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História A Herdeira dos Black II - A primogênita de Sirius Black


Escrita por: AkannyReedus

Capítulo 57 - A primogênita de Sirius Black


Fanfic / Fanfiction A Herdeira dos Black II - A primogênita de Sirius Black

Point of View: SUSANA BLACK

Detalhe sobre final de sábado: dormi muito bem.

No dia seguinte ainda estava extasiada com o que rolou entre Malfoy e eu, que saudades tinha daquilo tudo, ele me fazia mais falta do que imaginava. Não sei o que deu em mim naquela hora para puxar e beijá-lo, só sei que tive vontade, queria esquecer dos problemas e deixar de lado esse meu “bom senso” que não ajudava em nada. Então o beijei esquecendo completamente que há uma semana estava comprometida. Esqueci principalmente que foi lá que aceitei namorar com Cedrico e foi lá que rolou nosso “primeiro” beijo; digamos que substituindo pela volta com Malfoy. 

Bufei. Volta? Aonde eu voltei com aquele sonserino… Não voltamos para nossa ficada que teve no início do ano, nós apenas nos beijamos depois de dois meses?

No café da manhã de domingo dei apenas uma olhada na mesa da Sonserina que pude achar Malfoy conversando com Zabini. Ambos riam e mesmo não fazendo parte do meu eu, fiquei curiosa para saber do que falavam e riam. Será que era sobre mim? 

Não sabia dizer se ele me olhou já que sempre que olhava para mesa das cobras, Malfoy não olhava para cá, o que me deixava abalada. Tentei desviar esses pensamentos da cabeça quando Rony disse que tinha terminado a carta, que meu pai havia sugerido, perguntando, a Percy se o mesmo tinha visto o Crouch. Usamos Edwiges, porque fazia muito tempo que ela não recebia uma tarefa. Depois descemos à cozinha para dar a Dobby os presentes.

Os elfos domésticos nos receberam com grande alegria, fazendo mesuras e reverências e se apressando em preparar um chá. Dobby ficou extasiado com os presentes.

— Harry Potter e Susana Black são bons demais para Dobby! — guinchou ele, secando as grossas lágrimas que marejam seus olhos enormes.

— Você salvou minha vida com aquele guelricho, Dobby, verdade — disse Harry.

— E você me ajudou muito em relação ao meu pai, Dobby, e também é para recompensar o que você perdeu para o Bicuço — digo.

— Alguma chance de terem sobrado bombas de creme? — perguntou Rony, olhando para os elfos sorridentes e cheios de mesuras.

— Você acabou de tomar café! — exclamou Hermione irritada, mas uma grande travessa de prata contendo bombas de creme já vinha voando em nossa direção, trazida por quatro elfos.

— Dobby, por acaso, já mandou algo ao meu pai? — perguntei apenas para que ele e meus amigos ouvissem. 

— Não, Dobby só iria visitar o senhor Black mais tarde — respondeu ele no mesmo tom baixo. 

— Está ficando muito apertado para você, não é mesmo… 

— Se quiser eu posso dar esse papel ao Píchi — sugeriu Rony. — Assim não deixar corrido o tempo do Dobby. Que tal?

Era uma boa ideia, mas quando olhei Dobby o mesmo parecia triste.

— Que foi? — perguntei preocupada. — Dissemos algo que não deveria.

— A senhorita está de mal de Dobby por não ter ido hoje e nem ontem? 

— Claro que não — disse apressada me ajoelhando em frente a ele —, Dobby, é claro que não. Eu nunca ficaria zangada ou algo do tipo com você. — Toquei os ombrinho dele e voltei a dizer: — O que o Rony quer dizer é como você está com o tempo aperto, pois você já tem o trabalho aqui em Hogwarts ai vem essa do meu pai, você fica com o tempo para descansar muito curto. Então para você não ter que ficar mandando toda hora, não se preocupar em não mandar, Rony sugeriu de você dividir esse papel com o Píchi. Entende?

— É exatamente isso que disse, não é te proibindo de fazer as entregas — complementou Rony, sorri agradecida ao mesmo que me lançou um olhar cúmplice.

Felizmente Dobby pareceu entender, sorri, dizendo em seguida que ele poderia ir ver meu pai quando bem quisesse, já que ele mesmo comentou não achar ruim as visitas do meu amigo elfo. O que lhe deixou feliz, pois o mesmo também estava gostando muito do Senhor Black — como ele chamava meu pai.

— Dobby, onde está Winky? — perguntou Hermione, a Dobby, olhando para os lados. Depois que Rony e eu pedimos para os outros elfos nos darem mais um pouco de comida. 

— Winky está ali adiante junto ao fogo, senhorita — respondeu Dobby em voz baixa, suas orelhas caindo ligeiramente.

— Essa, não! — exclamou Hermione ao localizar Winky.

Também olhei para o fogo. Winky estava sentada no mesmo banquinho que da última vez, mas ficou tão imunda que não se conseguia distingui-la imediatamente dos tijolos enegrecidos de fumaça atrás dela. Suas roupas estavam rasgadas e sujas. Segurava uma garrafa de cerveja amanteigada e cambaleava um pouco no banquinho, olhando fixamente para as chamas do fogão. Enquanto a observava, ela soltou um imenso soluço.

— Winky está entornando seis garrafas por dia agora — Dobby cochichou a Harry e eu.

— Bem, não é uma bebida muito forte — ponderou Harry.

Mas Dobby sacudiu a cabeça.

— É forte para um elfo doméstico, meu senhor.

Winky soltou outro soluço. Os elfos que tinham trazido as bombas de creme lançaram a ela um olhar de censura antes de voltarem aos seus afazeres.

— Winky está definhando — disse Dobby tristemente. — Winky quer ir para casa. Winky ainda acha que o Sr. Crouch é o amo dela, meus senhores, e nada que Dobby diga consegue convencer ela de que o Prof. Dumbledore é o novo amo da gente.

Sem esperar para ouvir mais de Dobby me aproximei de Winky e disse com uma voz tão calma, que nunca imaginei que tinha ela, era bem desconhecido para mim.

— Oi, Winky — disse com a voz mansa, indo até o fogão e me abaixando para falar com ela —, tudo bem? Porque você larga um pouco essa garrafa… ela está vazia, não?

Ao menos consegui tirar a garrafa de perto dela sem a mesma reclamar. 

— Winky — falou Harry se abaixando ao meu lado e eu levantei para colocar a garrafa longe —, oi. É, hm… você por acaso saberia me dizer o que é que o Sr. Crouch pode estar fazendo? Porque ele parou de aparecer para julgar o Torneio Tribruxo.

Os olhos de Winky pestanejaram. Suas enormes pupilas focalizaram Harry. Ela cambaleou ligeiramente e perguntou:

—M-meu amo parou, hic, de vir?

— Foi — confirmou Harry —, não o vemos desde a primeira tarefa. O Profeta Diário diz que ele está doente. 

Winky balançou mais um pouco, encarando Harry com os olhos baços.

— M-meu amo, hic, doente?

O lábio inferior dela começou a tremer.

— Mas não temos certeza de que seja verdade — acrescentou Hermione depressa.

— Meu amo está precisando da, hic, Winky dele! — ela choramingou. — Meu amo não, hic, sabe, hic, se cuidar sozinho…

— Outras pessoas conseguem fazer o trabalho de casa sozinhas, sabe, Winky — lembrou Hermione com severidade.

— Winky, hic, não faz só, hic, trabalho de casa para o Sr. Crouch! — guinchou Winky indignada, cambaleando mais que nunca. — Meu amo, hic, confiou a Winky, hic, o segredo dele, hic, mais importante, o mais secreto…

— Quê? — exclamou Harry.

Mas ela sacudiu a cabeça com força.

— Que segredo…? — perguntei mesmo sabendo que ela não iria responder.

— Winky guarda, hic, os segredos do amo dela — disse com rebeldia, oscilando fortemente para os lados agora, franzindo a testa para mim e depois ao Harry com os olhos vesgos. — Vocês estão, hic, bisbilhotando, está sim.

— Winky não deve falar assim com Harry Potter e Susana Black! — disse Dobby aborrecido. — Harry Potter é corajoso e nobre! Susana Black também é muito corajosa e nobre! E eles não são bisbilhoteiros!

— Eles estão metendo o nariz, hic, nos segredos e particulares, hic, do meu amo, hic, Winky é um bom elfo doméstico, hic, Winky fica calada, hic, gente querendo, hic, tirar informações, hic… — As pálpebras de Winky se fecharam e, de repente, sem aviso, ela escorregou do banquinho e caiu no fogão, roncando algo. 

Arregalei os olhos pelo susto que levei com aquilo.

Antes de fazer algo, meia dúzia de elfos domésticos se adiantaram correndo, com ar de repugnância. Um deles apanhou a garrafa que deixei na bancada, os outros cobriram Winky com uma grande toalha xadrez de mesa e prenderam os lados e pontas por baixo do corpo para escondê-la de vista.

— A gente lamenta que os senhores e as senhoritas tenham que assistir a isso! — guinchou um elfo próximo, balançando a cabeça e parecendo muito envergonhado. — A gente espera que os senhores não julguem a gente pela Winky!

— Ela está infeliz! — exclamou Hermione exasperada. — Por que vocês não tentam animar Winky em vez de a esconder? 

— Me perdoa, senhorita — disse um elfo fazendo uma grande reverência —, mas elfos domésticos não têm o direito de ficar infeliz quando têm trabalho a fazer e amos para servir.

— Ora, francamente! — exclamou Hermione enraivecida. — Escutem aqui, vocês todos! Vocês têm todo direito de se sentir infeliz quanto os bruxos! Vocês têm direito a salário, férias e roupas decentes, não têm que fazer tudo o que mandam, olhe só o Dobby!

— Senhorita, por favor, deixa o Dobby fora disso — murmurou o elfo, com uma expressão amedrontada. Os sorrisos alegres desapareceram dos rosto dos elfos na cozinha. De repente fitaram Hermione como se ela fosse louca e perigosa.

Olhei bem irritada para ela. Da mesma forma que ela olha para gente quando fazemos algo que não deve. 

— A gente separou a comida extra! — guinchou um elfo ao cotovelo de Harry empurrando um grande presunto, uma dúzia de bolos e umas frutas nos braços dele. — Tchau.

Os elfos domésticos se aglomeraram ao nosso redor e começaram a nós levar lentamente para fora da cozinha, muitas mãozinhas nos empurraram pela cintura. 

— Obrigado pelas meias, Harry Potter e Susana Black! — gritou Dobby desalentado lá do fogão, onde se achava parado ao lado da toalha que cobria as formas de Winky. 

Apenas levantei a mão lhe mandando um aceno antes de sair da cozinha.

— Parabéns! — exclamei irritada para Hermione. — Mione, dessa vez você se superou, meus parabéns… 

— O que eu fiz?

— Ofendeu eles! Uma coisa é você querer protegê-los, outra coisa é ofender, dizer o que você sabe muito bem que eles não gostam. 

— Você não podia ter ficado calada, não é, Mione? — exclamou Rony enraivecido. — Su tem toda razão. Agora eles não vão querer receber visitas nossas! Poderíamos ter tentado extrair de Winky mais alguma coisa sobre o Crocuh!

— Ah, como se você se importasse com isso! — desdenhou Hermione. — Você só gosta de vir aqui embaixo para comer!

Foi um dia meio irritante depois disso. Harry e eu mais uma vez ficamos como plateia com as agressões de Rony e Hermione durante o dever de casa, na sala comunal. Para piorar mais eu nem consegui ir atrás de quem eu queria ver: sim, queria ver o Malfoy. Mas por conta da tonelada de deveres eu acabei ficando na comunal fazendo-os. Só sai sozinha com Harry para levar a comida do meu pai para o corujal. 

Pichitinho era demasiado pequeno para transportar sozinho um presunto inteiro até a montanha, por isso recrutamos a ajuda de mais duas corujas-das-torres. Quando o grupo de aves saiu pelo crepúsculo, parecendo esquisitíssimo com aquele enorme pacote entre elas, Harry e eu nos apoiamos no parapeito da janela para contemplar os jardins ao anoitecer.

Como estávamos sem vontade para voltar à Torre da Grifinória e ouvir o casal rosnando um para o outro, ficamos no corujal conversando sobre vários assuntos mais referente ao meu pai. Inclusive contei melhor a ele porque não tinha dito sobre nosso encontro. Até que o assunto chegou em uns nada haver como Hagrid e Madame Maxime que fizemos bem abaixo no canteiro. Ríamos. O clima estava delicioso, sempre gostei de ficar assim sozinha com Harry, pois isso só mostrava o quanto nos dávamos bem. Sem contar o tanto que confiava nele. Ele é meu irmão coração.

Fomos sair de lá apenas quando a escuridão nos engoliu e as corujas ao nosso redor começaram a acordar, passarem pela gente e desaparecerem na noite.

No dia seguinte, à hora do café da manhã, o mau humor de Rony e Hermione já se desgastaram e, para nosso alívio, as previsões sombrias de Rony de que os elfos domésticos mandariam comida de qualidade abaixo do normal para a mesa da Grifinória, porque Hermione os ofenderam, se provaram falsas; o bacon com ovos e o peixe defumado estavam bons como sempre.

Quando o correio-coruja chegou, Hermione ergueu os olhos, ansiosa.

— Ainda não deu tempo para Percy responder — disse Rony. — Só despachamos a Edwiges ontem.

— Não, não é isso — falou Hermione. — Fiz uma nova assinatura do Profeta Diário, estou cheia de descobrir o que acontece pela boca da turma da Sonserina.

— Bem pensado! — exclamou Harry, também erguendo os olhos para as corujas. — Ei, Mione, parece que você está com sorte…

Diferente dos dois eu não estava ligada no que as corujas traziam, mas na pessoa que me olhava do outro lado do salão, na mesa das cobras. Enquanto o mesmo se servia de bacon com ovos, e acredito que do peixe também. Ele também parou o olhar com o meu e sorriu, um sorriso bem discreto que apenas eu percebi e sorri de volta. Só aquilo meu coração bateu muito forte.

— Minha nossa senhora! — ouvi Hermione exclamar ao meu lado, me despertando da minha visão atual. — Não…

— Mione, o que foi? — perguntei, observando-a olhar de olhos arregalados para o exemplar que chegou para si mesma. 

Hermione me lançou um olhar preocupado e depois olhou para o exemplar, deu um sorriso amarelo e abaixou o exemplar.

— Hermione, o que você leu? — Harry foi quem perguntou.

Franzi o cenho e voltei a perguntar:

— O que você leu? É sobre mim, não é…?

— Não… espera, não, Su… — Antes dela dizer algo já tinha tirado o exemplar de sua mão e eu mesma olhei, meu queixo caiu ao ler o nome da matéria.

 

A PRIMOGÊNITA DE BLACK

 

Nem comecei a ler a matéria e já senti meu sangue fervendo, pois já sei que Skeeter está me dando mais um motivo para querer mata-lá.

Iniciei a leitura em voz alta apenas para que Harry e Rony também ouvissem.

 

“A luz dos recentes acontecimentos que nos cercaram e aterrorizaram, devo cumprir o meu papel de uma boa repórter investigativa e revelar minhas descobertas, alertando meus queridos leitores ao perigo que os cerca. Eu mesma já coloquei alguns encantamentos extras em minha casa e juro ter tentado alertar as autoridades, mas eles não querem me dar ouvidos. Oh, Céus, espero estar enganada em minhas descobertas.

Vamos começar com as razões para que todos temam a própria sombra.

Um ano atrás, todos devem lembrar, eu cobri a caçada a Sirius Black – um dos lacaios mais hediondo de Você Sabe Quem, responsável pelas mortes de Lily e James Potter, além da morte de seu amigo de infância, Pedro Pettigrew. Esta caçada ainda não terminou, porém, nas atuais circunstâncias ela não é tão relevante para as páginas de um jornal, mesmo que esteja diretamente ligado às agonias que nos acometem nestes tempos tão incertos.

Também faz um ano que os relatos e investigações a cerca de atividades ligadas aos lobisomens tenham aumentado drasticamente, é especulado que estes seres sejam em sua maioria “filhotes” fugidos de Fenrir Greyback.

E todo esse temor guardado está começando vir à tona com o maior medo revelado. Este ano, durante a Copa Mundial de Quadribol, tivemos a assustadora revelação da temida Marca Negra e a marcha dos Comensais da Morte sobre o acampamento dos desportistas, que fugiram em pânico de seus ataques e atos atrozes. Para os mais jovens e afortunados que desconhecem esses perigos, a Marca Negra é a identificação e estandarte usado pelos seguidores e adeptos de Você Sabe Quem, conhecidos como Comensais da Morte.

A fuga de Sirius Black, a crescente atividade de lobisomens, a reorganização dos Comensais da Morte e a Marca Negra preenchendo nossos céus, são claros sinais de alerta para nós. Este o temível momento em que você deve desconfiar de tudo e todos a sua volta, querido leitor; qualquer um neste momento pode estar tramando ao lado de Você Sabe Quem e a forma mais fácil de reconhecer essas pessoas é através da Marca Negra que elas carregam na parte interna de seu braço esquerdo.

Se atentem bem, meus queridos, pois existem aqueles que ainda estão firmando o pacto com Você Sabe Quem. E eu creio ter descoberto a forma com que esta marca amaldiçoada começa a se manifestar no corpo de seus hospedeiros, não sei como é feita, mas posso dizer que sei o início de tudo.

Observando atentamente as pessoas com quem venho convivendo diariamente, notei que uma destas pessoas andava coçando seu braço esquerdo com certa frequência, logo decidi prestar mais atenção – não direi nomes para não correr riscos, entendam meu ponto, mas posso dizer que esta pessoa carrega um nome centenário de peso e tem um sangue puro que é compartilhado por várias famílias de nosso mundo.

Mas a evolução da marca em seu braço ainda me espanta. Oh! Mesmo sendo gradual e lenta, é assustador. Começou com pequenos riscos em seu braço, nada demais ao notar que pareciam com arranhões de gato, presumi que fosse nada demais, apenas um machucadinho incômodo. Mas então estes riscos incharam e ficaram vermelhos, fazendo um desenho marcado com bolhas parecidas com as de uma alergia, mas pulsantes como algo vivo e consciente, oh, tenho calafrios só de me lembrar. Então veio a coceira incessante, irritando e avermelhado ainda mais a pele, descascando o lugar com violência e revelando leves traços acinzentados que começavam a fazer um desenho sobre a pele que ia morrendo e descascando como uma ferida infeccionada.

Uma evolução medonha e nojenta, urgh!

Infelizmente, não pude observar mais pela falta de proximidade e também pelo fato de que o hospedeiro agora esconde a marca com blusas compridas, luvas e bandagens, em dados momentos um pouco de maquiagem. Mas eu juro meus queridos, o desenho que eu assistia se formar aos poucos era a Marca das Trevas. Tentei me enganar, dizer que não, que Hogwarts jamais abrigaria esse tipo de gente, e até mesmo fui conversar com o hospedeiro, crer em sua inocência; mas este me agrediu ao ser questionado e me restou apenas lamentar e revelar a verdade que jurei proteger.

Então, busquei mais a fundo, tentando entender como algo assim foi possível e então a verdade se mostrou para mim.

A começar por Sirius Black, em Julho de 1980 ele registrou em cartório uma criança, uma menininha, logo uma herdeira e apoiadora de seus ideais, uma pequena e futura seguidora que cedo ou tarde entraria em Hogwarts. Este documento esteve muito bem escondido até então, mas meus aliados me ajudaram a encontrar a verdade.

Posteriormente, durante a fuga de Sirius Black, em Julho de 1993, começaram as atividades de lobisomens ao redor de Hogwarts e também houve rumores de que Sirius Black estaria escondido em Hogsmeade. Minhas fontes me ajudaram a cavar este mistério com mais vontade e encontrei fatos assustadores, pois, o ex-professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Remus Lupin, foi dado como um lobisomem em contenção. O homem sempre sumia em sextas de lua cheia, não estava disposto nos dias que se seguiram e sempre comprava ingredientes caros e poções suspeitas à base de acônito. Eu apenas imagino a dor e vergonha de seus familiares.

Esses dois fatores me fizeram criar a hipótese de que esses acontecimentos não são aleatórios ou coincidência.

Pensem comigo, meus queridos leitores. Sirius Black foge da prisão e se esconde em Hogsmede os Comensais da Morte voltam a aparecer. E um dos alunos de Hogwarts tem a Marca das Trevas se formando em seu braço. A verdade é que os seguidores foram convocados, outros foram ingressados e ninguém mais pode ser chamado de amigo nestes dias sombrios, nem mesmo Hogwarts está livre dos joguetes das trevas.

Se atentem e tomem cuidado, meus queridos leitores, tomem muito cuidado com esse tipo de gente, muitos são fortes e resistem como nós, mas outros, muitos outros tem medo e decidem se unir a esta causa nojenta. Reparem em todos e se guardem acima de tudo.

Trago mais notícias em breve.

Rita Skeeter”

— Uma coisa é ela mexer só comigo, outra muito diferente é mexer com a minha família… Ela cutucou a fera errada.


Notas Finais


E ai, o que acharam?


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