1. Spirit Fanfics >
  2. A Lei da Sobrevivência >
  3. "Nossos Lábios..." - Cassandra

História A Lei da Sobrevivência - "Nossos Lábios..." - Cassandra


Escrita por: Xmoniqu3

Notas do Autor


Gente, AAAAAAA

Capítulo 17 - "Nossos Lábios..." - Cassandra


Fanfic / Fanfiction A Lei da Sobrevivência - "Nossos Lábios..." - Cassandra

Enquanto eles iam, desenterrei depressa a bolsa de dentro da terra.

- O que você tá fazendo cara!? – Perguntou Célia, me empurrando para longe da bolsa.

- Droga Célia, dá a droga de um tempo! Se algo ruim acontecer é bom termos armas brancas conosco! – Disse, levantando-me do chão e pegando um machado, um pé de cabra, uma faca e um canivete.

- Faz rápido. – Ordenou.                                                                                                                       

-Tá. – Quando minhas mãos calejadas tocaram o pé de cabra, uma sensação horrível passou-se pelo meu corpo, lembrei-me do que fiz com meus pais, da forma que esmaguei suas cabeças com a maior frieza possível. Senti meu estômago embrulhar-se só de lembrar naquele banho de sangue e tripas, daquele dia terrível.

- Enterra logo essa bolsa. – Ordenou Célia, posicionando-se com o rifle.

Peguei a pá e enterrei rapidamente, arrumando para não ser perceptível a elevação na terra. Ficou tão bem ajeitado que não íamos saber onde estava. Então cortei um pedaço da ponta da minha camisa e amarrei a um galho, cinco passos de distância do buraco. Jogando a pá atrás de uma árvore.

Coloquei as armas brancas sobre minha roupa, de alguma forma, enfiadas ao meu cinto. Posicionei-me perto da cerca, já com o rifle. Mas, não consegui ver ninguém, e nenhum movimento.

- Mas, que diabos! – Soltei o rifle e encarei Célia, que permanecia na posição, observando um belo nada. – Larga essa desgraça! Você tá observando o que? – Disse, dando um tapa em seu rifle. Célia me olhou enfurecida.

- Coloca a droga dessa sniper na cara e cuida do perímetro. – Argumentou, da forma mais imperativa possível.

- Não! Eles já devem estar lá dentro, e a gente não os seguiu para ver onde eles iam entrar, estamos ao que parece na lateral do local e não tem nada nem ninguém! Só uma parede de concreto. – Exclamei.

- Para de gritar, gralha. Que merda, você é uma péssima pessoa para dar cobertura.

- Ah cala essa sua boca, você que não sabe fazer isso, tá aí observando um perímetro VAZIO!

- Tem uma ideia melhor, “gênio”?

- Na verdade sim.

- Coloque-a em prática então.

- Eu vou mesmo. E vai se ferrar.

- Vai você, criança. E cuidado para não atirar em si mesma.

Minha raiva subiu à cabeça, peguei meu rifle, que estava com o silenciador e mirei rapidamente na árvore ao lado de Célia, propositalmente há um palmo de distância de sua cabeça. Dando um tiro certeiro na árvore. Célia jogou-se no chão.

- Você surtou, sua imbecil? – Exclamou.

- Quando estiver em perigo, não clame pela minha ajuda.

- Sua ajuda é inútil, você também.

Mostrei o dedo do meio e saí correndo, percorrendo o perímetro da cerca, até chegar a parte traseira de Terminus. Percebi movimento, então escalei rapidamente uma árvore ali. Tive a imagem, mesmo sem o rifle, de Rick, Michonne, Daryl e Carl com as mãos para o alto e suas armas no chão. Eles estavam na mira de 4 rifles, sobre o telhado do Terminus. Rick olhou para trás, gelei, torcendo para que ele não me visse.

Então, os caras do lado de fora do Terminus levantaram-se, apontando suas armas para Rick. Seria fácil mata-los.

Assim que Rick, Carl, Michonne e Daryl adentraram um vagão, e o cara que os ordenava se distraiu, um dos caras a minha frente abaixou-se. Dei um tiro certeiro e silencioso em sua cabeça. Haviam mais 4. Tirei meu velho revólver com silenciador do bolso. Apontando o rifle para um lado e o revólver para o outro. Dei dois tiros certeiros. Os dois que ainda estavam vivos me viram. Enquanto pulei da árvore, mirei o revólver para a direita e o rifle para a esquerda, um foi certeiro, o outro não.

Senti a bala raspar com tudo em meu braço.

- Filho da puta. – Disse enquanto caía ao chão.

O vi vindo em minha direção e levantei-me rápido, jogando meu machado em sua direção, acerto seu ombro, fazendo-o cair e derrubar a arma que segurava. Fui até o mesmo e dei uma faca na cabeça, antes que ele gritasse. Peguei a faca e o machado e saí dali.

Eu estava sangrando muito, então acabei por cair ao chão, quando já anoitecia. Apaguei.

 Já era dia quando acordei, não sabia quanto tempo passei desacordada, e isso me assustou, e se eu tivesse sido deixada para trás? Levantei-me caminhei, voltando ao ponto onde Célia estava. Só que ela não estava mais lá. Ao seu lugar, uma mulher com cabelos grisalhos, vestindo um lençol cheio de sangue e tripas com fogos de artifícios em suas mãos, Apontou uma metralhadora para mim. Apontei meu rifle.

- cadê minha irmã? – Questionei. – Cadê a garota loira que estava aqui.

- Onde estão o garoto de boné e a mulher com a faca? – Perguntou ela, na hora abaixei a arma.

- Você os conhece? – Perguntei.

- Sim, vou atirar em você se não me deixar entrar.

- Calma, eu pertenço ao grupo do Rick... Você deve ter desaparecido ao ataque da prisão...

- O que?

Expliquei como encontrei Rick e os outros, rapidamente, ela explicou-me seu plano e disse que não sabia se todos estavam dentro do vagão. Ela vasculharia o perímetro em busca de mais alguém. Carol, como ela se apresentou, explodiu a cerca, passou um pouco de sangue de zumbi em minha face e disse que me proporcionaria cobertura, enquanto eu fosse para o vagão e ela fosse atrás do resto.

Corremos entre os zumbis, e então nos separamos. Com minhas armas a mão e meu braço sangrando, corri até o vagão. O caos havia começado, quando uma quantidade enorme de zumbis adentravam o interior de Terminus, fazendo com que todos dali fossem tratar de mata-los. Dei a volta no vagão e abri com dificuldade suas trancas, abrindo a porta com toda minha força e dando um passo para trás.

- Suprise, motherfuckers. Desculpe-me, eu sempre quis dizer isso! – Exclamei, levantando meu rifle.

- Cassie! – Ouvi a voz de Carl, vendo-o vir em minha direção, pulando o vagão. Ele veio até mim e me abraçou de tal forma que eu nem me importei com a dor do meu braço. Seus braços circularam minha cintura e levantaram-me do chão, rodopiando meu corpo. Logo soltou-me de volta ao chão e então estabeleceu uma troca de olhares estranha para mim.

- Que bom que está... – Fui interrompida, seu rosto veio próximo a mim depressa, tendo seus lábios tocados aos meus. Meu Deus, Carl estava me beijando...

 


Notas Finais


Ai pessoal, 104 favoritos, não é pra qualquer história. Eu estou realmente muito feliz por este número alto de leitores. Realmente, vocês são demais. Espero que tenham gostado desse capítulo. Ia adiar este fato final para mais tarde, ms já estava na hora de um contato entre esses dois, e eu sei que vocês também esperavam por isso. <3 Té mais rapaziada.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...