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História A Hunter - Prólogo


Escrita por: MatheusMessias

Notas do Autor


Hey! Essa história começou a ser escrita a um tempo, mas decidi só postar agora, quando acumulei um bom número de capítulos para manter postagens regulares (yay)!

O primeiro capítulo oficial sai mais tarde, e a partir dele, novos capítulos aos sábados!

(primeira fic postada aqui!)

Enjoy it!

Capítulo 1 - Prólogo


 

A chuva que caía grossa complicava ainda mais a visão dos três na floresta. Com duas espadas e um arco e flecha, um bando qualquer não seria problema. E mais uma vez, Perseu Jackson estava errado. Ele nem sequer sabia do que se tratava, nem em quanto número estavam.

O rastro da destruição causada por eles era evidente, mas eles em si, eram tão invisíveis como o ar em sua volta. Seu pai nem imaginava que estava caçando, e nem sequer se importava com sua ausência.

O barulho do galho de quebrando atrás de si, fez com que se virasse tão repentinamente que se esquecera de que estava na vanguarda do pequeno grupo.

— Foi mal, não vi o galho, mas não precisa me espetar! – exclamou Richard, que vinha logo atrás dele.

Ele deu um pequeno sorriso de canto para o amigo, como que se desculpando. Richard era seu melhor amigo desde sempre. Era filho do ferreiro de seu pai, foram criados juntos, ambos largados no pátio central.

— Sei que os dois aí na frente querem resolver isto logo, mas se puderem ir mais devagar, agradeço. – exclamou Kirah, lá do final. Os dois não eram muito próximos, mas ela era irmã de Richard, e lutava muito bem. – “O último deve carregar o saco de suprimentos”, disse ele. Vá se ferrar, Jackson.

— Que educada, aprendeu com seu pai? – riu Richard.

Ele tinha uma grande amizade pela irmã, eles eram bem próximos. Sempre levavam as coisas para o lado cômico, como uma defesa pessoal, e estavam lá para qualquer hora, até mesmo para ficar na retaguarda de um grupo de 3 renegados, lutando contra um algo que nem conheciam. Típicos irmão Klint.

— Escutaram isso? – Perseu parou de repente, pegando-os de surpresa.

— Qual o rumo? – perguntou Richard, deixando as brincadeiras de lado.

A chuva havia aumentado um pouco a intensidade, e tinham que conversar gritando, senão suas vozes se dissipariam com a água. Mas mesmo com todo o barulho, era audível o som de um grito, quase um choro. Perseu tomou o rumo dos barulhos, com contracorrente em punho por precaução. Os outros dois o seguiram.

— Olhe para mim - dizia o homem sob a árvore, com uma mulher aos prantos, coberta de sangue, em seus braços. – Não ouse procurar sobre...

Sua frase foi interrompida ao meio. Ele virou-se lentamente para lado em que o grupo que espreitava. Impossível, pensou Perseu, estávamos em absoluto silêncio e sob a chuva. Olhou para Richard e Kirah, todos com a mesma expressão.

— Largue a mulher, e apresente-se - gritou Richard, se pondo frente do grupo, e enfrentando o que quer que fosse aquela criatura.

Como uma flecha, ele se aproximou, chegando tão perto quanto podia, grudando eles dois na arvore mais afastada. Seu rosto estava enegrecido e molhado pela chuva, mas a boca aberta apresentava incontáveis dentes, afiados, compridos e manchados de sangue.

— Quem se atreve? O que acham que são? Essas espadas, essa cota de malha, é algum tipo de passeio, porque se for, - seu tom de voz mudou intensamente – apresente-me aos outros. Estou faminto.

Kirah desembainhou a espada correu contra a chuva para eles. O homem deu um murro audível, mesmo por sobre a chuva, no rumo do maxilar de Richard. Ela apoiou o pé em algo e voltou em fúria para o homem. Avançou contra ele, dando um golpe-lhe na panturrilha direita. Ele retirou a espada com facilidade e soltou Richard desacordado ao chão.

Deu continuidade, dando-lhe um chute no tórax, golpe este que faria qualquer humano cair de costas no chão, não sem 4 a 5 fraturas. Mas a coisa equilibrou-se, arrancou-lhe das mãos a espada e a quebrou em sua coxa da perna recém-atingida. A espada era puro aço, com a base de prata antiga, fundida em uma ponta afiada branca, como uma estaca, com o nome de فالنتي, que significa Valente em português. Fora lhe dada pelo próprio pai, após matar sozinha seu primeiro javali, com uma espada roubada. Viu o rosto de Kirah tornar-se vermelho, sendo ela extremamente branca, e arrancar da bota uma adaga, provavelmente usurpada do arsenal do pai.

Atacou-lhe novamente, mas desta vez um golpe mais mortal, bem no pescoço e Perseu sacou contracorrente. Ele ainda não tinha sido visto por ele. Viu de relance Richard que estava um pouco zonzo, procurando sua espada.

— Richard, a camponesa.

Ele assentiu levemente e saiu meio lúcido, para o rumo da árvore. Olhou novamente para Kirah, que agora estava deitada no chão, com sangue escorrendo pela boca, parecendo inconsciente. Sua adaga ainda estava enfiada no pescoço dele, mas não o incomodava. Perseu aproveitou enquanto ele sentava-se ao lado de Kirah, para fazer algo, e lhe cravou um golpe na região do estômago, perpassando blusa, carne e órgãos, até atingir o outro lado.

O homem alto, de cabelos de areia, soltou um temível urro de dor, enquanto a espada ficava por dentro. Retirou a adaga do pescoço, a jogou em Kirah, e andou para o lado de Perseu. Viu Richard se aproximando, mas ele estava sem espada e com o braço em um ângulo nada normal, somente com o que restara da espada de Kirah.

— Richard, jogue-me a empunhadura. – gritou Perseu sem saber o por que pedira isso.

Ele jogou-lhe o pedaço, e em um rápido movimento, pegou-o no ar, fazendo o homem virar-lhe as costas para saber da existência de mais um do grupo. Perseu pensou rápido, e enfiou costela adentro, o que restara da espada de Kirah, a madeira pontiaguda em prata. Ela entrou suavemente, rasgando-lhe os pulmões, e chegando perto do coração.

O homem começou a rodar, na tentativa de retirar a madeira encravada no corpo, urrando ainda mais do que quando lhe enfiara a espada. Perseu pegou-lhe pelo cabelo e colocou a mão sobre a estaca, ameaçando.

— Diga-me, seu nome, e que tipo de demônio é.

— Me chamo Gustaf e quem eu sou não lhe importa, seu humano. – disse cuspiu as palavras entre gemidos, a voz em transição, ficando mais grossa.
Perseu soltou um sorriso seco e lhe afundou um pouco mais a madeira, percebendo que era este seu ponto fraco. Ele soltou mais um urro, e por fim confessou.

— Sou o ser da noite, aquele que sobrevive do sangue, eu sou...

— Um vampiro... – completou Perseu enfiando totalmente a estaca no peito do homem, fazendo-o cair com um estrépito som no chão.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, mesmo ficando um pouco confuso. Até o próximo!
(comentem o que acharam, é bom receber um feedback)

- Fic também postada no Nyah


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