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História A Hard Case - No dia do ocorrido...


Escrita por: MissBluard

Notas do Autor


Maya ^
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Capítulo 1 - No dia do ocorrido...


Fanfic / Fanfiction A Hard Case - No dia do ocorrido...

- Mãe estou saindo! - falei, e logo Emma, minha mãe me deu um beijo na bochecha. Ela é minha mãe adotiva, mas eu não me importo, ela me criou. Ela é loira e tem olhos castanhos e uma pele Branca. 

- Tchau querida, se cuida viu?

- Tchau mãe! - fechei a porta, a trancando. Fui a pé pra escola, dá apenas 10 minutos. Chegando lá, me sentei com Jane, uma menina de cabelos negros ondulados e olhos castanhos que usa óculos de cor preta. Ela é a menina mais alta da turma. E Maxine, uma menina de cabelo castanho ondulado e olhos da mesma cor. Ela é um pouco mais baixa que Jane. Logo Michael se aproximou, ele tem cabelos negros e olhos castanhos. Ele é alto também. 

- E aí gente! - falou se jogando ao nosso lado. Estávamos sentadas no muro da escola, um lugar onde sempre nos sentavamos.

-Eu torço pra que um dia você caia e eu grave você quebrando o braço. - riu Jane.

-Vaca, Ah e por que você faltou ontem Maya? - falou.

- Assunto de menina. - não ia falar isso na frente dele. Apareceu William, que tem cabelo Preto cacheado e olhos azuis. Ele é gordinho.

Ele nos cumprimentou e saiu com Jennifer, uma menina de cabelos castanhos lisos e olhos da mesma cor e óculos roxos. Eu acredito que eles se namoram, embora ele diga que é a melhor amiga dele. Stacy, uma garota de cabelo castanho ondulado e olhos da mesma cor, um pouco cheinha igual a Jane chegou e se sentou.

- Trouxe bala. - ela deu um montão de bala e nós fomos comendo. 

- Eu não me sinto bem em relação a hoje. - falei. Não me sentia bem. Me sentia como se tivesse que voltar correndo pra casa.

- O ano acabou querida. Ninguém quer ir pra escola mais. É normal. - Jane falou. Talvez fosse isso.

- Pois é, tá fazendo drama desnecessário. A não ser que fosse vidente, veja pelo lado bom hoje tem artes... - todo mundo gemeu. Meu Deus, artes, com a prof que nos deu danças infantis! - Eu esqueci desse detalhe.

Bateu o sinal e a monitora Joyce nos empurrava para dentro da escola. Na terceira aula, com a professora Karen, meu celular começou a vibrar. Ela mandou eu atender ele de uma vez. Fui pra fora da sala e vi o.número do meu pai. Em tom de.brincadeira comecei:

- É melhor que você cuide da minha provável suspensão. - falei, rindo. Mas logo, uma voz estranha falou.

- Você é Maya né? 

-Sim. - falei insegura.

- O que você é de Tom?

- F-filha... 

- Ele está no Hospital Memorial Grey-Sloan. Peça para alguém te levar.

- O que aconteceu?

- Houve um acidente. Ele, e duas mulheres, Emma e Layla foram encontrados num carro. - eu chorei. Desliguei o telefone, entrei na sala chorando.

- O que aconteceu? - perguntou Jane já que ela se sentava perto de mim. Arrumei o material e sai da sala. Eu sabia o caminho decor até o hospital, minha mãe me fez o memorizar. Eu estava já na Rua, nem me lembro de como sai, com minha trança voando com o vento e um monte de lágrimas pingando no chão. 

- Eu nem tive a oportunidade de dizer adeus... - falei entre soluços. - Eu nem sei como ele está... 

Quando percebi, minhas pernas doíam demais, e vi-me na frente do hospital, fui até a enfermeira.

- Como posso ajudar? - falou Ela.

- M-meu nome é Maya... Maya Reed, e-Eu fui avisada pelo telefone que m-minha família sofreu um acidente...

- Nomes?

- T-Tom Reed, E-Emma Reed e L-Layla Reed. 

- Tom Reed está no andar 3, quarto 5974, Emma Reed está no andar 3, quarto 3771 e Layla Reed está no andar 1, quarto 9169. Eu posso te acompanhar...

- Eu me viro. - apertei o andar 1 ao entrar no elevador com alguns médicos e alguns visitantes com balões. Tirei da minha mochila 5 dólares... era o suficiente para no máximo comprar um lanche. Eu ouvia alguns médicos, cirurgiões acredito conversando. Abriu a porta e indicava o andar 1. Eu comecei a andar. Ainda estava nos quartos 1000. Comecei a andar mais rápido. Dois cirurgiões pareciam estar indo na mesma direção que a minha, uma mulher e um homem. Atingi os quartos 9.000.

- 9.150, 9169. - Parei e entrei. Me arrependi de não ir com aquela enfermeira. Minha irmã linda, apenas 1 ano mais velha que eu, estava acabada, enfaixada, machucada. Conectada a máquinas, como se estivesse em coma. Entubada e com uma bolsa de sangue realizando a transfusão. Fiquei em pé do lado dela. Ela estava na ala pediátrica-neurológica, o que aconteceu com o cérebro dela? Estava pingando lágrimas em cima do corpo dela. A abracei mesmo sabendo que não ia ser abraçada de volta. Peguei na sua mão e comecei a falar. - Desculpa por ter te tratado tão mal nesses últimos tempos. Não faz sentido você tirar o cinto. Não faz sentido tirarem o cinto.

Comecei a pensar sobre quando tirávamos o cinto.

"-Maya, coloque o cinto. - dizia Emma. - Poxa, Layla, coloque o cinto.

- Mas mãe, não faz sentido, estamos pertinho de casa. - falou Layla. Tínhamos 7 e 8 anos nessa época."

"Meus pais brigavam no carro.

- Tom, eu estou doente!

- Não Emma, você acha que isso é uma oportunidade para você se desculpar! - ela tirou o cinto. Estávamos chorando, tinhamos 7/8 anos afinal de contas.

- Mãe, coloque o cinto! - meu pai viu ela sem cinto.

- Emma, coloque o cinto! - ele mandou, mas ela ignorava.

- Eu não consigo.viver sem você Tom! - logo ele virou para trás num semáforo e viu a gente vermelha de tanto chorar. Fomos para a casa de nossa vó materna, Annabeth. Ela abriu feliz, mas ao ver nós acabadas de tanto chorar, deixou a gente entrar, preocupada.

-O que aconteceu?

- Uma briga que não era para elas ouvirem. - eu abracei Tom firmemente e ele saiu de casa."

- Uma briga né? - deu um batimento mais forte no monitor. Vi aqueles médicos entrando na sala.

- O que você faz.aqui? - perguntou a médica.

- Eu vim visitar minha irmã. - falei com um pouco de soluços. - Bom, se vocês forem examinar ela, eu vou checar meus pais.

Estava saindo quando o médico me impediu.

- Tem alguém da família além de você?

- Não. Meus avós maternos morreram de infarto, minha tia de câncer e minha família paterna foi assassinada numa das festas deles. - limpei meu rosto. Comecei a sair. Passei por esses carrinhos que vendem flores. - Quanto está as rosas?

- Estão a 1,00, mas eu faço a 0,50 para você. - assenti. Peguei uma Rosa Vermelha para minha irmã, e 2 Rosas brancas para meus pais. Paguei tudo 1,50 e entrei no elevador, apertando o botão do 3 andar. Encontrei o quarto de minha mãe. Ela não parecia tão acabada. Li o prontuário dela.

"Emma Reed, 41 anos, atirada do Banco contra uma loja com vidro, que foi quebrado. Ela levou um choque com o sistema anti alarme, precisa de cirurgia abdominal com urgência." olhei para ela.

- Como vamos arranjar dinheiro? 

"- Filha, olha, você vai ter que vender algumas coisas para podermos arranjar dinheiro... "

Desde aquele dia eu vendo bolo na escola, tem uma cesta de doação de comida pra eu fazer os bolos, e o Colégio me ofereceu trocar uma aula por cozinha. Eu, louca, escolhi história, mas desde então, eles me davam 1,0 em história por bolo vendido e eu supero qualquer pessoa que faça bolo pra vender na escola então né... 

- Vender bolo. Eu posso vender na Rua. Você me ensinou a fazer pão e bolos então vai dar tudo certo. Eu primeiro pago a cirurgia da Layla, depois a sua e depois a do Tom. Okay? - o batimento ficou mais forte na máquina. Deixei o pote Dourado com uma fita prateada ea rosa branca em cima da mesa. Ela vinha com um cartão, então escrevi nele:

"Logo Logo sua cirurgia vai ser paga e você vai voltar a viver normalmente ~Maya"


Notas Finais


Que doooozinhoooo


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