muita força... Sinto um leve incômodo, mas nada que seja insuportável. Fique tranquila.

- Muito bem, então. Quero que descanse essa noite. Eu ficarei de guarda.

- Estou muito agitado para dormir.

- Agitado para dormir!... Não sabia que mentira fizesse parte da nobreza de um elfo, ainda mais se tratando de um príncipe élfico... Kyara lhe lançou um olhar desafiador.

- Não sou mentiroso. Nunca duvide disso... Retorquiu Legolas, com ares de verdadeira indignação.

Kyara preocupou-se por ver que ele não gostou da brincadeira e se retratou.

- Perdoe-me! Não quis ofendê-lo. Estava provocando você.

Não conseguindo manter o teatro por muito tempo, Legolas sorriu.

- Sei que estava.

- Você me enganou!... Agora estou preocupada se devo confiar em você. Sendo assim, não retiro o que disse. Você é um mentiroso.

- Não é verdade.

Ela se aproximou e tocou o ombro ferido dele, e, instintivamente, Legolas encolheu-se... – Deixe-me examiná-lo.

- Não será necessário. Estou bem.

- Sente-se aqui... Insistiu ela sem lhe dar atenção.

Vendo que ela não desistiria, Legolas sentou-se na pedra indicada por ela, a contragosto. De pé diante dele, ela afastou a blusa o suficiente para ver a cicatriz cada vez menos avermelhada do furo que a flecha havia feito.

- Não está inflamado... O desconforto que sente é a falta de repouso adequado. Tem que me permitir ficar de guarda para você dormir, Legolas... e repousar.

- Pode fazer a vigília. Vou lhe fazer companhia apenas porque não conseguirei dormir agora.

- Tenho métodos para fazê-lo dormir por muito tempo, sabia?

- Aqui os magos e feiticeiros não são exatamente guerreiros, como você. Sinceramente, ainda me surpreendo como tiveram coragem de mandá-la para essa missão sozinha.

- Você está tentando mudar de assunto.

- Não mesmo... Estou apenas intrigado. Eu sei! Você já me deu suas explicações e até acho justificáveis. Se eu tomasse conhecimento de um exército chegando às minhas terras, seria muito mais difícil de aceitar a sua história. Eu mesmo pensaria se tratar de uma invasão, mas, mesmo assim, não me conformo. Estou surpreso e mais ainda impressionado. Como uma sacerdotisa pode lutar assim?

- Na verdade uma sacerdotisa não pega em armas. Aliás, as mulheres da minha terra não tem o costume de pegar em armas. Foi minha escolha me tornar uma guardiã, para surpresa de todos e desespero do meu pai, o rei Salmos... Não disse a você que também sou uma princesa... Ela foi logo remendando a frase depois que se deparou com o espanto de Legolas ciente de que não havia contado esse detalhe da sua história.

- Não! Realmente, não disse... Ponderou Legolas com ares de desconfiança... E isso me leva a pensar nas coisas que ainda não contou. O que levou você a tomar uma atitude dessas?

- Não tenho o espírito dependente das mulheres de Tanusia. Reconheço que são fortes, batalhadoras, que se sacrificam por suas famílias, mas, ainda assim são criadas para submissão. Tem uma necessidade insana de que um homem diga como devem viver suas vidas. Eles as tratam como se fizessem parte da mobília da casa e elas aceitam de bom grado. Eu não entendo e muito menos concordo com isso... Eu sou a filha caçula do rei de Tanusia. E, na minha posição de princesa, meu papel seria viver no palácio com belos vestidos, cabelos trançados esperando pelo cavalheiro que meu pai escolhesse para me desposar. Uma vez casada, minha obrigação seria dar conta de um herdeiro... Ela riu... – Como pode ver uma vida inútil, desprovida de sentimentos. Os casamentos da realeza são meramente interesses políticos ou financeiros. Aliança entre reinos e isso me enoja... Disse ela, com revolta aparente... – Pensar na ideia de alguém tomando decisões por mim, como se eu fosse uma idiota e me obrigando a ser o que não sou e fazer o que não quero me enlouquece. Então, decidi viver na pequena ilha de Tiria e me tornar uma sacerdotisa. A princípio meu pai tentou me tirar de lá a força, e Gahya precisou intervir. Ela sabia que eu havia herdado das minhas ancestrais o dom da magia. Muitas mulheres da minha família foram grandes sacerdotisas... Ele acabou se conformando.

- O fato de se tornar uma sacerdotisa significa que não pode se casar?

- A vida de uma sacerdotisa é solitária. É necessário dedicação total para preservar a magia da ilha... Não temos permissão para criar nossos filhos e muito menos coabitar com um homem lá.  Para um homem somente pisar na ilha é preciso autorização... Por conta desses empecilhos, os homens não olham com bons olhos essa função... De fato, uma sacerdotisa não se casa. Que homem iria querer uma mulher que não cuidasse da casa e dos filhos em tempo integral? Que não estivesse à disposição dele para cumprir com a obrigação de esposa?... Que eu saiba nenhum. Teria que amar muito para se sujeitar a tanto.

- E como uma princesa, que se tornou sacerdotisa, chegou a ser uma guardiã?

- Parte das terras de Tanusia é banhada pelo mar, e um dia dezenas de navios cruzaram os mares e atracaram nas nossas praias, para invadir nosso país. Eram povos pagãos, que viviam de pilhagem. Gahya havia avisado meu pai sobre o perigo que se aproximava e ele conseguiu se preparar para a guerra, mas não pôde proteger a ilha. Conseguimos escapar graças às densas brumas que a cercam, e, com nossos poderes, conseguimos ocultá-la. Foi quando decidi me tornar uma guardiã. O problema é que nunca na história de Tanusia houve uma mulher guardiã... Admito que sofri muito para conquistar esse título. Para provar que era capaz creio que meu treinamento tenha sido pior do que normalmente é para um homem.

Por um instante ela se perdeu com as lembranças dos tempos de confinamento nas montanhas. Legolas apenas a observava e se surpreendia ainda mais com a mulher a sua frente.

- Talvez por isso nunca tenha havido uma. Se alguma mulher tentou, imagino que não tenha conseguido suportar. Também não conheci nenhuma mulher que almejasse deixar de se casar para viver nos campos de batalha... Kyara suspirou tomando fôlego... – Ser uma guardiã é colocar-se a serviço da coroa Tanusia e da magia de Tiria. Por isso estou aqui. Para corrigir uma falha que poderá provocar a destruição do seu mundo e do meu.

Kyara deixou claro que era uma mulher a frente do seu tempo, determinada, e, sem dúvida nenhuma, muito corajosa. Ele teve que reconhecer que estava na presença de uma mulher sem igual. Só não poderia imaginá-la, tão bela e tão feminina, vestida com armadura, lutando em um campo de batalha, como um homem.

- Imagino que o rei enlouqueceu quando soube.

- Meu pai não pôde fazer nada. Quando tomou conhecimento já era tarde, mas precisei ir para guerra com ele e provar que me tornara um soldado bom o suficiente para lutar ao seu lado. Desse dia em diante ele se sentiu seguro em confiar sua vida a mim. Meu irmão ria das minhas loucuras... Era o que ele achava, mas soube me respeitar e passou a dizer que ninguém seria louco de atacar um reino onde as mulheres também lutavam.

- Na Terra Média não vemos mulheres lutando em guerras. Não faz parte da cultura dos povos daqui, também.

- Imagino!... Você ficou chocado com tudo o que contei a meu respeito?

Ela encarou aqueles olhos azuis esperando que seria mais um a recriminá-la pela forma como vivia sua vida e por não admitir que ninguém a controlasse.

- Não quero ver uma mulher mutilada ou morta, seja elfa ou não. Já é muito difícil ver as famílias órfãs de seus pais e seus maridos, e penso o que será dos filhos órfãos também de suas mães?

Kyara, rapidamente, rebateu... – Minha opinião é que a necessidade faz a regra. Se elas não precisam ir à guerra, então realmente é melhor que protejam seus filhos. Eu tenho o meu povo para defender. Eles são os meus filhos.

A resposta causou estranheza em Legolas que pensou imediatamente... – Que tipo de homem necessitaria que uma mulher fosse defendê-lo?

- E você não pensa em se casar um dia?... Insistiu ele.

Kyara fez um momento de silêncio e, por flashes, relembrou os conflitos que tinha com seu pai por conta dos casamentos arranjados, do tempo de solidão como sacerdotisa em Tiria e na brutalidade com que passava seus dias como guardiã. As pessoas ao seu redor a admiravam e a temiam ao mesmo tempo, principalmente os homens. Nunca admitiriam uma mulher que pudesse pensar e agir por sua própria vontade. Orgulhava-se do que se tornara e prezava sua liberdade, mas tinha que admitir que às vezes a solidão pesava.

- Não deixarei de viver nada que tenha de viver. Agora o meu tempo é de luta e se o casamento fizesse parte do meu futuro, aquele que quisesse o meu amor teria que me aceitar como sou e as escolhas que fiz.

- Da forma como fala realmente não pensa em se casar, ter filhos e formar uma família.

- Meu futuro já está traçado. Quando recuperar a pedra, eu retornarei a Tiria e assumirei o lugar de Gahya. Isso significa que não me casarei.

- E nem conhecerá o amor.

Kyara assustou-se com a observação de Legolas e manteve-se em silêncio, por um momento, ponderando sobre as palavras dele.

- Melhor que seja assim. Pelo menos não sofrerei pelo que não conheço. Além do mais, posso garantir que a vida de uma mulher não precisa se resumir a um casamento e filhos.

- Evidente que não... No entanto, muito tem para se viver, inclusive o amor.

Foi inevitável o comentário que Legolas fez e seu arrependimento na hora que percebeu uma sombra de tristeza no semblante dela, que desviou o olhar pensativa. Legolas não deveria se importar com o destino dela, afinal iria embora, mas o fato era que ele se importava e muito.

Kyara, por um instante, pensou que em algum momento partiria e retomaria sua vida, mas estranhamente não se sentiu feliz por isso. Ela olhou para Legolas e a primeira coisa que veio a sua mente foi que não o veria mais. Nenhum dos dois estava entendendo o que se passava em seus corações e ficaram pensativos por um tempo, até Kyara resolver falar qualquer coisa para tirar aquela sensação estranha do peito.

- E como é ser um elfo? Sei que são seres imortais, detentores de grande poder, beleza e sabedoria, além de guerreiros extraordinários, pelo que já vi.

- Sim, as damas élficas são muito belas.

- A julgar pelo seu porte, elas devem ser altivas, com olhar penetrante, voz suave e gestos elegantes.

- É assim que você me vê?

Kyara sentiu o rosto corar e tentou disfarçar... – Eu o vejo um mentiroso, metido a mandão... Mas, não posso negar que, através de você, imagino como seja seu povo.

Ele sorriu, achando graça da timidez dela... – Nossa sabedoria vem das eras que passamos nessa terra. Nosso povo é muito antigo e místico. Seres de natureza etérea e iluminada, regidos por tradições e antigas leis... Embora tenhamos geralmente um comportamento calmo e educado, não hesitamos em lutar para nos defender. Há quem nos considere muito letais.

- Os elfos têm senso de humor, como você?

- Senso de humor?... Ele sorriu... Definitivamente, não. Meu pai diz que ando convivendo tempo demais com os homens, os mortais e agora estou aderindo aos péssimos hábitos deles. Já os mortais nos acham taciturnos e arrogantes... Um povo estranho, misterioso é como se referem a nós. Na verdade, os elfos os consideram uma raça falha.

- A imortalidade deve dar essa sensação de superioridade... E os elfos são mandões também?

Legolas percebeu que ela queria provocá-lo... – Não digo mandões, mas sabemos usar o bom senso muito bem. Também, somos excelentes combatentes, porque combinamos habilidade com armas fabricadas pelos melhores artesãos... Mas, essa atribuição somente é dada aos homens elfos. Nossas mulheres elfas não vão para a guerra. Entendemos que batalhas exigem força e resistência. Situações extremamente masculinas, que em nada combinam com a feminilidade das mulheres.

- Elas, ao menos, podem escolher seus maridos?

- Não existe uma regra para isso. São escolhas livres. A rainha de Gondor, por exemplo, é uma elfa. Arwen, filha de Elrond, o Senhor de Valfenda, um dos reinos élficos. Ela abriu mão de sua imortalidade para se casar com Aragorn. Embora o senhor Elrond não aprovasse essa escolha, ele não a impediu.

- Abrir mão da imortalidade por amor!... Kyara se surpreendeu com a revelação... – Não a conheço, mas já tem minha admiração. Que coragem a dela para tomar essa decisão. E sendo eles de raças diferentes poderão ter filhos?

- Evidente que sim. A anatomia de um homem mortal e um elfo é a mesma. Nossas diferenças estão na nossa capacidade de recuperação quando nos ferimos ou ficamos doentes, que é muito maior se comparada a dos homens mortais. Temos maior poder de visão e audição, muitos de nós tem poderes místicos, como a clarividência e, evidentemente, a nossa imortalidade, que nos impede de morrer por velhice. Como Aragorn é um ser mortal, Arwen teve que abrir mão da sua imortalidade para que pudessem ficar juntos. Nesse caso seus filhos também serão mortais. Ela é uma princesa meio-élfica, já que seu pai também é meio-élfico, casado com uma elfa. Quando nasce uma criança de ascendência élfica e humana é caracterizada como meio-élfica. Na minha língua chama-se “perendhil”. Para esse ser foi concedido o poder irrevogável de escolha. Ele pode decidir seguir como elfo e ter o benefício à imortalidade ou ser um mortal. Assim como seu pai, Arwen escolheu ser uma elfa, embora tenha abdicado desse direito para viver com Aragorn.

- Imagino como foi difícil essa escolha para o pai dela. Saber que a filha morrerá quando ele ainda estará vivo.

- Lorde Elrond já deveria esperar por essa decisão quando soube que ela estava apaixonada. Aragorn tem uma aura de majestade e poder oculto consigo, além de um grande senso de humanidade e bondade. O senhor Elrond não deu a mão de sua filha a qualquer mortal. Ele é diferente e posso dizer que é verdadeiramente nobre e honrado.

- Entendo sua admiração por eles.

- Sim, eu os admiro e são meus grandes amigos.

- E é comum casamentos entre elfos e mortais?

- De fato, somente houveram três casamentos dessa natureza... Existe certo receio de ambas as partes. Os mortais temem envelhecer ao lado de uma pessoa que se manterá jovem por muito tempo. Mesmo abdicando da imortalidade esse elfo ou elfa ainda viverá muito mais que um mortal e por muito tempo terá a aparência jovem. Já os elfos temem o amor por um mortal, porque para os elfos esse sentimento é um selo perpétuo. Uma vez amando uma pessoa, nós, elfos, jamais amaremos outra e os mortais são muito instáveis para uma fidelidade como a nossa.

- Como assim, vocês somente amarão uma única pessoa por toda a vida?

- Sim!

- Mesmo que a pessoa tenha falecido?

- Sim! Mesmo que ela tenha falecido.

Kyara se surpreendeu com as revelações sobre esse povo tão distinto de tudo que já conhecera e não acreditou, realmente, que não poderiam amar mais de uma pessoa na vida, deixando-a muito curiosa.

- Você também abriria mão da imortalidade por amor? Viveria com uma mulher que fosse envelhecer e morrer muito antes de você?

- Eu? ... Legolas sorriu discretamente... – Pelo tempo que tenho de vida já deveria ter me casado, mas, nunca pensei na possibilidade do casamento. Eu tenho um espírito livre e minha vida está nas florestas e nos campos de batalha.

Ele parou um instante, pensativo.

- Então, você é como eu. Tem muito com o que se ocupar para pensar em casamento... Ponderou Kyara.

- Na verdade, nunca conheci ninguém que me fizesse desejar me casar. No entanto, viver é nossa maior aventura e não vou negar nada que a vida me ofereça. Eu aceito o que o destino me reservar, principalmente o amor.

- Principalmente o amor? Não entendo você.

- Sim... Porque essa cara de espanto? Já te disse que o amor para nós é uma dádiva que acontece uma única vez na vida, porque acreditamos que só existe uma pessoa destinada à outra. Então, se eu me apaixonar por alguém saberei que ela é a minha escolhida e é com ela que viverei minha vida, seja como mortal ou imortal. Não importa se ela envelhecerá e morrerá primeiro. A alma da pessoa não envelhece e nem morre... Certamente, desfrutaremos dos prazeres dessa união enquanto nos for permitido, mas é na alma que ficará marcado o amor que teremos um pelo outro... Então, quando acontecer, se acontecer, não recuarei e nem vacilarei. Estarei pronto.

Ela ficou impressionada com o desprendimento de Legolas e Arwen em abrir mão da imortalidade por amor e o imaginou casado. Mesmo não querendo não pôde deixar de pensar como seria estar apaixonada.

- Desde que fugi do castelo não pensei mais se um dia me apaixonaria.

- E se acontecesse com você, Kyara? Teria a coragem de abrir mão de tudo em nome desse sentimento?

- Quando me tornei uma sacerdotisa fiz um juramento que, entre outras coisas, deveria obediência a Senhora da Magia e colocaria a minha lealdade e devoção acima de tudo. Agora, sou a sua sucessora e não sei se poderia abdicar dessa posição. Como significaria quebrar o juramento, somente Gahya poderia decidir o meu destino.

- Mas, se pudesse você o faria por amor?

- Não sei. Abrir mão de tudo que lutei tanto para conquistar?... Ela o encarou ao responder... – Esse sentimento teria que ser maior que tudo e me dar forças para lutar por ele.

As revelações feitas deixaram os dois inquietos. Na calada da noite, os pensamentos permaneciam insistentes na mente dos dois com tudo o que foi dito e o que poderia ser revelado nas entrelinhas da conversa que tiveram.


Notas Finais


Essa conversa de amor pra lá, amor pra cá... Legolas já deixou bem claro que não está pronto para o que a vida lhe reservar e Kyara tem um juramento a cumprir. Teria ela coragem de não cumprir o seu juramento por amor? Mais ainda, teria ela coragem para abrir mão da sua liberdade e posição por amor?
Como sempre muitas perguntas ainda sem respostas. É esperar pra ver.
Vejo vocês nos comentários. By


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