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História A loucura da alma - HIATOS - Acerto de contas


Escrita por: TheRotten

Notas do Autor


Ooooi puddinzinhos do meu coração <3
Como vai vocês? Eu to bem ^^
Muito obrigado pelos comentários, isso me motiva a escrever demais.
Não consegui mesmo recuperar a história no notebook :c Mas isso não esta sendo um problema, escrevo do mesmo jeito por que amo essa história HAHAHA.

Espero que gostem desse capitulo. Ficou um pouco curtinho, mas é que eu tive que dividir em duas partes.
Vejo vocês nos comentários, hein?

Capítulo 13 - Acerto de contas


Fanfic / Fanfiction A loucura da alma - HIATOS - Acerto de contas

O palhaço subia as escadas rapidamente com um brilho macabro no olhar. Rick o guiava indo na frente, e ambos não trocaram uma palavra no percurso. Exceto a cabeça de Coringa, que não o deixava em paz.

“Por que está fazendo isso? Já pegou ela, pronto. Acabou!”
“Não é tão simples assim… Só eu posso tocar nela!”
“Admita! Você a ama… Admita!”
“Ora… Cale essa maldita boca voz do inferno”
“Ou o que? Vai estourar meus miolos?”
“Dúvida?”

E nesse instante, Coringa apontou sua arma para a própria cabeça, parando de se movimentar e fazendo com que Rick olhasse para trás.
— O que está fazendo? — O psiquiatra perguntou.
— O que você disse mesmo? Eu não tenho coragem? Repete! — Coringa gritava para ninguém. Rick ficou assustado.
— Senhor Coringa… Temos que ser rápidos! — Rick tentou se aproximar, e no mesmo instante o homem de cabelos verdes penetrou os olhos verdes esmeraldas sob o mais novo.
— Você acha que eu não tenho culhões para atirar na minha própria cabeça? — Perguntou o palhaço.
— Bom...É… Eu não duvido. — Respondeu o psiquiatra com a voz trêmula.
E então Coringa pôs-se a rir histericamente, guardando a arma.
— Ótimo… Ótimo. Vamos logo o que está esperando? — Resmungou voltando a subir as escadas. Rick suspirou aliviado por ter dado a “resposta certa” e no interior se perguntava como seria viver com toda aquela loucura. Será que Harley estaria mais segura presa ou ao lado do seu “puddinzinho”? Rick já não tinha mais certeza.

 

A sala de Gordon era guardada por uma porta de madeira marrom escura, dando uma impressão de resistência. Mas bastou um tiro na tranca e ela se abriu violentamente.
Aparentemente estava vazia, mas Coringa não se convenceu de que o homem gordo não estaria ali dentro, já que não havia notícias sobre ele ter cruzado o grande salão.
— Eu vejo com meus olhos… Um homem gordo se escondendo como um rato. — Coringa começou a andar pela sala com passos largos, com a voz ameaçadora.

Rick apenas ficou observando da porta.
Mas o homem de cabelos verdes sabia que não podia vacilar, logo o Batman apareceria e a fuga toda ficaria muito difícil.
“Hoje não é um dia bom para um encontro Batsy”
Como um passe de mágica, Coringa estava segurando o taco de baseball de Harley. Rick olhou espantado, pois não havia percebido que ele estava carregando o taco esse tempo todo.

— Vamos lá Godon. Apareça! — Gritou o palhaço dando uma tacada nas janelas, fazendo com que os vidros fossem estilhaçados. Rick deu um pulinho, mas permaneceu no mesmo lugar na porta. O palhaço continuava a gritar enquanto destruía tudo com o taco.
— Jim… Jim...Jim… Sabe, eu trouxe isso para Harley — Coringa balançava o taco de um lado para o outro — Mas como sabe, você a deixou impossibilitada de usar! — Dando ênfase na última palavra, quebrou o computador e tudo que estava sobre a mesa do diretor. Algo caiu no pé do palhaço, e ele se prestou a olhar. Era o retrato da filha de Gordon, a queridinha do Morcego aspirante a Batgirl.
— Ora vejam só… Se não é a Barbara em um dos seus melhores dias — O sorriso de Coringa se intensificou de orelha a orelha.

Gordon, escondido em um fundo falso da parede ao lado da janela, suspirou tentando não perder o controle.
— Coringa, veja. — Rick apontou em direção a janela. O palhaço olhou e percebeu o símbolo do morcego pintado no céu.
O palhaço deu uma rosnada, e segurou o retrato com mais força.
— Se você acha que eu não tenho mais nada para tirar de você seu gordo maldito… Você está muito enganado! — A fúria na voz do homem de cabelos verdes fez com os pelos da nuca de Rick arrepiarem. Gordon conteve um gemido.

Coringa saiu às pressas do escritório, jogando um bolo de dinheiro para Rick.

Gordon saiu do seu esconderijo somente quando ouviu a voz do morcego, e a nessa altura não havia mais invasores e muito menos pistas do paradeiro do Coringa e Harley Quinn.

Batman procurou por pistas enquanto Gordon se lamentava murmurando no canto extremo da sala.
O morcego não deu atenção para as lamúrias do diretor, pois o que segurava em mãos era mais perturbador.
Era a fotografia de Barbara. O coringa havia talhado um sorriso rasgando a foto no lugar da boca, e embaixo, a palavra “ressurreição” tirava a paz do Batman.

 

***

 

Quando Harley abriu os olhos não reconheceu de início o ambiente. Sentiu apenas uma cama macia embaixo de si e lambidas na cara.
Ela se levantou num salto ao perceber as línguas passando pelo seu rosto. Quando os olhos ficaram menos embasados ela pode reconhecer duas hienas paradas em sua frente.
— Mas… O que? — Ela olhou em volta procurando alguma resposta, e no mesmo instante viu o palhaço parado de braços cruzados sentado no parapeito da janela, fumando um charuto e a observando.
— Gostou amorzinho? — Ele perguntou com a voz manhosa, seguido pelo sorriso metálico.
— É pra mim? — Ela sentiu seu coração se encher de alegria.
— Bud e Lou — Ele anunciou — Eu esperava que você desse o nome, mas eles já chamavam assim.
— Oh Puddinzinho, eu amei! — Ela deu um gritinho histérico, e ao mesmo tempo abraçou as duas hienas que balançaram o rabo e deram gargalhada. Pareciam até se conhecer a tempos. Coringa observou aquela cena com um sorriso tímido na face, e quando se deu conta que estava agindo feito um idiota, tomou a postura.

— Certo Harley, já deu! — Ele resmungou — Você não acha que vai ficar o dia todo na cama, acha?
— Bem… Eu…
— Claro que não! — Ele gritou, fazendo ela dar um pulinho e já se pôr de pé — Tenho trabalho pra você, neném. — Ele se aproximou e apertou a bochecha dela como se fazem com as crianças. Ela concordou com um sorriso e antes que pudesse responder, o palhaço a beijou com intensidade. Com aquele jeito violento, mas ao mesmo tempo cuidadoso para não machucá-la.

Quando o beijo foi cortado, Harley ficou algum tempo com um sorriso bobo, até escutar a porta abrir.

— Coringa, a mulher planta chegou! — Johnny anunciou.

— Ótimo, mande-a entrar.



 


Notas Finais


LALALA MULHER PLANTA.
chamem o Capitão America e manjem das referencias *o*


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