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História A Louca Vida de Kim Jung-Hee - Capítulo 7 - A Criança Demoníaca


Escrita por: Berrygirl

Notas do Autor


Acharam mesmo que eu deixaria o querido coelhinho de fora, é?
ESTAVAM ERRADAS!

Capítulo 7 - Capítulo 7 - A Criança Demoníaca


Capítulo 7 – A Criança Demoníaca 

Graças a Deus, um dia para eu finalmente descansar. Domingo, o dia do tédio e ao mesmo tempo o único que me deixa em paz. Fico o dia inteiro sentada ou deitada, Seokjin e Namjoon se preocupam com o almoço, Taehyung assiste algumas séries comigo e no final de tudo tomamos um belo de um sorvete. 

Parece perfeito, não é?  

Mas hoje não. O maldito do meu irmão foi dormir na casa do Jungkook ontem, e eu sou a escolhida para buscá-lo. Por que? Bom, Namjoon está lotado de deveres e Seokjin vai ser obrigado a fazer mais comida, já que Jungkook também vem para casa na volta. Estou quase indo pro cartório passar o nome do garoto como filho meu ou de Jin, porque porra, ele parece estar morando aqui em casa agora! 

— Estou indo. - Digo desanimada para meus irmãos, que apenas beijam minha bochecha e nem tem um pingo de dó de minha pessoa. - Estou saindo de casa... - Digo na porta. - Até mais, queridos irmãos que poderiam buscar ele por mim... - Dou um sorriso forçado, porém fico no vácuo. Apenas fecho a cara e a porta ao som das risadas dos dois. - Merda. 

Começo a caminhar em passos lentos, não estava com pressa e só queria que um carro me atropelasse logo. Nam me passou as instruções de como chegar na casa dos Jeon, até que não era tão longe assim, apenas três ruas após a nossa. Poxa, eles podiam muito bem virem sozinhos, mas recebi alertas da mãe de Jungkook, e por mais que ele tenha um comportamento "peculiar" perto de mim, ele deveria ser um anjinho pelo jeito rigoroso dela. 

Assim que finalmente chego na residência, toco o interfone e logo uma mulher berra vários palavrões, me assustando um pouco e quase me fazendo sair correndo de medo daquele lugar. 

— Senhora Jeon? - Ao ver que ela estava mais calma, digo num fio de voz. 

— Ah meu Deus, não são os moleques que apertaram? - Engulo em seco. Pirralhos, sempre com essa maldita mania de tocar campainhas para atrapalhar a vida dos outros. 

— Não, sou a irmã do Taehyung. - Posso ouvir ela engolir em seco e dar uma risadinha, um pouco tímida. 

— Sinto muito por parecer tão grossa, querida, irei abrir para você. - Escuto o portão sendo destravado e entro na casa, e que casa! - Ah, você não parece nada com o pequeno Taehyung! - Quase dou uma risada alto pelo "pequeno". Posso agir infantil com meu irmão mais novo, mas isso já é demais.  

— Todo mundo fala a mesma coisa. - Dou um pequeno sorriso. - Taehyung puxou meu pai, Seokjin minha mãe, e eu e Nam somos uma mistura dos dois. - Ela sorri e adentramos a casa, onde eu podia ouvir um rock bem pesado do quarto de cima. 

— Os dois estão ouvindo esse tipo de música desde que acordaram, querida. - Franzo um pouco a testa, Taehyung não é muito fã de rock. - Se quiser, pode ir lá buscar os dois. - Afirmo com a cabeça e dou um passo, porém ela me segura pelo ombro antes. - Ah, e agradeço pela paciência de ter Jungkook em sua casa. Ultimamente, ele quer muito ficar com o amigo e fico muito grata por isso, antes de nos mudarmos para cá ele teve alguns problemas com depressão, então... - Ela suspira alto. - Espero que entenda.  

— Ah. - Engulo em seco. Deus, me perdoe pelo o que eu tinha falado antes de saber de tudo isso! - Pode contar comigo sempre, senhora Jeon, posso ajudar no que precisar. - Sorrio gentil e ela faz o mesmo. 

— Seria uma boa nora, senhorita Kim. - Ok, isso foi uma indireta, e das grandes. Apenas sorrio amarela e subo as escadas, o som alto só ia aumentando mais e mais, meus ouvidos não estavam mais aguentando. 

Procuro pelas portas e, quando vejo uma que vibrava por conta do som alto, penso que aquela era do quarto em que os dois estavam. Vou indo devagar e soco a porta várias e várias vezes, porém nada. Bufo irritada e coloco o ouvido na porta, porém arregalo os olhos e me arrependo na hora. Gemidos. Foi isso o que eu ouvi. 

Entrei em colapso mental. Um mundo de possibilidades surgiu em minha mente, e a com mais de noventa por cento de chances de estar correta é a de que meu irmão tinha um caso com Jungkook. Deus, meu irmão é gay! Não sei se fico feliz por finalmente ter alguém próximo de mim e que seja gay, que em minha humilde opinião é a melhor coisa da vida, ou triste por ter descoberto a notícia de uma forma tão... Nojenta, por assim dizer? 

— Taehyung? - Dou um berro, porém não tenho resposta. Vendo que não teria como conseguir a atenção dele gastando minhas cordas vocais, penso na pior das hipóteses e apenas tomo fôlego para abrir a porta. 

Pronto. Pior cena da minha vida. 

A enorme televisão mostrava uma cena de sexo daquelas bem pesadas no mudo, enquanto Taehyung e Jungkook encaravam tudo e se tocavam ao mesmo tempo, Tae em pé e seu amigo sentado na cama. Ótimo, essa era a única coisa que eu não pensava estar acontecendo. Foi tudo tão rápido, recebi o olhar dos dois e vi meu irmão correndo para o banheiro com uma almofada tampando seu amigo bem animado, enquanto Jungkook me olhava arregaladamente. 

— Oh, Deus! - Fico de costas na hora, tremendo de vergonha e ainda desacreditada de tudo o que eu tinha assistido em míseros segundos. 

— Noona? 

Ao ouvir a voz do demônio sendo proclamada pela boca de Jungkook, sinto um belo de um arrepio por toda a minha pele, e arregalo os olhos mais ainda quando sinto o calor de seu corpo no meu e algo cutucando minha bunda. De primeira, pensei que fosse a quina da escrivaninha, e até coloquei a mão para ver se realmente era. Mas não, não era. Era apenas o pênis ereto de Jeon Jungkook me cutucando.  

Ai. Meu. Deus. 

— Qual o problema, noona? - Ele me vira após sussurrar em meu ouvido e me encara com os olhos pegando fogo, seus dedos deslizavam pela minha face e eu apenas tremia. - Nunca viu um desses assim ao vivo? - Ele diz um pouco mais alto por conta do rádio ligado e sorri descarado, me apoiando um pouco mais na parede e colando nossos corpos, me fazendo fechar os olhos assim que sinto aquela "coisa" na minha coxa. - Pra que fechar os olhos sendo que pode apreciar a vista? - Ele me puxa pelo queixo e abro um único olho, vendo o mesmo se masturbar em minha frente. 

Sério, onde é que a maldita da mãe deste capiroto está nessas horas em que eu preciso? 

— Jungkook, me solta. - Apenas digo e o mesmo ri como o demônio ri de suas vítimas, indo em direção à minha orelha e a lambendo por inteira. Deus, me ajude a me lembrar que ele ainda é uma criança, por favor! 

— Um dia você não vai conseguir escapar, Hee, e eu vou te pegar de jeito. - Meu ventre dá uma bela de uma chacoalhada e, ao ouvir o som do zíper de sua calça sendo fechado, solto o ar que estava prendendo e saio do quarto, quase deslizando pela porta fechada por conta da merda toda. 

Eu preciso me cuidar, qualquer dia desses eu posso acabar sendo estuprada por esse menino encapetado! 

[...] 

— Precisamos conversar, não acha? - Assim que todos nós terminamos de almoçar, puxo Taehyung até meu quarto pela orelha. 

— Hee, eu... - Ergo minha mão e em seguida cruzo os braços. 

— Eu sei sobre todos esse negócios de hormônios à flor da pele, a vontade de sexo na adolescência, mas por favor, Taehyung, você tinha que fazer isso na casa do seu amigo, com os pais deles, e ainda por cima aquela mulher louca que pariu o Jungkook presentes? - Ele abaixa o olhar. - Deus, nem quero imaginar o tanto que eu teria de escutar caso ela tivesse pego vocês! - Passo a mão nos cabelos. - Olha, isso não é uma bronca, não estou brava por vocês fazer... - Ele ergue uma sobrancelha e engulo em seco. - Fazer essas coisas, é algo normal para homens e você não tem mais dez anos de idade, então... - Estalo a língua. - Eu só peço que faça isso quando tiver certeza de que não vai ser pego ou que você não consiga compartilhar essas suas metas de vida comigo, Deus, acho que foi uma das coisas mais nojentas que presenciei na vida! - Ele começa a rir. 

— Ok, Hee... - Ele chega perto de mim e beija minha testa. - Sinto muito por você ter visto meu pau. - Arregalo os olhos e bato em seu ombro. 

— Não pode substituir por torneirinha? Acho mais educado para dizer pra sua irmã mais velha... - Ele sorri abertamente e me abraça, me erguendo um pouquinho do chão e me fazendo soltar um gritinho agudo. - Ok, acho que nunca mais vou ficar abrindo aquele álbum de fotos e ver você pelado na banheira. Peguei trauma. 

— Ah, Hee, você é muito fofa... - Ele aperta minha bochechas. 

— Ok, agora que eu já conversei contigo, preciso falar com Jungkook. - Tae franze a testa. - Sabe, já que a mãe dele não pode ficar sabendo disso, alguém precisa fazer a parte de puxar a orelha dele e fazer todo o discurso sobre adolescência. - Ele concorda comigo e sai do quarto, porém tudo começa a ficar quente quando aquele idiota adentra o local. 

— Quer falar comigo, Hee? - Ele pergunta normal, e apenas afirmo com a cabeça. - Só não me dê lições de moral, porque eu odeio isso. - Ele diz convicto e ergo uma sobrancelha, dando um sorriso debochado. 

— E quem é você para escolher o que eu devo falar pra você? - Ele morde o lábio inferior e vem caminhando lentamente, me fazendo querer me jogar da janela. 

— Hee, você só pode fazer uma coisa nesse momento. - Ele para em minha frente, levando uma de suas mãos para a minha cintura e chegando mais perto de meu rosto, sussurrando contra meu nariz. - Gemer o meu nome. - Sua voz sai rasgando na garganta e logo sou atacada no pescoço por seus lábios, me fazendo ir à loucura. 

Deus, me responda novamente, ele realmente tem dezesseis anos? Que criança demoníaca... 

Assim que sua língua quente acaricia minha pele gelada, sinto-me numa estufa de trezentos graus célsius, Deus, aquilo estava maravilhoso. Ele foi nos movendo lentamente até a parede, suas mãos pareciam dedilhar um violino em cada curva minha, e quando uma delas simplesmente apertou um de meus seios, deixei um pequeno gemido escapar e o fiz utilizar os dentes para que minha situação piorasse. 

— Jungkook-ah... - Minha voz sai rouca num gemido arrastado e Jungkook dá risada contra minha pele, vindo me assistir insana por culpa dele próprio. 

— Ah, Hee, eu sabia que você não iria resistir... - Ele passa as mãos por meus cabelos e dá um pequeno toque com os lábios no canto de minha boca. - Agora, se puder, por favor não conte nada aos meus pais, porque senão a coisa vai ser pior, quer dizer, melhor que tudo isso. - Ele diz tenebroso e sai do quarto, me fazendo deslizar na parede e bater em minha própria testa com uma das mãos. 

— Puta que o pariu. - Encaro a porta e meus dedos deslizam até meu pescoço, ainda sentindo rastros de saliva daquele garoto. - Hee, ele tem apenas dezesseis anos e você não está desse jeito por conta dele. - Digo num murmúrio. - Entendeu? - Respiro por um tempo e, assim que melhoro, me ponho de pé e vou até o banheiro. 

[...] 

Estava eu e meus outros dois irmãos, Nam e Jin, assistindo um bom filme e comendo um pouco de pipoca, aproveitando que os pirralhos, em especial Jeon, estavam jogando e nos deixaram em paz finalmente, quando meu celular começa a tocar descontroladamente. Ok, não é normal alguém estar me ligando onze horas da noite, o trabalho e a faculdade nunca fariam isso em cima da hora. 

Sem esperar muito, atendo o telefone. 

— Alô? 

Uva passa, que bom ouvir a sua linda voz... - Arregalo os olhos e encaro o teto, abaixando meu tom de voz um pouco assustada. 

— Como conseguiu meu número, Park?!


Notas Finais


PQP, EIN?

O que acharam?


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