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História A lua mais brilhante - Uma luz


Escrita por: Darky_Angel

Notas do Autor


Gente, me desculpe ter ficado tanto tempo sem postar, mas eu tenho muuuuitos motivos e n vou conseguir listar todos. Enfim, eu só iria postar um novo capítulo na quarta, mas para vcs não ficarem com TANTA raiva, decidi fazer um curto para ficar um gostinho de quero mais. Ah, eu pus uma nova narraçao, espero que gostem,
Boa leitura!
🐱

Capítulo 13 - Uma luz


O sol incidiu em meus olhos de forma repentina e brilhante. Algo tão banal e que acontece quase todos os dias. Parece que eu sempre estou na mira dele. Seu feixe cintilante sempre acerta na mesmo lugar; meus olhos. Pelos ancestrais, como isso me irrita! Com toda extenção do meu corpo, tem de ser logo nos meus olhos? Franzi meu cenho e cerrei meus olhos com mais força, pondo uma pata em cima deles na tentativa de bloquear a luz. Me virei para o outro lado resmungando. Não importava o que fizesse eu fizesse, parecia que os céus queriam me acordar. Murmurei algo irritado e tentei me levantar. Logo uma pontada me fez deitar novamente. A mordida do texugo tinha sido a dois dias atrás, mas continuava a doer. Claro, eu sabia que não era uma arranhão, mas no entanto tinha cicatrizado rápido. Rápido demais. Passo Apressado, nosso curandeiro, havia me avisado que iria ficar uma grande marca em minha perna. Na verdade eu não me importo com a cicatriz, minha preucupação é com meu treinamento. Eu estava na metade dele e não queria ficar tanto tempo parado, por isso eu supliquei para começar minha fisioterapia o mais cedo possível! Tinha medo de ficar tanto tempo sem mexer a perna que ela não voltasse ao normal, mas Passo Apressado havia dito que a mordida não havia sido muito funda. Rosnei para mim mesmo tentando afastar aqueles pensentos. Um estalo fez minhas orelhas girarem e meu corpo ficar alerta. Virei em direção ao barulho, fazendo cara de desgosto assim que me dei conta da origem do som. Pata de Luz, a prisioneira do Clã das Rochas, mordia um galho tentando partí-lo ao meio. Me levantei apoiado na perna boa e manquei sem jeito até a aprendiz alaranjada parando em frente a sua jaula. Ela estava em Sicômoro Oco há 3 dias, igualmente a mim. Ela estava dentro de uma jaula um tanto espaçosa, fechada por raízes e galhos. Ela rosnou para mim e se afastou um pouco das raízes. Eu revirei os olhos, tinua aguentado aquela "gentileza" desde que tinha acordado em Sicômoro Oco. Abaixei meu pescoço, pegando alguns galhos soltos e os pondo entre as raízes. Então ouvi um ruído não tão estranho assim...vi a gata do Clã das Rochas se encolher um pouco, murmurando algo para si mesma. Ouvi o som novamente e empinei as orelhas, surpreso. Aquilo era um ronco de estômago? Juntei as sombracelhas, olhando Pata de Luz cuidadosamente. Sua pelagem brilhante deu lugar a pelos opacos e embolados e suas costelas já começavam a despontar.

_Você... está com fome?- Que estúpido! Tive vontade de me bater pela minha burrice! Óbvio que ela estava com fome! Ela me olhou indignada, empinando a cauda felpuda.

_Não!- silvou orgulhosa, mas seu estômago roncou a contrariando. Ronronei me segurando para não gargalhar.

_Há quanto tempo você não come?- perguntei sério. Era óbvio que costelas não apareciam em três dias sem comida. A gata laranja retesou as orelhas e arranhou o chão, nervosa.

_Não é da sua conta.- murmurou. Seu tom era tão frio que eu decide não insistir. Suspirei e manquei até minha presa fresca. Voltei e joguei o esquilo por uma das fendas. Vi o desejo nos olhos amarelos da felina, mas ela virou os rosto negando.

_Coma.- Ela arreganhou os dentes e deu dois passos para trás.

_Não vou comer nada que venha do inimigo.- cuspiu.

_Tudo bem, acredito quando morrer de fome.- provoquei pegando o esquilo de volta.

_Espere!- ela miou desesperada. Eu me virei e ergui uma sobrancelha. Ela rosnou e apertou os olhos, com certeza se odiando por depender de outro gato.- Eu quero.- grunhiu secamente. Passei o esquilo por uma fenda novamente e me deitei com cuidado, a observar devorar o esquilo com voracidade. Assim que terminou(em menos de quatro bocadas!)lambeu os beiços, olhando para o céu, satisfeita.

_Não vai agradecer?- perguntei. Confesso que um tanto presunçoso. Ela me olhou de cima a baixo e arqueou uma sobrancelha.

_Não viaja!- Eu balancei a cabeça de um lado para o outro, sorrindo. Sabia que aquela seria a resposta. Com certeza ela era orgulhosa demais para admitir qualquer coisa. Aquilo até que era engraçado...


Notas Finais


Entao? Preferem essa narração ou a outra?
Lambidas!😝


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