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História A irmã de Harry Potter - Capitulo 23


Escrita por: mayramayra1337

Notas do Autor


em itálico são os feitiços.

Capítulo 24 - Capitulo 23


Depois da conversa com os gêmeos o dia foi seguindo normalmente. Perto do por do sol, que por sorte já haviam terminado as aulas, me separei do trio dizendo que iria ao banheiro e fui para uma sala vazia que tinha uma vista para o por do sol e esperei, rapidamente o sol começou a baixar e eu peguei a varinha, no momento certo e recitei apontando para mim mesma.

-Amato, Animo, Animato, Animagus.

Guardei a varinha e fui para a biblioteca onde o pessoal estava.

Passamos o resto do dia fazendo atividades.

Os dias foram seguindo, todos os dias eu acordava ao amanhecer fazia o feitiço e ia me arrumar, fazia tudo de sempre e no por do sol ia para uma sala vazia e fazia o feitiço novamente, com o passar dos dias eu fui sentindo um segundo batimento cardíaco como um segundo coração mais forte que o primeiro, eu estava ansiosa e animada, mas com o passar do tempo ter um segundo batimento cardíaco e ainda mais forte que o primeiro começou a me deixar anciosa. No fim de semana aproveitei que tinha acordado sedo e fui ver o Sirius, não é claro sem antes passar na cozinha.

Alguns dias depois eu, Rony e Mione estávamos indo para a aula de DCAT e Harry estava falando com Olivio Wood sobre a primeira partida.

Nós três entramos na sala junto a Simas, Dino e Neville com Parvati e Lila bem atrás, mas assim que abrimos e passamos pela porta e Neville, Rony e Simas que estavam na frente estancaram, fazendo com que todos nós nos esbarrássemos.

Quando eu consegui ver o motivo fiz uma discreta careta lembrando o que aconteceria. No lugar de Remo, sentado na mesa do professor, estava Snape.

-Vamos, todos em seus lugares. – fala Snape com seu costumeiro som de monotonia misturado a irritação.

Todos nos sentamos em nossos lugares de sempre. Snape ficou falando coisas aleatórias e depois de um tempo falou o motivo de estar no lugar de Remo.

-O prof. Lupin não registrou até onde o assunto foi abordado...

Sua fala foi interrompida por Harry que havia acabado de chegar.

-Me desculpe o atraso, Profº. Lupin, eu...

Ele parou quando viu Snape.

-A aula começou há dez minutos, Potter, por isso acho que vou tirar dez pontos da Grifinória. Sente-se.

Mas Harry não se mexeu.

-Onde está o Profº. Lupin? — perguntou.

-Ele disse que hoje está se sentindo mal demais para dar aula – respondeu Snape com um sorriso enviesado. – Acho que o mandei sentar-se?

Mas Harry continuou onde estava.

-Que é que ele está sentindo?

Os olhos negros de Snape reluziram.

-Nada que ameace a vida dele – disse – Cinco pontos a menos para Grifinória, e se eu tiver que pedir para você se sentar novamente, serão cinquenta.

Harry finalmente foi para seu lugar e se sentou. Snape olhou para a turma.

-Como eu ia dizendo antes de ser interrompido por Potter, o Profº. Lupin não registrou os tópicos que já abordou até hoje...

-Professor, por favor, já estudamos os bichos-papões, os barretes vermelhos, os kappas e os grindylows – informou Hermione depressa –, e íamos começar...

-Fique calada – disse Snape friamente. Fiz uma careta pela grosseria dele com Mione – Não lhe pedi informação, estava apenas comentando a falta de organização do Profº. Lupin.

Fiquei com vontade de retrucar, Remo era bastante organizado, ele havia me dito sobre o diário de classe que faria contendo todos os detalhes de todas as aulas, era mais fácil Snape não ter achado.

-Ele é o melhor professor de Defesa contra as Artes das Trevas que já tivemos – falou Dino corajosamente, e ouviu-se um murmúrio de aprovação do resto da turma, incluindo eu, Remo é melhor que qualquer professor da Beuxbatons, não que eles sejam ruins.

-Vocês se satisfazem com muito pouco. Lupin não está puxando nada por vocês. Eu esperaria que alunos de primeiro ano já pudessem cuidar de barretes vermelhos e grindylows. Hoje vamos discutir... – Eu sei muito bem sobre barretes vermelhos e grindylows, não tenho culpa se no primeiro ano eles tiveram aula com Quirrell. – lobisomens.

Fiz outra careta.

-Mas, professor – protestou Hermione, aparentemente incapaz de se conter –, não podemos estudar Lobisomens ainda, vamos começar os hinkypunks...

-Srta. Granger – disse Snape com uma voz letalmente calma –, eu tinha a impressão de que era eu que estava dando a aula e não a senhorita. E estou mandando todos abrirem a página 394 do livro. – Ele correu os olhos pela turma outra vez. – Todos Agora!

Abrimos os livros lançando olhares irritados a Snape.

-Qual de vocês sabe me dizer como é que se distingue um Lobisomen de um lobo verdadeiro? – perguntou Snape.

Eu e Mione fomos às únicas a levantar a mão.

-Se só duas pessoas sabem algo quer dizer que o Profº. Lupin sequer ensinou a vocês a diferença básica entre... – diz Snape

-Nós já lhe informamos – interrompeu-o Parvati de repente –, ainda não chegamos aos Lobisomens, ainda estamos...

-Silêncio! – mandou Snape com rispidez. – Ora, ora, ora, nunca pensei que um dia encontraria uma turma de terceiro ano que não soubesse reconhecer um Lobisomen quando o visse. Vou fazer questão de informar ao Profº. Dumbledore como vocês estão atrasados...

Fiquei indignada, já não bastava ele insinuar que Remo não estava nos ensinando errado ele tinha que desconsiderar o fato de eu e Mione sabermos.

- Professor, por favor – tornou a pedir Hermione, cuja mão continuava erguida – o Lobisomen se diferencia do lobo verdadeiro por pequenos detalhes. O focinho do Lobisomen...

— Esta é a segunda vez que a senhorita fala sem ser convidada — disse Snape friamente. — Menos cinco pontos para Grifinória por ser uma intragável sabe-tudo.

Eu inchei se olhar matasse Snape estaria morto, ele não tinha o direito de falar assim com Mione, ele perguntou, ela respondeu, e eu estava quase fazendo a mesma coisa. Mione abaixou a cabeça, ela estava atrás de mim mas me virei assim que Snape falou aquilo, ela ficou vermelhíssima, baixou a mão e ficou olhando para o chão com os olhos cheios de lágrimas. Um sinal do quanto à turma detestava Snape era que todos olharam feio para ele, porque todos os alunos já tinham chamado Hermione de sabe-tudo pelo menos uma vez, e Rony, que xingava Hermione de sabe-tudo pelo menos duas vezes por semana, falou em voz alta:

-O senhor nos fez uma pergunta e Hermione sabe a resposta! Por que perguntou se não queria que ninguém respondesse?

Todos perceberam que Rony foi longe demais. Snape caminhou até Rony lentamente, e a sala prendeu a respiração.

-Detenção, Weasley – disse Snape suavemente, o rosto muito próximo ao do garoto. – e se algum dia eu o ouvir criticar o meu modo de ensinar outra vez, o senhor vai realmente se arrepender.

Ninguém mais deu um pio durante o resto da aula, mesmo que eu tenha mandado alguns, muitos, olhares assassinos para Snape. Ficaram sentados copiando dados sobre os Lobisomens do livro-texto, enquanto Snape rondava as filas de carteiras, examinando o trabalho que tinhamos tinham feito com Remo.

— Uma explicação muito insuficiente... Isto está errado, o kappa é encontrado mais comumente na Mongólia... – quando Snape disse isso eu não consegui me segurar, comecei a rir baixo para não chamar atenção, mas não adiantou todos, incluindo Snape começaram a me encarar. – Qual é a graça Srta. Garcia?

-Desculpe se estou sendo uma irritante Sabe-Tudo professor – falo zombeteira – mas acho que o Sr. se enganou, de acordo com o livro de Newt Scamander, Animais Fantásticos e Onde Habitam. – peguei o livro que estava na minha bolsa por conhecidencia – na pagina 44 onde fala sobre os kappas diz que eles são encontrados no Japão e não na Mongólia, mesmo que ambos sejam na Ásia.

Todos os outros alunos prenderam a risada e eu juro que vi Snape inchar.

-Muito bem. – ele fala irritado, o mundo parecia estar ao meu favor porque a sineta tocou – Cada aluno vai escrever uma redação para me entregar, sobre as maneiras de reconhecer e matar Lobisomens. Quero dois rolos de pergaminho sobre o assunto e quero para segunda-feira de manhã. Está na hora de alguém dar um jeito nesta turma. Weasley, você fica, precisamos combinar a sua detenção.

Sai da sala antes que ele inventasse uma detenção para mim. Harry e Mione saíram logo atrás de mim com o resto da turma, que esperou até estar bastante longe para não ser ouvida e prorrompeu em furiosos discursos contra Snape e vários parabéns para mim por dizer aquilo para ele.

-Snape nunca foi assim com nenhum dos outros professores de Defesa contra as Artes das Trevas, mesmo que quisesse o cargo deles – comentou Harry – Por que está perseguindo o Lupin? Você acha que tudo isso é por causa dos bichos-papões?

-Não sei – disse Hermione pensativa. – Mas vou realmente torcer para o Profº. Lupin melhorar logo...

-Com certeza. – falo

-Bia você foi incrível. – fala Rony se aproximando ele parecia admirado e com raiva, acho que a raiva era do Snape – Vocês sabem o que aquele... – e xingou Snape de uma coisa que fez Hermione exclamar "Rony!" – vai me obrigar a fazer? Tenho que lavar as comadres da ala hospitalar Sem usar magia! – O garoto respirava fundo, os punhos cerrados. – Por que o Black não podia ter se escondido na sala de Snape, hein? Podia ter acabado com ele para nós!

-Não duvido nada que ele faria isso – comento em voz baixa

Continuamos conversando enquanto voltávamos para a torre, quando entramos basicamente todos os alunos que estavam na torre começaram a aplaudir nos deixando confusos.

Fred e Jorge se aproximaram.

-Bia você é demais, a galera do terceiro ano contou pra todos o que você disse para o Snape. – fala Jorge animado

-Você é incrível – fala Fred e meu coração acelera, ele discretamente se aproxima e fala no meu ouvido – filha de maroto, marota é.



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