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História A Mais Pura Realidade - Capítulo 5


Escrita por: Gabbie_Oliveira

Notas do Autor


Oii gente!
Hoje é quinta, e hj é dia de quee ?
Isso mesmooo..
Cap novo ❤
(De manhãzinha msm, pq sim)
Espero que gostem✌

Capítulo 5 - Capítulo 5


Alguns dias depois eu já estava acordando cedo.. Consegui minha vaga (finalmente né, dona autora ?) e sou enfermeira geral, fiz novas amizades com as outras enfermeiras e aqui estou eu, cuidando de alguns feridos de um avião que caiu nesta madrugada em Daegu. Por causa do vento o motor parou e mais de 30 pessoas estão feridas. Fora isso, existem também as crianças com microcefalia, câncer, diabetes, e outras doenças mais graves.

Como é o meu trabalho ? Nada fácil. Aplicando insulina em diabéticos, ajudando na quimioterapia, cuidando de feridos, examinando crianças, tentando fazer pessoas felizes.

Eu realmente estou gostando da minha profissão. 

XXXXXX

Muitos me perguntam: "qual é o seu sonho"...São muitos... Então resolvi fazer uma listinha...

Terminar os estudos (concluído)

Conhecer o BTS (Concluído)

Cursar medicina (concluido)

Morar em outro país (concluído)

Reencontrar o Taehyung (pendente)

Bom...agora só falta alguns, claro que esses eram meus principais, e é óbvio que eu tenho outros..

Mudando de assunto, ta uma confusão no site do MAMA (Mnet Asian Music Awards), mas pelo menos o BTS está ganhando. E eu tomei um susto quando eles disseram "o MAMA vai ser em Seul". Pelo menos eles não precisarão ir para outro país. Enfim, eles estão ganhando e é isso que importa. 

XXXXXXXX

Cheguei em casa super cansada. Tomei um banho e comi alguma coisa. Logo escuto o celular apitando inúmeras vezes e já até sei quem é.

"Boa noitee !!"

"Hey ! Cadê você?"

"Ja foi dormir?"

"Quero atenção!!" Taehyung 23:12

"Boa noite amor... Pode falar..." Você 23:14

Eai, como já sabemos, conversamos a madrugada toda. Acabou que a minha mãe também ficou conversando comigo. 

Minha mãe é separada do meu pai biológico, e meu padrasto não é muito legal.

Eu descobri a pouco tempo que ele era meu padrasto, foi uma surpresa e tanto. Eu já desconfiava, eu não puxei nada dele mesmo. 

Enfim, já era dia e estava muito frio. Era meu dia de folga, então eu tirei um tempo para ler.Tomei meu banho, Peguei meu livro e fui até o jardim, e fiquei por lá.

Fiz o almoço, hoje dona Kim não ficaria em casa, então levei Eon à escola e voltei para casa.

Aproveitei também, liguei para Taehyung pela videochamada e fiquei conversando com os meninos. Eles já estavam em Seul novamente e falta poucos dias para o MAMA.

Ao dar a hora de pegar Eon no colégio, me despedi dos meninos e fui buscá-la. 

Hoje Eon tinha aula de ballet. Uma das coisas que eu gosto, mas eu prefiro artes marciais, pois as vezes,tentavam arranjar briga comigo e pelo menos eu deveria aprender a me defender.

Sou faixa marrom no jiu-jitsu, pratico já a muito tempo.

E ela estava muito linda de tutu, com aquele coque não muito perfeito. Como uma criança Tão pequena consegue ser tão linda ?

Ela faria uma apresentação no final do ano e é óbvio que eu vou !

Fomos para casa e depois brincamos e conversamos um pouco. Fiquei exausta. Aquela garotinha corre muito cara..

Fiquei conversando o resto da noite. Amanhã, correria de novo..

Tinha uma garotinha chama Rilley Kyuna-Soo. Ela era uma mistura de brasileira com coreano, a coisa mais fofa do mundo.

Ela tem câncer na bexiga. Um câncer curável, mas que demoraria a ser curado. Ela já passou por cirurgias, quimioterapias e terapias biológicas. A médica que cuidava dela, acabou ficando resfriada e eu fiquei como substituta, indo todos os dias de trabalho reanimar a garota. Ela aparenta ter 9 anos, seus cabelos e olhos são castanhos claro.

Ela não se abria com quase ninguém, nem mesmo comigo, que ficava todos os dias em sua sala, trocando seu soro, verificando sua pressão, fazendo exames, etc.

Escutei a sirene da ambulância chegando e pessoas correndo no corredor, barulhos de macas e médicos gritando "abram as portas" ou "ela não está reagindo", pessoas chorando por perder algum familiar (ou amigo).

Logo fui chamada em uma das salas. Uma menina muito linda, de 17 anos, em coma. Corpo queimado, hematomas em braços e pernas, seu olho estava roxo e ainda havia sangue em seus machucados. Fiz meu trabalho. Limpar e enfaixar as feridas, apesar da menina estar em coma, ainda sentia muitas dores. Ela se contorcia na cama ao sentir o arder dos machucados sendo limpados.

 Um prédio explodiu, e cerca de 57 pessoas feridas e 11 mortas. 

11 Vidas perdidas, 11 famílias precisando ser consoladas.

57 pessoas, algumas em coma e outras em mesas de cirurgia. 

O desespero tomou o olhar da mãe em que ouviu o médico dizer "sinto muito, fizemos o possível".

Voltei a minha atenção ao meu trabalho. Aqueles sobreviventes lutando contra si mesmos faz meu coração apertar. Uma guerra fria, uma batalha lá fora. Pessoas totalmente desesperadas e foras de si, gritando e chorando "Eu quero meu filho de volta" e outras rezando para que estivessem tudo bem, e torcendo para que quando acordassem nada disso teria acontecido.

Vidas perdidas, corações partidos e pessoas feridas em um mesmo lugar. Cada um com suas dores, sejam elas sentimentais ou físicas. 

Uma história que aparecerá em televisões e jornais como uma das maiores e assustadoras tragédias do ano.

Eu sinceramente fiquei desesperada ao ver aquilo tudo. O hospital estava literalmente lotado, era muito difícil andar por ali, aquela correria, dava até dor de cabeça. Mas aguentei fundo, firme e forte. Imagens muito chocantes de feridas totalmente expostas e pareciam ser incuráveis. 

Haviam duas mulheres que estavam grávidas, uma já estava com 9 meses, e outra com apenas 5. Essas duas mulheres e seus maridos perderam sua vida, o bebê que já estava gerado nasceu, e o de 5 meses não resistiu à queima. O que piorou foi que a mulher inalou a fumaça tóxica, o que matou o bebê na hora. Peguei aquele pequeno ser que havia acabado de nascer e o levei para limpa-lo. Imaginei essa criança crescendo sozinha, sem seus pais biológicos. Esse ano não está sendo fácil para ninguém. Crianças de 2,3 e 5 anos em diante também foram afetadas. 

E esse foi um dia de trabalho muito perturbador, agora eu entendo o porquê de algumas pessoas desistirem desse trabalho. Algumas chegaram a ficar com traumas e nunca mais trabalharam na ala médica.Cuidei de diversos pacientes, até que todos foram atendidos.

Tirando os feridos do acidente, cuidei de alguns bebês recém-nascidos na ala de maternidade, e algumas mães de primeira viajem que não sabiam o que fazer com seus filhos para acalmar o choro.

Praticamente fiquei de plantão. Mais de 36 horas na correria, sem dormir. O único descanso era o momento em que me liberaram para ir ao banheiro e beber agua, tempo suficiente também para mandar mensagem para a senhora Kim dizendo que eu estava bem.

Voltei para a minha ala e fui ajudar uma mulher que estava quase tendo seu bebê em uma das macas. Ajudei a enfermeira que estava lá e levei o bebê dela para a ala maternidade.
Dia corrido e muito puxado ?? Imagina !!

O mesmo dia, a mesma lua

24 horas por dia nos 7 dias da semana, tudo se repete

Minha vida está no meio disso

CONTINUA...?



Notas Finais


Eu juro para vcs que eu queria fazer um cap grande...mas eu nunca consigo né...
Espero que vcs tenham gostado
Erros ? Me avisem (please)


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