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História A Luz da Espada - Uma Curta Caminhada na Floresta


Escrita por: TheFadedOne

Notas do Autor


Aí! Confere o último cap, pois eu o editei e adicionei várias palavras a mais. Ou seja, se vc n leu o q eu add, pode começar esse capitulo a seguir boiando. Espero que goste ;D

Capítulo 3 - Uma Curta Caminhada na Floresta


 
           ------ Então----- Recomeçara o cavaleiro passados alguns minutos de caminhada----- De onde você veio? 
       Estavam andando a um passo acelerado e Isaac estava tremendo muito. Isso poderia ser um motivo para a pressa do cavaleiro. O garoto agradecia, se fosse este o motivo. 
          ------ Eu... eu não me lembro. Acordei no meio da mata sem me lembrar de absolutamente nada. Só me lembro do meu nome: Isaac. 
        Em troca, o garoto esperava ouvir o nome do cavaleiro, mas recebeu apenas um silêncio e um olhar por cima do ombro. Era provável que o guerreiro tivesse percebido que era mentira. O que Isaac diria? Que passara por um portal depois de ser atingido por um cometa no peito? O garoto aproveitou o momento de silêncio para observar melhor o seu acompanhante: usava uma capa com um capuz de pele de coelho abaixado - coisa que Isaac não tinha percebido -, além do arco e da aljava de couro. A capa era vermelha e estava toda desbotada e rasgada em algumas partes. Suas pernas eram relativamente finas para um cavaleiro treinado, não que isso significasse fraqueza, pois ele vira a pontaria do exímio arqueiro. Não era muito alto, poucos centímetros mais baixo que Isaac, que tinha cerca de 1,80 m de altura. Tinha volumosas ombreiras de metal bruto, cujo brilho era ofuscado pela leve camada de neve. Deve ter sido difícil se acostumar àquele peso todo, pensou Isaac. 
     ------- Lobos como aquele são normais por aqui? ----- Perguntou Isaac para quebrar o tenso silêncio. 
     ------- Aquele lá se perdeu de sua mãe e estava faminto. Dava pra ver só pelo tamanho e magreza.
     ------- Espera um pouco ... Ele era um filhote !?
    -------- Não exatamente. Estava mais para um jovem que ainda depende dos pais. Foi muita sorte sua ele ter se perdido do resto da alcateia. 
      Isaac pensou que, com toda certeza, não queria ver como era o alfa ou qualquer adulto daquela alcateia...
    ------- Mas mesmo assim ---continuou o cavaleiro--- Eu ficaria preocupado se fosse você---- Neste momento, o guerreiro parou e olhou mais uma vez por cima do ombro direito e continuou---- O seu cheiro ficou junto ao corpo morto do lobo... e aquela alcateia vai encontrar o cadáver e virá atrás de você.
    Neste momento o coração do garoto falhou e ele engoliu em seco. Arregalou os olhos e olhou para a estreita abertura no elmo do cavaleiro que ainda o mirava. Depois se abaixou e tirou a aljava e o arco das costas, desprendeu alguma coisa nas ombreiras que fizeram a capa cair. Com a mão esquerda, pegou a aljava cheia de flechas e o arco, e com a esquerda pegou a capa e estendeu o braço para Isaac. O garoto esticou os braços, tremendo, para pegar o manto. Envolveu-se com a capa e abaixou a cabeça, colocando o capuz. 
   ------ Eu agradeço muito, senhor. Sabe, eu realmente gostaria de saber o seu nome. 
  ------- Senhora... ----- Disse o cavaleiro, levantando os braços para tirar o elmo. Isaac ficou sem entender e ia perguntar o porquê do ''senhora'', mas entendeu assim que ele tirou o elmo por completo. Ou melhor: ela. O primeiro a ser visto foi o cabelo negro e brilhante -como o céu estrelado naquela noite- que escorria-lhe pelos ombros. Tranças bem finas apareciam nas laterais da cabeça para formar uma espécie de coroa que ia até a parte de trás da cabeça, terminando em um coque. Outras tranças mais grossa se revelavam em meio às mechas lisas e sedosas. Seu cabelo poderia até ser muito bonito, mas não se comparava ao seu rosto, que parecia o de um anjo. Seus olhos eram formados por um verde nunca antes visto, como se tivessem pegado todos os tons de verde existentes na Terra e fundido-os e despejado nas pupilas daquela mulher, que não parecia ter mais de 25 anos. Seu rosto assumia uma expressão séria e seus lábios eram rosados e carnudos; seu nariz, perfeito. Seu tom de pele era branco, com um leve bronzeado. Só havia uma coisa que rompia com aquela beleza toda: uma cicatriz vertical na bochecha do lado direito. Mas, para Isaac, aquela cicatriz só aumentava a beleza daquela mulher, cujo olhar emanava força. O garoto sentiu o rosto queimar quando pensou que ela o vira sem camiseta. Ela era tímido, até.
       ------ Me chamo Julie. Julie Cleddyf.------ Disse, finalmente, a cavaleira, que segurava o elmo com as duas mãos à frente do corpo. Sua voz era doce e melodiosa, bem feminina mas pouco aguda, totalmente audível agora que ela estava sem o elmo.
      ------- M-mil desculpas, eu pensei que fosse um cavaleiro. ------- Disse Isaac, desviando o olhar. Ele não conseguia mais olhá-lha diretamente. 
     -------- Tá, tá.-----Disse a Julie, gesticulando para que ele deixasse aquilo de lado. Depois prosseguiu.------ Eu te mostrei o meu rosto e te revelei o meu nome... Agora, acha que pode me dizer a verdade sobre como veio parar aqui?
     Ela se aproximara de Isaac, ficando bem próxima do rosto dele. Ele se afastou perante ao olhar penetrante na mulher, depois se esforçou para dizer. 
     --------- Eu juro que não lembro. Quase não sei nada sobre esse mundo. Mal posso acreditar que caí nisso aqui... 
     --------- Como assim caiu ? O que quer dizer com isso?
     Isaac não sabia se podia confiar nela, ou se ela acreditaria na história. Mas a moça lhe dera um puro voto de confiança lhe mostrando o rosto e lhe dizendo seu nome. Na época em que estava, segundo a teoria de Isaac, aquilo deveria valer bastante. Seu olhar era perfurante e parecia poder analisar qualquer movimento corporal, podendo assim descobrir se estava mentindo ou não. Ele precisava tomar uma decisão... Se contaria ou não. Mas mesmo se decidisse não contar, teria que justificar a queda a qual dera com a língua nos dentes.
     --------- Muito bem... Ah eu não acredito que vou dizer isso...------ Suspirou. Decidira contar.----- Eu me teletransportei. Pronto. Te disse. Acredito que me teletransportei e até voltei no tempo.
      Ele esperava que a mulher sacasse a espada ou lhe desse um murro por tirar uma com a cara dela. Mas não foi isso o que ela fez. Apenas ficou parada e gesticulou, impaciente, para que ele prosseguisse. Novamente confuso perguntou:
     --------- Espera... Você acreditou? 
     --------- Vou te dizer assim que terminar de me contar como foi sua viagem. Vamos, prossiga! Não tenho o tempo todo.
     Isaac ficou chocado com a reação da moça, mas continuou a contar, com mais detalhes, como viajara. Dissera que estava em casa e que tinha saído para ir à escola. E que, quando estava na rua, uma tempestade começara e um raio enorme caíra. Até então, a mulher não parecia impressionada ou chocada. Mas isso mudou quando Isaac descrevera o que o raio fizera e o que ele vira no fundo das cratera. Imediatamente depois, ela assumira uma postura preocupada e ansiosa ao mesmo tempo. Isaac descreveu a mão que o atingira com um cometa dourado e nesse ponta ela o pegou pelo braço, interrompendo-o e dizendo: 
    ------- Vamos! Preciso te levar daqui.----- E saiu andando, puxando-o. 
    ------- Espere! Para onde vamos?
    ------- Você vai ver daqui a pouco. São meus amigos... São amigos do dono daquela mão que lançou um cometa em você. 

 

 


Notas Finais


Eu já vou começar a escrever o próximo. Achei que esse ficou muito curto e contou pouca coisa. Se gostou dessa merda de história, deixa um favorito :P


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