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História A Lei da Sobrevivência - "Pulsação" - Carl


Escrita por: Xmoniqu3

Notas do Autor


GENTE DESCULPA PELA DEMORA SÉRIO MAS AGR EU TO DE FÉRIAS CAP NOVO DIRETO É NOIS AAAAAAAAAAAAAAA

Capítulo 19 - "Pulsação" - Carl


Fanfic / Fanfiction A Lei da Sobrevivência - "Pulsação" - Carl

Observava no caminho, Cassie sendo carregada por Daryl como um saco de batatas em suas costas.  aquele que antes, de certa forma a odiava, agora parecia se identificar. A impressão que tive, é que Daryl sentiu a dor de Cassie. O silêncio predominava o grupo enquanto caminhávamos. Mas ninguém sabia ao certo o que sentir. A parte do grupo que reencontramos, nem a conhece. Quem parecia sentir-se mal com aquilo, além de mim, era Daryl mesmo.

Carol nos levou até uma casinha de madeira, onde de dentro, saiu Tyreese, com uma criança pequena em seu colo. Meu pai sorriu, ao mesmo tempo em que lágrimas saíram de seus olhos. Percebi que a criança, tratava-se de Judith. Ela estava viva. Fui em sua direção, abraçando-a forte, mesmo estando ela sobre os braços do meu pai.

Aquele abraço, breve abraço, fez com que eu sentisse-me em uma família de novo. Todos nós nos abraçamos, felizes por estarmos juntos de novo, e por toda aquela loucura de Terminus ter acabado.

Tomamos nosso caminho, andando por ruas desconhecidas, atrás de nossa picape. Pela estrada, é visível várias placas, chamando a quem vê, para Terminus. Meu pai sujava suas mãos no barro, e escrevia “Não há Santuário”, para avisar a qualquer um que passasse por aqui, alertar sobre o perigo do local.

Enfim achamos nossa picape, nos apertamos dentro dela e seguimos caminho, paramos a noite no meio do mato para dormir. Cassie não acordava.

Pela manhã, ouvimos alguns barulhos, e então seguimos o mesmo, encontrando um homem vestido de padre. Chamado Gabriel, ele afirmou nunca ter matado um zumbi ou uma pessoa. Além de dizer que há uma igreja aqui perto. Decidimos ir até a mesma.

Chegamos rapidamente. Meu pai pediu para que fosse com Daryl procurar algum lugar para largar Cassie, também pediu para que cuidasse dela.

Entramos na igreja e adentramos uma sala aos fundos, colocando Cassie em um sofá. Daryl a soltou e a observou por um tempo. Ele a olhava esperando que a mesma acordasse e mostrasse um sorriso, aquele sorriso tão bonito e que, mesmo não tendo acesso a escova e pasta de dentes todos os dias, permanecia tão branco e radiante, um tipo de sorriso largo, que deixava suas bochechas maiores e levantava suas maçãs do rosto. O tipo do sorriso que faz você sorrir junto. Pelo menos, era o que eu esperava.

Mas nada, ela permanecia ali, a pele mais pálida que o normal, deixando seus lábios em monotonia com o resto da pele. Fundas e escuras olheiras tomavam parte de seu rosto, revelando um interior cansado.

Enquanto meu pai trouxe Judith e a deixou deitada dormindo em um canto, em berço improvisado, mas confortável. Distraí-me olhando para ela, e comecei a falar, como se ela me ouvisse.

- Sabe, o apocalipse deixou as coisas e as pessoas, o mundo todo na verdade, apodrecer e virar um belo monte de bosta. O mundo de hoje é feio, já era antes, e se antes já tínhamos o prazer de apreciar coisas bonitas, apenas por serem bonitas e causar a nossos olhos uma sensação de satisfação, hoje, apreciar coisas realmente bonitas, causam a nossa mente um orgasmo. – Exclamei, ouvindo uma risada abafada ao meu lado, lembrando-me então de que eu não estava sozinho com Cassie ali, Daryl estava ao meu lado rindo pra caramba.

- Eu hein garoto... – Disse ele, rindo como um velho, saindo da sala. – Vou ajudar seu pai com umas coisas. Voltaremos logo, fique aí. Não deixe ninguém entrar e não faça barulho.

- Não posso ir junto? Deixe-me ir junto, eu posso ajud...

- Não é que não possa, é que no momento, precisa ficar com a garota. Logo mais ela deve acordar, o organismo dela precisava desse tempo para processar. Mas já está passando. Acho que quando ela acordar, ela vai estar em choque ainda, precisará de você. – Disse Daryl, como se fosse um pai falando com o namorado da filha. Aquela situação me deixou tenso, todo mundo estava percebendo nossa aproximação. E eu achando que estava sendo uma coisa super tipo “nossa que discreto ninguém sabe shh”. Que ilusão.

Suspirei e olhei para Cassie, que estava jogada no sofá meio que de lado, sua camisa estava desabotoada até os seios, que estavam espremidos por causa de sua posição. Os quadris acentuados em função também, da posição. Que bela pose para se estar desmaiada. Céus, quem diabos fica sexy desmaiada, suja, descabelada e meio que desidratada? Cassandra Halther.

Percebi que eu estava realmente empolgado quando já estava sentado ao seu lado acariciando seu braço, como se fosse deixa-la empolgada também. Quando tomei por conta, meus pensamentos já sobressaiam minha voz.

- Céus Cassandra, você é tão gata que poderia miar.

- Miau. – Gemeu ela, fazendo-me sobressaltar o sofá. – É orgasmo cerebral. Eu sempre soube que te proporcionava orgasmos... Mesmo que cerebrais. – Agora abiu um de seus olhos, levantando com muito peso o braço que estava por cima para passar a mão em seu rosto.

- Você tá acordada há quanto tempo? – Perguntei, com uma vergonha tremenda por ela ter escutado tudo que eu estava falando.

- Nem sei, acho que estava sonhando que estava caindo, sabe? Apenas senti como se estivesse caindo e levei uma porrada na têmpora, aí acho que despertei, mas estava muito grogue, ouvia sob ruídos e não conseguia abrir os olhos. – Explicou ela, levantando-se lentamente do sofá.

- Está melhor? – Perguntei.

- Olha, melhor não. A gente nunca consegue fugir desse labirinto. Não é mesmo? – Disse ela, tocando a intensidade negra de seus olhos nos meus.

- Que labirinto?

- Essa é a questão... – Então, ela se levantou por completo do sofá e passou a mão no seu rosto. – tem água?

- Não, o pessoal foi ver se achava algo por aqui. – Expliquei, apoiando-me em uma estante que havia ali, não queria deixar tão óbvio que eu estava nervoso por estar perto dela. Mas estava nervoso por muitas coisas (ligadas a ela) quer dizer, o que aconteceu com Célia, ela desmoronou com tanta força que parecia um prédio em demolição, caindo sobre uma cidade que não entendera nada, e não tinha força para segurá-lo.

- Estamos sozinhos aqui?

- Sim...

- E você tomou água?

- Tomei... Por que?

- O bastante para deixar sua boca molhada? – Cassandra falava pendendo um lado da boca para baixo, deixando sua fala extremamente sexy. Ela estava me deixando um pouco anestesiado.

- É... Sim... Eu acho que... – Eu não sabia como responder aquela pergunta, pois não sabia o motivo de ela perguntar aquilo. – Você não está mais triste?

- Eu não quero falar sobre isso, até por que... Você prefere ficar chorando comigo... Ou tá a fim de dar uns amassos? – Disse ela, se apoiando no sofá e mordendo seu lábio inferior.

Meu Deus! Isso foi muito ousado e imprevisível. Eu nunca senti meu organismo pulsar tanto por alguma coisa como eu pulsava para abocanhar aqueles lábios sem tom.

- Eu sei que quer, esse sofá é bem macio. – Disse ela.

Eu fiquei 30 segundos pensando em muuuuitas coisas. Tentando planejar o que eu faria, que no caso seria chegar bem perto e beijar seu pescoço apenas e abraça-la com força.

Mas entre pensar e fazer, eu simples e literalmente saltei em cima daquele corpinho magro do mesmo jeito que um leão pula em cima de uma presa.

E sentir o impacto de nossos lábios e nossos corpos, sobre aquele sofá velho e empoeirado era algo tão inusitado e imprevisível do qual eu nunca imaginaria que aconteceria entre mim e aquela garota estranha, rude e ao mesmo tempo tão querida, que carrega uma câmera Polaroid e captura imagens do qual as pessoas jamais chamariam de paisagem.

O corpo de Cassandra tem um calor que mesmo nessa temperatura alta, deixa meu organismo gelado e arrepiado. 


Notas Finais


CAP TENSO HIHIUHIJIE


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