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História A Lei do retorno - Lista de Rejeitados (Norminah G!P) - Capítulo 17


Escrita por: onceVazDudah

Notas do Autor


Oi crianças, como foi o Enem? Para mim foi ótimo, eu nem fiz.
Já começo falando de desgraça kkkkkk. Mas tudo bem, vai todo mundo tirar mais de 900.

Capítulo 18 - Capítulo 17


Fanfic / Fanfiction A Lei do retorno - Lista de Rejeitados (Norminah G!P) - Capítulo 17


Point of View Dinah Jane.


Nos encontrávamos sentadas na grande mesa da sua luxuosa sala de jantar. E eu, como estava? Simplesmente tentando me recuperar do puxão que ela tinha me dado para adentrar a sua residência.

Eu me encontrava paralisada, hipnotizada pela mulher sentada ao meu lado. Com os cotovelos postos à mesa, com minhas mãos apoiando a cabeça e uma cara de paisagem, eu me encontrava admirando minha chefe e me perguntando o que ela tinha na cabeça para abrir a porta só de roupão, toda molhada e com uma expressão sonolenta, dando-lhe um ar completamente sexy e nada maduro.

Mas afinal, quem sou eu para falar de maturidade? Uma adulta de vinte e cinco anos, com um pijama e uma pantufa de leões totalmente infantis, juntamente ao meu ursinho de pelúcia - também de leão - e uma cara de besta, quase babando por aquela mulher.

Era nesses momentos que eu via o quanto ela me estressava, me matava, me coloca para baixo, mas não importa o que ela fizesse, eu sempre voltaria para ela feito um cachorrinho com o rabo entre as pernas. Não importava o que iria acontencer, porque eu sempre cairia de quatro por essa mulher. É algo estranho que vinha de dentro de mim. Eu até poderia tentar inúmeras vezes fazer aquilo parar, mas eu não conseguia. É difícil, mas eu tenho que admitir que é mais forte que eu, indo além da minha compreensão e mente perturbada por sua extrema sedução.

-Você está bem? Precisa de algo? Quer ir ao banheiro? - ela perguntou, tentando procurar respostas para o meu retardo mental momentâneo. Fiquei chocada com o quanto ela estava se empenhando para me manter bem e confortável em sua casa. Isso era bom. Eu apenas negava estudando cada detalhe seu. Tudo nela me chamava a atenção. - Não está está com fome? Quer comer alguma?

Ah, essa pergunta! Por que, Deus? Pensando imediatamente em uma resposta, mentalmente me respondi. Eu não devia ter pensado nisso. Por conta de tal pensamento, me martirizei, ficando ruborizada imediatamente por meus pensamentos indecorosos a respeito da moça ao lado.

-Meu Deus, Dinah, você está muito vermelha! - exclamou, fazendo uma breve análise detalhada de minha feição. - Eu falei algo de errado? - preocupada, ela perguntou. Eu não sabia se ela era boa atriz, muito sonsa ou estava realmente preocupada. Eu chuto as três.

-Não é você. - garanti notando o seu alívio. - Só estou estressada por conta do maluco que ficou empatando o trânsito hoje. Fui obrigada a sair do carro e tirar satisfação com ele. Ele foi extremamente abusado e se não tivessem me segurado na rua, eu partiria a cara dele em duas. Sorte que sou uma mulher bem educada e doutrinada para lidar com essas situações, caso contrário eu teria o matado. - soltando todo o ar, após minhas histórias de trânsito, me dei a liberdade de recostar-me na cadeira confortável. Infelizmente ou felizmente, essa história foi verdade e aconteceu hoje, livrando a minha cara de uma explicação constrangedora sobre os meus pensamentos sujos com a minha chefe. Normani riu, despertando em mim uma pequena revolta interna, a qual me segurei para não desabar e soar desrespeitosa. - Posso saber do que a senhora está rindo? - tentei, mas foi impossível tentar esconder a ogra pertencente ao mundo das ignorâncias que habitava no meu ser.

-Estou rindo do quão marrenta você pode ser. - sorriu em negação. Fiquei, de fato, confusa. O que levaria ela a fazer um comentário desta espécie a meu respeito? Fiquei ofendida.

-Eu não sou...merranta nada. - empinei o nariz, mostrando superioridade por esse comentário desnecessário. Ela somente mostrou uma reação amigável rindo mais do meu ataque infantil.

-É sim, uma menina bem mimada e marrenta. Marrenta não, marrentinha. Meu Deus, você é muito marrenta. - sentada na cadeira, com os pés a arrastou para trás, logo se levantando. Eu estava sem reação diante do que ela tinha me falado. Como assim marrentinha? - Se não se importar, irei me trocar. - caminhando, ela ditou sem olhar para trás. Eu de braços cruzados e uma expressão nada feliz, nem ousei encará-la. Ela se virou, para a minha não surpresa, e chamou minha atenção com um "Ei". À contra gosto eu a encarei séria. - Tem certeza que não quer comer nada, marrentinha? - perguntou e sem esperar respostas virou os calcanhares se direcionando à escada.

Ela me fez refletir de novo sobre o que tenho vontade de comer. Minha ficha caiu que era totalmente de propósito suas piadas. Tinha sim muita ambiguidade nessa frase e estava muito exposta. 

Apoiando novamente os cotovelos à mesa, juntei as palmas das minhas mãos em frente ao meu rosto e fechei meus olhos, pronta para concretizar uma oração.

-Livrai-me de todo pensamento pecaminoso que habita a minha alma obscura, oh pai Celestial! Que toda maldade da minha mente pecadora se transforme em boas ações. Amanhã mesmo irei à igreja rezar uns quinhentos "Pai nosso". Deus de ministério, ajude-me a sair dessa, derrame toda a sua fé diante da sua filha desesperada por um milagre. Eu estou sendo muito boa esse ano e mereço isso do senhor. Pelo amor Deus, cara, me ajuda. Eu sou só uma criança, cara. Tudo bem, eu errei no passado, mas encontrei a redenção e estou me redimindo procurando não fazer besteira. Gostaria também de esclarecer que...

-Vem cá, você está falando sozinha? - Normani surgiu na sala igual uma entidade satânica. Deus me livre. O susto foi grande, que eu senti meu mundo tremer. É sério, quase fui ao chão. Coloquei as mãos na área que julguei ser o coração e respirei fundo inúmeras vezes para cessar o susto.

-Ai, meu Deus! Que susto, senhora. - tirando as mãos do peito, recostei na cadeira ajeitando o boné.

-Para você hoje é só Normani, marrentinha. - sentou-se no lugar ao meu lado, aquele que ela estava antes de subir, com uma roupa totalmente diferente. Ela estava com a toalha enrolada na cabeça, acho que para secar alguns fios olhados. Sua blusa era de um tecido fininho, com uma cor gelo, indo até o antebraço. O problema dessa blusa é que por ser quase transparente aparecia o seu sutiã preto por baixo. Mas procurei desviar o olhar para a parede oposta. Mas não deixei de notar em seu short larguinho de pijama. Ele era branco com alguns ursinhos, bem fofo. Com seus pés descalços, ela cruzou as pernas em pernas de chinês na cadeira.

-Sério que vai ficar me chamando assim? - voltei com o meu olhar sério para ela, me inclinando de leve e apoiando o cotovelo na mesa, para em seguida apoiar minha cabeça ali. O meu bico a fez rir da minha cara de novo. Estava virando hábito.

-Hum...deixe-me pensar. - ela virou o seu corpo na cadeira mesmo, sentando de frente para onde eu sentava. Inclinou-se na minha direção, fazendo com que eu sentisse o seu cheiro doce de flores. Me permiti sentir aquele cheiro de olhos fechados. - Eu vou continuar te machamando de marrenta, tá marrenta? Você atura ou surta. - sussurrou em meu ouvido e voltou a posição reta em sua cadeira. Eu estava totalmente tensa, mas não tinha ficado na defensiva. 

-Olha, é melhor começarmos logo, senão a gente não irá sair daqui hoje. - me manifestei sem graça. Eu estava sem jeito e ela tinha percebido. Então só deu de ombros, puxando o computador em cima da mesa para mais perto. 

Estávamos em uma boa distância e assim eu queria me manter. Era muito perigoso me manter perto dela, ainda mais com os sonhos que eu andava tendo de uns tempos para cá. Seria demais pedir para ser menos otária? Acho que no meu caso sim. Seus dedos deslizavam sobre as teclas rapidamente e ela parecia concentrada, fazendo-me pensar que ela tinha esquecido da minha existência. Suspirei aliviada só de pensar nisso.

-Eu ainda sei que você está aqui. - sem tirar o olho da tela do notebook, ela falou com uma voz baixa e tranquila. Nem parecia a mulher prepotente e arrogante que eu lidava no meu cotidiano. - Não vai me ajudar?

-Vou. - respondi insegura, logo em seguida engolindo em seco. Eu sentia um formigamento interno, algo nervoso, que não fazia ideia de como explicar.

-Dinah, para que me ajude, é necessário que esteja perto. Parece até que irei te morder. - direcionou-se para mim, mordendo de leve a lateral dos lábios. Eu encarei aquilo sentindo calafrios.

-E não vai? - encolhi meu ombro, batendo o recorde das perguntas mais idiotas que eu podia fazer à Normani. Ela riu baixo me fitando. Um sorriso torto, presunçoso, e um olhar penetrante capaz de me invadir a alma.

-Bom, se você quiser...- arqueando uma sobrancelha, ela colocou as mãos embaixo da minha cadeira, a arrastando comigo em cima. Fiquei assustada e chocada com sua força, afinal, eu sou pesadíssima. Ela tinha me arrastado para perto com brutalidade, fazendo nossas cadeiras ficarem lado a lado. Eu sentia o seu corpo quente, me fazendo soltar uma reação inesperada. Com um gemido baixo, cruzei minhas pernas com força, com a direita por cima da esquerda, tentando evitar algo que eu já previa que talvez acontecesse. - Pronto, assim está bem melhor! Poderemos trabalhar mais unidas. - deu um soquinho de leve no meu braço esquerdo. - Mas espera! Você está tão tensa. Acha que pode trabalhar desta maneira? Estou tão preocupada. - depositou sua mão direita em minha coxa esquerda, intercalando carícias nas duas coxas.

-Impressão sua, senhorita. - foi só o que respondi de cabeça baixa.

-Entendi. Mas eu preciso que você me ajude a pegar umas coisas lá em cima, aproveitando que você está aqui. Você pode me ajudar? - tirando a mão das minhas coxas, ela pediu educada. Eu poderia estar interpretando errado suas ações. Acho que eu também poderia fazer um favor, né? Ela pediu na educação.

Sem responder à pergunta, me levantei pedindo licença. Ela se levantou logo atrás, me seguindo. O percurso da escada estava tranquilo, o que me tranquilizou bastante.

Chegando ao andar de cima, eu sabia aonde ficava o seu quarto, portanto pedi licença novamente e entrei em sua frente. Seu quarto continuava quase o mesmo, tirando o fato de que um grande quadro ocupava a parede perto do banheiro. Era um quadro lindo, que nele estava uma pintura dela e de Mary abraçadas. Fiquei encantada.

Mas logo desencantei quando ouvi o barulho de uma chave na porta. Virei-me rapidamente e me deparei com uma Normani com a chave na mão e uma cara de sonsa.

-O que pensa que está fazendo. - fui caminhando para trás conforme ela vinha na minha direção. Deus, eu tinha pedido para me livrar do encosto, não colocá-lo atrás de mim.

-Só o que eu tenho vontade. - dá forma mais depravada possível, ela sorriu. Senti pontadas em uma área que não devo comentar.

Suas mãos em meus ombros me pressionavam para baixo, fazendo com que eu sentasse em sua cama. O momento foi tão tenso, que nem tinha reparado que tinha chegado próxima a sua cama, o que foi conveniente para ela. Ela, de pé, olhava para baixo, grudando seus olhos aos meus. Minha cabeça estava erguida, facilitando a troca de olhares entre nós.

-Eu estou no paraíso?

-Oh, Dinah...acredito que por enquanto sim. - levou as mãos à toalha na cabeça, tirando-a dali. Acariciou os cabelos, os colocando para trás. Aquilo era sexy - Mas logo serei capaz de te levar ao céu e ao inferno ao mesmo tempo. Apenas aproveite.

-Eu não posso perder o controle, é perigoso. - relutei. Era difícil suportar à essa pressão.

-Mas quem falou que eu quero controle? Eu quero que você perca o seu total controle comigo, e me faça entender o que realmente é ser tocada com vontade. Acha que pode fazer isso por mim?


Notas Finais


Tava tudo muito lindo, tava tudo muito educativo, mas a Normani estragou o momento "ursinhos carinhosos". Ela é terrível! Acho melhor parar antes que a Dinah perca realmente o controle. Só eu acho isso?


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