História A Maldição. - Lugar secreto

Eu também te amo... - falei e cobri nós dois e dormi...

Acordo no meio da madrugada, por que não consigo dormir, então coloco minha roupa e vou caminhar, fico pensando sobre como minha vida seria daqui pra frente, como a Maldição acabaria, como eu viveria, como a Mariana viveria, e se Hades conseguir fazer a cabeça dela, e se ela um dia me lagar, e se tudo der errado, eu sei que nos dois somos imortais, mas eu tenho medo de morrer e deixa-la, tenho medo que Hades ou Perséfone tentem algo com ela quando não estiver por perto eu tenho medo de...

Sem que percebo vejo que estou no velho galpão onde Hades tentou mudar a opinião da Mariana, e vejo o carro dela estacionado na bem na frente então decido entrar nele e leva-lo pra minha casa.

Depois de um tempo volto pro celeiro e tiro minha roupa e volto a deitar do lado da Mariana.

Pov's Mariana

Acordei por volta de 07:30, e vi que Dominic estava dormindo ao meu lado, então decidi levantar sem acorda-lo.

Pego minha roupa coloco e saio da celeiro, indo em direção a mata, onde encontro um tronco de árvore caída e me sento.

Esse celeiro foi meu abrigo nos piores anos da minha vida, eu sempre vinha pra cá, pra poder escapar dos abusos e malstratos que eu sofria do meu "pai", esse foi, era e é o único lugar que me fazia se sintir segura e protegida, eu sempre fiquei com medo de que me achassem aqui quando eu fugia, mas graças a Hade... mas ainda bem que nunca ninguém me encontrou aqui, e ninguém sabia desse esconderijo, mas agora o Dominic sabe, ele me faz se sintir segura e protegida como ninguém, mas tem uma coisa que eu ainda não entendo. Eu e o Dominic nos amamos e por que a...

Eu vinha aqui pra esquecer dos meus problemas - digo me virando pro Dominic.

Pov's Dominic 

Acordo e vejo que a Mariana não esta do meu lado então decido ir procura-la pelo celeiro, mas não a encontro, então vou procura-la pela mata e a encontro sentada em um tronco olhando pro nada.

Eu vinha aqui pra esquecer dos meus problemas - diz ela se virando pra mim.

Como assim? - pergunto.

Quando meu pai me batia ou outras coisas piores, era pra cá que eu vinha, esse lugar foi meu... meu abrigo, meu lugar seguro, meu lugar secreto... - diz ela - esse lugar foi a casa que eu não tinha, sempre gostei de vir aqui.

Eu te entendo - falo me sentando ao seu lado.

Como você pode me entender? - diz ela.

Eu também tenho meu lugar secreto, o meu abrigo pras piores coisas - digo.

Aonde é? - pergunta.

Se eu te falasse não seria mais secreto - digo, e recebo um soco no braço - aí, doeu.

Foi mesmo pra doer - diz ela - me mostra onde é o seu lugar seguro?

Você não vai desistir de pedir até eu mostrar pra você, né? - digo.

Sim - diz ela.

Ta bom eu te mostro... - digo vendo a reação dela - mas primeiro vamos tomar café por que estou com fome.

Ta bom - diz ela se levantando - seu guloso.

Vai me dizer que você também não ta com fome? - digo.

Eu to com fome - diz ela - mas você é  muito guloso.

Prova que eu sou guloso - digo.

Você sempre esta comendo - diz ela.

Quase sempre - digo.

Rsrsrs, vai engordar com esse quase sempre - diz ela.

Rsrs, ai aí - digo - vamos logo comer, minha barriga já esta roncando.

Eu e a Mariana saímos da mata e fomos para o meu carro em direção a lanchonete.

Pera aí - diz ela - e o meu carro?

Eu sai no meio da noite e fui buscar seu carro e deixei lá em casa - digo.

Obrigada então - diz ela.

Rsrsrs.

E então pra onde vamos? - diz ela.

Vamos pra uma lanchonete que eu amo - digo - a Sevilha.

Affs - resmunga a Mariana.

O que? - falo.

Odeio essa lanchonete - diz ela.

Mas você vai, e se reclamar não mostro mais nada pra você - digo.

Chato - diz ela.

O chato que você ama - digo.

Argh - diz ela fazendo caro de nojo.

Rsrsrs, ai meu Zeus, rsrsrs - falo.

Ha ha ha, não tem graça - diz ela.

Tem sim - digo - chegamos.

Eu e a Mariana chegamos na lanchonete e fomos pra uma mesa perto da janela.

Pov's Mariana

Eu e o Dominic sentamos na mesa e uma garçonete que aparentava ter a nossa idade veio nos atender.

O que vão querer? - diz ela.

Mari você pedi primeiro - diz Dominic.

Hum... eu vou querer panquecas e um suco de laranja - digo.

E você bonitinho? - diz a garçonete, pera ai essa dai já ta querendo morrer né, só pode.

Eu vou querer um X-Buguer e uma coca-cola zero - diz Dominic.

Pode deixar, já trago gatinho - diz a garçonete e sai rebolando, mas agora que ela assinou a sentença de morte.

O que foi? - pergunta Dominic.

Essa garçonete dando encima de você - digo.

Esta com ciúmes? - diz ele.

Não, claro que não - digo - só não gostei.

Vou fingir que acredito - diz ele dando risada.

Depois de um tempo nossos pedidos chegam e pro meu azar é aquela garçonete atirada que veio trazer.

Aqui estão os pedidos de vocês - diz ela -  bom apetite.

Obrigado - diz Dominic.

De nada docinho - diz a garçonete, e sai.

Eu vou matar essa garota - digo.

Pode deixar que eu faço isso - diz Dominic.

Não, eu faço isso - digo - essa garota me irritou já.

Eu e o Dominic comemos em silêncio e depois ele chamou uma garçonete para nos atender, e eu to achando que é perseguição, por que foi a mesma garçonete atirada que veio entregar a conta.

Aqui esta - diz ela - voltem sempre.

Eu e o Dominic saímos da lanchonete e fomos por uma estrada que eu não conhecia.

Pra onde vamos? - pergunto.

Relaxa, eu vou te levar no meu lugar seguro - diz ele - ele é meio afastado da cidade.

Ta bom - digo e encosto a cabeça no vidro do carro.

Depois de quase uma hora no carro, o Dominic sai e eu o sigo.

Pra onde vamos? - pergunto.

A curiosidade matou o gato - diz ele.

Andamos por mais um tempo e entramos numa fazenda onde tinha um enorme , quando digo enorme é aqueles enorme gigantesco, um tipo de jardim, que era todo florido, cheio de árvores, e rosas lindas, flores amarelas, vermelhas e azuis, tinha um balanço e uma mesa e duas cadeiras, um rio que passava no bem meio.

Esse é o meu lugar seguro...