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História A Lei do retorno - Lista de Rejeitados (Norminah G!P) - Capítulo 15


Escrita por: onceVazDudah

Notas do Autor


Gente, alguém me explica que treta foi essa do capítulo passado? Até agora estou tentando me recuperar do tiro hehehe. Normani é sinistra mesmo, queridos! Ela não entra em um jogo para perder. Mas também, não poderíamos esperar pouco da N°1 da lista dos rejeitados, né?

Capítulo 16 - Capítulo 15



Point of View Dinah.


Eu, sinceramente, acho que estou confusa demais para assimilar tudo que anda acontecendo. Meu Deus, eu só pisquei, gente.

Quando Normani saiu da sala, indo ao local que indiquei, de imediato, eu não havia percebido, mas depois notei o sumisso de Jilly. 

Quando fui ver, já era tarde. Só cheguei em tempo de ver Jilly quase xingando e partindo para cima de Normani.

A única certeza presente em mim, foi que Jilly tinha seguido Normani para falar merda e minha chefe, do jeito que é, não deixou barato de jeito nem um, é claro. 

Mas é óbvio, mais que evidente, que Normani e Jilly no mesmo ambiente daria uma merda catastrófica. Ambas não se bicam sem nem ao menos terem trocado uma palavra sequer. Eu já deveria prever a tamanha merda que seria.

Agora, as duas me encaravam caladas, por muito tempo, em choque por eu tê-las pegado em confronto. Ninguém ousava falar nada e eu já estava me estressando.

-Vocês podem fazer o favor de me explicar o que está havendo? - da maneira mais calma que eu conseguia, coloquei as mãos na cintura, encarando-nas em busca de uma resposta plausível. - Andem! Quem vai começar a explicar?

-Sabe o que é, Dinah? - Jilly, aproximando-se de mim e tocando a minha cintura, pergunta com voz de criança e os lábios curvados. Eu neguei ainda esperando as devidas respostas - É que essa...sua chefe fica implicando comigo. Ela não gosta de mim por eu ser sua namorada e fica jogando todo o veneno dela para cima de mim. - Jilly, com a cabeça encostada em meu ombro, terminou sua justificativa com uma voz extremamente manhosa, que somada a voz de criança formava uma poluição sonora que irritava. Normani riu sem um pingo de humor, olhando para o lado e negando o absurdo dito por minha vizinha.

-Isso é verdade, senhorita Normani? - ladeei de leve a cabeça e sem querer, por puro instinto, toquei de volta a cintura de Jilly a aproximando mais para mim. A culpa não foi minha, é que eu sempre abraçava os meus amigos assim.

-Ah, claro! Com certeza! Gente, até parece que eu deixaria de gostar de uma pessoas por ela namorar outra. Se enxerguem. Eu não sou infantil, não! E ainda mais se tratando de você, Dinah. - Normani deu uma revirada de olhos, enquanto batia o pé direto no chão, mordendo a lateral dos lábios, para reprimir alguma coisa. Eu só não sabia que coisa. Seria raiva? Ah, que nada!

-Anda bem bipolar, heim? - Jilly, sem se soltar de mim, comentou em implicância. - Mas não foi você mesma que disse que sentava aonde eu chupava? Ou nem chupava porque a Dinah não me dava liberdades? - Jilly finalmente se soltou de mim, formulando uma pose de autoritarismo.

Eu comecei a engasgar, tossindo desesperadamente por não querer acreditar nas palavras de Jilly. Fiquei sem ar só de imaginar aquelas exatas palavras saindo dos lábios que eu julgava tão bonitos e convidativos. 

O pior, é que eu acredito que Normani tivesse realmente falado aquilo. Era bem a cara dela afrontar desse jeito alguém que a atrapalhasse.

Jilly deu leves tapas em minhas costas, fazendo-me voltar à realidade. Minha respiração ainda presa me atrapalhava o raciocínio. Eu estava totalmente perdida nos acontecimentos, mas tive que tirar satisfação daquilo.

-Em minha legítima defesa, ela mereceu. Você me desculpe, mas ela veio implicar comigo primeiro. Ela age como se eu fizesse de tudo para provocá-la e tirar dela o brinquedinho, vulgo você. Mas ela está perdendo totalmente o tempo dela em achar isso, porque na verdade eu vim pelo Henry, não por você. Se eu quisesse te ver, esperaria até segunda-feira para isso. As pessoas falam demais sem saber das coisas, esse é o problema da sociedade. Um bando de hipócritas, falsos ativistas, preocupados com banalidades. Me poupe, eu sou alguém séria. Agora se me dão licença, eu vou ver Henry. - Normani, após esse show de esculacho, passou por nós duas.

Aquilo havia me ferido. Ela realmente não tinha nem um pinguinho de vontade de me ver, tampouco interesse em mim. É tenso gostar de alguém que não gosta de você.

Eu estava olhando tanto tempo para o chão, que eu podia chorar. Minha vontade era de ir para o meu quarto, trancar a porta e chorar abraçada no meu leão de pelúcia. Eu estava muito triste mesmo. 

-Hey, você...

-Jilly, seja sincera. O que você disse para ela te dar uma resposta naquele nível e ficar chateada? Eu quero a verdade, somente a verdade, Jilly. - eu pedi procurando demonstrar calma e esconder a tristeza em meu rosto, mas os meus malditos olhos me entregavam.

Jilly suspirou com peso na consciência. Acho que ela realmente estava arrependida das suas palavras.

-Eu a acusei de querer te roubar de mim e disse que não permitiria sob hipótese nem uma. Ela me deu a resposta feia e, se você não tivesse chegado na hora, eu partiria para cima dela. - se afastando de mim, ela comentou de cabeça baixa. - Sinceramente, eu acho sim que ela tenha ficado brava com as minhas palavras.

-Acha? - com um fio de esperança, eu perguntei. Cheguei a levantar a cabeça e tentar disfarçar um sorrisinho de lado, mas foi inevitável.

-Sim, mas com o tempo você vai saber porquê. - em um ar misterioso, causando-me um ar de dúvida e mais esperança. - Bom, agora eu vou para casa. Desculpa por causar problemas para você, okay? 

Jilly parecia envergonhada com o erro e pareceu reconhecê-lo, o que me deixou feliz por sua redenção fácil.

Aproximei-me dela, mesmo que da forma mais cautelosa possível, e dei um beijo carinhoso em sua bochecha. A reação dela foi a melhor. Sua boca abriu um pouco, com os olhos arregalados e as bochechas coradas. Ela era legal quando não dava em cima de mim e a iniciativa dos nossos atos em conjunto vinham de mim.

Segurei a mão dela e fui para a sala. Desta vez , só desta vez, eu não fiz para provocar minha chefe. Bem longe disso! Eu estava fazendo por sentir que realmente minha vizinha era uma amiga especial.

Todos na sala, inclusive Normani, nos olharam surpresos. Meu filho, nas pernas de Normani, não parecia gostar nada disso só por sua expressão raivosa. Mas eu o ignorei totalmente, seguindo meu percurso de mãos dadas com Jilly até a porta branca, que possuía na parte exterior o número 505.

-Tchauzinho, Dinah. - Jilly se dirigiu a mim com um largo sorriso, logo me abraçando, mesmo com todos no cômodo.

-Tchau, Jilly. Amanhã a gente se vê. - tirei os braços de sua cintura.

Destrancando a porta, a abri para Jilly se retirar do ambiente. A menina deu um breve aceno para o pessoal, que devolveram educados, menos o Henry e a Normani. Ela saiu e senti um peso na minhas costas sair voando.

Eu acreditava que nunca mais ela correria atrás de mim com outros olhos. Pelo menos era o que eu mais esperava, né? O meu problema com Jilly havia passado, mas nada do problema inicial se resolver. Eu precisaria de uma rápida estrátegia de conquista, sem ser o ciúmes, porque ele leva para caminhos ruins. Se eu diminuir a raiva que ela sente por mim, eu já me daria por satisfeita. Mas hoje eu não tentaria mais nada.

Em um longo suspiro, me joguei ao lado de Lauren, mas comportada por estar de vestido. Lauren abriu os braços para eu me aconchegar ali. Encostei a cabeça em seus seios e ela rodeou o braço esquerdo em meu ombro. O abuso já estava forte, mas só aumentou quando eu coloquei a perna esquerda em cima da coxa de Jade. Ela aceitou bem, então eu continuei ali.

-Perdi muita coisa? - fiz questão de me informar em meio ao grupo.

-Só um pedido de casamento de Henry para a senhorita sua chefe. Enfim, coisa normal do dia a dia, né? - Selena me informou, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. Soltei uma risada baixa, mas recebi um tapa de Liam na hora, que tinha se esticado um pouco para me atingir. Parei de rir na hora.

-Você está rindo por que, mãe? - meu filho perguntou com rispidez. O menino estava tão sério, que parecia aquela crianças de filme de terror, sabe? Fiquei até com medo.

-Não, é que...- me perdi com as palavras, pigarreando para segurar o riso. - Ela aceitou, meu filho?

-Aceitou. Ela disse que espera, então beleza. Bom, eu já tenho cinco anos, sou um homem e posso fazer minhas escolhas sozinho. É só ela esperar eu fazer 21 anos, que são daqui a...

-Dezesseis anos. - Normani e eu respondemos em uma sincronia perfeita, na mesma hora. Ambas são excelentes em matemática, o que facilita com que façamos a contabilidade da empresa juntas e com um enorme êxito.

-Aí a senhorita Normani terá...

-Quarenta e dois anos. - voltamos a repetir juntas, com a mesma sincronia e na mesma hora exata. 

-As duas precisam parar de fazer isso. Me deixa mais burro assim, poxa. Eu estava prestes a pensar. - Henry resmungou nos fazendo rir.


(***) - Segunda-feira.


Acabou que o final de semana tinha sido bom, apesar dos grandes problemas que me rondaram. O Henry amou minha chefe, até a pediu em casamento, o que foi bem engraçado.

Hoje eu tinha tomado café com o pessoal no apartamento 601 e eles me revelaram que nem a acharam tão ruim assim. Acho que eles gostaram do fato dela ter dado uma atenção especial ao Henry, e também tem o fato dela ter sido bem social com todos, ou quase todos, porque ela não queria falar comigo, apesar de ter falado junto comigo em várias partes da noite.

O problema mesmo é Lauren. Essa aí não tem o pé atrás com a Normani, ela tem as duas pernas inteiras mesmo. Lauren não gosta dela de jeito nem um, mas é totalmente recíproco, porque Normani também não vai com a dela. Para ser sincera, nem a senhorita Cabello vai com a minha e nem eu vou com a dela, como eu já tinha falado milhares de vezes. Ela passa por mim no corredor e me olha com cara feia. Eu não faço nada, fico na minha, senão eu já teria batido nela há tempos. Mas pelo menos a Sofia, sua irmã, é legal. É como se a Sofia fosse Zeus, o Deus do Olimpo, a parte boa, e a Camila fosse Hades, o Deus do inferno, a parte ruim. Por que eu envolvi mitologia?

Por um outro lado, Taylor, além de gostar de Normani, gostou muito de Sofia também. Se isso der certo entre as duas, a Lauren tomaria no cu bonito, tendo que ver muito a Camila. Deus é mais! E pior! Se os almoços fossem lá em casa, eu teria que vê-la também. Ai, Deus de misericórdia, queima essa possibilidade.

Eu me encontrava em minha sala fazendo um trabalho básico que Normani tinha me pedido. Como o editor das capas estava doente, ela pediu para que eu editasse pelo programa da empresa e depois imprimisse para mostrar para ela. Esse era um trabalhinho simples e muito gostoso de fazer.

Como eram nove da manhã, eu tomava um chocolate quente com canela que eu tinha pedido para a Lauren comprar para mim. Fui fazer meu trabalho enquanto tomava, aquilo é muito bom. 

Estava tudo na mais perfeita paz, até que o telefone toca.


:-Bom dia, você entrou em contato com a Hamilton Hernandez. Aqui quem fala é secretária de Normani Hamilton. O que deseja? - atendi o telefone como eu sempre fazia. Eu adoro atender o telefone, porque assim eu posso falar desse jeito que eu amo. A melhor parte do meu dia na empresa é fazer isso. Ou a segunda melhor parte, porque a melhor mesmo é ver Normani.

:-Hansen, sou eu. - ouço aquela voz séria que já me faz tremer. Automaticamente, sem ela nem estar me vendo, eu ajeito minha postura - Eu quero que você venha na minha sala agora - ela não gritou, apenas pediu de um jeito muito assustador e desligou.

Eu estava assustadíssima. Gente, o que eu tinha feito de errado agora? Eu tinha chegado a pouco tempo, meu Deus. Normani nem tinha sido grossa comigo, mas ela tinha sido seca por estar chateada, o que mesmo assim me deixava mal. Ela só tinha trocado 2 palavras comigo hoje. 

Tomei um bom gole do meu café, dando um impulso para buscar coragem e levantei. 

Durante o meu curto percusso até a sala dela, suspirei e inspirei milhares de vezes. Eu estava tão tensa, que depois dali eu tinha que checar a pressão. [N/A: Eu indo buscar as minhas notas]

-Com licença. - pedi adentrando a sala. Tive uma grande surpresa quando vi alguém sentado na cadeira que fica na frente da sua mesa. Parecia ser um senhor de idade. Mas o que mais me preocupou foi a cabeça dela baixa. Me aproximei com cautela, dando a volta para o lado da mesa que ela estava. Me inclinei um pouco e com cuidado toquei o seu ombro. - Você se sente bem? - sussurrei com calma. Quando ela levantou a cabeça, ela chorava, tinha os olhos levemente inchados por conta do choro. 

-Dinah, porque você deixou este homem subir? Por que, se você sabe que eu não vou com a cara do meu pai, Dinah? - ela soluçava de tanto que chorava.

Oh, então ele é pai dela. Puta merda! O pior é que nem tinha sido eu que liberei. Fodeu de vez.



Notas Finais


Outra treta. Tadinha da Normani, gente. Ainda bem que ela tem a Dinah para consolar, né? Kkkkkkkk

Tchau


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