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História A garota de Sasuke Uchiha - Truth


Escrita por: bitch_of_bizzle

Notas do Autor


Desculpem pelo capítulo merda, eu estava sem vontade de escrever... Espero que gostem.

Capítulo 5 - Truth


Fazia um mês desde do acorrido com Sasuke, fazia um mês que ele vinha me evitando ardualmente, eu mal o via durante esse um mês. Nós três primeiros dias eu achei que ele ainda estava processando o que falei, depois, nos cinco primeiros dias achei que ele estava com raiva, na primeira semana, finalmente, achei que ele estava apenas triste, duas semanas depois ele falou comigo, porém, não como eu desejava e sim apenas para me pedir que não saísse do distrito e assim fiz, uma semana mais tarde quando completou um mês, Hinata, mulher do Naruto veio me ver, me trouxe roupas alegando que havia sido a pedido de Sasuke.

Eu aceitei afinal eu não tinha o que vestir e não poderia ficar usando a camisa dele para sempre, parecia até mesmo que ela havia virado minha segunda pele, eu tirava e lavava e vestia de novo e assim se passava os dias.

Suspirei e tirei a vestido florido de pano leve que trajava. Entrei no amplo box e liguei o chuveiro deixando que a água quente caísse por meu corpo, explorando lugares onde ninguém jamais esteve, relaxando a tensão a medida que esquentava. Fiz minha higienes e sai do banheiro me enxugando.

Vesti minha lingerie e peguei o vestido longo na cor azul bebê que estava em cima da minha cama e vesti. Ele se arrastava pelo o chão conforme eu andava.

Gosto disso.

Sorri e escovei meu cabelo, eu até o prenderia já que estava muito calor, porém, preferi o deixar solto combinava mais com o vestido.

Sai do quarto e andei pelo extenso corredor e desci a escada, passando pelas duas salas, passei pela cozinha e sai da casa indo para o grande jardim.

Já estava anoitecendo, o céu estava em uma tonalidade laranja com rosa, fazendo o ficar ainda mais lindo, o vento estava forte fazendo meus cabelos voarem os bagunçado levemente.

Puxei o ar com força enchendo meus pulmões soltando logo em seguida.

Andei até o pequeno balanço que estava amarrado há uma árvore de cerejeira e sentei no mesmo.

Eu vinha aqui constantemente.

Nesse um mês eu passava a maioria do meu tempo aqui deixando que meus pensamentos me levassem para onde quisesse. 

Arrastei meus pés na grama e dei impulso para me balançar.

O vento passava rapidamente por mim me deixando um pouco corada.

Estava com saudades da minha família, por mais incrível que pareça já que minha convivência para com eles não era as das melhores. Porém, não de todos é claro, apenas de Mashikoto, meu irmão do meio, ele era o único que fazia um esforço para me entender que me ajudava  minhas crises.

Minhas crises ocorriam sempre nas férias de verão, quando a neve regredia, quando as flores desabrochavam, quando a vida aparecia. Eu passava dias e dias trancada em meu quarto, sem falar com ninguém, sem sair para comer ou beber. Na primeira vez meu pai tentou me tirar do quarto, se preocupou, depois com o passar do tempo fez como todos e acabou me deixando, disse que era apenas drama é assim os anos foram se passando, dia após dia, semanas após semanas, meses após meses, anos após anos.

Porém, tinha uma pessoa que persistia, que sempre esteva lá, que toda noite me deixava uma bandeja com um prato de comida, essa pessoa era Mashikoto, com o tempo deixei que ele entrasse, que ficasse, que me amparace, que quebrasse meus gritos no meio das noites quentes. Mesmo sem que eu contasse o que estava acontecendo ele estava ali e assim foi se passando os anos.

Mas agora a primavera estava chegando e eu estava bem longe de casa.

Suspirei e olhei para o céu que agora estava totalmente escuro, iluminado apenas com uma bela lua grande demais e poucas estrelas.

Levantei pronta para entrar, porém, parei no mesmo estante quando Sasuke parou ao meu lado.

Ele estava como sempre, sua capa preta cobrindo seu corpo inteiro e sua expressão séria.

 — Achei que não o veria hoje ou amanhã — Falei sem olha-lo. 

 — Não tenho mais missões. — Explicou.

Assenti e voltei a olhar para o céu, achei que ele iria embora, porém, ele continuou ali fazendo o mesmo que eu.

Sorri e o olhei de relance.

 — Por quê sempre faz isso? — Sua voz soou me fazendo despertar.

Senti meu rosto esquentar e abaixei a cabeça rapidamente.

— Desculpe — Falei baixinho e engasgado.

— E está sempre gaguejando também, isso é irritante. — Suas palavras duras e frias fizeram com que me encolhesse e automaticamente mordi meu lábio inferior olhando para o outro lado, querendo esconder meu rosto dele.

Seria agora ou nunca, eu precisava falar, precisava contar o que sentia.

Sorri para o moreno ao meu lado e voltei a olhar para frente.

— Onde eu morava eu ouvia histórias sobre você o tempo todo, eu via você o tempo todo desde dos meus 7 anos — Comecei a falar e vi que peguei Sasuke de surpresa pois o mesmo começou a me olhar com extrema concentração. Então apenas continuei — Havia livros, filmes, desenhos sobre você, sobre todos na verdade — Suspirei achando graça e vi Sasuke me olhar com uma cara interrogativa — Apenas lembrei que houverá uma época em que te odiava, odiava o anime Naruto porque meu pai era tão apaixonado que quando estava em casa era apenas isso que assistíamos, vi você crescer, vi seu ódio e nunca entendi, vi você se apaixonar, vi você deixar as pessoas que mais amava apenas para vingar seu clã, vi seu sofrimento — Falei lembrando do quanto com o tempo passei a me identificar com o moreno ao meu lado. Suspirei e voltei a olhar para frente, não teria coragem de lhe dizer isso olhando em seus olhos. — Acho que foi ali que comecei a me apaixonar por você.

Se não fosse pela respiração ofegante de Sasuke eu não saberia que ele ainda estava do meu lado, não ousei olha-lo, estava me sentindo envergonhada demais.

— Como veio parar aqui? — Perguntou, fiquei surpresa, achei que ele apenas levantaria e iria embora como sempre fazia quando lhe dizia algo e diria que eu era alguma louco que tinha fugido de um hospital psiquiátrico.

Respirei fundo e peguei um pequeno galho entre meus dedos brincando com o mesmo para tentar me distrair.

— Não sei, depois que fui procurar mais sobre você, eu comecei a ter uma urgência em estar com você, queria que você fosse real, queria estar com você não importava como. — Respirei fundo e criando coragem e olhei. Sasuke me olhava calado e parecia estar assustado e tentando assimilar tudo o que lhe dizia. — Meu mundo começou a parecer monótono demais, nada tinha graça, nem mesmo as mais altas aventuras pareciam grandiosas para mim, eu só conseguia pensar em você, o mundo foi perdendo a cor, a graça e o com isso o desejo de não estar mais nele foi aumentando.

E então como um clique lembrei da vez em que sonhei com ele e sorri.

— E você não quer voltar para o seu mundo? — Sasuke perguntou.

Franzi a testa. Eu queria? Eu sentia falta de algo de lá? Não mesmo.

— Não, eu nunca entendi porque não me sentia bem lá, nunca me senti parte de lá, eu era considerada um problema para meus pais. — Falei lembrando de todas as brigas que já tive com eles. — Notas baixas, sempre trancada em meu quarto, nada me agradava, eu estava triste o tempo todo, havia alguns momentos em que acordava feliz e esses momentos era quando sonhava com você. — Sorri.

Sasuke me surpreendeu sorrindo também, discretamente quase como se não quisesse que eu visse. E eu o conheci bem para saber que realmente era aquilo.

Se ele queria a verdade então ele teria.

— Sabe — Voltei a falar atraindo a atenção de Sasuke de novo que na mesma hora tirou o sorriso. — Houve uma época em que eu me sentia tão deslocada que quis morrer, eu não me encaixava verdadeiramente naquele mundo e acho que aquilo era visível para quem quisesse ver. Acho que desejei tanto estar com você que aqui estou.

Eu despejei tudo de uma vez em cima dele. Sasuke parecia pensativo, nada falou, eu o entedia mesmo que acabasse parando aqui ele não havia como se apaixonar por mim, era ele que mandava no coração.

— Está tarde, acho melhor ir descansar. — Foi tudo o que ele disse e se levantou me dando as costas.

Suspirei e levantei também e caminhei em direção ao meu quarto.

Entrei no mesmo e me joguei em minha cama.

Bati em minha testa e bufei que grande merda eu fiz.



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