1. Spirit Fanfics >
  2. A Luz Que Nos Tira Da Escuridão >
  3. Imayoshi aparece! Não gosto de você.

História A Luz Que Nos Tira Da Escuridão - Imayoshi aparece! Não gosto de você.


Escrita por: Aly_Aomine

Notas do Autor


Então, eu sei que era para ter postado a uns dias atrás, me desculpem por nao ter feito isso. Mas hoje eu consegui fazer o capitulo. Espero que gostem e KAKAKAK
PRA QUEM LEU A VERSÃO ANTIGA E A SEGUNDA TEMPORADA! KAKAKKAKAKAKAK VOCÊÊS VAO FICAR CHOCADOOS SE ASSOCIAREM TUDO!

Capítulo 12 - Imayoshi aparece! Não gosto de você.


Olho para minhas mãos enquanto suspiro. Pego meu telefone vendo as duas últimas mensagens. 'Meu bebê, estarei viajando novamente a trabalho. O maldito do seu pai quer ver você.'

Guardo o celular e começo a caminhar para casa. Inevitavelmente me lembro do maldito ruivo que não aparece a mais de duas semanas na escola. Aquele desgraçado. Saio do parque e esbarro em um garoto. Arregalo os olhos um pouco surpreso pelo impacto.

"Perdão. Não foi minha intenção." O garoto de cabelos brancos faz um gesto com a cabeça e se vira para entrar no parque.

O observo até ele sair de vista. Ele parece um pouco familiar, mas não lembro de já o ter visto em algum lugar. Ajeito a bolsa em minhas costas e parto para a quadra de basquete mais próxima. Certo que ainda é de manhã e eu deveria estar na aula, mas é apenas um dia, o que pode acontecer de mais?

Ao chegar na quadra vazia, retiro a bola que estava dentro da bolsa e começo a ir para o meio da quadra. Olho ao redor antes de começar a bate-la no chão e correr para o garrafão, driblo para a esquerda e tento fazer uma bandeja. 

Depois de ver a bola entrar na cesta, a pego e começo a correr com ela para o outro lado. Passando da linha de três, lanço a bola em direção a tabela. No entanto, foi fraca de mais e caiu antes mesmo de chegar perto do aro. Merda.

"Ao-kun! Sabe que pode fazer melhor que isso, não sabe? Vamos! Ah, já sei! Que tal ir comigo amanhã para conhecer meu novo amigo?" A garota de cabelos róseos sorri a minha frente.

"Não vou faltar aula pra conhecer algum amigo seu Satsuki. Porque não pede pro seu namoradinho?" Pergunto me deitando no banco.

"A gente brigou e- EI! Mais respeito com ele! Achei que vocês fossem amigos." A olho pelo canto de olho, suas bochechas estão infladas a deixando parecida com um hamster. "Amanhã é sábado! E mesmo se fosse outro dia, você iria faltar do mesmo jeito!"

"Eu não vou." Digo fechando os olhos.

Perdendo o foco por um instante, esqueço de pegar a bola. Mas logo volto quando escuto a buzina de um carro. Volto a bater a bola e fico driblando por um tempo.

"Satsuki maldita." Resmungo desistindo de jogar. Sento ao lado da bolsa e observo a tela escura do celular em minhas mãos. 

Meu celular treme por um instante e uma nova mensagem aparece na tela. 'Foi visitá-la? Por isso faltou? Ou está agindo como um covarde de novo Aomine-chi?' 

Uma veia aparece em minha testa e respondo a mensagem com um 'Vai se foder.' No entanto, alguns segundos depois outra mensagem aparece em minha tela.

'Vá vê-la. Sabe que já faz um ano desde aquele acidente? Se você não for eu vou te jogar da ponte!'

Fecho os olhos e aperto o celular em minhas mãos. Os abro quando ele vibra, mas apenas olho para a bolsa e guardo minha bola. Me levanto e saio da quadra guardando o celular no bolso.

Ando pelas ruas até avistar uma floricultura. Talvez seja uma boa ideia comprar flores, não é? Satsuki gostava. Procuro minha carteira nos bolsos mas não a encontro. Franzo o cenho. Eu não esqueci não foi? Tá de brincadeira que eu vou ter que voltar.

Respiro fundo dando meia volta e caminhando rapidamente em direção a minha casa. Ao abrir a porta, sinto vontade de voltar e ficar aonde estava.

"Daiki? Pensei que estava na escola." O homem de cabelos brancos em minha frente arregala os olhos surpreso. 

"Eu estava. Acho que vou voltar pra lá." Digo dando meia volta, no entanto sou impedido.

"Espere!" Olho para o homem. "Que tal comermos alguma coisa? Podemos ir visitar a sua irmã." 

"Porque está aqui? Quem te deixou entrar?" Pergunto fechando a porta e cruzando os braços. Olho para o homem que franziu o cenho.

"Essa casa ainda está no meu nome. É obvio que eu ainda tenha a chave mesmo depois de vocês terem trocado." Então seu rosto volta ao normal e ele me encara de cima a baixo. "Já faz tempo que eu te vi, você cresceu muito."

"Se não vai me responder, eu vou subir para o meu quarto." Digo começando a andar e passando por ele.

"Eu vim fazer as pazes Daiki. Você devia me entender, você é meu filho-"

"Nada justifica uma traição." Digo me virando quando chego na escada. "Você não devia ter traído minha mãe e muito menos ter tido um filho com outra mulher."

"Isso já foi a muito tempo. Vocês tem a mesma idade, poderiam-"

"E mesmo depois de muito tempo você tem a cara de pau de aparecer como se fosse a culpa da minha mãe. Eu não quero conhecer a sua outra família, seria muito melhor você ir embora e aceitar o divórcio." Me viro começando a subir as escadas.

"DAIKI! EU AINDA SOU SEU PAI!" Fecho a porta do quarto e imediatamente procuro minha carteira no meio daquela bagunça. 

Olho ao redor sentindo meu peito apertar e minha respiração ficar um pouco acelerada. Surpreso, encaro o papel na porta fechada e começo a sorrir. 'Sua carteira está no seu guarda-roupa. Agradeça a sua mãe por ter arrumado aquele fim de mundo! Te amo.'

Ao pegar minha carteira, rapidamente troco de roupa e desço com a intenção de sair. No entanto, ainda tenho que escutar as reclamações daquele velho.

"Um dia você vai me entender Daiki." O encaro. "Não foi minha culpa eu ter ficado com aquela mulher. Só espero que você e sua mãe me perdoem. Yotsuki é um bom garoto, assim como sua irmã."

"Você teve outra filha?" Pergunto incrédulo. "E ainda quer voltar pra cá? Eu não acredito nisso." Nego com a cabeça enquanto saio de casa. 

Depois de um tempo andando, encontro uma floricultura perto do lugar que desejo ir e compro um buquê de Sakura. Talvez ela goste, eram suas favoritas pelo que me lembre. Solto um sorriso triste ao sair da loja.

Nunca pensei que iria para aquele lugar visitá-la. Mesmo no dia em que ela veio para cá eu nem mesmo mostrei meu rosto. Paro em frente ao grande portão e penso se devo entrar ou não. Olho para as flores, respiro fundo e dou o primeiro passo. Não posso continuar a minha vida toda sendo um covarde.

Ignoro as várias pessoas com flores e sigo andando. São apenas pucos minutos antes que eu pare em frente a uma lápide. Me agacho e coloco o buquê perfeitamente arrumado. Certo, talvez não tão arrumado assim. Olho para o nome grifado na pedra e inevitavelmente solto um pequeno sorriso.

Aomine Momoi Satsuki

Ela foi a única da família que ficou com os dois sobrenomes. Apesar de utilizar apenas um normalmente. Fico encarando a lápide até decidir o que falar.

"Certo. Ok. Hm." Fecho os olhos e respiro fundo. "Nós dois sabemos que eu não deveria estar aqui. Principalmente por que eu deveria estar na aula agora. Não calma, não era assim que era pra começar." Eu sou um idiota. Porque não falo algo que preste?

Bagunço meus cabelos pensando em como começar a falar direito. Tem tanta coisa, mas ao mesmo tempo não tem nada.

"OK, começando de novo... Ou não- Olha. E-eu me sinto culpado ok?" Decido jogar toda a minha frustração em vez de começar tudo lentamente. " Me sinto culpado porque não consegui te proteger direito. Eu era o mais velho, era praticamente meu dever cuidar de você! Não te deixar se envolver com aquele bosta. Mas mesmo assim eu ignorei e agora você não está mais aqui."

"Mesmo se estivesse... Eu acho que não conseguiria te encarar. Não conseguiria te olhar nos olhos e saber que eu sou um irmão horrível." Paro de falar por um tempo. Talvez eu devesse ir embora, é altamente constrangedor falar sozinho com uma pedra. "Eu sei que se você estivesse aqui diria que não foi minha culpa e tudo mais só que-" Respiro fundo. "Só que você é minha irmã entende? Certo- Sabemos disso, ignora essa parte ta bom?"

Levanto o rosto e pisco os olhos varias vezes para me impedir de chorar.

"Droga Satsuki. É sua culpa. Eu prometi que não choraria se viesse aqui alguma vez." Digo sentindo minha garganta se fechar aos poucos. "Eu sinto sua falta. Muita. Sinto falta de quando você me dava bronca por qualquer coisa, quando brigava comigo ao saber que eu tinha faltado aula ou fazia alguma coisa errada de propósito. Sinto falta de quando você me acordava de noite e me dizia sem um pingo de vergonha que tinha um monstro de baixo da sua cama, mesmo você sendo muitas vezes mais corajosa do que eu. Sinto falta quando você corria para o meu quarto com medo dos trovões quando chovia. Que merda Satsuki. Eu tô com saudades."

Fungo deixando minhas lágrimas rolarem. Cubro meu rosto com minhas mãos e me deixo chorar por um tempo. Limpo minhas lágrimas e olho para a pedra a minha frente.

"Eu sei que tentava te afastar, mas eu só não queria que você me visse como um herói e depois percebesse que eu não era o que você imaginava. Me desculpe. Desculpa por não ter conseguido te proteger." Então eu fecho os olhos sentindo uma brisa passar por meu rosto.

Começo a sorrir um pouco. "Você vai estar me observando daqui para frente não é? Certo, já falei sobre coisas tristes, que tal falar sobre o que aconteceu depois que você foi embora. Além de ter que aguentar o idiota do Kise, que aliás tinha que agradecer por ter uma pessoa magnifica que nem eu perto dele, eu conheci várias pessoas novas."

Penso em quem devo começar. O aperto em minha garganta já não é tão intenso como antes. Novamente uma brisa passa por meu rosto. " Tem o Murasakibara, você iria adorar ele. Ele é a pessoa mais alta da escola e sempre que o vejo ele tem alguma coisa na boca. Tem o Midorima também, esse é esquisito, mas você também iria gostar dele. Tem o Akashi, que gosta de ser superior aos outros, não diga a ninguém mas ele parece ter algum problema na cabeça. Depois dele vem o Tetsu- Ah eu não disse, o Akashi e o Tetsu são os menores entre todos. Você ia pirar quando soubesse que rola alguma coisa entre esses dois, mas aposto que ficaria mais surpresa por saber que o idiota do Kise gosta do Tetsu."

Paro por um instante pensando se estou esquecendo alguém. "Tem o Takao, mas esse você já conhece. Apesar de que foi uma surpresa ele ter voltado para cá, e a surpresa é maior se eu te disser que ele vive grudado no Midorima! Também tem o Himuro, ele é irmão do Taiga e bom, ele parece se dar muito bem com o Murasakibara. Certo. Certo. No fim de tudo tem o idiota do Taiga. Ele é legal, você adoraria conhece-lo. Ele joga muito bem basquete e temos muita coisa incomum, apesar de ser muito arrogante e muitas vezes me tirar do sério. Aquele maldito."

Solto uma risada anasalada. "Talvez, se você não tiver percebido, mas só talvez, eu tenha algum interesse nele. A besta do Kise já comentou comigo sobre isso mas... Talvez eu devesse começar a investir." Me levanto. "Não é como se eu estivesse pedindo conselhos para uma pedra. Certo? Certo. Eu... Eu vou vir te visitar mais vezes tá bom? Prometo."

Então eu me viro e começo a andar para fora do cemitério. No entanto, sou parado por uma voz.

"Você devia tomar mais cuidado." Olho para o garoto encostado em uma árvore. Não dá azar ficar encostado em árvore de cemitério? Além disso, esse garoto não é o mesmo que eu esbarrei hoje?

"E quem é você para dizer alguma coisa?" Pergunto me virando e colocando minhas mãos nos bolsos.

"Não precisa ser agressivo Daiki." Ele sorri. "Só lhe avisar para ser mais cuidadoso com quem você anda. Principalmente com um ruivo que acabou de chegar da cidade." Sinto um arrepio em minha espinha quando ele me olha, parece como se um grande felino me encarasse. "Aliás, meu nome é Zen. Yotsuki Zen."

[...]

Caminho pelas ruas escuras quando percebo duas sombras andarem em minha direção. Decido ignorar mas logo reconheço uma das sombras. Que merda, meu dia já estava ruim, como que pode ficar pior? Tento fingir que nunca o vi, mas quem disse que hoje é meu dia de sorte?

"Olha só se não é meu velho amigo Daiki!" Paro de andar para encarar o maior filho da puta que já apareceu na minha vida. "Você parece muito melhor desde que nos vimos naquele colégio."

"Desde que você invadiu aquele colégio." Digo o corrigindo. "E eu não sou seu velho amigo, se eu pudesse, eu gostaria de nunca me encontrar com você nessa vida, Imayoshi." O vejo revirar os olhos.

"Quando eu namorava com a beleza da sua irmãzinha você não falava iss-" Antes que ele termine de falar, meu punho já havia se encontrado com seu rosto.

Esse filho da puta. Quem ele pensa que é para mencionar minha irmã? Antes que possa lhe dar mais alguns socos, o cara que estava com ele me segura, me impedindo de fazer o que quero.

"Haha! Você continua com o mesmo soco forte Daiki!" Ele começa a rir enquanto passa a mão nos cabelos lambidos dele. "Ah sim, cadê minha educação? Esse que está lhe segurando se chama Nash! Nos conhecemos já faz um tempo."

O sinto me soltar e logo me afasto desses dois. Observo o que estava me segurando, merda, é praticamente uma cópia mal feita e mais velha do Kise.

"Esse é o garoto que deixou sua cara inchada?" A cópia mal feita do Kise  pergunta.

"Hm." O filho da puta confirma com a cabeça enquanto tira os óculos e começa a limpá-los.

"Eu devia ter quebrado essa merda." Digo vendo ele colocar novamente naquela cara de merda dele.

"Eu posso comprar outro mesmo que você quebre agora, mas eu gostaria que você não o fizesse." Reviro os olhos. "Temos coisas a fazer agora, foi ótimo te ver Daiki."

"Não posso dizer o mesmo." Então eu os vejo passar por mim.

 Suspiro e começo a andar em direção a minha casa. Mais do que nunca quero deitar em minha cama e dormir, mesmo que aquele ser esteja lá, é muito melhor ficar em casa do que aqui.

Lembro da época em que  Imayoshi estudava no mesmo colégio que eu e Satsuki. Foi quase que em uma piscar de olhos que Satsuki se interessou por esse idiota. Me arrependo amargamente de tê-la deixado namorar um cara mais velho. Mesmo não tendo prestado atenção neles, deu  para perceber quando ela começou a ficar estranha. Foi só aplicar um pouco de pressão para saber que ela estava grávida.

Chego em casa e parto diretamente para meu quarto, ignorando o ser que estava sentado na mesa da cozinha. Pego minha toalha e vou para o banheiro tomar banho. Quando sinto a água em minha cabeça, volto a lembrar do que aconteceu depois que ela me contou que estava grávida.

Foi um choque descobrir aquilo. Nossa mãe nem desconfiava que Satsuki estava saindo com um cara mais velho, muito menos grávida. Ter descoberto que eles estavam brigados foi pior ainda. Como eu conseguiria encarar, que minha irmã mais nova tinha engravidado de um babaca? Depois disso conseguimos esconder que ela havia conseguido uma bolsa para fazer intercâmbio. Como nossa mãe sempre viajava a negócios, não foi difícil faze-la acreditar.

Ela ficou com o idiota do Kise até completar os sete meses. Então tudo começou a desandar. O idiota do Imayoshi apareceu e a levou embora, ela nos ligou pedindo ajuda e de alguma forma Kise conhecia o cara perfeito para buscá-la. Mas não esperávamos que o Idiota do Imayoshi seria tão irracional.

Naquele dia, Satsuki disse que ela tinha que falar com uma pessoa e que essa pessoa iria ajuda-la a se esconder. No entanto, quando ela e Kise estavam no carro, eles sofreram um acidente. Apesar de não ter pistas, tenho quase certeza que foi aquele puto que fez aquilo. Satsuki não sobreviveu e Kise ficou hospitalizado. Ele não se lembra de nada daquele dia.

Ele não se lembra de ter encontrado a pessoa que Satsuki disse que conhecia, não se lembra de ter se despedido de Takao, não se lembra de ter brigado com os pais. Não se lembra que tivemos uma briga séria naquele dia.

Volto para meu quarto quando termino de tomar banho e escovar os dentes. Deito em minha cama com ódio. Ódio porque aquele desgraçado não ter ficado preso por muito tempo.

Suspiro. Quando a velha voltar ela vai dar um chilique, mas quem mandou esse moribundo vir para cá?

 

 


Notas Finais


kakakkakakak bom, vu tentar postar mais um hoje. Se n conseguir, amanha eu posto. só sei que, até domingo, eu quero ter chegado no cap 16 ou 17.
Bjus amo vcs


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...