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História A História não contada... - Capítulo Único


Escrita por: NutCast

Notas do Autor


Eu não sou muito bom para escrever terror então logo digo que não vai ter disto nessa fic mas espero que gostem. Oque? E se você não gostar? Então desça a escada da sua escola com um guarda-chuvas que você vai ver o mundo com outros olhos. :)

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction A História não contada... - Capítulo Único

 Meu nome é Sakakibara Kouichi, minha história vocês já conhecem, então eu não vou voltar ao inicio de tudo, mas você também precisa saber que oque eu vou contar não se passa após os acontecimentos da classe 3-3 enquanto eu ainda era um aluno lá e sim durante os acontecimentos. Deixe-me ver, se fosse para especificar quando tudo isso aconteceu eu diria que foi quando eu passei a ser ignorado pela classe assim como a Misaki Mei, quando comecei a ser tratado como um aluno extra. Bem... Não quero demorar mais então vamos a história. 

 

 -Misaki! -Chamo por ela enquanto entro na oficina de bonecas. Muitas pessoas podem achar tais bonecas assustadoras, mas eu as acho lindas e consigo ver que são trabalhos de um verdadeiro artista, talvez um gênio. Tenho certeza que se a Misaki se sentar com elas e permanecer-se parada qualquer um passaria direto sem notar que na verdade ela é uma pessoa e não uma boneca inanimada, embora as duas sejam cativantes. 

 -Sakakibara-kun... oque lhe trás aqui hoje? Pensei ter lhe dito que não deveria voltar a falar comigo novamente. -Me viro e há vejo chegando com uma xicara de chá sobre sua mão, não havia qualquer diferença em seu rosto, mas porque será que eu sinto que ela está um pouco mais feliz que o casual?! 

 -Bem, na verdade todos da classe começaram a me tratar como se eu não existisse, eu pensei que você talvez soubesse o porque disso. -Eu fiz varias perguntas e embora Misaki não gostasse de perguntas ela foi muito gentil e educada ao me responde-las. 

 -Então Sakakibara-kun, como se sente também sendo um inexistente? Se sente mal? -Ela me pergunta, com sua forma usual porém de maneira diferente, como se estive-se triste por mim mas ao mesmo tempo não. Não sei que olhar é este com o qual ela me faz tal pergunta, mas de certa forma me é atraente. 

 -Não, na verdade não -repondo com um leve sorriso no rosto. -Eu não consigo me ver como inexistente, porque você reconhece minha existência, e eu reconheço a sua. Não que duas inexistências, quando juntas formam uma existência? -Dou uma leve risadinha nessa ultima parte. Mas a visão que eu tenho da Misaki logo em seguida me surpreende. 

 -Tem razão, talvez devêssemos ficar juntos. -Ela diz com um sorriso no rosto, pode não aparentar ser grande coisa para quem não a conhece, mas é a primeira vez que eu vejo ela demostrando esse tipo de expressão. Aquele sorriso me é cativante, é tão lindo que eu coro logo em seguida. 

 -Sakakibara-kun? -Ela me chama, se aproximando de mim, eu fico ainda mais vermelho. Dou um passo para trás. -Você está bem? Está bastante vermelho, se sente tonto? - Ela me perguntando parando em mim frente olhando diretamente para o meu rosto. Nunca tinha percebido antes mas ela tem quase o meu tamanho, mesmo sendo um pouco menor. 

 -Ahh sim, eu estou bem, é que ver você sorrindo é uma coisa nova para mim então eu só fiquei um pouco surpreso. -Me pergunto porque estou dizendo esse tipo de coisa, não faz minha personalidade. -Você deveria sorrir mais sabe? Você fica realmente fofa quando sorri. -Eu digo desviando o olhar e virando meu rosto para o outro lado. 

 -Não diga besteiras Sakakibara-kun, eu também sorriu sabia? -É impressão minha ou ela corou um pouco? Ela parece feliz, então tudo bem eu acho. 

 -Nós somos como dois fantasmas certo? Só existimos um para o outro, então talvez devêssemos fazer coisas juntos. Pode ser divertido... eu acho -Eu mesmo não sei oque eu acabei de dizer. Estou chamando ela para um encontro? Quando eu percebo oque fiz um coro quase que imediatamente. 

 -Que tipo de coisas? -Por um momento ela parece animada, mas eu pode ter sido impressão minha. 

 -Tipo dançarmos durante a aula. -Ela me olha com um olha de nojo, cujo o qual eu nunca pensei que ela pudesse ter. -Desculpa, só estava pensando um pouco alto, não ligue para isso. -A Misaki se levanta como se estivesse procurando por algo. Ela então puxa algumas revistas de paginas meio escurecidas da estante que está de frente para o sofá em que ela estava sentada alguns minutos atrás, e então volta a sentar no mesmo. Me pergunto que tipo de revista ela teria pego, não consigo imagina essa garota que parece uma versão viva de uma linda boneca lendo revistas, livros sim, são uma coisa completamente diferente, eu diria que até combinam com ela, talvez seja apenas preconceito meu. 

 -Porquê está me olhando assim? -Ela me questiona corando levemente, e começa a folear a revista como se procurasse por algo em especifico. -Sente-se, você disse que deveríamos fazer algo juntos não é? Então que tal isso? -Ela volta a olhar para revista, eu acompanho seus olhos até o papel e percebo que na verdade são cruzadinhas, e então me sento ao seu lado e começo a tentar resolver tais enigmas, mas logo vejo que essa garota está em um nível completamente diferente do meu. 

 Eu me viro para ela por alguns segundos e vejo seus cabelos completamente pretos caindo sobre seu rosto, por algum motivo isso me é atraente, e sexy de certa forma. Ela então percebe oque estou fazendo e me olha de volta –Oque está olhando Kouichi-kun? 

 -Ahh, é só que eu nunca pensei que você gostava desse tipo de coisa. -Eu reparei que ela tinha me chamado pelo primeiro nome, mas no momento eu estava envergonhado de mais para trazer tal assunto até a conversa. 

 -Kouichi-kun, Eu também tenho passatempos normais sabia? -Ela diz enquanto volta a olha para tais enigmas desumanos. Ta certo, eles não são desumanos, eu é que sou muito ruim nessa brincadeira. 

 Nós ficamos nessa durante alguns minutos, ou algumas horas, não sei quanto tempo se passou desde que começamos a resolver as cruzadinhas, mas quando me dou conta já estava quase escuro, a noite estava caindo. Uma outra coisa que eu tenho certeza que nenhum de nós tivera percebido era o quanto estamos juntos, na verdade a Misaki já estava sobre mim, se apoiando no meu ombro como se fossemos namorados e se um de nós percebeu, era uma coisa que não queríamos trazes átona. 

 Meu celular toca bem baixinho, afinal não gosto de sons altos, então me dou conta do horário e me levanto. -Droga, já são, 18:20, eu tenho que ir para casa, nos vemos depois Mei. -Eu também não percebi mas naquela momento eu também a tinha chamado pelo primeiro nome. Quando eu me levanto em direção à porta, eu sinto algo me impedindo de ir. Mei estava segurando minha camisa. Eu então me viro para ela. -Mei? Oque foi? 

 -Não vai, fica só mais um pouco. -Ela me pede com uma expressão triste... Uma expressão que eu queria que ela nunca tivesse... Uma expressão que me machucava, eu não sei o porque. 

 -Não precisa ficar triste, eu volto amanhã, eu prometo. -Minhas palavras eram verdadeiras, mas por algum motivo eu me sentia incrivelmente mal a dize-las, como se eu á estivesse abandonando, talvez seja isso... Talvez depois desse tempo todo sendo inexistente ela começou a sentir solitária. Não sei qual foi a ultima pessoa da nossa idade com a qual ela teve uma conversa de verdade. 

 -Por favor, só um pouco. -Ela me pede quase derramando lagrimas, então eu faço a única coisa que me vem a cabeça... A única coisa que eu consigo pensar. Eu então a abraço, com força, como se nossas vida dependessem disso. Eu então a sinto me abraçar de volta, ela deixa cair algumas lagrimas caírem sobre o meu rosto, eu então a digo: -Eu prometo que nunca vou te abandonar Mei. 

 Nós dois ficamos abraçados juntos por alguns segundos. Naquele momento eu a seguro dando uma afastada entre nossos corpos, eu a seguro pelo rosto e a beijo. Eu mantenho meus olhos fechados, Mei por outro lado ainda está surpresa pelo que acaba de acontecer, mas aos poucos também foi fechando seus olhos e aproveitando o momento. Então minha língua encosta em seus lábios pedindo passagem para entrar em sua boca, ela rapidamente me da permissão, dando inicio a uma dança sinfônica entre nossas línguas e nossos lábios. Só quando nos falta ar nós nos separamos para podermos respirar. Então nos encaramos por um minuto. Nós dois estamos incrivelmente vermelhos e absurdamente envergonhando, mas mesmo assim não conseguimos desviar os olhos um do outro, então tudo que fazemos é dar inicio a um leve sorriso juntos, com uma perfeita sincronia. 

 Sinto que durante aquele beijo nossas almas ressoaram juntas. -Eu volto amanhã cedo, eu prometo! -Digo olhando no seu olho sem o tampão. 

 -É uma promessa, não vá se atrasar idiota. -Ela diz soltando um leve sorriso, mas tão encantador que toca minha alma de uma maneira que me faz ficar viciado naquela visão... Que me faz querer a ver sorrir para sempre... Sou totalmente feliz por tela conhecido, mesmo que tenha sido naquela situação, naquela época horrível, mas ela se tornou minha luz, e sempre vai ser. Eu estou completamente apaixonado por essa garota chamada Misaki Mei... 

 

 (No outro dia) 

 Eu sei que a prometi chegar aqui cedo, mas acho que foi cedo até de mais, afinal ninguém esta acordado, as lojas também ainda estão quase todas fechadas, embora algumas estejam abertas. 

 -Kouichi-kun –Eu sinto ela me chamar ao meu lado. -Não chegou muito cedo? 

 -E você Mei? Também não acordou muito cedo? -Nos encaramos e ficamos envergonhados. Então eu seguro sua mão e ela a minha, meio que de forma instintiva. Eu então chego mais perto do rosto dela e digo: -Eu prometi não foi? A partir de hoje vou estar sempre com você. -Ela então me da um leve sorrido envergonhando que me deixa muito feliz. E então nós simplesmente saímos da rua juntos. 

 -Obrigada, Kouichi-kun –Ela me diz como se fosse chorar naquele momento. Eu então aperto sua mão firmemente para que ela realmente saiba que eu vou sempre vou estar com ela. Palavras se tornaram desnecessárias. 

 Nos dois pudemos achar nossa luz mesmo nas trevas, naquele tempo cheio de morte. 

 

É assim que o mundo termina, não com um estrondo, mas com uma choradeira.... T.S. Eliot


Notas Finais


É assim que o mundo termina, não com um estrondo, mas com uma choradeira.... T.S. Eliot

pensei em colocar essa frase no final para que vocês também pensem um pouco na vida meus putenhos. Espero que tenham gostado. Deixem ai oque vocês acham que eu poderia melhorar nas próximas fic.


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