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História A Herdeira dos Black II - O convite


Escrita por: AkannyReedus

Capítulo 2 - O convite


Fanfic / Fanfiction A Herdeira dos Black II - O convite

— Cedrico Diggory, sou da Lufa-Lufa — disse ele sorrindo e estendendo a mão.

— Susana Black, sou da casa dos leões, Grifinória — retribui o sorriso e o aperto de mão.

(...)

— Não é todo dia que se encontra uma Grifinória em uma praia lotada de trouxas — comentou Diggory animado.

— Te digo o mesmo — retruquei em tom animado.

O garoto havia me convidado para ir tomar algo com ele, eu aceitei e fiquei sentada com ele em uma mesa para tomar uma bebida trouxa. Claro que Taran veio junto, mas fez questão de ficar no meu colo e não tirou um minuto sequer os olhos do Diggory, ou Cedrico, como o próprio disse para chamá-lo.

— Devo lhe confessar, Susana, que não lhe reconheci apenas por causa do gato e da varinha. Seu rosto não me é desconhecido e agora ouvindo seu nome já sei de onde ouvia muito de você.

— Nem precisa continuar, sei muito bem que meu nome é muito mencionado pelos corredores de Hogwarts, tudo isso por causa do meu sobrenome...

— Que é o mesmo de Sirius Black — completou-o em tom baixo. — Além de que você carrega o sobrenome de uma bem famosa no mundo bruxo. Então é meio que impossível você não ter fama

Revirei os olhos com impaciência.

— Você sabe disso, não é mesmo sobre os Black?

— Ouvi dizer... — resmunguei. — Olha, Diggory...

— Cedrico — corrigiu ele. — Já pedi para me chamar pelo meu nome e não pelo sobrenome.

— Certo — concordei respirando fundo. — Bem, Cedrico, se você quer conversar comigo sobre meus antepassados, então eu estou saindo.

— Não, claro que não, me perdoa se isso não te agrada — disse ele rapidamente se levantando e me impedindo de sair. — Senta-se, por favor, juro que não foi minha intenção te irritar.

Um garçom chegou com as nossas bebidas e se retirou em segundos.

— Juro que não falo sobre sua família — diz ele erguendo a mão em forma de juramento.

O que me fez revirar os olhos e dar um riso abafado.

— É bom mesmo, Diggory, se não Taran e eu vamos embora — digo.

 

— Taran, então esse é o seu nome — falou Cedrico mudando completamente de assunto e olhando meu gato no meu colo, que ainda o encarava. — Acho que ele não gostou muito de mim...

— Ele é apenas ciumento — digo.

Fiquei um longo tempo conversando com Cedrico sobre várias coisas, inclusive sobre Hogwarts. E quanto mais ele me dizia, mas ele parecia ser menos estranho, pelo que fiquei sabendo ele é monitor, vai para sexto ano e que era capitão do time de quadribol da Lufa-Lufa e é aí que ele me parece menos desconhecido.

— Acho que estou começando a lhe achar menos desconhecido — disse pensativa olhando-o.

— Jura?

— É — disse. — Mas acho que só ouvi o seu nome, mas nunca te vi na escola, sem ser mal-educada.

Ele riu balançando a cabeça.

— Talvez eu tenha visto você, mas não me lembro e isso é tão natural para mim, pois não lembro da cara da metade do pessoal de Hogwarts.

E ele riu mais ainda com a minha sinceridade.

— Confesso que gostei muito dessa sua sinceridade — disse ele. — Gosto de pessoas como você. Não é fácil encontrar garotas sinceras como você. Que não tem medo de falar o que pensa.

— Devo agradecer?

— Realmente você é bem única, Susana Black... Só disse o seu nome todo — falou Cedrico apressado se defendendo ao me ver fechando a cara quando o ouvi falar meu nome todo.

Continuamos por mais alguns minutos conversando, até que olhei o relógio no pulso de um cara trouxa ao nosso lado. Não estava tão longe, então dava até para ver as horas, o que acabei agradecendo-o mentalmente por ter deixado ver as horas — mesmo que ele não saiba.

— Acho melhor indo — disse me referindo depois que percebi estar ficando tarde para voltar. Se estão me procurando não sei, mas não quero arriscar me perder em plena praia.

Me levantei, sendo acompanhada por Cedrico que concordou com a questão das horas. Ele mesmo acabou pagando as bebidas, até me desculpei por isso, mas não tinha trazido um único tostão comigo. Além de vendo ele deveria estar mais acostumado com o dinheiro trouxa do que eu.

— Não se preocupe — disse Cedrico assim que comentei em pagá-lo pelo que gastei, — Você foi minha convidada então fique tranquila quanto a isso.

Muitos trouxas estavam guardando seus pertences e outros já se retiravam. Mesmo com o fim da tarde se aproximando, ainda achei a praia cheia deles. É difícil imaginar que possam existir tantos trouxas, mas depois que encontrei com Cedrico começo a pensar que talvez aqueles que eu pense serem trouxas, podem ser na verdade bruxos.

— Vou indo nessa — disse olhando o caminho que seguiria até a casa do meu tio. — Até Cedrico.

— Foi muito bom te conhecer, Susana, caso não nos vejamos mais, a gente se vê na escola. Digo o mesmo para você Taran — disse Cedrico acariciando a cabeça de Taran que resmungou um pouco, mas não deixou de aceitar o carinho atrás da orelha.

— Tchau! — Acenei e segui meu caminho.

Como era de se imaginar, ninguém veio ao meu encontro preocupado à procura de explicação sobre meu sumiço. Me pergunto se tivesse sumido mesmo, eles iam mesmo perceber meu sumiço?

Logo que cheguei tomei um banho para tirar o sal do mar, principalmente a areia grudada no meu corpo — mesmo não tendo entrado na água, parecia que tinha areia até onde não deveria estar.

Naquela mesma noite recebi a carta de Harry respondendo a minha última carta. Edwiges nem se importou com os olhares de reprovação de Adele e bebeu bastante do meu suco. E esse olhar todo é porque Edwiges pousou na mesa quando estávamos terminando de jantar e ficou com nojo da ave na mesa. Fala sério será que ela se esqueceu que é convivi com bruxos?

— Vamos lá para cima Edwiges — ofereci o meu braço que foi aceito e assim fomos até o quarto.

Antes parei para pegar um pouco de torradas para a própria Edwiges que deveria estar cansada com fome e sede. Também, a coitada da coruja deve ter feito uma longa viagem para me trazer essa carta do Harry. Sem contar as que ela deve enviar ao meu pai.

Ao entrar no quarto, deixei-a pousar na cama, quebrei as torradas e coloquei ao seu lado com um pequeno pote com água que piou que entendo como um “obrigada”. Não demorou para comer os pedaços de torrada.

— O que será que Harry me escreveu? — perguntei a ela que me olhava, mas voltou em seguida a tomar um pouco de água fresca.

Nesse meio tempo Taran apareceu, subiu na cama e recebeu um olhar de reprovação de Edwiges. Taran apenas virou o rosto e se sentou bem no colo, sem tirar os olhos da coruja, parecia até que ele queria dizer: a humana é minha e não sua.

Abri a carta e comecei a ler:

Susana,

Peço desculpas por não ter lhe contado o dia do meu aniversário, mas convenhamos que você também nunca me disse o dia do seu aniversário, se não Hermione ninguém ia saber de nada. Convenhamos que ela fez um bom trabalho como informante.

Agora sobre o presente, eu gostei muito do livro que você me deu sobre o quadribol, o que achei mais incrível nele é o pomo de ouro que veio junto. Já deixei ele do lado da minha cômoda, muito obrigada pelo presente. Acredite, fiquei bem contente em saber que fazemos aniversário um perto do outro é legal.

Bem, sobre aquela história que contei aos meus tios sobre o Sirius, eles continuam bem mansinhos comigo por causa disso. depois daquele meio bilhete que você mandou, se apresentando como filha do Sirius e ameaçando que contarei para ele se não me tratarem bem, posso lhe dizer que funcionou muito bem. Estão me tratando bem e não me deixam sem comer. Você consegue ser bem cruel quando quer. Será que isso é normal?

Deixando bem de lado os meus tios que não é lá um assunto interessante. Queria saber como vão as férias. Alguém já foi afogado?

Espero que possamos nos ver muito em breve. Será que o convite do Rony para a Copa Mundial de Quadribol ainda está em pé? Você recebeu alguma carta dele?

Abraços,

Harry.

Digamos que foi bem impossível não rir sobre o que rolou com os tios de Harry. Ao menos minha brincadeira funcionou. Se bem que eu apenas complementei a história dele que contou aos tios ser afilhado de um criminoso fugitivo e se caso não o tratassem bem, meu pai ia aparecer para ter uma conversa séria com eles. Claro que não podia ficar de fora, então mandei um bilhete a parte e disse para Harry mandar aos tios, dizendo que era filha do padrinho dele e era melhor darem comida sem falta para Harry, liberar tudo na casa para ele, senão meu pai ia transformar o filho deles em um porco completo e ainda ia assar. Harry pelo jeito está aproveitando tudo da casa depois disso.

Olhei para Edwiges que já havia finalizado deixando apenas migalhas da torrada. Mesmo assim achei melhor deixar a coruja descansando, enquanto escrevo a resposta de Harry.

(...)

Felizmente não demorou para voltar a Londres, me afastar dessa família, mesmo adorando meu tio e ter sido um dos que se esforçou para não deixar minhas férias serem piores do que se poderia imaginar.

Quanto ao tal Cedrico Diggory, não o vi mais depois daquele, mesmo nas minhas caminhadas pela praia não o vi. Ao contrário da Madame que parecia ver a todo momento. Isso era o que me deixava muito puta, me sentia uma perfeita louca, nunca me sentia daquele jeito. Qual era o meu problema?

Não bastante ter essas visões para piorar ainda minha cabeça vivia repetindo a maldita fala dele.

Acho que tirei minha dúvida.

— Que merda de dúvida é essa? — exclamei.

— Senhorita?

Balancei a cabeça e olhei assustada para quem tinha me chamado.

— Tudo bem? — perguntou a tal de aeromoça, se não me engano esse era o nome das moças que tinha no avião um transporte trouxa que voa e carrega uma tonelada de gente.

Era uma mulher me olhando um tanto preocupada, mas também assustada — deve ter achado que sou uma louca; não tiro esse suposto pensamento dela, pois devo estar mesmo louca já que todo ser loiro que via pensava que era o Malfoy.

— Senhorita?

— Que foi? — disse olhando furiosa para a mulher. — Não foi nada… Eu estou muito bem, valeu.

Ela não disse nada e apenas assentiu.

— Perdeu alguma coisa tia? — retruquei para uma velha me olhando também de forma suspeita, mas ela assim como vários outros trouxas desviaram o olhar. — E você é melhor voltar a olhar para a janela — disse para um moleque que também me encarava, mas não demorou para olhar a lado da janela.

Bufei irritada, me afundando no banco e contando até dez para não explodir mais ainda com todos daqui. Mas quem realmente queria matar era o Malfoy que mais uma vez me fez passar micos em público e ao lado de trouxas!

(...)

Conforme os dias foram se passando depois da minha volta a Londres, minha convivência com meu padrinho não teve nada de diferente, atualizei meus dias fora daqui ao meu padrinho. Desde que voltei recebi nenhuma carta dele, única que recebi e mandei a resposta assim que cheguei em casa. Deve ser por isso que não recebi nenhuma resposta ainda. Espero mesmo que seja isso porque não ia aguentar em saber que o pegaram… Não mesmo.

Na manhã desta sexta-feira fui acordada por algo batendo na minha janela. Me fazendo levantar com muito esforço, nem tinha aberto direito os olhos, mas fui no instinto mesmo e mexendo a mão na frente pra não ser pega de surpresa. Abri uma fresta da janela deixando entrar no quarto uma pequena e empolgante coruja. Tentei abrir os olhos com muito esforço para ver melhor se era a coruja que imaginava ser.

— Pichi? — Era a coruja de Rony que não parava de voar no quarto semi iluminado com a frestinha da janela.

A coruja não parou quieta como sempre muito animada, a ponto de acordar Taran que ficou resmungando para Pichi.

— Ok, dessa vez o Rony foi muito rápido — bocejei.

Tirei a carta de Pichi, sentei-me na cama e comecei a ler com muito esforço. Já que o quarto estava escuro, e não estava a fim de acender a luz, então fiquei com a iluminação que vinha pela fresta da janela.

Abri a carta e li:

Suuuuu,

PAPAI CONSEGUIU AS ENTRADAS — Irlanda contra a Bulgária. Na noite de segunda. Mamãe disse que iria mandar uma carta para o Lupin pedindo permissão para você vim aqui em casa. O que não achei um tanto desnecessário porque ele não é os tios do Harry. Disse que você mesma poderia pedir permissão, mas ela insistiu que é preciso por questões de ética, que é o correto ela mesma dizer aonde você está indo e tudo mais. Afinal você vai passar o resto das férias aqui, não vai?

De qualquer forma acredito que o Lupin irá deixá-la vir para cá. Você precisa muito ir com a gente assistir a Copa Mundial de Quadribol e passar as férias aqui n’A Toca com Harry e Mione que também virão. Mamãe irá uma carta por correio trouxa para os tios de Harry pedindo permissão, a mesma forma para os pais de Hermione, mas saiba que ambos vão vir de qualquer forma.

Aaaah e pode deixar anotado que no sábado às cinco horas, vamos te buscar, ok? Não se esqueça, Susana!

Abraços,

Rony.

ps: desculpe por mandar a carta a essa hora, desculpe se te acordei, mas eu realmente precisava muito te avisar antes da minha mãe.

Li por uma segunda vez com um grande sorriso; isso me deixou tão contente que acordou totalmente. Nem me lembrei de xingar o Rony ao menos uma vez por ter me acordado.

Eu praticamente pulei da cama, abri a porta o mais rápido, desci as escadas às pressas e corri até a cozinha.

— Padrinho! Padrinho?

Parei quase derrapando na cozinha quando não tinha nada do meu padrinho.

Fui até a porta que ia para o quintal e nada dele, então tentei ir para sala, só que também nada dele. Só passei para o hall quando ouvi a porta sendo aberta, enfim aparecendo meu padrinho segurando um vaso de flores. As flores não tinham a melhor aparência, estava toda comida, além de algumas parecerem mortas. Junto delas vinha um cheiro não muito agradável.

— Que bom que a senhorita acordou — disse meu padrinho depois que fechou a porta. — Queria mesmo falar com você.

Ele passou por mim indo até a sala e colocou o vaso de flor em uma mesinha que tinha encostada na parede da sala.

Será que ele queria falar sobre a carta da mãe de Rony?

Será que ele recebeu?

— Sobre o que? — digo em tom excitante.

— Sobre a Sra. Foxe — franzi o cenho sem entender, Sra. Foxe era nossa vizinha trouxa, morava na casa ao lado da nossa. — Quando sai para buscar o Profeta Diário, a Sra. Foxe me chamou para uma conversa, corrigindo uma reclamação.

Eu poderia imaginar onde isso iria dar, mas tentei me fazer de ingênua, que não fazia a mínima ideia da reclamação da velha carcomida.

— E do que ela queria reclamar? — disso no meu melhor tom ingênuo, o que não deve ter funcionado muito, pois com meu padrinho isso não funciona. Ele é o que mais me conhece.

— A Sra. Foxe veio reclamar sobre umas sujeiras nos vasos dela de flores, incluindo que muitas estavam morrendo e claro, além de um cheiro terrível. Eu perguntei a ela o porquê estaria me dizendo isso?

— Por quê?

— Por causa do Taran — respondeu ele me encarando. — Disse que ele estava fazendo coco nas plantas dela e isso estava matando as flores dela.

Segurei uma risada e mantive minha cara séria. O que não deveria estar dando muito resultado.

— Mas quando eu vi a suposta arte do Taran me dei conta que aquilo não era arte dele e provavelmente de outra pessoa — continuou meu padrinho fingindo não ter reparado no meu quase riso. — E supostamente eu conhecia essa pessoa, mas claro que não contei a ela, apenas pedi desculpas pelo Taran e que ele iria ficar trancado em casa.

— Deixar Taran trancado? — repeti indignação. — Claro que não! Eu não vou deixar meu gato preso, ele odeia ficar preso, não vou fazer isso só por causa dessa velha.

— Ou por causa da dona do Taran — falou meu padrinho.

— Eu? — indaguei. — O que tenho eu?

— Acontece que foi você que jogou bomba de bosta nas flores da Sra. Foxe e não só foi na casa dela. Como no cesto de roupas limpas dela e não pense em negar — diz meu padrinho rapidamente antes de dizer algo, pois estava abrindo a boca.

Fechei a boca e o olhei emburrada, ele acertou no que iria falar, eu ia mesmo negar mesmo sabendo que não iria funcionar. São treze anos morando no mesmo teto com meu padrinho e obviamente que ele não vai cair nas minhas mentiras. Mesmo sabendo disso, eu ainda negava e fazia meu papel de santa, mas não adiantava nada como sempre.

— Padrinho, eu apenas estava usando as bombas de bostas que não consegui gastar em Hogwarts. Comprei várias na Zonko’s quando fui para Hogsmeade e não consegui gastar todas, então decidi gastá-las no quintal da Sra. Foxe.

Desde ouvir algum sermão do meu padrinho, ele riu.

— Ela teve sorte que não coloquei sabão de ovos de sapa na roupa dela — confesso.

— Você é definitivamente filha do Sirius — disse meu padrinho se virando para encarar a planta, tirou a varinha do bolso e deu um toque com a varinha no vaso de flor, limpando e fazendo a flor ter a aparência que tinha.

Sorri um pouco sem jeito.

— Acho que a Sra. Foxe não irá achar ruim quando receber a flor com uma aparência melhor — comentou meu padrinho pensativo olhando as flores.

— Qualquer coisa você diz que comprou outra para ela — sugeri. — Se bobear aquela velha nem vai se lembrar o que aconteceu com as plantas dela. Você pode dar um toque com a varinha, limpa e nem fala nada, que ela nem vai reparar.

Meu padrinho riu balançando a cabeça, fiquei esperando ele dizer mais alguma coisa, só que nada foi dito. Nesse meio tempo me recordei do Rony quando reparei na carta em minhas mãos.

— Padrinho — chamei-o.

— Sim — disse ele enquanto se sentava no sofá.

Fiz o mesmo e me sentei ao seu lado.

— Por acaso você — tentei espiar a mão dele, ver se tinha algo que lembra um pergaminho com ele — é... não…

— Procurando algo, Susana?

O olhei, ele havia erguido uma das sobrancelhas.

— Talvez.

— E o que é esse “talvez”?

— Você por acaso recebeu uma carta, hoje?

Antes de meu padrinho responder uma coruja entrou pela janela da cozinha e pousando na sala, encarei esperançosa a coruja. Tem que ser da mãe de Rony, meu padrinho pegou e viu que estava destinado a ele.

— Pelo jeito a carta já chegou… — comentei.

— Veremos — ele disse desenrolando o pergaminho e iniciando a leitura.

Tentei dar uma espiadinha na carta, mas não deu muito certo então foi preferi ficar encostada no braço do sofá. Não demorou quase nada e logo a carta foi finalizada, meu padrinho baixou a carta e me olhou.

— E ai? — perguntei animada. — Era a carta da mãe do Rony?

— Era dela mesmo — respondeu meu padrinho. — Ela está pedindo autorização para você ir a Copa Mundial de Quadribol com o Rony e passar o resto das férias com eles.

— E você me autoriza a passar o resto das férias com os Weasley?

— É claro que autorizo — respondeu ele.

— Obrigada, padrinho — agradeci o abraçando e lhe dando um beijo no rosto. — Sabia que você é o melhor?

Ele riu e disse:

— Deixo mais porque sei para onde você está indo. Se tem uma família que é muito boa são os Weasley, além de que pela primeira vez te vejo tão animada para ir a algum lugar. Você não estava assim quando recebeu o convite do Terry.

— É porque ao contrário do convite do meu tio Terry, eu vou ver meus amigos, antes mesmo de ir para Hogwarts — respondi. — Harry e Mione também vão, Rony me fez esse convite no expresso e não quero fazer essa desfeita com ele e os gêmeos que também estão me esperando.


Notas Finais


E ai, o que acharam?


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