História A Grande Profecia - Parte 2 - The Secrets - Quem é você?

- Quem é o garoto que está quase comendo sua prima ali? – Archie perguntou apontando para Macri e Wesllen que se beijavam intensamente no intervalo das aulas.

Bruno estava sentado junto com o ruivo, Jughead, Verônica e Betty.

- Namorado dela. – Deu de ombros e em seguida um garoto claro de olhos azuis se sentou perto deles.

- Bom dia. – Ele disse e todos responderam educadamente. – Você é novo, sou James Benson. – Deu a mão a Bruno.

Ele apertou e percebeu uma coisa ficando com os olhos arregalados.

- Benson? – Perguntou se lembrando de sua mãe.

- Sim e você é? – Ele retrucou ao se soltar do Norgaard.

- Bruno Norgaard Crawford Mesic. – Disse fazendo com que os olhos de James ficassem arregalados.

- Norgaard Crawford? – Soou surpreso.

- O que tem? – Verônica se meteu.

- Minha mãe é Norgaard Crawford. – James contou ao se sentar à frente de Bruno.

- Vocês são primos? – Betty fitou o Norgaard.

- Minha única prima é aquela metida ali. – Bruno retrucou um pouco firme e notou que Macri estava vindo na direção dele sem o Wesllen.

- O que eu perdi? – Ela perguntou sorridente e fitou o garoto novo.

- Cadê o seu namorado? – Verônica retrucou.

- Ele viajou isso tudo só para me ver, é muito amor! – Macri exclamou, se sentou ao lado de Bruno, suspirando em seguida e depois voltou a fitar o garoto novo. – Sou Marcella e você é?

- James.

- Macri nós temos que conversar. – Bruno soou firme e a segurou pelo punho.

- Não precisa disso, priminho. – Ela soou firme e se soltou dele.

- Anda logo, Mattos! – Ele soou mais firme que ela ao se levantar da mesa.

- Nós já voltamos. – Macri falou a eles e andou para um canto com Bruno. – O que foi?

- Você contou algo ao Wesllen?

- Contei o que? Não tem nada acontecendo, a não ser o garoto ali que nos roubou. – Ela apontou para o Chace que estava conversando com uma garota ruiva de 13 anos.

- Sereia, Macri. – Bruno soou baixo.

- Sereia? – Ela não entendia.

- Você é uma sereia, magia existe. Nós estamos envolvidos em

Ela começou a rir.

- Você ta precisando de um remedinho, Norgaard. – Disse ao cessar o riso.

Ele a segurou firme e fitou os olhos rosados dela.

- Eu sei que remédios você toma, mas de alguma forma eles estão fazendo você esquecer de coisas importantes.

Ela se soltou dele.

- Como sabe disso? São meus remédios, você não tem o direito de nada! – Soou firme.

- Eu estou preocupado com você!

Ela tornou a gargalhar.

- Você me odeia, eu te odeio. É assim que tem que ser, não precisa fingir preocupação. – Soou firme assim que cessou o riso e cruzou os braços.

Ele a segurou pelos ombros e fitou bem seus olhos.

- Eu não estou fingindo. Wesllen sabe sobre o tal funeral, nossa morte. Pergunte a ele. – Soou firme deixando Macri intrigada.

- Mas que morte? – Ela não entendia mesmo.

Ele soltou ela e suspirou.

- Nossa em Nova York há três dias atrás. Eu já te mostrei tudo, por que não se lembra?

- Há três dias atrás a vovó morreu. – Ela soou baixo.

- Macri para de se fazer de sonsa ou de idiota! – Ele pediu um pouco irritado.

- Você é quem está me bugando Norgaard e não me chame de Macri. – Soou firme ao pegar uma caixa de um outro remédio de dentro de sua mochila.

Bruno pegou da mão dela.

- Você não vai tomar isso. – Soou firme surpreendendo ela.

- Bruno não faz isso, por favor. Eu preciso desse remédio. – Ela pediu com os olhos cheios de lágrimas.

- Você não tem depressão e nem ansiedade, você está bem. Não precisa disso! – Ele foi até a lixeira e jogou no lixo.

- Você é um idiota! – Ela gritou e saiu chorando.

- O que você fez? – Betty perguntou.

Bruno se virou e viu todos de sua mesa ali fitando ele.

- Problema meu e da minha prima. – Soou firme e saiu do refeitório.

- A cada vez mais, eu desconfio mais deles. – Verônica comentou.

- Será que ele é algo da minha mãe? – James se perguntava.

Jughead foi até o lixo e tirou de lá o remédio de Macri.

- Esse remédio é tarja preta. – Comentou ao ver a caixa.

- Eu vou falar com algum amigo deles, alguém tem que nos explicar isso. – Betty soou determinada e pegou seu celular.

- O que você vai fazer? – Archie perguntou.

- Achei. Tem essa garota que tem muitas fotos com o namorado da Marcella. – Betty mostrou o instagram da Isabela.

- Isso é muito estranho. Se ela é uma assassina, ela talvez ficou descontrolada e fez isso. Agora está se tratando. – Verônica tentava entender.

- Eu vou perguntar a minha mãe quem é Bruno Norgaard Crawford Mesic. – James contou e saiu em seguida.

- Já mandei a mensagem com a foto dos dois para essa amiga deles. – Betty contou e logo foi respondida por Isabela. – A amiga deles está perguntando onde eles estão.

- Mas isso é seguro? – Archie questionou. – Eles podem ser assassinos malucos.

- Já mandei a localização. – Betty disse ao apertar o botão enviar.

- Gente! – Isabela pulava sem parar.

Finalmente tinha conseguido a prova de que Macri e Bruno estavam vivos. Ela chamava Chad e Daniel que acabaram dormindo, um no sofá e outro na poltrona. Chad foi o primeiro a acordar e estranhou dela estar tão feliz, Daniel em seguida acordou.

- O que foi? – Ele perguntou e fitou Chad. – O que ele faz aqui?

- Só to ajudando. – Chad soou firme e Isabela mostrou a foto para eles.

- Viram?! É a Macri e o Norgaard! Eles estão vivos e em Riverdale! – Contou empolgada.

- Onde fica Riverdale? – Chad perguntou.

- Geórgia. Se não fôssemos mágicos iria demorar 13 horas para chegar na cidade. – Daniel comentou.

- Como você sabe? – Chad o fitou.

- Minha tia mora lá. – Contou.

Isabela leu mais uma mensagem de Betty.

- Só tem um problema. – Ela mostrou uma foto do Wesllen beijando a Macri.

- Ele sabia o tempo todo. – Daniel estava surpreso.

- Calma, nós temos que encontrar eles, sem o Wesllen saber. – Chad soou um pouco firme. – E se você distrair ele por um tempo? – Pediu a Novak.

Ela suspirou.

- Ok, mas é para salvar Macri e Bruno. Eu não acredito que o Nando sabia onde eles estavam. – Soou baixo.

Macri acabou de sair da cabine do banheiro da escola e lavou o rosto com a água. Ela se olhou no espelho e percebeu uma luz dourada a envolvendo. Logo caiu de bunda no chão com o top, cabelo e cauda de cor azul escuro.

Ela ficou com os olhos arregalados e não sabia o que fazer. Mas se lembrou de Bruno falando sobre ela ser sereia e ligou para ele, pedindo para que ninguém entrasse no banheiro.

Norgaard estava perto do laboratório de Química. Ele estava seguindo James, seu possível irmão.

- Vai gritar falando que sou um idiota de novo? – Soou um pouco firme ao atender.

- Você está certo. – Ela falou assustada.

- Eu continuo sendo idiota? – Ele retrucou incrédulo.

- Não! – Macri exclamou. – Eu sou uma sereia. – Disse sentindo os olhos encherem de lágrimas. – Como eu volto com as pernas? – Perguntou soluçando.

- Se seca, mas onde você está? – Bruno soou preocupado.

- Me secar? Eu to toda molhada até o cabelo. Não faço ideia de como fazer isso. – Ela chorava.

Bruno perdeu de vista James e suspirou em seguida.

- Onde você está? – Soou firme.

- No banheiro feminino perto do refeitório. – Contou ainda chorosa.

Ele desligou e desceu as escadas rapidamente indo até o banheiro cautelosamente e viu Macri chorando.

- Não precisa chorar. – Ele soou mais compreensível enquanto secava ela com um papel.

- Mas como isso aconteceu? – Ela perguntou e ficou surpresa ao ver suas pernas de volta. – Você conseguiu! – Ela abraçou ele.

- Já é a terceira vez que faço isso. – Bruno contou ao ajudar ela a se levantar.

- Terceira? Mas

- Você está se esquecendo de muitas coisas. – Interrompeu ela.

- Como assim? – Perguntou um pouco surpresa.

Bruno pegou a mão dela o que acarretou dos dois sentirem um leve choque.

- Que tal matarmos a aula e eu te conto tudo?

Ela assentiu ainda assustada.

Os dois saíram do banheiro ainda de mãos dadas e Bruno puxava Macri para fora da escola. Tudo estava ocorrendo bem, até que Chace surgiu na frente deles já na fachada do local.

- Acordou bem, mimadinha? – Ele perguntou baixo a Macri com um olhar divertido.

- Vai para o inferno! – Macri gritou e dessa vez ela foi quem puxou o Bruno para a calçada.

- Ele ainda vai receber o que merece. – Bruno falava pensativo vendo o garoto entrar na escola.

- Não importa, eu só quero saber como eu sou aquilo. – Macri pediu fitando os olhos de Bruno. – Seus olhos são violetas. – Disse lentamente admirando eles.

Bruno deu um passo para trás.

- Esqueça a cor deles, vamos para casa. – Pegou a mão dela e a puxou pela calçada.

Mas Chad surgiu na frente dos dois, o que deixou Macri e Bruno com os olhos arregalados.

- Quem é você? – Macri soou receosa ficando mais colada a Bruno.

Chad fitou bem eles.

- Vocês não se lembram? – Perguntou surpreso.

- Nunca te vimos e como você surge assim do nada? – Bruno soou um pouco firme.

- Fala sério. – Chad resmungou e fitou no fundo Isabela e Daniel que lutavam contra o Wesllen. Ele pegou no braço de Macri e de Bruno rapidamente. – Temos que ir!

- O que? Me larga! – Macri tentava se soltar dele.

Mas Chad já tinha aberto um portal e empurrado os dois para o seu Duat.

- Onde estamos? – Bruno perguntou atordoado.

Ele via um mural e nele tinha um papel de nome Marlon. Em seguida viu uma foto de Macri com Chad se beijando e depois uma na formatura da Mattos que estava Isabela, Bruno, Wes, Chad, Andrew e Macri.

- Nós nos conhecemos? – Macri soou firme ao fitar as mesmas coisas.

- Já nos casamos. – Chad contou. – E temos um filho que seu pai sumiu com ele.

- O que? – Macri não conseguia acreditar nisso. – Eu não tenho filho e nem te conheço! Não sei como tem essas fotos, mas nada disso é real! Eu nunca fui loira e nem tive cabelo rosa!

Chad fitou Bruno esperando alguma reação dele.

- O que você é? – Norgaard perguntou.

- Sou um deus, filho de Gaia e Apofis. – Explicou.

E Macri começou a rir.

- Deus? – Ela ria. – Gaia, Apofis? Que? Isso é alguma pegadinha sua, priminho? – Soou firme ao Bruno, mas continuou a rir.

- Macri você é uma sereia, eu achei que você já tinha entendido que magia existe. – Bruno soou firme surpreendendo o White.

- Então vocês continuam com os seus poderes? – Perguntou.

- Que poderes? E como nos conhecemos? E se conhecemos você? – Macri questionava sem parar ao cessar o riso. – E como meu namorado conhece você?

- Que namorado? – Chad perguntou. – Você está amaldiçoada, não pode namorar oficialmente ninguém!

- Amaldiçoada por quem? – Bruno soou firme enquanto os olhos da Mattos saltavam de seu rosto.

- Irmão dela, Eros. – Contou e tudo fez sentido ao Bruno.

- Então ela é filha de Afrodite, Eros jogou ela da Torre Eiffel? – Perguntou.

- Sim, como você sabe? – Chad retrucou desconfiado.

- É muita informação. – Macri soou fraca começando a sentir seu corpo pesar e sua visão escurecer.

Bruno a segurou bem a tempo, não deixando cair no chão e colocou ela sobre o sofá.

- Ela sonhou com isso ontem, mas não se lembra de nada sobre magia. Eu não entendo. Ela antes parecia saber de tudo e agora fica nessa. – Contou.

Isabela surgiu no Duat junto com Daniel. Eles estavam bem, mas a Novak chorava.

- O Nando está louco! – Ela exclamou chorosa. – Ele tentou me morder de novo. – Ela fitou Bruno e Macri. Correu abraça-lo. – Vocês estão vivos! Graças aos deuses e aos primordiais!

Bruno se soltou logo dela assustado.

- Quem é você? – Ele perguntou e Isabela abriu a boca num perfeito "O".